segunda-feira, 30 de setembro de 2013

“Uma derrota anunciada – ciclo do PT pode encerrar em Wagner”

Estamos a quase um ano de novas eleições, desta feita para presidente, governador, senador e deputados e uma pergunta me veio a mente.  A que veio o governador da Bahia fora as viagens oficiais pagas, quase que diárias, com recursos públicos?
Administrativamente deixou a desejar. Muita conversa, muito papo, muito lero - lero, mas execução e cumprimento das promessas, estas passaram longe da população baiana. Não é a toa seu elevado índice de rejeição, em todas as classes sociais, e em todas as regiões do Estado, levando a crer que o ciclo do PT se esgotou nele mesmo.
Como tocador de obras foi outra decepção e como gestor financeiro uma lástima. Portanto, só restou a Wagner viajar.
Como se sabe, levantamento feito, apontam  para Jaques Wagner (PT - BA), como o recordista em viagens internacionais no atual mandato. Desde janeiro de 2011, início da sua segunda gestão, o baiano já  passou mais de 100 dias no exterior, segunda sua assessoria de comunicação  em missões oficiais - quase uma viagem por mês, em média.
E o que tem trazido ele de bom  para o Estado? Nada ou quase nada, pois se assim não fosse, a Bahia não estaria na situação financeira em que se encontra.
Tá certo que a grande culpa foi do ex – secretario da Fazenda, Sr. Carlos Martins, profissional completamente despreparado para o cargo e que por birra de Wagner foi mantido até chegar a situação que se encontra.
Porém, missões internacionais são instrumentos utilizados pelos  governos  para a captação de investimentos.
Mas  se fizermos uma análise dos roteiros mais utilizados veremos que o principal destino das missões wagnerianas foi exatamente a Europa, sabido por todos em grave crise econômica. Portanto, dos europeus pouco se espera em termos de investimentos, já que estão preocupados em resolver os seus problemas. Portugal e Espanha tem sido os mais visitados e, exatamente os dois que atravessam grave crise financeira.
Conforme dados obtidos, as tais viagens, incluía  reuniões com multinacionais e órgãos governamentais a palestras, seminários, feiras de negócios e participação em eventos esportivos e inauguração de linha aérea.
A primeira viagem de Wagner em 2011 foi para o Grand Slam do Judô, na França. Segundo justificam, foi acertada na viagem a realização na Bahia do campeonato mundial do esporte neste ano. No mesmo ano Wagner retornou ao país para divulgar o potencial do cacau baiano na 16ª Edição do Salon du Chocolate, em Paris. Ele foi à China para reuniões com uma montadora de veículos, que, segundo se comentou à época, estaria confirmado a instalação de uma fábrica no estado e que até hoje ninguém viu nada.
Apesar da Lei de Acesso à Informação está em vigor, pouca coisa mudou na postura dos nossos governantes em relação à transparência da gestão, no que se refere à dados e o acesso pelo cidadão, quando procura saber sobre destinos, datas das viagens, resultados, gastos e tamanho das comitivas. Aí se transforma em segredo de Estado.
Assim cabe torcer para que alguma coisa de boa consiga chegar até nós.
Interessante é você observar o comportamento daqueles que hoje estão em cargos de confiança, como passaram a falar uma linguagem, onde tudo é permitido mesmo àqueles atos tão criticados nos adversários.
2014 estão se aproximando e com ele virá a campanha eleitoral visando suceder aquele que tem sido para os baianos, um dos piores governantes que a Bahia já teve. Tudo que ele pregou, discursou, criticou nos adversários, ele fez e executou as mesmas maldades em dobro. Foi e tem sido um governante que a todos decepcionou, só não àqueles que estão mamando nas tetas do erário público.
No próximo ano voltaremos a ouvir dele e daquele que for tirado do seu colete as mesmas promessas e as mesmas críticas ao passado e também veremos nos palanques, os mesmos que outrora sofreram críticas, isto se não pularem do barco antes.

Os baianos verão sem o mínimo constrangimento e sem pudor os mesmos carlistas tão criticados no passado, como viram nos palanques de Pellegrino na última eleição, desde o  mais simples ex – carlista aos grandes cardeais, como Otto Alencar e César Borges e o grande financiador, a empreiteira OAS (Obrigado Amigo Sogro). 

domingo, 15 de setembro de 2013

A Questão da Governabilidade de Feira de Santana

Todo bom administrador sabe que o planejamento, a organização, competência e a visão de futuro são as ações que movem o mundo. Infelizmente estas qualidades têm faltado aos gestores de Feira de Santana, nos últimos anos, o que tem levado a cidade, apesar de sua pujança, a estacionar ou até mesmo regredir em termos de administração pública.
A moda do momento são os movimentos reivindicatórios, os protestos em defesa da moralidade e a luta pelos direitos sociais.
Assim, sugiro aos graduandos e profissionais da área da administração pública que deveriam promover atos de protestos contra o exercício ilegal da profissão, por pessoas que desejem exercer atividades executivas públicas, seja no legislativo, executivo e judiciário.
O que temos assistido nos últimos anos, é a administração pública ser tocada por picaretas, ladrões formatados de políticos, pessoas de má fé, ‘gestores públicos’ sem a mínima qualificação técnica, alguns até com formação na área de ciências humanas, num amadorismo temerário e perdulário, e que estão ocasionando todo este atraso civilizatório em Feira de Santana.
E a nossa exortação tem como objetivo, tentar via sociedade, modificar a visão obtusa que os políticos, militantes e correligionários, estão pondo em prática em nossa cidade, através de uma pseudo - administração, que só tem bloqueado o desenvolvimento do município.
Tudo ocasionado por uma visão estreita, atrasada, cujos administradores têm uma percepção arcaica, ultrapassada, interiorana sem se aperceberem que estão à frente de um município que se situa entre as 50 cidades mais importantes do País.
Feira precisa de estadistas e não de gestores amadores, que se sentem realizados pela roda de puxa – sacos que os cercam e por um grupo de políticos lagartixas, que só sabem balançarem ou baixarem a cabeça, diante daquele que se autointitula o ‘todo poderoso’, sem nada questionarem, temendo perderem os cargos que possuem no executivo.
Assistimos a cada dia novas mazelas surgirem enquanto as velhas vão se acumulando ou deixada de lado, diante das novas que se sobrepõem ou ambas se exponencializam.
Por enquanto somos obrigados a ver evoluir na administração em nossa cidade a exortação e o personalismo por meio de propagandas – públicas e privadas -, desenvolvidos fora da realidade, como forma de exaltar qualidades que só a subserviência faz acreditar.
Na realidade, o que exige a sociedade são serviços de boa qualidade, e não esta precária organização pública que aí está, com uma infraestrutura que só tem deixado a desejar, uma prestação de serviços de baixa qualidade e deficiente.
Não se observa a preocupação da administração em primar pela
luz da qualidade, da produtividade e da economia – não existindo uma correspondência direta entre o bom planejamento e a atuação profissional das pessoas escolhidas para executá-la.
Não se vê o cuidado de primar pela meritocracia, muito pelo contrário, tem méritos aquele que mais puxa o saco do líder. E isto é um pena, pois só quem tem a perder é Feira de Santana.
Diante deste quadro, o município de Feira de Santana se transforma em um empreendimento é de alto custo sua manutenção, pesado, ineficiente, improdutivo, hospedeiro da preguiça e da indolência administrativa e política e cruelmente corrupto – em face de seus indicadores operacionais e de seus precários resultados à sociedade.
Tem sido um município perdulário que não demonstra capacidade de devolver em serviços com qualidade o que subtrai dos seus moradores sob forma de impostos e taxas.
Está aí o  IDH – Índice de Desenvolvimento Humano para comprovar.
É um município utilizado por aqueles que estão no controle  do Poder para sustentar apenas a si mesmo a si mesmo e aqueles que os rodeiam, com a oferta de cargos inócuos, bons salários, mordomias e muitos esbanjamentos, porém, mal consegue assistir a sua população com os serviços essenciais básicos.
Dessa forma a administração municipal não passa de um perdulário consumindo cerca do que arrecada com gastos com supérfluo, inchando a folha de pagamento com amigos e cabos eleitorais, pouco sobrando para aplicação em projetos e políticas públicas inclusivas e humanistas para o seu povo.
Todos sabem, inclusive os nossos gestores - pois assim agem nos seus negócios privados -, que só se criam cargos e funções novas quando a ação executiva se justifica sob a forma de racionalidade e retorno econômico, empregando nestes cargos, o que se tem de melhor em recursos humanos, materiais, financeiros, tecnológicos e de know-how.
Não se cria cargos para agradar aos amigos e puxa – sacos, o contrário do que ocorre e temos visto praticar no serviço público, onde sempre cabe mais um.

E como se fosse o gestor de uma empresa privada, deveria ser assim que o administrador municipal de Feira de Santana deveria agir, buscando racionalizar a máquina pública, para que os recursos pudessem sobrar para serem aplicados em beneficio da maioria da população, transformando-a em uma organização administrativa enxuta, com poucos ‘caciques”, poucos interlocutores executivos e muitos operacionais, já que o que sustenta uma administração, transformando-a em exitosa, não é o excesso de chefias, mas sim pela qualidade dos seus projetos e dos seus executores, que deveriam ser escolhidos para operarem profissionais capacitados e qualificados adequadamente.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Feira cansou de promessas. Onde estão as obras do PT?

Não é só o baiano que está enchendo o saco com os malfeitos do PT, da sua “base alugada”, e do incompetente Jaques Wagner. A população feirense também já não está aguentando esperar o fim deste governo, que muito promete e nada executa em nossa cidade. Feira de Santana se transformou em um cemitério de obras prometidas, nunca começadas ou inacabadas.
A camarilha petista baiana tem realmente metido os pés pelas mãos a todo momento,  em termos de corrupção, roubalheira, e trambiques de toda sorte que são praticados pelos seus pares instalados na “ilha da fantasia” brasileira, que é Brasília e muito bem aprendida e executada em solos baianos.
Assim como muitos de nós, muitos feirenses já não se sentem absolutamente representados por aqueles que se autointitulam os arautos da moralidade pública, aquela ‘turminha’ que não pode saber que existe um cargo vago, que já está lá enchendo com seus apadrinhados.
Esta é a razão dos escândalos se sucederem, até porque, essa turma, com certeza fizeram  cursinho intensivo em Brasília.
Como pode a população de Feira de Santana sentir orgulho de um partido, que no passado a tudo criticava e hoje no Poder trouxe a insegurança, estimulou a corrupção jamais vista neste País e implantou o império da incompetência na gestão pública na Bahia?
Como sentir orgulho, de um partido que a tudo e a todos criticavam e, ao assumir o Poder, se alia ao que há de pior daquilo que ele tanto falava?  Não dá para se orgulhar e sim ficar enojado.
E a cada dia, abrimos os jornais baianos e nos deparamos com um escândalo sobre outro. Ontem era a manutenção de um secretário incompetente, logo depois o uso indiscriminado de um helicóptero como brinquedo de gente grande.
De repente você se depara com os fantasmas do Hospital Regional Cleriston Andrade (aliás de fantasma, este é um governo que muito entende, pois a esposa do governador não passa de uma fantasma – esqueceram?), agora vem a mais nova, com a possibilidade da segurança pública parar, não por greve dos militares, mas por falta de veículos, que, “inteligentemente” este governo optou por alugar em lugar de adquirir. Como não está pagando a ninguém, só resta aos donos dos veículos os recolherem.
E por aí vai, a cada dia uma sucessão de notícias, que demonstram a incompetência, que ora reina nos ares do Palácio de Ondina.
Isto tudo sem esquecer a forma como o governo do Estado tem reprimido as manifestações e protestos, cuja reação lembra os ‘anos duros de chumbo’ da ditadura militar.
A mais recente, foi a medida tomada pelo vice – governador, que representando o governo baiano do PT, de forma ágil solicitou e foi atendido pela MP para a formação de uma força tarefa, cujo objetivo nas suas entrelinhas será impedir os protestos nas BR’s. Isto em resposta a um protesto na BR – 324, causado por um buraco na pista, que já tem mais de 04 meses sem que a ViaBahia, o MP e o governo baiano tome qualquer medida para solucionar, apesar do pedágio continuar sendo regularmente cobrado. No caso deles talvez mais ainda do que no nosso, por terem muito mais a perder do que nós.
Estamos sentindo a cada momento que a nossa privacidade não tem nenhum valor para os nossos governantes. Escutam e gravam nossos telefonemas pessoais, leem e arquivam nossas mensagens de e-mail em formidáveis bancos de dados, e espionam todos os nossos movimentos com câmeras profusamente instaladas, vinte e quatro horas por dia, sem qualquer autorização judicial, tudo em nome na “segurança nacional”.
Tudo em nome de uma insegurança fictícia. É hora de dizermos aos nossos Políticos de forma clara e enfática: BASTA!
 Para isso aconteça, não precisamos sair às ruas fazendo quebra-quebras e dificultando ainda mais a vida de quem trabalha. Isso é coisa como  sabemos de agitadores infiltrados pagos pelo PT e pelo próprio governo, que se utilizam desse expediente e das entidades sindicais subservientes ao socialismo desagregador.
É hora de, pacificamente, assinarmos nossas petições e sairmos em passeatas calmas e silenciosas a exibir nossos cartazes expondo toda nossa angústia e rebeldia. E o principal: não nos deixarmos iludir de novo e em 2014 afastar de vez do poder toda esta camarilha política que infesta o estado brasileiro e os colaboracionistas que tornam suas ações possíveis mediante enriquecimento próprio.
E daqui transcrevemos a carta “Baita Desilusão” de Roger Moreira, do Ultraje a Rigor, publicada no Diário de São Paulo,  em 28/05/2013:
“Lutei contra a ditadura, sim! Tomei borrachadas, engoli gás lacrimogênio, corro da cavalaria na Avenida São João, em direção à Praça Antonio Prado e à Praça da Sé.Participei das perigosas Assembleias dos Sindicatos, onde milicos escondidos nas massas guardavam na memória o rosto dos mais exaltados. Arrisquei  o emprego, pichei muro com o slogan ‘Abaixo a Ditadura’. Distribui panfletos. Morri de medo. Chorei quando anunciaram a devolução do Poder para ao povo. Eu e mais alguns milhões.
Hoje vendo pessoas morrendo em filas de hospitais, bandidos matando por R$ 10,00, pessoas andando feito zumbis nas ruas por causa das drogas, adolescentes que não sabem quanto é 6x8, meninas de 14 anos parindo filhos sem pais, toda a classe política desse País desfilando uma incompetência absurda, a polícia corrompida, o nosso País sendo ridicularizado com tantos escândalos...
Eu peço perdão ao Brasil pela porcaria  que fiz...
Deveria ter ficado em casa.”
Faço das palavras de Roger Moreira as minhas palavras e com certeza de milhões de brasileiros e de milhares de feirenses também decepcionados, não só com o PT, mas com toda a classe política deste País.        .