Ressaca
do 2 de Julho: O protesto fake dos sindicatos pelegos baiano e a cara amarrada
de Jerônimo
Sindicatos
aliados do PT no estado faziam protestos contra a prefeitura no 2 de Julho, mas
se calaram ao lado do governador Jerônimo, que, quando o assunto é valorização
do servidor público, não tem moral para posar de exemplo.
O
governador ainda não enviou nenhuma proposta de reajuste para os trabalhadores
estaduais, nem mesmo aquele mínimo de 4% para repor a inflação, como nos anos
anteriores. E por outro lado convive com um Planserv - que é o principal plano
de assistência médica dos servidores - em estado crítico, com um financiamento
deficitário, depois que o próprio governo desidratou a contribuição que fazia
para manter o plano de pé.
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Preferência junina
Em
outra ponta, o gasto parcial do governador neste São João já chegou a R$ 180
milhões - montante que praticamente equivale ao necessário para fazer o
Planserv parar de agonizar. A fatura não inclui os contratos ainda não pagos,
que devem inflar a conta. Pelo visto, a prioridade de Jerônimo está bem
definida, e não é com o servidor público.
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Fora Jerônimo. Tchau PT
Mesmo
contando com o apoio dos sindicatos, que ao longo destes 19 anos do PT no poder
na Bahia, sempre tiveram os seus dirigentes como fiéis aliados e que tudo fazem
e agem diariamente para desmobilizar qualquer ação de insatisfação dos
servidores públicos contra o atual estágio de desmando em que se encontram, sem
incentivo funcional e desmotivados em razão de 11 anos de arrocho salarial, sem
qualquer reajuste que sequer cubram os índices inflacionários ( 0% nos 8 anos
do indigitado Rui Costa e 4+4% nos 3 anos do pau mandado Jerônimo), cujas
perdas salariais já ultrapassam a 70% no período de Rui(m) e Jerônimo, porém,
diante da situação reinante dentro da categoria dos servidores já se observa o
clima de FORA JERÔNIMO! RUI NUNCA MAIS E TCHAU PT!, seguindo a tendência das
pesquisas eleitorais, onde o índice de rejeição ao atual governo só faz
crescer.
Apenas
para relembrar. Este nível de insatisfação também era observado no governo de
Paulo Soutto, a única diferença à época era que os servidores contavam com a
mobilização dos sindicatos que os representavam. Hoje representam unicamente o
governo de plantão.
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Cara amarrada
A cara
de poucos amigos do governador Jerônimo Rodrigues (PT) chamou a atenção nas
celebrações do 2 de Julho. Tanto na cerimônia de hasteamento das bandeiras
quanto na saída do percurso em direção ao Terreiro de Jesus, o petista ficou
com feição amarrada, talvez pelas sonoras vaias com as quais foi recebido na
chegada à Lapinha - e que continuaram ao longo do cortejo. Inclusive, quem
estava do lado dele durante a cerimônia ficou com a nítida impressão de que o
governador Jerônimo Rodrigues não sabe a letra do Hino Nacional, uma vez que se
perdeu do início ao fim.
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Advogado das vaias
O
ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), decidiu sair em defesa do governador
Jerônimo Rodrigues em função das vaias recebidas durante o 2 de Julho. Segundo
Rui, "se só quiser ser aplaudido é melhor escolher outra carreira". O
problema, ministro, é que Jerônimo tem ouvido muitas vaias recentemente, vide
os diversos eventos que participou pelo interior do estado durante os festejos
juninos, como em Mucugê, Livramento de Nossa Senhora, Jequié, e Itabuna.
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Meme ambulante
O
podcast do governador Jerônimo Rodrigues, chamado de PodJero, se tornou um
verdadeiro fracasso de audiência, mas é, por outro lado, um sucesso de memes.
Ele chegou a ser aconselhado a não iniciar o projeto, no entanto, insistiu e
tem colhido frutos indigestos do produto midiático. O programa tem rendido
diversos cortes nas redes sociais, como a gafe recente do governador em relação
ao Parque São Cristóvão.
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Birra petista
Ainda
sobre o 2 de Julho, o deputado estadual Rosemberg Pinto (PT), líder de Jerônimo
na Assembleia Legislativa (Alba), protagonizou cenas lamentáveis durante a
festa. Barrado pela segurança do próprio governo no cercadinho das autoridades
que participavam da cerimônia de hasteamento das bandeiras, o parlamentar fez o
maior escândalo e chegou a dizer que, se ele não tivesse acesso, ninguém mais
iria entrar. A cena chamou a atenção e causou constrangimento até mesmo entre a
cúpula governista.
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Estelionato cívico
Petistas
e radicais de esquerda do Brasil inteiro passaram a usar imagens do cortejo
cívico do 2 de Julho para simular que a multidão presente nas ruas do Centro
Histórico de Salvador foi um episódio espontâneo de consagração popular ao
presidente Lula, que vive seus piores momentos de desaprovação. Mas quem foi à
festa, ou ao menos viu o noticiário, sabe bem que o cortejo arrasta milhares de
baianos e turistas, com ou sem a presença de Lula - que por sinal ouviu muitos
gritos de protestos e gestos de baianos contrariados com seu terceiro governo.
Usar a celebração cívica para vender adesão a Lula foi um estelionato de rede
social digno de nota.
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Vale Tudo
Não é
de hoje que a imprensa aponta a guerra fria que está em curso entre deputados e
secretários do governo Jerônimo, todos de olho em 2026. Agora, quem entrou na
mira foi a secretária de Desenvolvimento Urbano, Jusmari Oliveira (PSD), alvo
de críticas diretas de lideranças do Subúrbio de Salvador, onde o governo
planeja construir o VLT. A sigla do modal ganhou o apelido adaptado de “Vale
Tudo” diante da conduta da secretária de tentar obter apoios eleitorais em meio
ao andamento da obra. Antes, deputados já haviam reclamado de condicionantes
políticas impostas por Jusmari, que parece pavimentar estradas não só com
asfalto, mas também com interesses eleitorais.
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Desconfiança
A
passagem de Lula pela Bahia, por sinal, deixou um rastro de prejuízo com
declarações desastrosas, especialmente no campo da segurança pública, o que
causou constrangimento na cúpula do governo de Jerônimo. Durante uma
entrevista, o presidente chegou a dizer que o crime organizado cresce porque,
em alguns estados, parte da polícia é conivente e ainda afirmou que, pela
Constituição, a segurança é de responsabilidade dos Estado, claramente jogando
a batata no colo de Jerônimo. O governador, por sua vez, frequentemente costuma
dizer que a violência é um problema nacional, transferindo a responsabilidade
para Lula. Não custa lembrar que a Bahia é o estado mais violento do Brasil e
tem a maior concentração de facções do país. Lula não só fugiu do problema como
também colocou desconfiança sobre o trabalho da polícia baiana.
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Meme de luxo
A
passagem do presidente Lula (PT) rendeu muitos memes. Nas redes sociais, o
presidente, que outrora gozava de elevadíssima popularidade em terras baianas,
viu sua campanha pela "taxação dos super ricos" virar piada. Em uma
das publicações, usuários lembram que o próprio Lula foi ao STF contra uma
cobrança de R$ 18 milhões em impostos que ele devia. Recordam, ainda, das
viagens do presidente ao exterior, sempre com uma imensa comitiva, e da recente
viagem da primeira-dama Janja em um avião da FAB para ir a uma consulta em São
Paulo.
¨ Deputado acusa
militância de Jerônimo de agressões no 2 de Julho
O
deputado estadual Alan Sanches (União Brasil) atribuiu a militantes ligados ao
governo de Jerônimo Rodrigues (PT) a responsabilidade pela confusão registrada
durante o cortejo cívico do 2 de Julho, em Salvador. A situação envolveu
apoiadores do parlamentar e resultou em empurrões e trocas de acusações ao
longo do trajeto. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram o momento da
confusão.
“É
muita gente, aquele empurra-empurra normal, que às vezes é até pior do que na
caminhada do Bonfim. Mas o que vimos foi uma ação coordenada de militantes do
governo, que foram preparados para a agressão”, declarou Alan Sanches, ao
Bahia.ba.
O
deputado afirmou que até banners foram usados como instrumento de ataque pelos
envolvidos. “Eles se travestem de servidores, mas são agressores. Não estão ali
para lutar por pauta sindical, estão para agredir moral e fisicamente”, acusou.
Aliado
do prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), Alan Sanches ressaltou a
importância da liberdade de expressão, mas criticou o comportamento dos
manifestantes e apontou a necessidade de respeito durante as manifestações
políticas.
“Eu
acho que a gente tem que ter a liberdade de expressão, cada um vai defender o
que acredita, o projeto que acredita, mas você tem uma linha que não deve
ultrapassar. É a linha da civilidade. Não precisa agredir as pessoas",
disse.
"E
aí, em um momento desses em que você empurra, agride, fala uma palavra mais
agressiva, o pessoal, se estiver com sangue quente, pode reagir. Eu não
concordo com nenhum tipo de agressão. Sou a favor sempre da discussão, do
diálogo, mas achei que esses militantes que se travestem de sindicalizados
foram ali com o objetivo de agredir o nosso grupo político, seja verbalmente,
seja fisicamente”, emendou.
Segundo
Alan Sanches, "nunca se viu tanta agressividade por parte da militância do
governo". "Parece que já percebem que vão perder a disputa ao governo
do Estado, e que também não vão conseguir reeleger o presidente Lula”, cutucou.
¨ Velório particular e
refeições especiais: veja regalias dadas por ex-diretora em presídio de
Eunápolis
As
irregularidades na administração de Joneuma Silva Neres, ex-diretora presa
por facilitar fuga no Conjunto Penal de Eunápolis, não se
limitam ao envolvimento
amoroso com um líder de facção que estava preso na unidade. No local, de acordo
com informações de detentos ouvidos na investigação movida contra ela, havia
regalias que iam de refeições especiais e até velório particular para um dos
custodiados no presídio.
Segundo
a TV Bahia, que teve acesso à denúncia contra Joneuma, alguns detentos tiveram
refeições especiais, como moquecas de camarão e lasanhas, além de uma
comemoração do Dia da Consciência Negra, que incluiu a distribuição de acarajés
e uma roda de capoeira. Além disso, um dos presos chegou a velar o corpo da avó
dentro da própria unidade, em uma cerimônia particular.
As
regalias são detalhadas em denúncia apresentada pelo Ministério Público da
Bahia (MP-BA) à Justiça em março deste ano. Os fatos ocorreram durante a gestão
de Joneuma, que foi presa em janeiro, suspeita de facilitar a fuga de 16 presos
em dezembro de 2024. Além das refeições e do velório, havia mais concessões
feitas pela diretora.
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Um dos
detentos detalhou ainda que a fuga teve um plano com participação de Joneuma. A
ex-diretora do Conjunto Penal, o ex-coordenador de segurança Wellington
Oliveira Sousa e o suspeito de liderar uma facção criminosa na cidade, Ednaldo
Pereira de Souza, conhecido como Dadá, são apontados pelo MP-BA como
responsáveis por planejar a fuga.
A
operação tinha o intuito de libertar Dadá e outros 15 presos. Em janeiro, um
dos detentos que fugiu acabou morrendo em confronto com a polícia na cidade.
Nenhum outro foi alcançado.
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Regalias oferecidas por Joneuma:
Acesso
irrestrito a freezers, autorizados por Dada, um preso foragido apontado como
amante de Joneuma;
Refeições
especiais, como moquecas de camarão, lasanhas e chesters;
Uso de
equipamentos de som e caixas de som;
Visitas
íntimas dentro dos pavilhões.
¨ Mesmo com péssima
gestão e avaliação, Colbert assume função em Salvador
Mesmo
com péssima gestão e avaliação negativa durante seu mandato, o ex-prefeito
de Feira de Santana, Colbert Martins Filho,
foi nomeado para o cargo de assessor especial da Secretaria de Governo de
Salvador (Segov). A admissão foi publicada na edição desta sexta-feira, 4, do
Diário Oficial do Município (DOM).
Colbert, que é professor
assistente da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), foi cedido pelo
governo do Estado para a gestão municipal até dezembro de 2026.
Colbert
foi prefeito de Feira entre 2018 e 2024, chegando ao cargo pela primeira vez
com a renúncia de José Ronaldo (ex-.DEM).
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Pretensões políticas
Colbert
Martins, que já foi deputado federal, tem articulado nos bastidores, segundo
apuração do Portal A TARDE, uma nova candidatura à Câmara Federal nas
eleições de 2026. Emedebista histórico, o político deixou recentemente os
quadros do partido, após divergências políticas.
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Histórico negativo
Colbert
Martins, que permaneceu na prefeitura de Feira de Santana entre 2018 e
2024, teve um histórico de
escândalos, denúncias
e polêmicas. Além disso, o município acumulou dívidas milionárias.
Somente
na Previdência Social, conforme denúncia feita pelo Portal A
TARDE, Colbert deixou um débito de mais de R$ 83 milhões.
Durante
a campanha eleitoral de 2024, o atual prefeito, José Ronaldo (União Brasil),
chegou a ser aconselhado a se distanciar do aliado, que foi alçado ao Executivo
por suas mãos, para evitar
herdar a impopularidade e as críticas à sua gestão.
Fonte:
Correio/Tribuna da Bahia/A Tarde

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