Marcelo
Zero: Brasil conduz bem o BRICS
A
tentação de ver o mundo sob a lógica belicosa e restritiva da nova “Guerra
Fria”, da grande disputa pelo poder global, é grande.
A
divisão do mundo entre “democracias” e “autocracias”, entre o suposto “Bem” e o
suposto “Mal”, é propalada pelo chamado Ocidente e pela direita e
extrema-direita mundial e brasileira, de forma constante e sistemática.
Há, de
fato, uma pressão geopolítica muito grande para que os países do assim
denominado Sul Global “escolham” o lado supostamente “correto” e “democrático”
da nova Guerra Fria, e se alinhem aos EUA e aliados, em sua luta contra o
crescente protagonismo de nações como a China, a Rússia etc.
Não
faltam também os membros da “quinta-coluna” interna, cada vez mais assanhados e
verborrágicos. Em posições comprometedoras para a soberania nacional, abundam.
Ademais,
especialmente com a ascensão de Trump, há uma forte degradação das instituições
multilaterais e dos princípios do multilateralismo e do direito internacional
público.
Em
1935, Bertold Brecht escreveu um texto intitulado “O Fascismo é a Verdadeira
Face do Capitalismo”, no qual argumentava que o fascismo não era um desvio do
capitalismo, mas sim sua nova e verdadeira face.
Creio
que, no mesmo sentido, Trump é o “Império desnudado”. O Império, em curva
descendente, sem as máscaras ideológicas que sempre o buscaram legitimar. Trump
está tentando criar uma ordem mundial hobbesiana, sem freios e medidas, na qual
os interesses são impostos unicamente pela força do Big Stick, financeiro,
comercial e militar.
Pois
bem, nesse contexto mundial muito delicado, difícil e belicoso, acredito que a
diplomacia brasileira se conduz muito bem na presidência do BRICS.
Ao
contrário de alguns, não vejo tibieza ou dubiedade do Brasil, na sua inserção
no BRICS e na sua decidida defesa da multipolaridade e do multilateralismo.
O
Brasil e o BRICS não devem tomar parte na nova Guerra Fria. Ao contrário, devem
contribuir para desmontar essa verdadeira arapuca geopolítica.
Não
creio que países como China e Rússia tenham algum interesse em uma ofensiva
“anti-Ocidente”, ou algo que o valha. A postura estratégica desses países
sempre me pareceu meramente defensiva. Apenas reagem às agressões.
Putin,
lembre-se, queria, no início deste século, integrar a Rússia à União Europeia e
até mesmo à Otan. Nunca teve interesse algum em voltar a dividir o mundo em
novas áreas de influência exclusiva.
Acabou
sendo forçado a intervir na Ucrânia porque estava sendo sufocado
estrategicamente pela geopolítica muito agressiva dos EUA e aliados.
A China
também sempre procurou ter boas relações com os EUA e a Europa. Mas virou a
grande “inimiga estratégica” simplesmente porque teve a “audácia” de crescer
muito, se industrializar bastante e rivalizar em ciência e tecnologia com os
EUA e aliados.
No
plano internacional, esses países, denominados de “autocráticos”, sempre
evitaram intervir nos assuntos internos de outras nações. Em geral, buscaram a
cooperação pacífica e investiram em multilateralismo e multipolaridade. Isso
significa ser democrático, nas relações internacionais.
Quem
costuma ser autocrático e autoritário nas relações mundiais são justamente as
“democracias” dos EUA e aliados, que promovem, com alarmante frequência,
guerras e sanções econômicas em todos os países que julgam que interferem
negativamente em seus interesses. Sanções e guerras que já mataram centenas de
milhares de pessoas. Mortos, observe-se, não são portadores de direitos.
Por
certo, não é do interesse do Brasil seguir a lógica obtusa e obsoleta de uma
Guerra Fria. Do jogo de soma zero imposto pelo Império.
É do
interesse do Brasil seguir um caminho estratégico que invista na
multipolaridade, no multilateralismo, na paz e no desenvolvimento sustentável.
Esse é o verdadeiro interesse do Sul Global.
Acabar
com a pobreza, com a fome, com as doenças, com as assimetrias e investir
fortemente em desenvolvimento sustentável e em uma ordem mundial mais
cooperativa e pacífica, baseada em regras claras e críveis que beneficiem a
todos, e em uma governança global efetiva.
Para
atingir esses objetivos não é necessário ser “antiocidental”. Basta ser
pró-humanidade.
Em
suma, a posição do Brasil de “não-alinhamento” me parece correta. Como afirmou
Lula em seu discurso “a Conferência de Bandung refutou a divisão do mundo em
zonas de influência e avançou na luta por uma ordem internacional multipolar. O
BRICS é herdeiro do Movimento Não-Alinhado.”
Além de
ser correto como estratégia, o não-alinhamento permite mediar melhor os
interesses diversos dos diferentes países do grupo, nem sempre coincidentes.
Temos de buscar os consensos possíveis. E temos de observar nossos
limites de potência média e essencialmente desarmada.
Não
obstante, a bem da verdade é o próprio Ocidente é que está reduzindo seu
protagonismo mundial e, com isso, aumentando o protagonismo de países como a
China e de grupos como o BRICS.
Os EUA,
há bastante tempo, reduzem sua presença no mundo, especialmente em
investimentos e cooperação.
Hoje,
Trump está investindo fortemente numa atitude isolacionista. O “Make America
Great Again” parece ser mais um chamado para um “Make America The Only One
Country.” Ou, pelo menos, o único país de real importância no mundo. Ao
resto, mesmo aos antigos aliados, caberia apenas uma rasa vassalagem.
Por
isso, o BRICS, um BRICS inclusivo, cooperativo e pacífico, é cada vez mais
necessário.
Claro
está que gostaríamos de ver certos processos avançando mais rapidamente.
O uso
de moedas locais para compensação comercial e a desdolarização poderiam
caminhar mais rapidamente, ainda mais em um momento tão brutalmente
protecionista e unilateralista.
Porém,
esse é um processo inevitável que vai se acelerar cada vez mais, em razão do
uso do dólar como instrumento geopolítico e pela crescente ascensão da China e
de outros países nos fluxos comerciais internacionais. A tendência ao aumento
exagerado da dívida dos EUA, recentemente agravada pela aprovação da Big,
Beautiful Bill, é outro fator que tende a acelerar a desdolarização.
Há,
contudo, algumas iniciativas que poderiam ser aceleradas com simples decisões
políticas.
Por
exemplo, o Brasil, liderando o Mercosul, poderia fazer fechar logo um acordo de
livre comércio com a União Econômica Euroasiática (bloco formado por Rússia,
Belarus, Cazaquistão, Quirguistão e Armênia). O Memorando de Cooperação
Econômica e Comercial entre o MERCOSUL e a União Econômica Euroasiática (UEE)
foi assinado já em 2018, abrindo caminho para um possível acordo de livre
comércio entre os dois blocos. Basta negociá-lo.
Poderíamos
também avançar mais rapidamente em áreas sensíveis de cooperação, como energia
nuclear e tecnologia aeroespacial. Alcântara bem que poderia ser uma base de
lançamentos aberta ao BRICS.
Mas, no
geral, a diplomacia brasileira me parece ter o norte correto, que é o da
inserção cada vez maior no Sul Global, fundamentada na integração regional e em
uma aposta racional e necessária no multilateralismo renovado.
Não-alinhado
não significa ser indiferente ante as agressões cada vez mais brutais do
Império em desespero, que percebe seu inevitável apequenamento. Não-alinhado
não significa também não ousar defender seus interesses próprios.
Significa
simplesmente, como diria meu amigo Paulo Nogueira Batista Júnior, não caber no
quintal de ninguém.
Não
caber no quintal de ninguém, mas, de outro lado, fazer caber os interesses de
todos, principalmente dos mais fracos, numa ordem mundial mais simétrica,
justa, fraterna e pacífica.
E isso
o Brasil sabe fazer bem. Temos considerável soft power, uma diplomacia
profissional e eficiente e um líder único no mundo: Lula.
Dá
samba.
¨ Pioneirismo em uma
nova era para promover uma comunidade global de saúde para todos. Por Yuying
Zhang
A
próxima cúpula do BRICS de 2025, no Rio de Janeiro, marca um ponto de virada
histórico para o bloco, com a entrada do Vietnã no âmbito ampliado da parceria
“11+10”. Essa coalizão mais ampla — que agora representa quase metade da
população mundial, um terço da produção econômica global e mais de 50% do
crescimento econômico — detém um potencial sem precedentes para redefinir a
governança global, em especial na área da saúde.
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Lacunas sistêmicas exigem soluções sistêmicas
A
cooperação em saúde global figura entre as seis principais prioridades da
cúpula, evidenciando a necessidade urgente de enfrentar desigualdades
estruturais expostas pela COVID-19. A pandemia revelou falhas gritantes,
principalmente na distribuição de vacinas.
Um
documento das Nações Unidas mostra que, até meados de 2022, a taxa de vacinação
na África havia estagnado em apenas 4,1%, enquanto países de alta renda
acumulavam doses por meio de compras premium. Hoje, em meio a tensões
geopolíticas — desde o conflito Rússia-Ucrânia até crises no Oriente Médio — o
mundo já não pode mais tolerar respostas tardias.
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Da visão à ação: o BRICS impulsiona a inovação
Na
Terceira Reunião dos Sherpas do BRICS, em 30 de junho, os membros propuseram
medidas transformadoras, incluindo uma “parceria para eliminação de doenças
socialmente determinadas” como forma de combater desigualdades em saúde
vinculadas à pobreza.
Lacunas
regulatórias na saúde mediada por inteligência artificial também foram
identificadas como uma área prioritária para o estabelecimento conjunto de
padrões, ressaltando o compromisso do BRICS com uma colaboração orientada para
o futuro.
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O papel da China: além da ajuda, a cooperação sistêmica
Como a
maior economia do BRICS, a China passou de uma política de auxílio unilateral
em vacinas para a construção de parcerias sistêmicas — uma mudança ilustrada
por sua cooperação com o Brasil.
Desde
2018, o Instituto Fiocruz do Brasil tem trabalhado de forma estreita com
parceiros chineses na promoção de um Centro de Pesquisa e Prevenção de Doenças
Infecciosas, além do avanço de pesquisas conjuntas, transferências de
tecnologia e intercâmbios acadêmicos.
Em
2019, a Fiocruz integrou tecnologia de ponta em sequenciamento genômico,
fornecida pela gigante chinesa BGI Genomics, treinando especialistas
brasileiros para fortalecer a capacidade local de resposta a pandemias.
Uma
iniciativa paralela com o Instituto Butantan e a empresa chinesa Sinovac,
lançada em junho de 2020, mostrou-se igualmente transformadora. Essa
cooperação, que envolveu etapas críticas como ensaios clínicos de Fase III de
vacinas contra a COVID-19, licenciamento de tecnologia, autorização de mercado
e comercialização — representa uma ruptura com a monopolização tecnológica
praticada por algumas farmacêuticas ocidentais.
O
diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que a transferência de
tecnologia da Sinovac teve início em 2021. Essa decisão não apenas permitiu a
produção doméstica de vacinas, mas também ofereceu um modelo replicável para
capacitar outros países em desenvolvimento.
Essas
iniciativas materializam o apelo do presidente Xi Jinping por uma “comunidade
global de saúde para todos”.
Um
novo paradigma para a saúde global
O BRICS
está redefinindo a governança em saúde ao promover inclusão, equidade
tecnológica e cooperação Sul-Sul. Essa coalizão acelera uma mudança
transformadora, demonstrando que soluções sustentáveis não surgem da divisão,
mas sim da ação coletiva que preenche lacunas e alinha prioridades.
¨ Xi Jinping não veio,
mas a China é aqui! Por Hildegard Angel
Nesses
dias de BRICS, o que mais encontro no Rio de Janeiro são chineses. Com sua
tradicional gentileza, eles mudaram a paisagem dos eventos cariocas. Ontem, no
coquetel trilíngue (mandarim, inglês, português) em casa do advogado Roberto
Bertholdo, entre a geometria vibrante das telas de Eduardo Sued e as intensas
mulatas de Di Cavalcanti, circulavam chineses risonhos, cordiais, atenciosos.
Naquele exato tempo e momento, a China era ali, diante de uma Praia de
Copacabana restrita às sirenes e aos pisca-piscas vermelhos das comitivas
estrangeiras, que retornavam do encontro, no MAM, e tinham as pistas da Av.
Atlântica todinhas para elas.
Chineses
de expressão, como Li Bo, editor especial do Guancha ("Observador"),
jornal da mídia privada focado na geopolítica, sediado em Xangai, e Helen Hua,
fundadora do Beijing Club for International Understanding, de Pequim, promotora
de encontros de alto nível para diálogo internacional e diplomacia informal.
Li e
Helen estão NA FOTO com Leonardo Attuch, editor-chefe do Brasil 247 e anfitrião
do encontro juntamente com o Guancha e com Bertholdo, uma "joint
venture" de boas intenções, recheada com jornalistas nacionais e do
exterior, economistas, como Paulo Nogueira Batista Filho, scholars, como o
professor Evandro Carvalho, FGV/UFF, instituições, como o Clube de Engenharia
do Brasil, e mais champagne rosé, risotos de camarão, quadradinhos de legumes e
bolinhos de bacalhau do Demar, enfim, uma apoteose saborosa do soft power
sino-brasileiro. Mais refinado impossível.
Li
chegara da China, naquela tarde, e Helen retornará a ela amanhã.
A
avaliação geral desta Cúpula do BRICS, nas rodinhas de conversas, era positiva,
até mesmo entusiasmada, com elogios ao documento final, que reafirmou o
compromisso com o multilateralismo e a reforma da governança global.
Aliás,
se eu fosse fazer pesquisa sobre o assunto mais falado, daria empate entre o
apoio incisivo da Cúpula à solução de dois Estados para palestinos e
israelenses, incluindo a adesão plena da Palestina às Nações Unidas, e as
condenações aos ataques a Gaza e ao Irã, e as críticas a tarifas unilaterais,
com restrições comerciais.
¨ BRICS encara o dólar
no duelo Trump-Xi Jinping. Por Cesar Fonseca
O BRICS
constata em sua 17ª internacional que no cenário geoeconômico e político
global, a distribuição mais acelerada de mercadorias chinesas no mundo, com
ênfase no Sul Global, em vantagem competitiva relativamente ao dólar, cria
sinuca de bico.
Na
prática, a supremacia comercial americana desdolariza relativamente à economia
e abre nova era nas relações de troca: comércio em moedas locais, com o
fortalecimento relativo da moeda chinesa.
Esse é
o discurso da China que aposta todas as suas fichas no BRICS como estratégia
comercial para ditar a valorização da moeda chinesa na circulação de trocas.
É a
guerra monetária!
A
China, conforme a lei do monopólio, quer ampliar a acumulação chinesa em escala
maior que a americana, porém, direcionando para estratégia global cooperativa,
não agressiva, como intensifica Trump nesse sentido.
A
supremacia comercial dita o valor relativo da moeda, que reage à expansão
comercial chinesa como vantagem comparativa aos Estados Unidos.
O BRICS
determina o maior volume de comércio global, de transações financeiras e se
transforma em referência de mercado, pelo aval da China, como diz Xi Jinping,
no Global Time.
A China
está vencendo a concorrência e, consequentemente, impondo os novos termos dos
contratos, ditando os preços no mercado de bens.
Economia
de projetamento em ação, como diz o economista Elias Jabour, da UFRJ e
conselheiro do BNDES.
Os
chineses acumulam mais poupança advinda da maior competitividade, dada pela
maior produtividade, criando margem de lucro maior - eficiência marginal do
capital chinês - por conta do aumento das forças produtivas chinesas a custo
mais baixo que amplia o mercado de consumo para as mercadorias chinesas.
CAPITALISMO
AMERICANO DANÇA
O
presidente Trump insiste na modalidade do trabalho que eleva a mais valia
absoluta(baixo salário em subemprego), perdendo competitividade para a China,
ao mesmo tempo que também aumenta a mais valia relativa, que lança
trabalhadores na rua com redução do tempo de trabalho, combinado com aumento do
desemprego.
A
contradição está exposta.
A
estratégia chinesa é oposta: redução do tempo de trabalho, com redução de
jornada e valorização da grandeza do valor-trabalho, que eleva o coeficiente da
riqueza social, por conta do princípio social de que trabalho é valor que se
valoriza.
PROPOSTA
CHINESA NOS BRICS
Essa é
a dialética do modelo chinês de desenvolvimento exposta no BRICS, como solução
para o desenvolvimentismo do Sul-Global, pautado nas relações de troca em moeda
nacional.
É uma
declaração de guerra ao dólar.
A moeda
imperial, nesse cenário, vai perdendo utilidade relativa, porque sua força se
relaciona com a estrutura produtiva e ocupacional geradora de concentração de
renda, na guerra, de um lado, e exclusão social, de outro.
Sintetizando:
guerra aos trabalhadores, escravizados pelo salário marginal, considerado custo
e não renda.
A mídia
conservadora centra sua atenção em lances laterais, desviando do principal.
Lula,
como presidente do BRICS, em 2025, estaria, diz o poder midiático conservador
pró-Trump, esvaziado politicamente; desvio de atenção para as ausências dos
presidentes chinês e o presidente russo.
Lula
contrariaria Xi e Putin quanto ao entendimento dos BRICS como nova força
política e econômica global, ou as razões são outras?
Putin e
Jinping querem Lula mais asiático e menos americano, no entendimento
geopolítico de ambos.
Trump,
ao contrário, força afastamento de Lula dos BRICS.
COMPROMISSO
MAIOR CHINÊS
Xi
Jinping, segundo o Global Times, disse que a reunião dos BRICS é a reafirmação
da estratégia de superação da estrutura produtiva e ocupacional, acumuladora de
renda e de exclusão social, à moda ocidental, pela nova lógica da cooperação
que a China lança por meio da Rota da Seda, envolvendo a economia mundial em
rede de intercomunicação, monitorada pela tecnologia da informação e da
inteligência artificial.
O
documento do MST encaminhado ao BRICS está na linha Xi Jinping: foca nessa
contradição entre ocidente e oriente como uma nova plataforma econômica global.
O
recado do BRICS, no Rio de Janeiro, é o grito de independência do Sul-Global ao
Norte Global cuja prioridade é a guerra.
Essa é
a síntese do encontro no Rio que marca virada na geopolítica sul americana na
sua aproximação inevitável com a China em expansão para a Ásia, como priorizou
o novo Mercosul.
É a
saída para fugir das garras do imperialismo que impõe sua política
expansionista e agressiva, em contraposição total ao modelo chinês, exposto na
reunião do BRICS, comandada pelo presidente Lula, que pauta uma nova cooperação
global.
Fonte:
Brasil 247

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