Sara Goes: O
cão é articulado... e denunciado
A cada
novo dia, a oposição a Lula se reinventa. Não há pausa, não há descanso. O
ataque é contínuo, planejado e, acima de tudo, articulado. O cão fareja
qualquer fragilidade, qualquer hesitação, e avança com fúria. Ele não ladra ao
acaso; age com precisão.
O
Brasil assiste a uma guerra de narrativas onde os fatos pouco importam. Temos
uma economia mais estável do que a que herdamos; a inflação de alimentos caiu
pela metade em relação ao governo anterior. Mesmo assim, repete-se à exaustão
que tudo vai mal. O dólar sobe, e a culpa é inteiramente jogada sobre Lula,
ignorando que a moeda americana se fortalece globalmente por decisões que nada
têm a ver com o Planalto. Criam-se crises onde não existem e, quando há um
problema real, amplificam-no até que pareça uma hecatombe.
A
recente denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Jair Bolsonaro
no inquérito do plano golpista deveria ser um divisor de águas. O documento, de
272 páginas, detalha o envolvimento direto do ex-presidente em uma conspiração
para impedir a posse de Lula. Segundo a PGR, Bolsonaro e seus aliados mais
próximos "articularam, instigaram e participaram de um plano criminoso
para abalar o Estado democrático de direito e perpetuar-se ilegitimamente no
poder".
O
plano incluía a decretação de um "estado de defesa", previsto no
artigo 136 da Constituição, como pretexto para intervir no Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) e desacreditar o resultado das urnas. No documento, a PGR cita
que Bolsonaro "proferiu declarações públicas sem qualquer base fática para
incitar desconfiança no sistema eleitoral, promovendo a ideia de fraude e
estimulando medidas antidemocráticas". Além disso, a denúncia revela que
um decreto presidencial chegou a ser redigido para anular as eleições e
garantir a continuidade de Bolsonaro no poder, mas não foi assinado devido à
resistência de comandantes militares.
A peça
acusatória aponta que Bolsonaro teve encontros frequentes com auxiliares para
planejar o golpe, e que os participantes "tinham plena consciência de que
estavam cometendo atos ilícitos, mas ainda assim prosseguiram". A PGR
também cita uma reunião crucial no Palácio da Alvorada, na qual o ex-presidente
teria discutido diretamente com seus subordinados as condições necessárias para
implementar o plano.
No
entanto, o cão é articulado. Ele rosna, morde e inverte a lógica: de repente,
não é Bolsonaro o golpista, mas sim Lula o "autoritário". A inversão
da realidade é um espetáculo montado para confundir, e confunde.
O
problema não está apenas na oposição declarada. O verdadeiro perigo esconde-se
dentro do próprio campo governista. O fogo amigo, travestido de crítica
construtiva, fere mais do que os ataques externos. A carta de Kakay é um
exemplo disso: sua preocupação pode até ser genuína, mas o efeito prático é
oferecer munição ao adversário. Enquanto Lula enfrenta inimigos que não dormem,
velhos aliados lançam dúvidas sobre sua capacidade de governar, espalham pânico
e, no final, ajudam a alimentar a fera que querem combater.
O cão
é articulado, mas o governo precisa ser mais. Lula não pode se dar ao luxo de
ignorar a guerra de narrativas. A política não se faz apenas com boas gestões e
estatísticas favoráveis; faz-se também com a disputa de símbolos e discursos.
Se há uma batalha pelo imaginário popular, então que se lute nela. Deixar que
apenas os opositores falem é um erro grave – erro que já custou caro em 2018.
O
governo precisa sair da defensiva. É hora de deixar claro quem são os
verdadeiros inimigos do Brasil. Se o Congresso tem 82% de reprovação, se a
imprensa é rejeitada por 47%, se o semipresidencialismo e a anistia aos
golpistas são amplamente reprovados pela população, por que permitir que a
narrativa da instabilidade recaia apenas sobre o presidente? O povo já deu seu
veredito sobre quem são os sabotadores da democracia.
A
oposição é articulada. O fogo amigo, ingênuo ou não, amplia os danos. Mas Lula
ainda é o líder capaz de unir as forças progressistas e enfrentar esse cerco.
Desde que pare de acreditar que vencer eleições é o suficiente para governar. O
cão não se cansa. Ele ronda, ataca, espera o momento certo. Que a esquerda
aprenda logo a arte da ofensiva – ou correremos o risco de reviver pesadelos
recentes.
E
enquanto parte do Brasil roía as unhas, esperando a denúncia contra Bolsonaro,
Lula estava entregando o Prêmio Camões de Literatura para Adélia Prado. Achei
simbólico. No dia em que seu maior adversário foi formalmente denunciado por
conspirar contra a democracia, Lula celebrava a poesia, a cultura, a arte –
aquilo que os autoritários sempre tentam destruir primeiro. Enquanto o caos
político explodia nas manchetes, o presidente reafirmava, sem palavras, que
governar também é sobre civilidade, sobre resgatar o que nos humaniza.
Porque
o cão ladra, o cão ataca. Mas é preciso lembrar: o Brasil não precisa ser
governado pelo medo, pela paranoia, pelo ódio. No fim do dia, a literatura
persiste. A democracia resiste. E isso, no fundo, é o que mais irrita aqueles
que tentam rasgar a história.
¨ ‘Bolsonaro bandido!’?",
questiona Oliveiros Marques
Se
você que lê essas linhas não é um devoto do extremismo bolsonarista — o que
espero de coração — há de concordar que a robustez, o fundamento jurídico, a
articulação cronológica e a consistência probatória que sustentam a denúncia
apresentada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, contra o ex-presidente
Jair Bolsonaro são muito mais do que meio caminho andado para sacramentar sua
condenação pelo crime de sedição, de atentado contra o Estado Democrático de
Direito como líder de uma organização criminosa.
É
óbvio que defendemos o respeito a todo o processo legal: o amplo direito de
defesa e contraditório, os prazos processuais atendidos. Tudo o que qualquer
brasileiro ou brasileira não teria direito caso o objetivo deles — derrubar a
democracia — tivesse obtido êxito.
Contudo,
o tempo da política é outro. Tenho falado neste espaço sobre os movimentos à
direita e à esquerda dentro desse quadro conjuntural da denúncia contra o
ex-presidente. E hoje, um dia após sua apresentação, penso caber uma pergunta
aos militantes de centro-esquerda e esquerda: faz sentido puxar a palavra de
ordem ‘Bolsonaro bandido!’?
Seria
um mote capaz de mobilizar a militância mais aguerrida, com condições de
provocar maiores fissuras na imagem do bolsonarismo? Poderia forçar um
necessário redirecionamento dos bots do extremismo para a defesa de seu líder?
Teria força para empurrar essa turma ainda mais para o corner dos 19% de
brasileiros e brasileiras que flertam, por desconhecimento, engano ou desejo,
com a ausência de democracia?
Essas
são algumas perguntas importantes impostas pelo momento. E que não podem
demorar muito, imagino, para serem respondidas. Porque o tempo corre e as
narrativas estão sendo apresentadas à sociedade.
Por
exemplo: um meme com essa mensagem seria um bom teste A/B para ver se circula?
Uma hashtag subindo? Um adesivo de carro, quem sabe — com todo o risco de
violência que sabemos que pode provocar? Discursos de representantes do campo
de esquerda e centro-esquerda em todas as câmaras de vereadores, assembleias
legislativas e no Congresso Nacional, dando sustentação a essa palavra de
ordem?
Não
tenho a resposta pronta, por supuesto, mas tenho certeza de que aqueles que
pensam a estratégia de ação e luta política nesse campo já devem tê-la.
¨ Cid afirmou
que "radicais" próximos a Bolsonaro "romantizavam" artigo 142
da Constituição para justificar o golpe
Em sua delação premiada à
Polícia Federal, o tenente-coronel Mauro Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de
Jair Bolsonaro (PL), revelou detalhes sobre como um grupo de apoiadores e
aliados mais radicais do ex-mandatário, favorável a uma ação armada, distorceu
a interpretação do artigo 142 da Constituição Federal para justificar uma
tentativa de golpe de Estado.
Na delação, segundo o Metrópoles, Cid afirmou que os "radicais", grupo
favorável a um braço armado, "romantizavam" o artigo constitucional
como fundamento para uma intervenção militar. O sigilo da delação foi derrubado
nesta quarta-feira (19) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)
Alexandre de Moraes.
O artigo 142 estabelece que
"as Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela
Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas
com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente
da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes
constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem".
A revelação do conteúdo da
delação ocorre um dia após Bolsonaro e outras 33 pessoas serem denunciadas pela
Procuradoria-Geral da República (PGR) por crimes de golpe de Estado, abolição
violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa. Os acusados
têm agora 15 dias para apresentarem suas defesas por escrito.
O depoimento de Cid expôs
divergências significativas entre os comandantes das Forças Armadas sobre uma
possível intervenção militar. Segundo ele, o brigadeiro Batista Junior, então
comandante da Aeronáutica, era "terminantemente contra qualquer tentativa
de golpe de Estado" e afirmava categoricamente a inexistência de fraudes
nas eleições presidenciais.
Em contrapartida, o
almirante Almir Garnier Santos, que comandava a Marinha, demonstrava apoio à
intervenção militar, declarando que sua força estava pronta para agir mediante
ordem presidencial. No entanto, condicionava a ação à participação do Exército,
reconhecendo que "não tinha capacidade sozinho".
O general Freire Gomes,
comandante do Exército à época, mantinha uma posição intermediária. De acordo
com Cid, ele "não concordava com as coisas estavam sendo conduzidas"
e rejeitava a possibilidade de golpe, argumentando que as instituições
funcionavam normalmente e que não havia comprovação de fraudes eleitorais.
Especialistas em direito
constitucional ressaltam que o artigo 142 tem sido objeto de interpretações
equivocadas. Uma decisão recente do STF estabeleceu limites claros à expressão
do artigo, enfatizando que a prerrogativa presidencial de autorizar o emprego
das forças de segurança não pode ser exercida contra outros Poderes da
República.
¨ Ala radical
bolsonarista defendia uso de CACs como "tropa civil" em trama
golpista, diz Mauro Cid em delação
O ex-ajudante de ordens de
Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid, revelou em delação premiada à
Polícia Federal (PF) que um grupo radical que orbitava o então presidente
defendia o uso de Colecionadores, Atiradores desportivos e Caçadores (CACs)
como uma "tropa civil" para sustentar um golpe de Estado, destaca
o Metrópoles.
Ao longo de seu governo
(2019-2022), Bolsonaro flexibilizou amplamente as normas para aquisição, posse
e porte de armas de fogo e munições por civis, fortalecendo sua posição entre
os CACs, uma de suas principais bases de apoio. Segundo Cid, os integrantes
desse grupo radicalizado acreditavam que os CACs apoiariam Bolsonaro caso ele
decidisse romper com a ordem democrática. "Entendiam que os CACs apoiariam
o ex-presidente em uma tomada de decisão, como uma tropa civil em caso de um
golpe", disse Cid à PF
Ainda segundo o ex-ajudante
de ordens, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) "tinha mais
contato" com os CACs e mantinha proximidade com esse grupo de radicais.
Esses aliados defendiam a formação de um braço armado para sustentar a
permanência de Bolsonaro no poder e pressionavam para que ele assinasse um
decreto de estado de sítio no país.
Cid também afirmou que os
radicais apostavam que, "quando o presidente desse a ordem, ele teria
apoio do povo e dos CACs". O grupo, segundo o delator, também
"romantizava" o artigo 142 da Constituição Federal, que trata das
Forças Armadas, utilizando uma interpretação distorcida para justificar uma
intervenção militar.
Entre os nomes citados por
Cid como membros dessa ala mais radical estão Onyx Lorenzoni, Jorge Seiff,
Gilson Machado, Magno Malta, Eduardo Bolsonaro, general Mario Fernandes e a
ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Todos, de acordo com a delação, instigavam
Bolsonaro a tentar um golpe de Estado. O ex-presidente, segundo Cid, era
cercado por três grupos distintos: os "conservadores", os
"moderados" e os "radicais", sendo estes últimos os principais
entusiastas da ruptura institucional.
Durante os quatro anos do
governo Bolsonaro, houve uma flexibilização das normas para a emissão de porte
de armas, o que ampliou significativamente o número de CACs no país. A relação
entre o ex-presidente e esse grupo armado tornou-se um dos principais focos da
investigação sobre a trama golpista revelada pela delação de Cid.
¨ Prisão
preventiva para Bolsonaro. Por Alex Solnik
Além
de ser denunciado por tentativa de golpe de estado e abolição violenta do
estado democrático de direito, Bolsonaro deveria sofrer prisão
preventiva.
Ele
solto é uma ameaça constante à ordem pública: não para de insuflar a população
contra o TSE e o STF, insiste na narrativa de perseguição, divide o país, joga
o povo contra a Justiça... não faz sentido ser julgado pelo maior crime que um
presidente pode cometer e, ao mesmo tempo, continuar fazendo comícios, como
esse marcado para março, como se ele fosse um cidadão como outro qualquer. Ele
não é.
Já não
tem passaporte, já não pode se comunicar com outros indiciados, e agora ele tem
que ser calado, tem que ser calado e trancado, seja em prisão domiciliar, seja
em quartel, não importa, ele tanto ameaça a ordem pública quanto a realização
do julgamento em clima de tranquilidade.
Como
pode um julgamento dessa importância transcorrer tranquilamente se o principal
denunciado faz campanha por anistia, fazendo um paralelo com a anistia de 1979,
o que é de uma desonestidade intelectual evidente, pois em 1979 foram
anistiados os que estavam presos por se oporem à ditadura, e os golpistas de
8/1 foram presos por desejarem a ditadura?
¨
Aliados de Bolsonaro vão insistir na tese de
'perseguição política', mas veem condenação quase certa
Diante da denúncia da Procuradoria Geral da
República (PGR), a estratégia dos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro será insistir na tese de que ele está sendo vítima de uma
"perseguição" do Supremo Tribunal Federal (STF) – e de que não deu autorização final para uma aventura golpista.
Por outro lado, esss mesmos aliados admitem nos
bastidores que a condenação do ex-presidente no inquérito do golpe é
praticamente certa. E que, ainda assim, ele vai se transformar num cabo
eleitoral ainda mais forte.
Os advogados do ex-presidente batem na tecla de que
ele "pode" ter discutido uma minuta do golpe, com intervenção no
Judiciário Eleitoral e anulação das eleições, mas não assinou o documento e não
deu aval para concretizar qualquer operação.
Após reunião com senadores aliados na terça-feira
(18) e antes da divulgação da denúncia, Bolsonaro afirmou que o eventual
documento da PGR não lhe trazia nenhuma preocupação. Na verdade, porém, ele
teme ser condenado pelo STF e preso.
Com a divulgação do documento, aliados saíram
imediatamente em defesa do político.
·
O senador Flavio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que a
denúncia da PGR "não tem absolutamente nenhuma prova" contra o seu
pai.
·
O senador Rogério Marinho (PL-RN) publicou nas
redes sociais que a injustiça, o arbítrio e a perseguição não conseguirão calar
o sentimento da população e o que o presidente Jair Bolsonaro representa.
·
O senador Ciro Nogueira (PP-PI) também foi na linha
de defende o ex-presidente, garantindo confiar na sua inocência e honestidade.
<><> Condenação fortalece direita em 2026?
Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro dão como
certa, porém, a sua condenação pelo Supremo Tribunal. Avaliam que, com isso,
ele será um cabo eleitoral ainda mais forte para aglutinar a direita na eleição
presidencial de 2026.
Uma condenação vai tirar, definitivamente,
Bolsonaro da condição de candidato a presidente no próximo ano.
O ex-presidente não pretende abrir mão de conduzir
o processo de escolha do candidato da direita, que terá seu apoio na eleição
presidencial de 2026.
Além disso, apoiadores de Bolsonaro acreditam ainda
que a denúncia deve tirar força da tramitação do projeto que dá anistia aos
golpistas de 8 de janeiro e da tentativa de reduzir o prazo de inelegibilidade
da Lei da Ficha Limpa de oito para dois anos.
Mesmo porque, condenado também pelo STF, o destino
de Bolsonaro na próxima eleição estaria selado, cabendo a ele realmente o papel
de cabo eleitoral, entoando o discurso de que foi afastado do processo
eleitoral pelos seus adversários.
¨
Denunciado, Bolsonaro se reúne com a oposição da Câmara
para discutir anistia
O ex-presidente Jair Bolsonaro se reuniu na manhã
desta quarta-feira (19) com deputados de oposição.
O encontro foi organizado pelo deputado coronel
Zucco (PL), fora da Câmara, e ocorre um dia após Bolsonaro ser acusado
formalmente pela Procuradoria-Geral da República de ser líder de uma
organização criminosa que tentou um golpe de
Estado no país.
Deputados de oposição vão conversar com Bolsonaro —
que já confirmou a ida à reunião nesta manhã — sobre anistia e outras pautas.
Anistia terá um espaço amplo na mesa porque a oposição se planeja para atacar o
Supremo Tribunal Federal (STF) pelas penas consideradas altas demais.
"Vamos falar sobre os excessos em relação ao 8
de janeiro sim, uma pessoa que passou um batom numa vidraça não pode ter pena
maior que um assassino”, disse o deputado coronel Zucco ao blog.
Segundo ele, há advogados que também estão
planejando reclamar ao STF sobre as penas e há interesse de votação na Câmara
do projeto que anistia os golpistas.
Zucco disse que outras pautas também estão no
cardápio da conversa. A oposição quer conversar com Bolsonaro sobre estratégias
para mostrar as fragilidades do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e como pode se organizar para isso.
Com situação cada vez mais grave no campo
investigativo e judicial, resta a Bolsonaro buscar a política e o barulho.
Estar em reuniões como a desta quarta e dizer que
tem zero preocupação com a denúncia faz parte dessa estratégia.
Fora dos holofotes políticos, Bolsonaro vai
enfrentar um possível processo no STF e, se condenado, pode enfrentar penas
duras, inclusive eventual prisão.
Fonte: Brasil 247/g1
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