Elvino
Bohn Gass: Cadeia para Jair e Eduardo Bolsonaro Já
O que
os Bolsonaros estão fazendo não é política. É crime! É traição! Jair e Eduardo
Bolsonaro — e todos os que os apoiam — usam um tarifaço imposto por Donald
Trump contra o Brasil como chantagem para tentar impedir que se faça Justiça e
se puna os bandidos golpistas. Isso é nojento. É vergonhoso. E precisa ser
tratado com o rigor da lei.
Trump
impôs tarifas de 50% sobre produtos brasileiros para “protestar” contra
decisões do STF. E o que faz Eduardo? Vai às redes agradecer o agressor,
incentivar seguidores a bajulá-lo e ameaçar o Brasil com o “caos econômico” se
o Judiciário não recuar. Isso não é opinião, é uma tentativa torpe de coação
internacional. Quem se presta a isso não está defendendo pátria alguma — está
vendendo a soberania do país em troca de impunidade.
Pior:
há suspeitas de que esses tarifaços façam parte de um esquema mais amplo, um
golpe articulado não só para pressionar o STF, mas para enriquecer amigos e
aliados dos golpistas, apostando na especulação e no desmonte da nossa
economia. Um crime duplo: contra a democracia e contra o bolso do povo.
Jair
Bolsonaro continua posando de vítima, mas o mundo inteiro sabe: ele arquitetou
um golpe. Há provas, vídeos, depoimentos e até planos de assassinato contra
Lula, Moraes e Alckmin. É um inimigo perigoso da democracia — e da vida.
Não é
só o Judiciário que está sob ataque. É o Brasil. Eles querem que o povo sofra
para, no meio do caos, escaparem da cadeia. Mas o povo está atento. O STF agiu
certo com tornozeleira, restrições e silêncio forçado. E precisa ir além.
Cadeia
já para Jair e Eduardo Bolsonaro!
Por
conspiração, por traição, por sabotagem econômica e por transformar a soberania
nacional em moeda de troca.
Não
aceitaremos chantagens nem submissão a fascista algum. O Brasil tem povo, tem
dignidade, tem Justiça e tem presidente. E quem tentou destruir tudo isso tem
que pagar — com prisão.
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Temendo prisão, Bolsonaro recua e agora diz que não pode
negociar com Trump
Jair
Bolsonaro (PL) negou, nesta segunda-feira (21), qualquer envolvimento com o
tarifaço de 50% contra produtos brasileiros anunciado pelo governo do
presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, além de rechaçar a
responsabilidade de seu grupo político e a atuação do deputado Eduardo
Bolsonaro (PL-SP), seu filho, no episódio. "Isso é lá do governo Trump.
Não tem nada a ver com a gente. Querem colar na gente os 50%. Mentira",
disse o ex-mandatário em entrevista à jornalista Andréia Sadi, do G1. "Não
tenho contato com autoridades americanas", afirmou.
A
tarifa de 50% sobre produtos brasileiros foi anunciada por Trump com menção
direta a Jair Bolsonaro. O presidente estadunidense qualificou como
"vergonha internacional" os processos que o ex-mandatário responde no
Supremo Tribunal Federal, incluindo um por tentativa de golpe de Estado. Mesmo
assim, o ex-presidente manteve elogios ao líder republicano, a quem disse
admirar. Em uma postagem anterior à entrevista, Bolsonaro chegou a afirmar que
"com anistia, haverá paz para a economia".
"Eu
não vou falar o que eu acho para o Trump. Eu tenho profunda gratidão e respeito
por ele (...) Tivemos um excelente relacionamento. Ele queria taxar o aço e o
alumínio em 2019. Eu conversei com ele e ele não taxou. Esse governo Lula até
hoje não buscou contato com o Trump", disse Bolsonaro.
Na
entrevista, Bolsonaro também rebateu declarações feitas pelo próprio filho, o
deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que dias antes havia se apresentado como
responsável pelas negociações com os Estados Unidos visando à imposição de
sanções contra autoridades brasileiras.
"Ele
não pode falar em nome do governo do Brasil. O Eduardo não pode falar em nome
do governo brasileiro", afirmou o ex-mandatário, acrescentando ter pedido
ao filho que "segurasse" as declarações e "medisse as
palavras". Mesmo assim, defendeu a atuação do parlamentar como sendo a de
"um cara responsável". Indagado se Eduardo deveria retornar ao Brasil
– sua licença na Câmara terminou no domingo (20) –, o ex-mandatário
desconversou. "Eu não acho nada. Ele é maior de idade, pessoa responsável,
tem vergonha na cara, está fazendo um trabalho pela nossa liberdade."
Apesar
de tentar se desvincular da medida, Bolsonaro reconheceu que a tarifa anunciada
por Trump causará prejuízos significativos à economia brasileira.
"Qualquer pessoa sabe que isso tem um impacto enorme para a economia
brasileira", afirmou, antes de sugerir uma solução direta: "Tem que
ir lá conversar com o Trump, ouvir as condições dele."
Pesquisa
divulgada pela Quaest no dia 15 mostra que 72% dos brasileiros são contra o
tarifaço e 79% acreditam que a medida terá impactos negativos em suas vidas.
Para o diretor da Quaest, Felipe Nunes, o episódio "jogou o eleitor de
centro para o colo de Lula", que agora aparece à frente de Bolsonaro em um
eventual segundo turno em 2026 – antes, ambos estavam tecnicamente empatados.
Na
mesma entrevista, Bolsonaro comentou a apreensão de US$ 14 mil feita pela
Polícia Federal (PF) em sua residência na última sexta-feira (18), minimizando
a importância do montante. "Você acha que 14 mil dólares é muita coisa? Eu
tenho um bom recurso no banco. No momento, tive lá R$ 17 milhões lá atrás, do
Pix (...) Então, perto do que eu tenho no banco, em dinheiro que está no banco,
não é quase nada esses US$ 14 mil", declarou.
Ele
também comentou o conteúdo de um pen drive apreendido pela PF em um banheiro da
residência que, segundo a perícia realizada pela PF, não continha elementos
relevantes para a investigação. "Ouvi dizer que tinha música gospel e foto
de família."
Ao
longo da entrevista, Bolsonaro voltou a defender anistia para os envolvidos nos
atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e criticou possíveis interferências do
Supremo Tribunal Federal no tema. "Olha o Congresso: pela Constituição,
anistia é algo privativo do Parlamento. Agora, quando começa a discutir
anistia, alguém do Supremo fala 'se aprovar, nós vamos declarar
inconstitucional'. Acabou a conversa."
Por
fim, o ex-mandatário afirmou que pretende participar de reuniões da bancada do
PL no Congresso. As medidas restritivas impostas pelo ministro Alexandre de
Moraes, do STF, não o impedem de frequentar o Parlamento.
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Agora tem que mandar prender. Por Alex Solnik
É
inacreditável! Mesmo tendo de cumprir as medidas cautelares por obstrução e
coação de justiça (além de traição à pátria), Jair Bolsonaro pretende reincidir
na conduta criminosa: vai comparecer à Câmara para articular uma campanha
nacional contra a “perseguição política” e dará nova entrevista à imprensa
contestando, sem fato algum, só com mentiras, as decisões da Suprema Corte, na
tentativa de se fazer de vítima, quando é réu, jogando novamente a opinião
pública contra o STF, coagindo os ministros e reforçando a pressão de Trump
sobre o Brasil.
Agora
não tem jeito. Ele não vai parar. Alexandre de Moraes vai ter que decretar sua
prisão preventiva. É o único jeito de impedir que continue a cometer
crimes.
E
seus aliados precisam entender que a solidariedade a um ex-presidente réu num
processo de golpe de estado e de atentado à soberania - os mais graves crimes
que a maior autoridade do país pode cometer contra seu país - pode transformá-los
em cúmplices.
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Eduardo Bolsonaro precisa ser cassado. Por Aquiles Lins
O
deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) atua fora do país para atacar o
próprio Brasil. Vive nos Estados Unidos desde março, quando deixou o território
nacional sob o pretexto de perseguição política. Está licenciado do mandato há
120 dias, prazo máximo permitido pelo Regimento Interno da Câmara dos Deputados
para afastamento por motivos particulares. A partir desta segunda-feira (21),
sua licença termina e ele volta automaticamente a receber salário — R$ 46,3 mil
— mesmo sem trabalhar, sem comparecer às sessões e sem intenção de retornar ao
país.
O
deputado afirma publicamente que pretende continuar fora por mais tempo e que
consegue “levar o mandato” por mais três meses. Zomba da Câmara, do Regimento e
do povo que paga seu salário. Em vez de cumprir suas funções, utiliza o cargo
para conspirar contra o Brasil. Segundo o ministro Alexandre de Moraes, do
Supremo Tribunal Federal, ele e o pai, Jair Bolsonaro, estão atuando “em
conjunto nos atentados à Soberania Nacional”. Moraes determinou que ambos não
se comuniquem, medida imposta ao ex-presidente quando foi obrigado a usar
tornozeleira eletrônica.
Eduardo
já declarou que não voltará ao Brasil por medo de ser preso. Em entrevista,
disse que, se necessário, abrirá mão do mandato. Poucos dias depois, mudou o
tom e, em uma transmissão ao vivo, admitiu que vai se manter no cargo sem
trabalhar. Enquanto isso, acumula quatro faltas não justificadas no plenário e
planeja continuar ausente, protegido por brechas regimentais e pelo recesso
parlamentar.
O
Diretório Nacional do PT protocolou no STF um pedido de cassação do mandato de
Eduardo. A legenda denuncia que o deputado atua para articular sanções
econômicas dos Estados Unidos contra o Brasil. Um parlamentar não pode usar o
cargo para atacar a soberania do país. Isso fere a Constituição, desrespeita a
democracia e trai a confiança do povo.
O
Código de Ética da Câmara permite a cassação por descumprimento das atribuições
do mandato. A Câmara não pode alegar recesso para continuar ignorando esse
caso. A Mesa Diretora precisa agir. Manter Eduardo Bolsonaro no cargo, com
salário e foro privilegiado, enquanto ele pede agressões ao Brasil, é
inaceitável.
Cassar
o mandato deste fascista é uma obrigação institucional. Quem ocupa um mandato
federal não pode trabalhar contra o próprio país. A omissão do Congresso diante
disso enfraquece a democracia e compromete a autoridade da própria Câmara.
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PT vê em falas de Eduardo Bolsonaro ofensiva golpista
articulada com apoio internacional
As
declarações do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) contra a Polícia Federal
acenderam o alerta entre lideranças do Partido dos Trabalhadores, que enxergam
nos ataques uma nova etapa de uma estratégia para deslegitimar as instituições
brasileiras e fortalecer articulações golpistas com apoio internacional. A
denúncia foi feita pelo presidente do PT, Edinho Silva, e pelo líder da sigla
na Câmara, Lindbergh Farias. A informação é do g1.
“Essas
declarações reforçam as tentativas (...) de tentar materializar a trama
golpista”, afirmou Edinho Silva, em reação ao conteúdo de uma live transmitida
por Eduardo no domingo (20).
O
parlamentar, que está nos Estados Unidos desde fevereiro, fez ataques diretos
ao delegado da PF Fábio Alvarez Shor, responsável por inquéritos envolvendo seu
pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), incluindo a tentativa de golpe de
Estado após as eleições de 2022 e o escândalo das joias sauditas.
Durante
a transmissão, Eduardo se referiu a policiais federais como “cachorrinhos da
Polícia Federal” e lançou ameaças veladas contra Shor: “Deixa eu saber não,
irmão. Se eu ficar sabendo quem é você, ah, eu vou me mexer aqui. Pergunta ao
tal delegado Fábio Shor se ele conhece a gente.” Em outro trecho da live,
ironizou: “Vocês não sabem a honra que é ser perseguido por vocês.”
Lindbergh
Farias reagiu com dureza, afirmando que o deputado ultrapassou todos os
limites. “Esse é o cara que esteve à frente da investigação da trama golpista.
Eles começaram uma campanha de ataques, inclusive contra familiares”, declarou.
Para o parlamentar, trata-se de uma “campanha coordenada” que visa intimidar
agentes públicos. “Esse cara não pode continuar usando as redes sociais
livremente pra cometer crimes", afirmou.
O líder
petista confirmou que ele e o senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP)
protocolaram um pedido de prisão preventiva contra Eduardo Bolsonaro. “Está
claro que o que ele está fazendo é crime, crime de traição à nação”, disse
Lindbergh.
A
resposta também veio da cúpula da Polícia Federal. O diretor-geral da
corporação, Andrei Rodrigues, classificou as declarações como uma “covarde
tentativa de intimidação” e assegurou que a PF tomará as providências legais
cabíveis.
A
instituição ressaltou que ameaças a servidores públicos no exercício de suas
funções podem ser objeto de novas investigações criminais.O mandato de Eduardo
Bolsonaro, que havia sido suspenso desde março por pedido de licença, foi
retomado justamente neste domingo (20). Ele é alvo de investigações da
Procuradoria-Geral da República (PGR) por suspeita de obstrução de Justiça,
coação no curso do processo e tentativa de abolição violenta do Estado
Democrático de Direito. A apuração envolve possíveis ações do deputado nos
Estados Unidos para interferir em processos contra seu pai e aliados, além de
ataques públicos ao STF.
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Psol pede impeachment de Tarcísio por apoio a Trump e
tentativa de favorecer Bolsonaro
Deputados
estaduais do Psol protocolaram nesta segunda-feira (21) um pedido de
impeachment contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas
(Republicanos), sob a acusação de crimes de responsabilidade. A denúncia,
apresentada na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), sustenta que o
chefe do Executivo paulista violou a soberania nacional ao apoiar publicamente
ataques do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra instituições
brasileiras e ao tentar facilitar a ida de Jair Bolsonaro aos EUA.
Assinado
por Carlos Giannazi, Ediane Maria, Guilherme Cortez, Mônica Seixas das Pretas e
Paula da Bancada Feminista, o documento detalha uma série de ações do
governador que, segundo os parlamentares, excedem suas competências
constitucionais e afrontam princípios fundamentais da República. Entre elas, o
endosso público à carta de Trump exigindo o fim do julgamento de Bolsonaro no
Supremo Tribunal Federal (STF) e a tentativa de interceder junto à Corte para
liberar o passaporte do ex-presidente.
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“Enquanto
o Brasil sofre um ataque econômico e institucional sem precedentes, o
governador de São Paulo se comporta como um agente a serviço de um projeto
autoritário estrangeiro, que busca enfraquecer a soberania brasileira,
fragilizar a democracia e subjugar a nossa economia”, declarou o deputado
Guilherme Cortez, líder da bancada do Psol na Alesp.
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Apoio público a Trump em meio a sanções ao Brasil
De
acordo com os parlamentares, a postura do governador diante da vitória
eleitoral de Donald Trump e durante sua posse foi marcada por manifestações de
exaltação e submissão política. Tarcísio chegou a usar o slogan da campanha do
republicano, “Make America Great Again”, e compartilhou vídeos celebrando sua
posse. Mesmo após Trump anunciar tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros
— medida que afeta diretamente a economia paulista, maior exportadora para os
EUA — o governador optou por atacar o governo federal e silenciar diante da
decisão do mandatário americano.
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Tentativa de interferência no STF e favorecimento de fuga
Outro
ponto central do pedido de impeachment é a articulação de Tarcísio junto ao STF
para tentar liberar o passaporte de Bolsonaro, alegando que o ex-presidente
deveria negociar pessoalmente com Trump a suspensão das tarifas. A
justificativa foi classificada como “esdrúxula” por ministros da Corte, segundo
relatos da imprensa.
A
bancada do Psol argumenta que essa conduta configura tentativa de obstrução da
Justiça, além de possível colaboração para uma fuga internacional, diante das
investigações em curso contra Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.
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Crimes apontados na denúncia
A
denúncia, fundamentada na Lei 1.079/1950, lista uma série de possíveis crimes
de responsabilidade cometidos por Tarcísio:
- Atentado contra
a existência da União ao apoiar ações hostis de governo estrangeiro;
- Comprometimento
da independência dos Poderes ao interferir em decisões do STF;
- Ato contra a
segurança interna por favorecer investigado por ameaça ao Estado
Democrático de Direito;
- Violação à
probidade administrativa por priorizar interesses políticos pessoais em
detrimento dos institucionais;
- Descumprimento
de decisão judicial ao tentar reverter medida de apreensão de passaporte
imposta pelo STF.
O
pedido solicita o imediato processamento do impeachment, com a instauração de
tribunal misto presidido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. A sanção
requerida inclui a perda do cargo e a inabilitação de Tarcísio para funções
públicas por até cinco anos.
Fonte:
Brasil 247

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