Síndrome
de Sjögren: entenda o que é, sintomas e como identificar
A
ex-BBB Fernanda Keulla, 39, fez um novo post revelando conviver com o
diagnóstico da Síndrome de Sjögren uma doença autoimune crônica que causa um
processo inflamatório anormal em diferentes órgãos e glândulas.
Ela
relatou como se sentia sempre cansada e com muitas dores no corpo. "Eu
demorei muito tempo para entender que estar doente todo os dias não é
normal", começa o desabafo publicado em suas redes sociais.
Mas o
que é a síndrome de Sjögren? Entenda, a seguir, mais sobre os sintomas do
quadro e como identificá-lo.
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O que é a síndrome de Sjögren?
A
síndrome de Sjögren é uma condição em que o corpo ataca alguns órgãos e
glândulas, principais as glândulas lacrimais e salivares, o que atrapalha suas
funções, causando olhos e boca seca. Não se sabe ao certo a causa do quadro,
mas ela é considerada uma doença autoimune -- inclusive, pessoas com o quadro
costumam ter outros desse tipo, como artrite reumatoide e lúpus.
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Quais são os principais sintomas?
A
síndrome de Sögren apresenta dois sinais principais, como explica a Mayo
Clinic, organização sem fins lucrativos dos Estados Unidos, considerada
referência médica:
• Olhos secos: que podem arder, coçar ou
ter a sensação de estarem com areia dentro deles;
• Boca seca: com a sensação de estar cheia
de algodão, o que dificulta a fala ou a possibilidade de engolir.
Além
disso, ainda podem surgir outros sintomas como:
• Secura em outras regiões, como nariz,
garganta, pulmões, vulva e vagina;
• Dor, inchaço e rigidez nas articulações
• Inchaço nas glândulas salivares;
• Erupções na pele;
• Fadiga prolongada.
A
Sociedade Brasileira de Reumatologia reforça que existem outras causas pata a
secura na boca e nos olhos. "Medicamentos (inclusive os usados para o
tratamento da pressão alta, depressão, resfriados e alergias), infecções e
outros problemas oculares também podem causar esses mesmos sintomas",
explicam em conteúdo sobre o tema em seu site.
É comum
que você passe primeiro por um oftalmologista que verificará se há falta de
lágrima e sinais de inflamação da córnea, e depois poderá encaminhá-lo para o
reumatologista.
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Como é feito o diagnóstico?
Além da
avaliação dos sintomas, a Mayo Clinic enumera que existem exames de sangue e
imagem que ajudam a diagnosticar o quadro:
• Exames de sangue parar mensurar: níveis
de diferentes tipos de células sanguíneas, presença de anticorpos comuns na
síndrome de Sjögren, evidência de condições inflamatórias e indicações de
problemas com seu fígado e rins
• Sialograma. Este raio-X especial pode
detectar a presença de corante injetado nas glândulas salivares localizadas na
frente das orelhas. Este procedimento mostra a quantidade de saliva que entra
na sua boca.
• Cintilografia salivar. Este exame de
medicina nuclear envolve a injeção na veia de um isótopo radioativo, que é
monitorado por uma hora para verificar a rapidez com que chega a todas as
glândulas salivares.
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Como tratar a sindrome de Sjögren?
O
quadro pode ser tratado com medicações para reduzir a inflamação ocular e
aumentar a produção de saliva e lágrimas. A depender dos sintomas, medicamentos
específicos podem ser recomendados.
Existe
também a possibilidade de uma cirurgia em que são inseridos pequenos plugues
nos canais lacrimais no canto da pálpebra inferior para que as lágrimas da
pessoa fiquem no olho por mais tempo, como explica o Manual MSD, material de
referência em saúde para médicos e pacientes.
• Fazer o exercício que gosta pode ser
mais prazeroso e dar mais resultados
O
"santo graal" para muitas pessoas que não conseguem encontrar
motivação para se exercitar é tornar o exercício divertido. No entanto, em vez
de se forçar a gostar de correr ou daquela aula de academia que você
frequentou, a solução pode ser mais simples: simplesmente combinar o treino com
o seu tipo de personalidade, de acordo com um estudo publicado na terça-feira
(8) na revista Frontiers in Psychology.
Isso
ocorre porque pessoas com diferentes traços de personalidade apreciam
diferentes tipos de exercício, constatou o estudo.
Pessoas
mais extrovertidas, por exemplo, preferem sessões de treinamento de alta
intensidade com outras pessoas, como esportes coletivos. Já aqueles com
pontuação alta em "neuroticismo" — uma métrica que mede a
instabilidade emocional de alguém — preferem treinos privados, sem serem
observados, e com pequenas pausas.
Quanto
às pessoas com alta pontuação em conscienciosidade, elas "eram mais
propensas a ter uma boa forma física... e achamos que isso ocorre porque
indivíduos conscientes são mais propensos a serem motivados pelo fato de que o
exercício é bom para eles", disse a coautora principal do estudo, Flaminia
Ronca, professora associada de ciência do exercício na University College
London.
"A
personalidade determina quais intensidades e formas de exercícios nos atraem...
Se pudermos entender isso, então poderemos dar o primeiro passo no engajamento
e no exercício em indivíduos sedentários", disse ela à CNN.
Essas
descobertas têm implicações importantes para encorajar mais pessoas a se
exercitarem, especialmente porque apenas 22,5% dos adultos e 19% dos
adolescentes em todo o mundo conseguem os 150 minutos de atividade física por
semana recomendados pela Organização Mundial da Saúde, de acordo com o estudo.
Ao
focar nos tipos de personalidade, os profissionais de saúde podem oferecer uma
"abordagem mais personalizada para o exercício", disse Angelina
Sutin, professora da Florida State University que se especializa em investigar
as ligações entre personalidade e saúde, e que não esteve envolvida no estudo.
"Normalmente...
dizemos às pessoas para se exercitarem e apenas dizemos: 'Sabemos que o
treinamento intervalado de alta intensidade é bom para você, então você deveria
fazê-lo'", disse.
"Mas
para pessoas com alto neuroticismo, elas não farão isso, e também sabemos que o
exercício de baixa intensidade também pode ser benéfico. Sabendo que alguém tem
alto neuroticismo, recomendar esse tipo de exercício, talvez as pessoas estejam
mais propensas a se engajarem nele", acrescentou.
É
importante notar que os traços de personalidade interagem entre si, acrescentou
Ronca. Algumas pessoas pontuam alto tanto em neuroticismo quanto em
conscienciosidade, o que significa que, embora possam achar o exercício indutor
de ansiedade, são muito mais propensas a fazê-lo, pois sabem que é bom para
elas, disse.
Para
chegar às suas descobertas, Ronca e seus colegas em Londres primeiro instruíram
os 132 participantes do estudo, com idades entre 25 e 51 anos, a preencher um
questionário revelando seus traços de personalidade. O estudo empregou um
modelo comumente usado que conceitua a personalidade de alguém através de cinco
traços — extroversão, neuroticismo, amabilidade, abertura e conscienciosidade.
"Traços
de personalidade... são apenas descrições da maneira como as pessoas se
comportam em certas situações", disse Paul Burgess, professor de
neurociência da UCL que co-liderou o estudo, à CNN. "E a maneira como as
pessoas se comportam em certas situações é determinada em grande parte por suas
capacidades cerebrais, o que elas percebem, a que prestam atenção, o que
conseguem lembrar, quão rápido conseguem reagir."
Os
pesquisadores então realizaram testes de aptidão física nos participantes e os
dividiram aleatoriamente em dois grupos. Um grupo recebeu um plano de ciclismo
e força de oito semanas, enquanto o grupo de controle fez 10 minutos por semana
de exercícios de alongamento. Dos 132 participantes originais, 86 completaram
os testes pré e pós-intervenção, de ambos os lados dessas oito semanas.
A
equipe do estudo descobriu que, embora a aptidão física tenha melhorado em
todos os tipos de personalidade para aqueles que completaram o programa de
ciclismo e força, houve uma diferença marcante no prazer dos exercícios.
Pessoas mais extrovertidas gostaram mais dos testes de aptidão física de alta
intensidade em laboratório, enquanto pessoas mais "neuróticas"
gostaram mais das sessões de baixa intensidade baseadas em casa.
Os
traços de personalidade também influenciaram como o exercício afetou os níveis
de estresse de alguém. Pessoas com alta pontuação em neuroticismo tiveram uma
redução significativa no estresse auto-relatado, muito mais do que em qualquer
outro grupo, constatou o estudo.
"Aqueles
que mais se beneficiariam de uma redução do estresse foram os que realmente
mostraram uma diminuição do estresse após essas oito semanas de
exercício", disse Ronca. "E acho que essa é uma mensagem bastante
poderosa para se dar."
Dados
os muitos benefícios do exercício, incluindo a redução do estresse, tanto Ronca
quanto Burgess esperam que suas descobertas encorajem as pessoas a encontrar
formas alternativas de exercício fora dos treinos mais tradicionais que elas
podem não gostar.
"Há
um perigo, talvez, de que o foco se torne... esportes competitivos e
engajamento sério em um momento em que os jovens estão começando a ter muito
mais demandas sobre eles", disse Burgess. "Existem muitas
personalidades que não respondem bem a esse tipo de situação, que a consideram
bastante estressante."
Fonte:
CNN Brasil

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