terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Fábio de Oliveira Ribeiro: Uma IA para julgar Jair Bolsonaro ou seus parceiros?

Assim que foi divulgada, a denúncia do PGR contra Jair Bolsonaro e seus principais parceiros no crime de tentativa de abolir o regime democrático começou a ser comentada, aplaudida e criticada. Apoiadores do ex-presidente submeteram o documento à análise de IAs e divulgaram o resultado da análise para provar supostas inconsistências na denúncia. Eles basicamente fizeram a mesma coisa que eu fiz no caso da ação do TSE que resultou na condenação de Bolsonaro. Em razão disso me sinto obrigado a voltar ao tema.

Em primeiro lugar, devo dizer que continuo defendendo a tese de que os seres humanos (por mais bestiais, grotescos, sanguinários, racistas, autoritários, cruéis e animalescos que eles sejam) somente podem ser julgados por juízes humanos. A distribuição de Justiça é uma técnica de pacificação da sociedade que levou milhares de anos para evoluir até o estágio em que se encontra hoje. Sobre esse assunto encontrará reflexões mais elaboradas em outro lugar.

Não me parece razoável ou saudável jogar no lixo tudo aquilo que diversas gerações estadistas, juristas e filósofos criaram e refinaram com dedicação e seriedade só porque uma tecnologia nova começou a ser popularizada. Até porque essa tecnologia pode ser hackeada (envenenamento de bancos de dados) e sutilmente programada para fornecer resultados contaminados por algum tipo de parcialidade (viés algorítmico). Isso para não mencionar aqui dois outros problemas graves: IAs podem confundir correlação com causalidade (essas são duas coisas muito diferentes cuja falta de distinção pode resultar em injustiças terríveis na esfera criminal) ou apresentar resultados equivocados, inconsistentes e até alucinatórios (como já ocorreu, aliás.

Quando interferi no processo do TSE e fui previsivelmente multado enviei uma mensagem ao relator do caso para agradecer a decisão dele. Foi justamente a reação dura dele que amplificou o debate sobre o uso ou não de IAs por juízes. Na época, eu já havia ajuizado um processo no CNJ com o objetivo de impedir os juízes de usarem ChatGPT. Após tramitar regularmente esse processo foi eventualmente julgado improcedente, mas ele ao menos atrasou o mergulho no abismo e resultou na criação da comissão que discutiu e apresentou a nova Resolução definindo critérios para o uso de IAs pelos juízes brasileiros.

A batalha contra o uso de IAs para a prolação total ou parcial de decisões judiciais, entretanto, não está totalmente perdida. Ela continuará a ser travada nos Tribunais, porque os advogados sempre poderão alegar que a Constituição, o CPC e o CPP outorgam aos cidadãos o direito de ser julgados exclusivamente por juízes humanos. É por isso que fiquei extremamente satisfeito ao ver que a extrema direita começou a usar IAs para analisar a denúncia do PGR contra Jair Bolsonaro e seus comparsas.

Quem deve julgar os líderes do golpe de estado bolsonarista? A primeira turma do STF, o pleno daquele Tribunal ou ChatGPT jurídico que foi encomendado por Luís Barroso?

Essas são questões que se tornaram relevantes, porque os defensores dos réus ou o defensor de um deles pode simplesmente sustentar que um juiz artificial será muito menos parcial do que os Ministros que Lula colocou na Suprema Corte. Isso para não mencionar o fato de que é evidente que um juiz cujo assassinato estava sendo planejado pelos réus não tem a necessária isenção de ânimo para julgá-lo (art. 252, IV, do CPP).

A questão da imparcialidade dos julgadores de um processo criminal nunca é irrelevante. Mas isso não significa que devemos aceitar ou aplaudir o julgamento de Jair Bolsonaro e seus “manos” pela IA do STF. O fato do CNJ ter aprovado uma Resolução autorizando juízes a utilizar IAs para prolatar decisões não significa que eles devem fazer isso. Além do mais, no caso específico comentado a defesa cometeria um erro imenso ao sustentar essa tese. A razão disso é singela.

Para calcular estatisticamente a probabilidade de respostas adequadas com maior grau de consistência e precisão, Inteligências Artificiais geradoras de texto precisam ser treinadas com imensos volumes de dados. Exceto os Acórdãos que o próprio STF proferiu nos casos dos terroristas acusados de invadir e depredar os prédios dos três poderes em Brasília no dia 08 de janeiro de 2023 não existem outros dados relevantes acerca dos crimes imputados pelo PGR contra Jair Bolsonaro, Braga Netto, etc. Se esses réus forem julgados pelo ChatGPT jurídico do STF a condenação deles é mais do que certa, pouco importando os resultados que foram fornecidos pelas IAs consultadas pelos bolsonaristas.

Seria interessante ver como o próprio STF decidiria a preliminar levantada por um dos réus desse caso alegando que ele deve ser julgado exclusivamente pela IA da Suprema Corte. O julgamento dessa questão juridicamente relevante não poderia deixar de ocorrer e colocaria em cheque o conteúdo da Resolução aprovada pelo CNJ acerca do uso de IAs para a prolação total ou parcial de decisões judiciais. Suponho que o STF teria que rejeitar a preliminar, até porque seria muito estranho a Suprema Corte permitir que um dos réus seja julgado pela IA enquanto os demais serão julgados por juízes humanos. Qualquer discrepância entre as decisões causaria uma imensa balburdia no cenário jurídico brasileiro e mundial. 

De qualquer maneira, me parece evidente que o uso de IAs nesse caso de extrema visibilidade (pouco importando aqui se isso resultará ou não em algum incidente processual no STF) é uma excelente oportunidade para voltarmos a discutir uma questão de extrema importância que pode afetar de maneira negativa os interesses das Big Techs. O Estado brasileiro deve tolerar a aplicação da nova Resolução do CNJ que possibilita o mergulho na aventura da distribuição de justiça automatizada ou os cidadãos brasileiros têm direito inalienável de ser julgados apenas por juízes humanos?

 

¨      Os caminhos tortuosos da defesa de Bolsonaro. Por Paulo Henrique Arantes

Apesar de a Folha de S. Paulo insistir (“Ameaça de Moraes a Cid abre brecha para contestar delação que implicou Bolsonaro”, em 21 de fevereiro), a advertência de Alexandre de Moraes a Mauro Cid, alertando-o para as consequências de mentir, é algo absolutamente corriqueiro, até aconselhável, na relação entre juiz e colaborador – recomenda-se não usar o termo “delator”. Trata-se de um não-fato, que de nada servirá à defesa de Jair Bolsonaro. Só serve mesmo à Folha, cujos editores deveriam prestar atenção nas explicações do jurista Wálter Fanganiello Maierovitch, colunista do UOL, portanto contratado dos Frias.

O prestigiado advogado de Bolsonaro, Celso Vilardi, experiente, não deverá tirar coelhos jurídicos da cartola, muito menos apelar para chicanas como a sugerida, subliminarmente, pela Folha de S. Paulo.

“Noticiário Comentado” ouviu três criminalistas sob anonimato, dois deles bem próximos de Vilardi, sobre as possíveis linhas da defesa do capitão golpista.  Claro, surpresas podem acontecer, mas as opções mais lógicas são as seguintes:

 alegar incompetência do STF para julgamento da ação penal, por não haver acusados detentores de foro por prerrogativa de função;

 ⁠⁠alegar suspeição do ministro Alexandre de Moraes, por ser também vítima de alguns dos fatos descritos na denúncia;

 ⁠⁠pedir nulidade da delação do Mauro Cid, em razão de supostas inconsistências;

 ⁠⁠pedir nulidade da delação do Mauro Cid, alegando-se falta de voluntariedade;

 alegar inexistência de prova de participação do cliente nos fatos investigados.

São caminhos possíveis da defesa. Pela consistência da denúncia formalizada pela Procuradoria Geral da República, parecem bastante tortuosos.

 

¨      8 de janeiro foi a Primavera Brasileira. Por Luís Nassif

O 8 de Janeiro foi um caso clássico de Primavera, reeditando todas as primaveras que sacudiram o mundo a partir da década de 2010.  Vamos analisar as semelhanças com a Primavera da Ucrânia que, em 2014, derrubou o presidente Viktor Yanukovych.

Em novembro de 2013, ele decidiu suspender a assinatura de um acordo de associação com a União Europeia, optando por fortalecer os laços com a Rússia. Sua decisão deflagrou o Euromaidan, uma sucessão de protestos em massa.

Os protestos foram em um crescendo até que, em fevereiro de 2014, a violência explodiu. Pressionado, Yanukovich assinou um acordo com líderes da oposição, mediado por representantes da União Europeia. Mas, no mesmo dia, fugiu para o leste da Ucrânia e, posteriormente, para a Rússia.

A razão da sua fuga foram as ameaças concretas que sofreu, de assassinato. Na linha de frente, havia o Partido Svoboda, o C-14 e o Pravyi Sektor (Setor de Direita), que montaram suas próprias milícias armadas, muitas das quais passaram a integrar forças regulares ucranianas. E havia, também, os Kid Pretos ucranianos, o Batalhão Azov, liderado por Andriy Biletsky, além de policiais e militares da reserva ou que desertaram. A reação russa foi a anexação da Criméia em março daquele ano.

Em todo esse período, houve a atuação decisiva da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e do Departamento de Estado dos Estados Unidos.

Sob a liderança do Secretário de Estado John Kerry, os EUA forçaram uma reforma do Judiciário, com treinamento financiado pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).

Os programas incluíam treinamento para juízes, promotores e funcionários do sistema judicial, criação de novas instituições ditas como anticorrupção, e participação na seleção dos novos juízes nomeados. Foi criado o Escritório Nacional Anticorrupção (NABU), com financiamento e treinamento das agências americanas, que levaram à Ucrânia ONGs especializadas em transparência e financiadas diretamente pelos EUA. Em nada reduziu a influência das oligarquias locais sobre o Judiciário.

A abrangência da tentativa de Primavera brasileira sugere uma articulação muito mais ampla do que uma conspirata planejada por um Braga Neto da vida.

Consistiu em todo um planejamento, com as multidões acampadas em torno de quartéis, rezando e pedindo golpe – uma maneira, aliás, de cooptar os militares, através de seus familiares. Depois, uma série de episódios-rastilho – que felizmente não explodiram. Houve o 7 de Setembro de 2021, com Bolsonaro afrontando diretamente o Supremo. Depois, os atentados em Brasilia, com invasão da sede da Polícia Federal e a tentativa de explodir o Aeroporto.

Finalmente, o 8 de janeiro, com o planejamento do assassinato de Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes.

As investigações vão pegar a primeira, segunda e terceira linhas. Mas, há muito mais por trás dessas primaveras.

 

¨      Bolsonaro: “Eleições em 2026 sem meu nome é negação da democracia”

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, nesta segunda-feira (24/2), que, se seguir impedido de concorrer nas eleições de 2026, haverá “negação da democracia” no Brasil. Ele afirmou que é candidato e que “o plano B é o Bolsonaro”.

Por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele está inelegível até 2030 por causa de um reunião com embaixadores às vésperas das eleições de 2022 para questionar as urnas eletrônicas.

Dias após ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), Bolsonaro também afirmou não esperar ser preso. Disse ainda que eventual prisão seria “uma arbitrariedade”.

 “Não tem motivo para prisão minha, mais uma arbitrariedade, e não tem motivo. Esperar prisão, de jeito nenhum. Alguns dizem até que estou pensando em fugir. Ora, eu estive nos Estados Unidos por três meses, eu poderia ter ficado lá, tive oferta para trabalhar por lá”, disse Bolsonaro em entrevista à CBN Recife.

 “Vim para cá [para o Brasil] para enfrentar isso daqui e buscar realmente o meu espaço político para 2026. Eleições em 2026 sem meu nome é negação da democracia”, completou.

Pouco antes de deixar a Presidência da República, Bolsonaro foi para os EUA e ficou lá por três meses, no início do governo Lula (PT).

Bolsonaro ainda se comparou ao atual presidente do país, Luiz Inácio Lula da Silva, a quem acusou de ter sido “descondenado”. Preso em abril de 2018, o petista foi solto em novembro de 2019, depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter revisto a jurisprudência que permitia prisão de réus após condenação em segunda instância, ainda com recursos cabíveis antes do trânsito em julgado da sentença condenatória.

Em 2021, o plenário do STF anulou as provas utilizadas pela Lava Jato para embasar a prisão de Lula. Com isso, a prisão dele foi também anulada.

“Eu não quero me comparar com o que está aí agora na Presidência, porque ele foi condenado em três instâncias. Comigo é uma narrativa de golpe que estão potencializando agora, depois de não terem dado certo um montão de acusações outras no passado”, alegou Bolsonaro.

O ex-chefe do Poder Executivo argumentou ainda que não foi seguido o devido processo legal e se queixou da possibilidade de ser julgado pela Primeira Turma do STF.

 “Eu costumo dizer, se eu sou tão criminoso assim, porque não seguiu o devido processo legal? O meu foro não é Brasília, como o do Lula não foi, foi Curitiba. O meu não é Brasília. O meu foro também, se fosse, seria pelo plenário do Supremo, e não por uma Turma do Supremo”, defendeu.

¨      Bolsonaro chama de “tortura” delação de Mauro Cid

Em nova manifestação após denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chamou de “tortura” a delação do tenente-coronel Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens.

Na quarta-feira (19/2), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STFAlexandre de Moraes tirou o sigilo dos depoimentos de Mauro Cid e deu 15 dias para que Bolsonaro e os demais 33 denunciados pela PGR se manifestem sobre o conteúdo. O grupo foi denunciado por golpe de Estado e organização criminosa no âmbito de investigação que apura a trama golpista arquitetada para evitar a posse de Lula (PT).

Segundo os documentos divulgados, Moraes pressionou Mauro Cid durante audiência em novembro de 2024, que teve a presença de Paulo Gonet, procurador-geral da República, e afirmou que essa era a última chance de Cid dizer a verdade. Posteriormente, a delação foi mantida.

“A delação do Cid: tortura. Vocês viram parte dos vídeos vazados agora. Foi tortura. O Alexandre de Moraes ameaçando o pai, a esposa e a filha, e ele [Cid] mudando os seus posicionamentos. Isso quando ocorreu lá trás, algo parecido ou mesmo grave do que isso até, anularam-se praticamente todos os processos da Lava Jato”, alegou Bolsonaro em entrevista à CBN Recife.

<><> Entenda

A delação do ex-auxiliar de Bolsonaro Mauro Cid serviu para embasar grande parte da investigação, que resultou na denúncia de um total de 34 pessoas.

A falta de acesso à íntegra da delação era um objeto de crítica dos advogados dos acusados. O argumento das defesas era que o acesso ao acordo permitirá visão mais ampla sobre as acusações do delator.

Ao liberar a íntegra da delação, em texto e vídeo, Moraes alegou que o sigilo da delação não se justificava mais nem para preservar os direitos assegurados ao colaborador, nem para garantir o êxito das investigações.

Durante a audiência, Moraes mencionou que a Polícia Federal (PF) encaminhou ao Supremo provas que mostravam que Mauro Cid havia omitido informações em tentativa de minimizar a gravidade dos fatos relatados.

Bolsonaro ainda negou tratativas para um golpe de Estado no fim de 2022. “Não apoiei nem teve tentativa de golpe. Como eu posso dar golpe em mim mesmo? Você dá golpe contra uma autoridade investida do cargo”, argumentou. “Duvido que vocês tenham visto essa tal minuta de golpe. Quem quer dar golpe deixa a Constituição de lado”, acrescentou.

Segundo Bolsonaro, foram discutidas hipóteses de decretação de estado de sítio e estado de defesa. De acordo com o ex-chefe do Planalto, eventuais decretos seriam “um remédio constitucional”.

A acusação da PGR aponta que Bolsonaro cometeu os crimes de organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição do estado democrático de direito, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.

Além de prisão, o ex-presidente pode sofrer mais sanções da Justiça no período em que se tornar réu. Durante as investigações de que é alvo, Bolsonaro inclusive foi afetado com medidas cautelares.

Ele está, por exemplo, com o passaporte retido, e não conseguiu ir à posse do presidente dos Estados UnidosDonald Trump, em janeiro deste ano.

¨      Se o Congresso aprovar a lei da anistia, vai colocar um bode no STF, diz advogado

O programa TVGGN 20H da última sexta-feira (21) contou com a participação do advogado criminalista Michel Saliba, para comentar o principal assunto político da semana: a denúncia da Procuradoria-Geral da República apresentada ao Supremo Tribunal Federal, em que o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 34 pessoas foram acusadas de tentativa de golpe de Estado, organização criminosa, entre outros crimes. 

Para o criminalista, a atuação do procurador-geral da República, Paulo Gonet, foi séria e bastante ponderada. “E acho que o Supremo vem desde há muito sendo um elemento nuclear de sustentação, um dos verdadeiros sustentáculos da democracia no país”, acrescentou.

Saliba explicou que a próxima etapa do processo que pode resultar na prisão de Bolsonaro é a análise da denúncia pelo relator, o ministro Alexandre de Moraes. No entanto, ele acredita que as acusações serão analisadas pela Primeira Turma do STF. Em seguida, se inicia o processo penal.

<><> Anistia

Antes mesmo da apresentação da denúncia, aliados e correligionários de Jair Bolsonaro fazem campanha pela aprovação de uma lei no Congresso que garanta anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro. 

 “Se o Congresso aprovar a anistia, nitidamente está querendo colocar um bode no plenário do Supremo. Isso é evidente e o questionamento da constitucionalidade de uma lei que anistie aqueles envolvidos da trama será objeto de uma ação de controle de constitucionalidade e o Supremo vai es debruçar sobre isso”, adverte o especialista.

“Uma lei de anistia será considerada inconstitucional pelo STF, mas a criação do conflito estaria caracterizada e isso acaba por reforçar o eleitor que tem o viés de simpatia à extrema direita. Aprova-se uma lei de anistia sabendo da inconstitucionalidade da lei, para exatamente o STF agir e vai agir, mas está criado já a celeuma”, emenda Michel Saliba.

O criminalista acrescenta ainda que, infelizmente, o STF foi chamado ao debate de causas políticas, ainda que não quisesse tal provocação. 

 

Fonte: Jornal GGN/Metrópoles

 

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