segunda-feira, 29 de junho de 2009

CUIDADO COM A MENSAGEM QUE TRANSMITE


O pai de família chegou em casa após o dia de trabalho e encontrou a mesa do jantar já posta à sua espera.
Quando todos os familiares tomaram seus lugares para compartilhar daquele momento que deveria ser de tranqüilidade, o pai começou a contar sobre um incêndio criminoso ocorrido na cidade.
Referiu-se à esperteza do malfeitor que o provocou.
Explicou, nos mínimos detalhes, todos os passos do criminoso para atingir seu objetivo. Descreveu cenas emocionantes.
Contava tudo gesticulando como se estivesse fazendo a reconstituição da cena. Enumerou todos os materiais que o rapaz usara para desencadear o incêndio.
Depois que acabou sua refeição, ausentou-se, em companhia da esposa, para suas atividades costumeiras no templo religioso.
Entretanto, não havia passado uma hora quando foi chamado às pressas para que voltasse ao lar.
De retorno, pôde perceber, ao longe, que sua casa estava em chamas.
As labaredas consumiam com voracidade o lar que até bem pouco tempo abrigava a família tranqüila.
Imediatamente o pai de família começou a praguejar contra tudo e contra todos, tentando achar o responsável pela desgraça.
Pensava, consigo mesmo, que isso só poderia ser obra de um louco.
Em poucos minutos vários pensamentos passaram por sua mente em busca de algo que justificasse aquele ataque misterioso.
Não tinha inimigos declarados. Não se lembrava de ter dívidas com ninguém.
Por fim, admitiu que o incêndio só poderia ser fruto de um acidente. Sim, teria que ser um mero acidente.
Preocupado com os filhos, buscou-os imediatamente em meio à fumaça e os encontrou protegidos em baixo de uma das árvores do quintal.
Notou, todavia, que o seu garoto de oito anos se escondia por trás dos demais, temendo reprimendas.
Aproximou-se, para ficar sabendo que fora o próprio filho a atear fogo na casa, copiando todos os pormenores da descrição do incêndio criminoso feita pelo pai.
Devemos considerar que o mal não merece comentários em momento algum,
a menos que seja para ser corrigido.

Mensagem enviada por: www.dejovu.com

sexta-feira, 26 de junho de 2009

SARNEY: a vanguarda do atraso

Apoteose da pequena política PDF Imprimir E-mail
Política
Léo Lince
Sáb, 20 de junho de 2009 19:16
Léo Lince
Léo Lince
O presidente Lula, tudo indica, fez escola. Com a imagem do Senado Federal em petição de miséria, chegou a vez do seu presidente, José Sarney, declamar em discurso solene o velho refrão: "não sabia de nada". O que lhe imputam, ele não nega, aconteceu de fato. Mas nada fora dos conformes, da prática habitual entre os seus pares; ou, quando ilegal, executado à sua inteira revelia. Impoluto, ele que preside a Casa pela terceira vez e nomeou o indigitado Agaciel, se julga injustiçado. Prometeu investigar tudo, "doa a quem doer", e declarou sem corar: "eu não sei o que é ato secreto".Uma frase chave foi destacada pelos jornais no pronunciamento em pauta: "a crise não é minha, é do Senado". Na sequência, sem deixar claro se dava ao plural o uso majestático, enfatizou: "nós não temos nada a ver com isso". Inútil buscar nelas mesmas o sentido de tais frases. Que diabo disso é aquilo só saberemos no desdobrar dos acontecimentos. Pode ser um mero freio de arrumação, um aviso aos navegantes, um cala-boca geral. Pode ser também uma volta a mais na espiral da crise que, para muito além do Senado, envolve o conjunto das instituições e valores republicanos. Ou até mesmo uma nova teoria sobre a impessoalidade da corrupção sistêmica, aquela que por si move e sobre a qual ninguém é responsável.
Neste momento, as luzes da ribalta estão focadas em Sarney, uma figura cada vez mais emblemática. Depois da morte de ACM, ele se tornou a mais luzida expressão do peso das oligarquias regionais na política brasileira. Quando jovem, na chamada "banda de música" da UDN, ostentava fumos progressistas: desbancou o oligarca de sua região para ocupar, com os mesmos métodos, o seu posto. Na ditadura, foi prócer da ARENA e "evoluiu" de opinião quando a transição para a democracia se afigurava inevitável. Na época, por conta de tal deslocamento, ele foi definido por Fernando Lira, então um autêntico do MDB, como sendo a expressão mais lídima da "vanguarda do atraso". Embora não pareça, era um elogio. Por golpes do acaso, a morte de Tancredo, se fez o primeiro presidente da chamada "Nova República". Sempre bem composto com os governos que lhe sucederam, ostenta no momento atual a condição de conselheiro e lulista de carteirinha.
Apesar de imortal, por ser titular da Academia Brasileira de Letras, como pessoa política, Sarney deve ao governo Lula a longevidade de sua condição de oligarca regional. Aliás, dos males provocados contra o Brasil pelo lulismo, a revitalização das oligarquias regionais está entre os mais danosos. Prometia alvoradas - outro modelo econômico, ética na política, nova gramática do poder - e se realizou como continuidade do ocaso. Desmobilizou o ímpeto mudancista dos movimentos sociais e agora, na condição de "atraso da vanguarda", chafurda no pântano comum da mais desqualificada política de negócios.
Daí a fieira interminável de escândalos, cidadania desencantada, crise da representação política, apodrecimento das instituições. Um momento particularmente perigoso. Lula e Sarney são peças chaves do quebra-cabeças, onde a junção da "vanguarda do atraso" com o "atraso da vanguarda" resulta no que aí está: a apoteose da pequena política.

Léo Lince é sociólogo e mestre em ciência política pelo IUPERJ

MENSAGEM DA SEMANA


Quem sente saudade vive, sabia? O que é sentir saudade?
Permita-se sentir saudade porque você estará recriando a vida. Mas a saudade tem que ser sempre para o lado positivo, tem que estar sempre numa atitude de construir e nunca de destruir a vida!
A saudade faz parte sim da sua vida. E é bom e saudável viver com ela, pois a saudade é a essência de cada um de nós. E deveria ser sempre saudável porque ela não tem nada a ver com apego, porque a saudade dever estar num lugar nobre no seu coração!
Se a saudade reside no amor incondicional, ela é muito mais alegria do que tristeza! A saudade é compaixão! A saudade é a prova mais forte que você tem o poder de amar.
Não seria a saudade o ato de extravasar um sentimento de amor represado?
Administre bem o sentimento de saudade que você tem por alguém ou de alguma situação vivida. Preencha a sua vida, o seu coração com o sentimento gostoso de tudo aquilo que é ligado ao amor! Enquanto o amor une, liberta e abre, a saudade é a chave! Pois ela trabalha para manter, silenciosamente, a vida, os corações envolvidos.
Vive mais e melhor aquele que sente saudade de lugares, de pessoas, de fases de sua vida, de músicas, de cheiros...
Mas aproveite o momento presente. Aproveite enquanto há tempo. Aproveite para amar, beijar, abraçar, elogiar, acarinhar, conversar. Aproveite agora para compreender, para perdoar, para aceitar... Pode ser que amanhã seja tarde.
E que a saudade te liberte, tá? Que deste momento em diante você possa sentir somente saudade daquilo que viveu e não do que deixou de viver, tá?

Colaboração de Luis Carlos Mazzini

quinta-feira, 25 de junho de 2009

ESCÂNDALO A MODA BAIANA


Quando todos pensamos que as mamatas criadas por nossos parlamentares estão por acabar, eis que a nossa Bahia volta a dar um exemplo de como legislar em causa própria.
Não é que o "ilustre deputado Luciano Simões", resolveu enviar um Projeto de Lei, nas caladas da noite,onde estabelece que o servidor público que exercer o cargo eletivo de deputado por dez anos ou mais se não reeleito, o mesmo retorna a sua vida de funcionário público, recebendo o mesmo salário de deputado?
É muita cara de pau.Primeiro, porque teria que se criar um plano de cargo exclusivo, porque senhor deputado, é bom que V. Exa. saiba, ninguem, nem mesmo o maior PHD tem a felicidade de receber sequer a metade de um deputado. Lembro apenas, que o Plano existente foi aprovado pela Assembleia e teve voto dele.
Depois, que serviços V. Exas. tem realmente prestado ou prestaram a população para justificar esta mordomia?
Ainda veio um outro, um tal de Heraldo Rocha que para justificar, afirmou que como médico estaria desatualizado portanto, teria que reiniciar tudo.
Ora, se terá que recomeçar e se reciclar, porque ganhar acima daqueles que continuaram se dedicando à população, sendo tratado sem o menor respeito pelos governantes, inclusive por eles Nobres Deputados, enquanto neste intervalo de tempo, eles viveram na mordomia?
Foi bom saber que este deputado é médico do serviço público, para procurar saber onde estará trabalhando quando perder o mandato, pois com certeza passarei distante. Pois se ele se encontra desatualizado como afirma, deveria voltar para os bancos da faculdade e não clinicar.
Outros deputados, também médicos, continuaram a exercer a profissão quando eleitos, cito alguns como exemplo: Clemeceau Teixeira, Otto Alencar e o atual prefeito de Feira de Santana Tarcízio Pimenta.
Se eles não exercem a profissão para qual se formaram ou qualificaram é porque ser político foi sua opção.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

PORQUE OS ACMs ESTÃO CALADOS?


Li, não sei aonde, pois não me lembro, uma pergunta que me deixou curioso: Qual o motivo que os herdeiros políticos de ACM, o ACM Neto e o pai, estarem mudos em relação aos escândalos do Senado, eles que sempre estão pregando e se considerando os arautos da moralidade da política nacional?
A eles eu juntaria o Sen. Cesar Borges, os ex-senadores Paulo Souto e Rodolfo Tourinho.
Realmente, é de estranhar que estes políticos que sempre tiveram ACM como lider maior, em nenhum momento tenham feito qualquer intervenção. Como diz o pessoal da roça, por baixo deste angu, tem caroço.
Voltando ao escândalo do Senado é importante lembrar que este teve início a mais de 12 anos e se voltarmos um pouco ao tempo, neste período o senado teve como Presidente o lider daqueles políticos, o então senador ACM, o qual por pensar que ainda estava na Bahia, armou umas e boas e teve que renunciar ao mandato para não ser cassado.
Conhecendo a prática política do então senador em relação a utilização dos serviços públicos, como os baianos bem conhecem, dá para entender o porque dos herdeiros políticos e seguidores não se pronunciarem, não acham?
Imaginem se nossos homens públicos sérios pedissem para apurar as concessões de rádio e repetidoras de TV distribuidas no Brasil quando Sarney era presidente? Aí era que o bicho ia pegar.

SÓ EXISTE ESTA?


Ao longo da semana, ouvimos e entendemos que a mesma foi feita sob forma de denuncia pelo Vereador Getúlio Barbosa, de que de acordo com o teor constante na Lei que criou o Conselho Municipal de Transporte, este em lugar de ser de caráter consultivo, teria a função de deliberativo, portanto, os aumentos concedidos ao longo dos anos ao transporte coletivo de nossa cidade foram revestidos de ilegalidade, haja vista que não preenche os requisitos da Lei.
Como esta ilegalidade, diversas outras o Poder Executivo Municipal tem praticado, principalmente por não fazer cumprir diversas leis aprovadas pelo legislativo municipal e sancionada pelos vários prefeitos que comandaram a nossa cidade.
Acredito, que o Presidente do Legislativo Municipal prestaria um grande serviço a Feira de Santana, se, ainda em seu mandato presidencial, tivesse a coragem e ousadia de criar uma comissão suprapartidária para elaborar a consolidação das Leis Municipais existentes, dando publicidade, com isto a população feirense tomaria conhecimento das Leis existentes em vigor e o Legislativo teria em mãos argumentos sólidos pala cobrar do Executivo que fizessem cumprir aquelas que estão sendo desrespeitada.
Quanto ao Vereador Getúlio Barbosa, ele que preside a Comissão de Reforma do Regimento Interno, este prestará também um grande serviço se patrocinar o enxugamento do atual Regimento, que parece ter sido escrito para não ser cumprido, diante da grande quantidade de artigos.
Deve o Vereador agir, como agiu o Dep. Sérgio Carneiro em relação a Constituição Federal.
Como o Regimento, já passou da hora de se atualizar a Lei Orgânica do Municipio, cuja Lei Municipal Maior merece ser melhorada e reduzida, para ser cumprida na íntegra e respeitada por todos.

sábado, 13 de junho de 2009

A BANALIZAÇÃO DA VIDA


Todos os dias ao acordar somos bombardeados com notícias a respeito da quantidade de mortos em nossa cidade. São dezenas de famílias a chorar e a contar os mortos. Já não nos preocupamos mais com os roubos e assaltos, e sim que ainda estamos vivos.
Os agentes de segurança usam os mesmos e cansados argumentos para justificar a sua impotência e incapacidade. São acertos de contas das drogas.
Os governantes se vangloriam dos números de policiais efetivados e da quantidade de veículos comprados.
Mas uma coisa eles não dizem: onde estão os policiais, pois nas ruas onde deveriam está, ninguém os vê. Os veículos, onde se encontram? pois circulando pela cidade também, não. Aliás o mais comum é encontrarmos parados em oficinas. E me pergunto: quebrou como se ninguem ver as viaturas fazendo rondas?
E o nosso judiciário, que contribuição tem dado? Este é um Poder que há muito tempo vem revelando sua incapacidade de atender a comunidade, exercendo com firmeza, eficiência e presteza a sua missão institucional, acometido como se encontra deste mal crônico que tomou o seu corpo: A MOROSIDADE JUDICIAL.
Esta morosidade que na prática significa dizer que se alguém necessita de socorrer-se do Judiciário para solucionar as questões, instaurados os processos, estes ficarão eternizado em suas prateleiras, ficando o cidadão refém por longos anos de uma solução, quando não os prescreve.
Portanto, a MOROSIDADE da nossa Justiça, só tem beneficiado àqueles que cometem ilícitos, o que lhes dá uma sensação de IMPUNIDADE, levando ao cidadão que procura agir dentro da Lei em relação ao Poder Judiciário, ao descrédito e a impotência.
Diante dessa realidade triste e angustiante que vivemos nos dias atuais, do recrudescimento da violência e dos crimes de toda espécie, uma vez que o sentimento de impunidade, decorrente da morosidade judicial, cuja impunidade e sentimento de impunidade já está instalado no consciente coletivo, passando ao cidadão comum, a sensação de que os maus e os desonestos estão sempre "levando vantagem" em contraposição daqueles que se esforçam e se sacrificam agindo de conformidade com a moral, a ética e a ordem jurídica.
Assim agindo, a nossa Justiça passa a tomar um partido. Está a favor de quem comete atos ilícitos.
Acredito que está na hora de se dar um basta.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

A GENTE COLHE O QUE PLANTA


Reportagem do Jornal "Tribuna Feirense", de quinta - feira dia 11 de junho, a respeito da visita do senhor Secretário de Educação do Estado, Dr. Adeum Sauer, demonstra o grau de insatisfação da comunidade universitária com o tratamento dado pelo Governo do Estado a EDUCAÇÃO, cuja insatisfação não está só relacionada ao ensino superior, mas também, ao ensino como um todo, aliado ao grau de insatisfação dos rumos tomados pelo Governo Wagner, que de esperança de mudanças, com a instalação de novos métodos políticos e de prioridades, estamos a assistir a mesma metodologia dos governos anteriores, relegando a segundo plano tudo aquilo que antes o PT e o atual governador defendia como prioridade.
E não venha aqui o deputado Zé Neto repetir o cansativo discurso de que assumiu o governo em total desorganização, etc., etc., etc., pois, dois anos já se passaram e qualquer governo competente já teria o tempo suficiente para fazer as correções e, se as não fez, ou é incompetente ou optou por seguir os mesmos caminhos antes condenados.
A sáude continua um lixo, a educação um caos, a segurança pública acabou, as questões sociais jogadas para debaixo dos tapetes palacianos, planejamento há muito o Estado deixou de ter e para completar, por falta de competência técnica, o Estado acaba de ter as suas contas recomendadas para sua não aprovação pelo nobre relator do Tribunal de Contas do Estado.
E não me venham taxá-lo de incompetente ou de querer politizar a sua decisão, porque foi este mesmo relator aplaudido pelas oposições e pelo PT, quando rejeitou as contas da Secretaria de Educação na gestão da profa. Anaci Paim.

terça-feira, 9 de junho de 2009

E Agora, Prefeito?


Talvez por não ter uma equipe competente ou no afã de agradar aos empresários dos transportes coletivos, o sr. Prefeito Municipal de Feira de Santana, na calada da noite, aproveitando-se dos festejos micaretescos, aprovou o aumento da tarifa do transporte urbano e rural, sem qualquer discussão com a sociedade.
Manifestações soaram em nossa cidade. Os estudantes foram as ruas protestar. A população, mesmo acatando o aumento, o tem repudiado, pois nenhuma categoria teve esta benesse de um aumento superior a 8%. Inclusive o próprio prefeito ao aumentar os seus servidores, apenas deu um pouco mais de 5%, em duas parcelas.
E o nosso prefeito em nenhum momento tem admitido rever o aumento dos transportes.
Agora, um pouco mais de um mês do famigerado aumento, a Petrobrás reduz em 10% o valor cobrado no óleo diesel, com uma recomendação às prefeituras para reduzirem os valores das tarifas, colaborando para o controle da inflação.
Agora, pergunto. E aí, Dr. Tarcízio, o sr. irá convocar o "Conselho de Transportes" para rever os valores? Ou o Conselho irá confirmar o que todos dizem, só se reune para conceder os aumentos solicitados pelos empresários?
Possui o Município talvez a pior frota de ônibus do País. É só olhar as placas dos veículos. Temos ônibus de Camaçari, Petrolina, Juazeiro, Fortaleza, etc. Tudo veículo de terceira mão.
Só para lembrar ao prefeito, segundo os empresários, o óleo combustivel tem o maior peso nos custos das empresas. E agora, qual o argumento que V. Exa. utilizará para justificar o injustificável, ou seja a manutenção do aumento?
Terá coragem de enfrentar os empresários da mesma forma com enfrentou os bravos estudantes?
Com a palavra dr. Tarcízio Pimenta.

domingo, 7 de junho de 2009

E é só o Viveiros, Pinheiro?


Assistimos esta semana uma denúncia na imprensa feirense que a Secretaria, sob o comando o Dr. Pinheiro, utilizou-se de tratores para derrubar casas no Conjunto Viveiros, com o argumento de que as mesmas foram construidas em área pública.
Tudo bem, se foi construída em área pública justifica-se a ação, desde que esteja de posse de um mandado de reitegração de posse. E que opção deram a estas famílias?
Mas o que é de estranhar é: porque o Viveiros? Um bairro reconhecidamente constituído de uma população de baixa renda e de uma grande quantidade de pessoas sub - empregadas e desempregadas.
Será que é só no Viveiros que a população construiu em áreas públicas? Será que em outros bairros, aqueles considerados nobres também não ocorrem?
Apenas cito um exemplo, Dr. Pinheiro. Vá ao Muchila I, mais especificamente no Conjunto Residencial Stela Mares, e verifique as duas áreas institucionais existentes. Será que lá não houve invasão das áreas? As construções que estão ocorrendo não são em áreas do Município? Fora o que já foi construído.
Lá mesmo tem um condomínio que construiu um muro, cerca de 1,5 m. em área pública, onde inclusive a prefeitura já havia calçado.
Então, porque só o Viveiros?

A Copa é Nossa. Será?


Governos e torcedores vibraram e soltaram foguetes após o anunciado pela FIFA escolhendo Salvador como uma das sedes (ou sub - sede?) da Copa do Mundo a ser realizado em 2014. Muitos dos que vibraram, talvez nem vivos estejam até lá.

Pobres torcedores, já que a Copa não é para o nosso povo e sim para turistas, só para jogar um pouco de agua fria na fervura da nossa população, o preço do ingresso (sem cambista) já está estimado a preço de hoje, em torno de R$ 250,00. Portanto, os baianos ficarão longe da festa, a não ser que inicie de imediato a poupar.
Quanto as vantagens, apregoam os governantes que só trarão beneficios e que não serão investido recursos públicos em sua organização.
Se voltarmos um pouco ao tempo, este discurso foi amplamente difundido quando o Rio de Janeiro foi escolhido para sediar o PAN. No final, o que assistimos foi o Governo ter sido obrigado a investir, e investir pesado (cujas contas estão até hoje sob suspeição do Tribunal de Contas da União).
Agora pergunto: passado o PAN, como está o Rio de Janeiro? Claro continua lindo, mas as favelas, foram humanizadas e contidas? O tráfico diminuiu? A segurança está uma maravilha? E a saúde pública e educação? Reflita. Quais beneficios efetivos o PAN trouxe para a população carioca?
É preciso que todos tenham consciência que a iniciativa privada investe apenas naquilo que dá retorno imediato (hotéis, restaurantes, espaços de lazer, etc), cabendo ao Governo a parte de infra-estrutura. Ou alguem acredita que a iniciativa privada irá investir na construção do metrô, das vias estruturantes, na reconstrução da Fonte Nova? Quem irá investir na melhoria dos hospitais de saúde pública? Nos centros de treinamentos? A iniciativa privada? Como diziam os mais velhos, é mais fácil galinha criar dente ou boi voar, não acha?
Estes investimentos serão bancados por nós, pobres contribuintes a quem não nos será dado o direito sequer passar por perto.
E como os nosso governantes irão efetuar as obras necessárias e exigidas pela FIFA? Assistimos a toda hora o Governador dizer que o Estado não tem recurso para melhorar a educação, a saúde pública, a segurança, os salários dos seus servidores. A Prefeitura? Esta cujo prefeito só vive de pires na mão, pois, falta recursos para tudo? Olha que estamos falando de bilhões de reais que serão aplicados, sem considerarmos o famoso superfaturamento.
Seria ótimo termos uma Copa do Mundo se tivéssemos uma educação pública de qualidade com professores bem remunerados e escolas bem equipadas; se tivéssemos uma saúde pública que oferecesse um atendimento humanizado ao invés de como ocorre atualmente, levando a quem dela necessita a humilhação; uma segurança pública que garantisse o direito de IR e VIR, como apregoa a nossa Constituição, e não deixassem a sua população encarcerada em suas casas, reféns dos marginais; que os nosso governantes se preocupassem oferecer uma qualidade de vida compatível com o elevado imposto arrecadado; que tratassem os seus servidores de forma que estes sentissem orgulhosos em seres servidores públicos; que os governantes tivessem a honradez e cumprissem as promessa feitas em campanha, não virando as costas para a população após eleitos, fazendo da promessas feitas como palavras levadas ao vento.