sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

Trump está em campanha para ganhar o Nobel da Paz?

Desde seu primeiro mandato (2017-2021), o presidente americano, Donald Trump, sempre deixou claro o desejo de receber o Prêmio Nobel da Paz.

Apesar de ter sido nomeado mais de uma vez, o republicano nunca conseguiu igualar o feito de seu antecessor, Barack Obama (2009-2017), que foi agraciado com a distinção em 2009.

Nas primeiras semanas desde que voltou à Casa Branca, Trump tem oferecido propostas controversas para alcançar a paz na guerra da Rússia na Ucrânia e no conflito entre israelenses e palestinos em Gaza. Observadores acreditam que esses esforços fazem parte de sua estratégia para conquistar o prêmio.

"Eles nunca me darão um Prêmio Nobel da Paz", reclamou Trump neste mês em declarações a jornalistas. "Eu mereço, mas eles nunca me darão."

Entretanto, ao mesmo tempo em que manifesta o desejo de receber a honraria, diversas de suas ações e declarações podem prejudicar suas chances.

Trump e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, conversaram por telefone neste mês, no que o americano descreveu como "o início da negociação para acabar com a guerra na Ucrânia", e representantes dos dois países se reuniram na Arábia Saudita.

Depois de repetir durante a campanha que, se eleito, acabaria com a guerra da Rússia na Ucrânia "em 24 horas", Trump passou a admitir um prazo mais realista de pelo menos seis meses para garantir uma paz justa e duradoura. Mas há preocupação entre aliados de que a Europa e a própria Ucrânia sejam deixadas de lado nessas negociações.

Na quarta-feira (19/02), Trump escreveu em sua rede social, a Truth Social, que o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky é um "ditador".

"Um ditador sem eleições, é melhor que Zelenskyy [sic] aja rápido ou não terá mais um país", escreveu o presidente americano.

No caso de Gaza, a proposta de Trump de deslocar 2 milhões de palestinos e assumir o controle do território gerou choque e condenação internacional. O presidente já havia assumido crédito pelo cessar-fogo anunciado em janeiro, negociado ainda durante o governo de Joe Biden.

"O seu objetivo é uma paz duradoura no Médio Oriente para todas as pessoas da região", disse a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, sobre os planos de Trump para Gaza.

Mas muitos especialistas jurídicos ressaltam que qualquer proposta que envolva o deslocamento forçado de comunidades é proibida pelo direito internacional.

"Independentemente do aspecto legal, a história mostra que uma paz duradoura não pode ser alcançada por meio de expulsões forçadas ou tomadas de poder territoriais, mas sim por meio da diplomacia, do cumprimento do direito internacional e de esforços reais de resolução de conflitos", diz à BBC News Brasil o diretor do Peace Research Institute Oslo (Instituto de Pesquisas sobre a Paz de Oslo, ou Prio, na sigla em inglês), Henrik Urdal.

"A proposta não é um plano realista para trazer paz duradoura sustentável entre Israel e Palestina. Uma paz duradoura nesta região requer esforços de resolução de conflitos de longo prazo que sejam acordados por todos os lados", destaca Urdal.

"O mandato do Comitê Nobel é reconhecer contribuições específicas para a paz. Mas o Comitê também pode considerar o histórico mais amplo de um indivíduo e o contexto de suas ações", ressalta.

"Se o presidente Trump ordenasse o deslocamento forçado de milhões de habitantes de Gaza, minando assim o direito internacional, isso poderia prejudicar seriamente quaisquer chances que ele pudesse ter tido anteriormente", afirma Urdal.

Desde que iniciou o seu segundo mandato, Trump fez diversas declarações que, segundo analistas, remetem ao imperialismo americano do século 19, entre elas a de que não descarta o uso de força militar ou pressão econômica para comprar a Groenlândia da Dinamarca e o Canal do Panamá.

"Devo dizer que as ameaças de tomar a Groenlândia e o Canal do Panamá, não excluindo a possibilidade de usar meios militares, minam fundamentalmente o respeito pelo direito internacional e pelas fronteiras internacionais", observa Urdal.

"E isso pesará muito contra um Nobel para Trump. Se ele quer o prêmio, precisa parar de falar sobre tomar territórios de outros países", afirma.

·        'Fixação' com o Nobel

Trump já manifestou diversas vezes sua frustração por nunca ter recebido o Nobel da Paz, tanto em declarações públicas quanto em encontros privados com autoridades. Segundo descrições da imprensa americana, o Nobel é uma "fixação" e uma "obsessão" para o presidente.

"Eles deram o Prêmio Nobel para Obama", reclamou Trump em um comício em Las Vegas em outubro passado, durante a reta final da campanha.

"Ele foi eleito e anunciaram que ganharia o Prêmio Nobel. Eu fui eleito em uma eleição muito maior, melhor e mais louca, mas deram a ele o Nobel", disse o republicano, diante da multidão.

No momento em que inicia seu segundo mandato, Trump, que foi indicado ao prêmio no fim do ano passado, demonstra continuar perseguindo o objetivo. Em seu discurso de posse, ele disse que seu "legado de maior orgulho será o de um pacificador e unificador" e afirmou que o sucesso será medido "não apenas pelas batalhas que vencermos, mas também pelas guerras que terminarmos".

Trump é considerado por muitos um político polêmico, que explora divisões e tem uma retórica muitas vezes agressiva. Essas características fariam dele um candidato inusitado para um prêmio já concedido a nomes como Martin Luther King Jr. (em 1964), Madre Teresa (em 1979) e Nelson Mandela (em 1993).

"Se Trump ganhasse (o Nobel da Paz), sem dúvida estaria entre os vencedores mais controversos", diz Urdal.

Mas mesmo alguns de seus críticos admitem que ele poderia usar a vontade de ganhar o prêmio para realmente alcançar a paz em diferentes conflitos.

"Embora seja fácil zombar com superioridade moral da obsessão de Trump com o Nobel, sua vaidade oferece uma oportunidade de acabar com hostilidades em vários pontos críticos do mundo", escreveu em artigo de opinião publicado em janeiro no jornal The Washington Post o democrata Rahm Emanuel, que foi chefe de gabinete no governo de Obama.

"Independentemente do que se possa pensar sobre os motivos de Trump para buscar o prêmio, deveríamos desejar seu sucesso tanto quanto ele deseja validação", disse Emanuel, ao listar vários conflitos para os quais Trump poderia buscar uma resolução.

Segundo Evelyn Farkas, diretora executiva do Instituto McCain, organização sem fins lucrativos e apartidária focada em democracia e direitos humanos, "por mais extraordinárias que possam parecer" as declarações de Trump de que ele deveria receber o Nobel, ele realmente poderia ganhar o prêmio.

Em entrevista antes dos contatos mais recentes entre Trump e Putin, Farkas, que foi subsecretária assistente de Defesa durante o governo Obama, disse que se Trump conseguisse alcançar "uma paz justa e duradoura, com uma garantia de segurança para a Ucrânia", isso seria de fato digno de um Nobel.

"Trump pode ganhar um Nobel se pressionar Putin (com garantias de segurança e soberania para a Ucrânia)", disse Farkas à BBC News Brasil.

"Ambos os lados (Rússia e Ucrânia) estão cansados, têm uma quantidade limitada de recursos econômicos, mão de obra e munições para continuar lutando", ressalta Farkas. "Ambos estão buscando um fim para a guerra, mas têm fortes linhas vermelhas (sobre como isso seria feito)."

No entanto, especialistas salientam que não basta apenas um acordo rápido, é preciso garantir paz duradoura.

"Se Trump pressionar Putin, talvez consiga fazer com que Putin espere uma garantia de segurança dos Estados Unidos ou da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) para a Ucrânia e, em troca, a Rússia possa obter território da Ucrânia", afirmou Farkas.

·        Oportunidades e desafios

Segundo especialistas, a crise no Oriente Médio representa uma oportunidade para Trump usar sua influência na busca pela paz em esforços envolvendo não apenas a guerra entre israelenses e palestinos, mas também Líbano, Síria, Arábia Saudita e Irã.

"No momento, ou estamos à beira de um período de estabilidade sem precedentes no Oriente Médio, ou à beira de instabilidade contínua", diz Farkas.

"E muito disto está, francamente, nas mãos de Trump, porque os Estados Unidos continuam a ser a potência econômica, política e militar mais forte do mundo. Temos a capacidade de pressionar nossos aliados, adversários e parceiros a chegarem a um acordo", afirma.

Depois de, em seu primeiro mandato, anunciar a retirada dos Estados Unidos do acordo nuclear com o Irã e defender uma estratégia de "pressão máxima", Trump agora afirma estar aberto a negociações.

Farkas diz ainda que, se Trump solucionasse o conflito entre Armênia e Azerbaijão ou a crise na Venezuela, poderia ser cogitado para o Nobel.

Urdal, do Prio, cita como feito digno do prêmio um acordo de desarmamento, lembrando do risco representado tanto por armas nucleares quanto por sistemas autônomos alimentados por Inteligência Artificial. Destaca ainda uma solução para a crise no Sudão.

"Em princípio, qualquer um pode receber o Nobel da Paz. O requisito é que faça uma contribuição suficientemente digna para a paz", ressalta Urdal.

"Se haverá um Nobel para o possível fim das guerras na Ucrânia e em Gaza depende do tipo de paz alcançada, e se será justa e sustentável", salienta.

Ao longo da história, vários nomes controversos já foram indicados ao Nobel da Paz. Quando o então secretário de Estado americano Henry Kissinger ganhou o Nobel, em 1973, dois membros do comitê chegaram a renunciar em protesto. Críticos ressaltaram o papel de Kissinger em eventos como bombardeios no Vietnã, Laos e Camboja ou a Operação Condor, na América do Sul, entre outros.

Também há casos de controvérsia na entrega da honraria a chefes de Estado, o que poderia pesar contra o presidente americano.

Um exemplo recente é o do primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, vencedor em 2019 pelos esforços para acabar com a guerra com a Eritreia. As críticas à decisão aumentaram depois que ele ordenou uma ofensiva na região do Tigray que deixou milhares de mortos.

"Não sabemos exatamente o que o comitê está ponderando (na escolha do vencedor), mas eles estão muito conscientes do perigo de dar o prêmio a um chefe de Estado", afirma Urdal.

·        Presidentes agraciados

O Nobel da Paz foi estabelecido há mais de cem anos como reconhecimento àqueles "que mais fizeram pela fraternidade entre as nações, a abolição ou redução de exércitos permanentes e a realização e promoção de congressos de paz".

Diversos presidentes americanos já foram indicados ao Nobel da Paz e, antes de Obama, três outros receberam a honraria: Theodore Roosevelt (em 1906), Woodrow Wilson (em 1920) e Jimmy Carter (em 2002, após ter deixado o governo).

Obama conquistou o prêmio pouco mais de oito meses após assumir o poder, "pelos seus esforços extraordinários para fortalecer a diplomacia internacional e a cooperação entre os povos."

Na época, críticos consideraram a decisão prematura, ressaltando que ele ainda não havia tido tempo para causar um impacto digno da distinção. Nos anos seguintes, com a expansão da "guerra ao terror", muitos concluíram que Obama não mereceu ser agraciado.

As indicações ao Nobel da Paz podem ser enviadas por ganhadores do prêmio em anos anteriores, chefes de Estado, políticos, professores universitários e membros do Comitê Norueguês do Nobel, entre outros.

Os vencedores são escolhidos por esse comitê, cujos cinco membros são selecionados pelo Parlamento da Noruega.

Trump recebeu diferentes indicações no passado por seus esforços na mediação dos chamados Acordos de Abraão, tratados de normalização de relações entre Israel e Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Sudão e Marrocos.

Muitos analistas consideram esses acordos, assinados em 2020, o principal legado de política externa de seu primeiro mandato.

O republicano também recebeu outras nomeações por suas tentativas de negociação com a Coreia do Norte e sua mediação para promover a normalização de laços econômicos entre Kosovo e Sérvia.

Ao voltar à Casa Branca em um momento em que conflitos se multiplicam ao redor do mundo, analistas avaliam que o presidente americano tem novas oportunidades de usar seu poder e influência para conquistar a paz e, talvez, o tão almejado reconhecimento.

 

·        ‘Trump está tentando virar o imperador do mundo’, critica Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (20) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, “está tentando virar o imperador do mundo”. Em entrevista à rádio Tupi FM, do Rio de janeiro, Lula classificou como “rompantes” as falas de Trump sobre anexar e rebatizar territórios de outros países, e disse que “cada presidente cuida do seu pedaço”.

“O que eu tenho ouvido são os rompantes do presidente Trump, que quer tomar o Canadá, quer tomar a Groenlândia, quer tomar o Canal do Panamá,  mudar o nome do ‘Golfo do México’ para o ‘Golfo da América’. Ou seja, ele foi eleito presidente dos Estados Unidos e tem que cuidar dos Estados Unidos. Cada presidente cuida do seu pedaço. Ele precisa tomar muito cuidado com o que ele fala porque ele está fazendo um papel que não faz parte da história dos Estados Unidos. A democracia criada e fortalecida a partir da Segunda Guerra Mundial obriga que todo presidente da República tem que cuidar do seu país, da forma mais soberana possível. Cada um administra o que é seu. Ele tem tido muitos rompantes todo dia, habitual da extrema direita no mundo inteiro, de falar todo dia e toda hora, sem medir as consequências da sua fala”, criticou.

Lula falou sobre a importância das relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos, mas alertou que o país não tem a mesma dependência dos americanos que tinha há 20 anos atrás. “Os Estados Unidos são um parceiro comercial importante para o Brasil. Nós temos um déficit comercial de US$5 bilhões a US$7 bilhões e nós temos uma relação de US$87 bilhões com os Estados Unidos, e é muito equilibrado o que a gente exporta e o que a gente compra. Então nós não temos dependência dos Estados Unidos como tivemos há 20 anos. Temos hoje uma relação comercial e diplomática muito equilibrada no mundo. O que queremos, de verdade, é que o presidente Trump governe os Estados Unidos, que ele pare com essa história de protecionismo”, afirmou.

Segundo o presidente, o protecionismo de Trump vai gerar inflação nos Estados Unidos. “Em 1980, quando se estabeleceu o Consenso de Washington, a palavra de ordem era ‘liberdade para o comércio’, ‘livre comércio’, ‘cada país tem que abrir suas fronteiras’, ‘os produtos têm que viajar para o mundo inteiro’, ‘tudo mundo pode comprar tudo’. Agora é contrário, agora ele está taxando os produtos de todos os países. Isso vai causar inflação nos Estados Unidos, vai aumentar o preço das coisas nos Estados Unidos. Isso pode não ser uma boa política para os Estados Unidos. Eu, sinceramente, gostaria que o presidente Trump levasse em conta que é preciso respeitar a soberania de cada país. Isso significa fortalecer a democracia”, completou.

O presidente também criticou a intromissão dos Estados Unidos em assuntos internos de outros países e a relação de Trump com os imigrantes.”Do jeito que ele está fazendo, está tentando virar o imperador do mundo, tentando dar palpite em todos os países, em todas as políticas públicas, contra imigrantes. Os imigrantes que estão nos Estados Unidos foram para lá muitas vezes para trabalhar em profissões que os americanos já não queriam mais trabalhar”, disse.

Por fim, Lula voltou a afirmar que o Brasil responderá caso Trump decida taxar produtos brasileiros. “Então queremos que se respeite as regras da democracia, a ONU, a OMC e que a gente faça uma relação comercial tranquila, soberana, sem sobressaltos. Se por acaso o presidente Trump taxar produtos brasileiros haverá reciprocidade do Brasil. Não tem outra alternativa. Isso pode encarecer os produtos para todo mundo, pode aumentar os preços para todo mundo. Então não é correto o que ele está fazendo, não é correto do ponto de vista político, porque é muita ameaça todo santo dia e isso não traz benefícios”, lamentou.

¨      Norte-americanos temem que campanha de Musk para cortar custos prejudique serviços, mostra pesquisa

A maioria dos norte-americanos teme que a iniciativa de Elon Musk de reduzir o governo federal possa prejudicar os serviços dos quais suas comunidades dependem e acredita que os bilionários têm muita influência sobre o governo do presidente Donald Trump, segundo uma nova pesquisa da Reuters/Ipsos.

Cerca de 58% dos entrevistados da pesquisa de seis dias concluída na terça-feira disseram estar preocupados que programas federais, como pagamentos de aposentadoria da Previdência Social e auxílio estudantil, poderiam ser atrasados pela campanha de Musk, o dobro dos 29% dos entrevistados que disseram não se preocupar com isso.

Os norte-americanos, incluindo alguns dos mais fervorosos apoiadores de Trump, estão nervosos com a influência que os norte-americanos ricos estão tendo na Casa Branca depois que Trump abasteceu seu gabinete e círculo de assessores com executivos de empresas e bilionários.

Entre os entrevistados da pesquisa, 71% concordaram com a afirmação de que os muito ricos têm muita influência na Casa Branca e 69% disseram que acham que os ricos estão ganhando dinheiro com suas conexões na Casa Branca.

Mesmo entre os norte-americanos que disseram se identificar fortemente com o movimento Make America Great Again, ou MAGA -- os apoiadores mais fervorosos do presidente, que constituem cerca de um terço de seu partido -- cerca de 44% acham que os norte-americanos mais ricos estão lucrando com as conexões com a Casa Branca.

Musk, a pessoa mais rica do mundo, foi escolhido por Trump para liderar uma iniciativa de corte de custos chamada Departamento de Eficiência Governamental, que demitiu mais de 10.000 funcionários públicos nas últimas duas semanas de uma forma que os democratas e outros críticos chamaram de aleatória.

Até o momento, os republicanos estão apoiando amplamente a iniciativa Doge de Musk, mas o restante do país está menos impressionado.

Cerca de 42% dos entrevistados na pesquisa Reuters/Ipsos apoiam a força-tarefa de Musk para cortar gastos do governo, em comparação com 53% que se opõem. A divisão ultrapassa claramente as linhas partidárias.

A maioria dos entrevistados -- 62% -- rejeitou uma declaração de que o presidente tem o direito de demitir qualquer funcionário federal que discorde do presidente, em comparação com 23% que disseram concordar.

Com essas preocupações, há o risco de uma reação política negativa se Trump e Musk forem vistos como tendo ido longe demais, dizem analistas. Embora Trump esteja impedido de exercer um terceiro mandato pela Constituição dos EUA, os republicanos que controlam o Congresso enfrentarão os eleitores no próximo ano.

A pesquisa Reuters/Ipsos, realizada online e em todo o país, entrevistou 4.145 adultos dos EUA e a margem de erro é de cerca de 2 pontos percentuais.

 

Fonte: BBC News/Brasil 247

 

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