quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

Estratégia Trump: relativo pragmatismo, rejeição de valores, antiglobalismo, uso da força e a pressão contra a AL

A nova Estratégia de Segurança Nacional (National Security Strategy) recentemente divulgada representa uma ruptura clara com a estratégia que os EUA vinham adotando, até poucos anos, para manter a Pax Americana e a hegemonia mais ou menos inconteste na ordem mundial.

Logo no início, o texto da nova National Security Strategy explica os erros e omissões da estratégia anterior.Segundo o texto trumpista: Nossas elites calcularam mal a disposição da América em carregar para sempre fardos globais com os quais o povo americano não via ligação com o interesse nacional.

Eles superestimaram a capacidade dos Estados Unidos de financiar, simultaneamente, um enorme estado de assistência social ao lado de um enorme complexo militar, diplomático, de inteligência e de ajuda externa. Eles fizeram apostas extremamente equivocadas e destrutivas no globalismo e no chamado "livre comércio" que esvaziaram a própria base da classe média e industrial da qual dependem a preeminência econômica e militar americana. Eles permitiram que aliados e parceiros descarregassem o custo de sua defesa sobre o povo americano e, às vezes, nos envolvessem em conflitos e controvérsias centrais para seus interesses, mas periféricos ou irrelevantes para os nossos. E eles atacaram a política americana com uma rede de instituições internacionais, algumas das quais são movidas por um antiamericanismo declarado e muitas por um transnacionalismo que busca explicitamente dissolver a soberania individual dos Estados. Em suma, não apenas nossas elites perseguiram um objetivo fundamentalmente indesejável e impossível, como ao fazê-lo minaram os próprios meios necessários para alcançar esse objetivo: o caráter da nossa nação, sobre o qual seu poder, riqueza e decência foram construídos.

Como se vê, a nova Estratégia de Trump rejeita os fundamentos das antigas estratégias da Pax Americana, que conformaram a ordem mundial após a Segunda Guerra Mundial.

Ademais, parece-nos que a nova estratégia de Trump parte de duas grandes preocupações:

A primeira preocupação é com o financiamento dos gigantescos déficits dos EUA (orçamentário e comercial).

Até pouco tempo, essa preocupação não existia ou era muito relativizada. Os EUA, como se sabe, por ter o seigniorage da grande moeda mundial, controlavam as transações comerciais e financeiras internacionais, através do sistema SWIFT, e, além disso, captavam parte substancial da poupança mundial em títulos e treasuries, compensando os déficits.

Mas essa situação vem mudando mais rapidamente do que o esperado

Em setembro de 2015, a China criou o CIPS (Cross-Border Interbank Payment System), o qual permite a troca de outras moedas pelo yuan, sem passar pelo dólar. Tal sistema e os intercâmbios em yuan já chegam a cerca de 8,5% do total mundial. Parece pouco, mas os intercâmbios em yuan representavam, até 4 anos atrás, apenas 4% do total. Ou seja, vem crescendo muito. Mais do que duplicou em um prazo muito curto. Em 2030, deverá chegar a 17%, o mesmo nível do euro.

Ademais o CIPS, em especial, é um sistema de compensação mais rápido e mais barato que o Swift, pois faz-se apenas um único intercâmbio, que elimina uma terceira moeda (o dólar). Tal sistema já é utilizada em 40 países e está presente em 30 centros financeiros do globo.

Quando foi lançado, o CIPS processava algumas poucas dezenas de transações. Hoje, processa centenas de milhares. O montante dos swaps cambiais pelo CPIS já chega a 550 bilhões.

Isso, combinado com o avassalador crescimento e a expansão internacional da China, com o incremento muito rápido dos déficits estadunidenses e com o uso geopolítico do dólar como instrumento de sanções, está acelerando o processo de desdolarização.

Embora o dólar permaneça ainda como a grande moeda de intercâmbio comercial e de reserva de valor, já se pode vislumbrar um futuro não muito distante em que a hegemonia do dólar deixará de existir e ele terá de conviver com outras moedas de circulação mundial, principalmente com o yuan.

O problema maior, para os EUA, não é apenas que o yuan se converta numa alternativa ao dólar, mas que essa alternativa seja uma alternativa superior ao dólar; melhor do que o dólar.

Isso está se aprofundando com o yuan digital. Hoje, a China compra petróleo da Arábia Saudita com yuan digital, em transações instantâneas, que não passam pelo Swift e pelos bancos americanos, sem burocracia e sem eventuais sanções. O mesmo está acontecendo com outras commodities mundiais, antes precificadas somente em dólares. Ademais, atualmente, mais da metade das transações comerciais da China são feitas diretamente em yuans.

Obviamente, uma situação como essa poderá dificultar bastante, no futuro, o financiamento dos imensos déficits financeiros dos EUA.

A preocupação trumpista com a superestimação da capacidade dos Estados Unidos de financiar, simultaneamente, um enorme estado de assistência social ao lado de um enorme complexo militar, diplomático, de inteligência e de ajuda externa, tem, como pano de fundo, a constatação de que tal capacidade de financiamento vem sendo erodida, paulatinamente (talvez não tão paulatinamente assim), mas de forma crescente e irreversível.

Os EUA precisam tomar emprestados cerca de US$ 2 trilhões por ano. US$ 700 bilhões apenas em treasuries. Quando isso se tornar crescentemente difícil, exigindo taxas de juros mais altas, a economia dos EUA poderá passar por uma crise estrutural profunda e muito debilitante.

A outra e amplamente preocupação do MAGA é com o tema da desindustrialização dos EUA, associada, por Trump, ao livre comércio, o qual está associado também à questão do déficit.

Percebe-se também, de um modo geral, uma preocupação com a criação de um mundo multipolar e com a formação e expansão do BRICS, entre outros fenômenos.

Nesse contexto, a NSS de Trump representa, ao mesmo tempo, uma ruptura com as NSSs anteriores, inclusive, a do primeiro governo Trump, e uma espécie de recuo tático a um relativo e pragmático isolacionismo, com o objetivo de fortalecer os EUA, sobretudo no campo econômico.

O grande eixo geopolítico, que se havia estabelecido anteriormente, de se competir com as grandes potências emergentes (China e Rússia) deixa de existir, ou melhor, é modulado e mitigado por necessidades pragmáticas e gargalos econômicos e financeiros.

Agora, o documento prioriza a economia dos EUA como “o objetivo supremo” e procura estabelecer, por incrível que pareça, relações econômicas “mutuamente vantajosas”, até mesmo com Beijing.

Assim, a competição geopolítica com a China deixa de ser central, sendo substituída pela ênfase em questões econômicas.

A China é tratada principalmente como competidora econômica, e não mais como ameaça sistêmica e geopolítica.

Obviamente, o documento destaca a importância de Taiwan, mas sob uma ótica instrumental, focando em semicondutores e posição geográfica. A política dos EUA de defesa de Taiwan é muito suavizada e relativizada, o que indica que os EUA, ao menos por enquanto, não querem correr riscos desnecessários, na disputa pela Região do Indo-Pacífico.

Outros países do Indo-Pacífico são mencionados no texto, apenas em função de sua utilidade para a estratégia dos EUA, em relação à China.

A “ameaça russa”, antes tão enfatizada nas administrações Democratas, é minimizada. A resolução da guerra Rússia-Ucrânia é citada como interesse central, mas o texto é muito mais duro com aliados tradicionais, principalmente europeus, do que com Moscou.

Fica claro, no texto, que, segundo Trump, a Europa se equivoca ao ver a Rússia como “uma ameaça existencial” e que o continente europeu terá de ser responsável por sua própria segurança.

Dessa maneira, a Rússia não é mais tratada como adversária, e a responsabilidade pela continuidade do conflito na Ucrânia é atribuída aos europeus.

O eventual apoio à Ucrânia é limitado à sua sobrevivência como Estado viável, sem se detalhar como isso será alcançado. Na realidade, pelo que se depreende do texto, a Ucrânia será praticamente abandonada pelos EUA.

Aliás, a Europa, antiga grande aliada geopolítica na aliança atlanticista, é duramente criticada, mesmo desprezada, no texto.

A Europa é criticada sob uma ótica “civilizacional”, com ênfase “na perda de valores nacionalistas e conservadores”, pouco combate à imigração e queda de natalidade.

Desse ponto de vista, o documento endossa a crítica de partidos europeus de extrema-direita e sugere a necessidade de uma resistência interna na Europa, o que alguns governos europeus viram como uma interferência inaceitável.

O Oriente Médio, na nova NSS, claramente deixa de ser grande prioridade, em linha com o discurso de Trump de que a era de “construção de nações” acabou. No entanto, persistem contradições, pois os EUA mantêm presença militar em Israel e participam ativamente de iniciativas de paz e reconstrução na região.

Até mesmo o Irã, categorizado, na antiga NSS, como grande ameaça, é tratado de forma superficial. A Coreia do Norte, mencione-se en passant, sequer é mencionada.Entre as prioridades, está o redesenho da presença militar americana, com menos tropas no Oriente Médio e foco em segurança e combate ao tráfico de drogas no Hemisfério Ocidental.

O antigo foco em competição entre grandes potências é substituído por uma abordagem alinhada às prioridades domésticas do presidente, com ênfase no Hemisfério Ocidental, combate à migração e ao narcotráfico, e reafirmação da doutrina Monroe.

<><> Esse é o grande perigo da nova NSS.

A nova NSS vê a América Latina principalmente como fonte de riscos: migração em massa, crime organizado e “incursão estrangeira hostil”. O Texto propõe neutralizar “narcoterroristas” com força letal e cooperação militar, além de incentivar parcerias regionais para desenvolvimento de recursos estratégicos e combate à influência estrangeira (leia-se China e Rússia). Nossa região tornou-se o centro das ameaças.

Desse modo, o domínio dos EUA na América Latina e Caribe, que havia sido relativamente abandonado desde o fim da Guerra Fria e o início da Guerra ao Terror, passa, de novo, a ter centralidade.

Centralidade com um duplo objetivo:

  1. Neutralizar os riscos acima descritos.
  2. Usar os recursos estratégicos do “quintal” para fortalecer os EUA.

Como já deixei claro em outro artigo, o “Corolário Trump” à Doutrina Monroe deixa claro que o continente americano “pertence” aos EUA e que nenhuma “nação estrangeira” ou “instituição globalista” podem exercer quaisquer influências nesse território ou “quintal”.

O Corolário Trump à Doutrina Monroe é simples e assustador: submetam-se ou sofram as consequências.

Nossa região tornou-se o principal instrumento para fazer a “América Great Again” e se fortalecer para tentar realizar, de novo, após um recuo tático, a grande disputa pelo poder mundial.

Não creio que a nova NSS vá funcionar. Na realidade, com o abandono das antigas alianças e com esse tresloucado protecionismo, a nova NSS só vai agravar os problemas dos EUA, tanto econômicos e financeiros quanto geopolíticos.

A China, mesmo com as tarifas abusivas de Trump, acabou de bater seu recorde de superávit comercial: mais de U$ 1 trilhão. E o Brasil, ainda que nas mesmas circunstâncias, está conseguindo exportar mais do que nunca.

O mundo está descobrindo que consegue sobreviver sem os EUA, embora o inverso não seja verdadeiro.

Mas o Brasil e a América Latina correm perigo, no curto prazo.

¨      Mentiras, operações de bandeira falsa e assassinatos extrajudiciais: Venezuela resistindo aos ataques dos EUA. Por Francisco Dominguez

Ao implantar a maior armada naval vista no Mar do Caribe em décadas, o governo Trump passou os últimos meses intensificando a agressão de longa data dos EUA contra a Venezuela. Baseada na falsidade de que a Venezuela é um narco-estado comandado pelo inexistente Cartel de los Soles, a frota compreende pelo menos treze navios de guerra, incluindo três destróieres de mísseis guiados, cinco navios de apoio, um submarino nuclear e o USS Gerald Ford.

Este último, o maior porta-aviões do mundo, é capaz de transportar mais de 75 aeronaves militares e uma série de ativos bélicos. No total, os EUA implantaram pelo menos 16.000 militares na frota. O Pentágono também está atracando navios de guerra e movimentando material de guerra através de Porto Rico e Trinidad e Tobago, e muito provavelmente através da Guiana e de outras ilhas caribenhas.

Essas manobras são um esforço descarado para mudança de regime por meio de agressão militar direta, um sonho compartilhado por todas as administrações dos EUA desde que Hugo Chávez foi eleito presidente da Venezuela em 1999. Esse objetivo sempre foi impulsionado pelo desejo de depor um estado socialista em seu quintal e controlar as maiores reservas de petróleo do planeta.

<><> De sanções a mísseis

Governos estadunidenses consecutivos infligiram dolorosas sanções à Venezuela, com o objetivo de asfixiar a economia e causar danos horríveis a sua população e a milhões de pessoas. Eles bloquearam as exportações de petróleo da Venezuela, levando a um declínio catastrófico na receita petrolífera (em 99 por cento), e as importações, incluindo alimentos, peças de reposição, combustível, medicamentos e outros itens essenciais. As sanções também expulsaram a Venezuela efetivamente do sistema financeiro mundial: os EUA confiscaram os ativos da Venezuela nos EUA, enquanto seus cúmplices europeus congelaram o acesso a ativos mantidos em seus bancos.

Como resultado, em 2018, a inflação na Venezuela atingiu 1,5 milhão por cento. Um relatório de 2019 estimou que 40.000 pessoas haviam morrido como resultado das sanções nos dois anos anteriores. Levados ao desespero, cortejados pela direita venezuelana e seguindo falsas promessas de traficantes de empregos nos EUA e na América Latina, vários milhões de venezuelanos deixaram o país entre 2015 e 2020. Cerca de um milhão retornaram desde então.

Mais recentemente, Trump afirmou que os EUA estão engajados em um "conflito armado" com cartéis de drogas que rotulou como organizações terroristas – designando assim pessoas acusadas por os EUA de traficantes como "combatentes ilegais". Aviões de guerra dos EUA bombardearam mais de 20 pequenas embarcações no Pacífico, matando 83 civis da Venezuela, Colômbia, Equador, Trinidad e ilhas vizinhas, muito provavelmente pescadores ou comerciantes.

Autoridades do governo dos EUA não produziram nenhuma evidência de tráfico de drogas nem prenderam supostos traficantes. Essas mortes arbitrárias, na ausência de uma guerra declarada ou de devido processo judicial, constituem execuções extrajudiciais. De acordo com especialistas da ONU, elas podem configurar crimes internacionais e violar leis fundamentais de direitos humanos internacionais.

<><> Ameaças explícitas e veladas

O desdobramento naval dos EUA segue uma pressão crescente sobre o governo venezuelano. Em agosto, o Departamento de Justiça dos EUA aumentou a recompensa existente pela cabeça do presidente Maduro de US$25 milhões para US$50 milhões, seguida pela implantação da frota de guerra.

No mesmo mês, autoridades venezuelanas apreenderam enormes estoques de explosivos, munições, metralhadoras, detonadores e granadas em esconderijos em cinco cidades. A apreensão desses arsenais frustrou um componente chave de um suposto plano: ataques terroristas que seriam retratados internacionalmente como uma "insurreição popular" – que teria sido apoiada pela armada estadunidense convenientemente posicionada ao redor da Venezuela. No passado, sabotagens de infraestrutura crítica em todo o país foram ligadas a apoiadores de líderes da oposição.

Enquanto isso, Trump anunciou que a guerra marítima às drogas evoluiria para atingir alvos terrestres dentro da Venezuela, e aviões de combate dos EUA voaram provocativamente perto da costa venezuelana. Trump também autorizou a CIA a conduzir operações secretas dentro da Venezuela. A atracação do USS Gravely em Port of Spain, Trinidad e Tobago, na fronteira do território venezuelano, levou o governo venezuelano a anunciar a captura de mercenários que, alega, estavam planejando um ataque de "bandeira falsa" a partir de dentro do país. Tal ataque forneceria um pretexto para um confronto militar total na região.

A Venezuela tem respondido às ameaças dos EUA com uma mobilização massiva das forças armadas e da milícia popular, uma força civil com status constitucional formada por voluntários. Centros de recrutamento de voluntários para treinamento militar aumentaram o efetivo da milícia. Qualquer expectativa dos EUA de que suas táticas de intimidação levariam a deserções e divisões dentro da aliança cívico-militar bolivariana parece infundada.

Agora, Trump e o Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, estão expandindo as ameaças contra a Venezuela para incluir alvos ligados a cartéis na Colômbia e no México. Trump designou a Colômbia como "que não coopera" e disse que bombardearia o México se isso impedisse o tráfico de drogas. A administração tentou sustentar ainda mais sua vacilante "guerra às drogas" acusando Maduro de traficar fentanil para os EUA. A presidente mexicana Claudia Sheinbaum e seu homólogo colombiano Gustavo Petro rejeitaram veementemente essas alegações ridículas, ao mesmo tempo que denunciavam a ameaça militar dos EUA contra a Venezuela e toda a América Latina e o Caribe. O presidente Lula, do Brasil, também se pronunciou contra a ação militar dos EUA na região.

<><> Resposta coordenada

Uma cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) em setembro também denunciou o desdobramento militar dos EUA na região. Lá, uma dimensão crucial da estratégia de resposta da Venezuela ficou clara: isolar os EUA politicamente apelando aos princípios da Carta da ONU da igualdade soberana dos estados e à declaração de 2014 da CELAC da América Latina como Zona de Paz, e à denúncia de ameaças de força e execuções extrajudiciais.

O coro internacional contra a agressão militar dos EUA cresceu desde então mundialmente, com a ONU, especialistas da ONU, o G77+China, a Cúpula CELAC-UE, os países da ALBA-TCP, parlamentares de nações latino-americanas, Rússia e China no Conselho de Segurança da ONU e o Grupo de Puebla todos ecoando preocupações. O Papa Leão XIV, referindo-se diretamente à tensão no Caribe, declarou que "ninguém ganha com a violência". Até o The New York Times observa que "Trump está profundamente focado nas reservas de petróleo da Venezuela" – ecoando a admissão aberta da representante republicana Maria Salazar de que a mudança de regime "é o objetivo número um desta administração do ponto de vista econômico".

No entanto, em 14 de novembro, o Secretário de Guerra dos EUA, Pete Hegseth, nomeou a campanha militar em andamento de Operação Lança do Sul e afirmou seu objetivo como remover "narcoterroristas de nosso Hemisfério". Novos exercícios militares conjuntos entre as forças dos EUA implantadas e as forças armadas de Trinidad e Tobago, a apenas sete milhas da costa da Venezuela, estão em andamento.

À medida que a opinião mundial se volta contra uma invasão dos EUA à Venezuela, todos nós devemos fazer campanha para que o Reino Unido se junte ao coro e defenda a América Latina como uma região de paz, pedindo solidariedade intensificada com a Venezuela neste momento extremamente perigoso.

 

Fonte: Por Marcelo Zero, em Brasil 247

 

 

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