quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

Os dribles do Congresso para tentar manter controle sobre emendas

A destinação de recursos do orçamento para os municípios e estados é sempre um fator multiplicador de votos e serve à estratégia de manutenção do poder nas mãos de quem já o tem. Isso vale para prefeitos, parlamentares, governadores e presidentes, ou seja, para quem disputa eleição. Basta ver o resultado das últimas eleições, com prefeituras inundadas de emendas, inclusive do orçamento secreto. Houve um recorde de prefeitos reeleitos, 81%. Em 2023, a Câmara também teve 61% dos mandatos mantidos. Na última década, o Congresso investiu em controlar o orçamento e tomou medidas que dificultam a rastreabilidade dos recursos. O governo foi obrigado a entrar no jogo para se defender das condições impostas pelos congressistas a cada votação importante e, também,  para tentar alocar as emendas nos programas com potencial de virar marcas da gestão. Uma batalha, até agora, perdida para os congressistas.

A tentativa do Judiciário  – que não disputa eleição – de impor mais transparência às destinações acabou provocando um embate. O ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), bloqueou o pagamento da parte dos recursos que não atendia os critérios de transparência e rastreabilidade. Desde abril do ano passado, quando Dino começou a se movimentar nesse sentido, houve várias tentativas de driblar as decisões que, mais tarde, foram referendadas pela Corte. A última tentativa ocorreu na semana passada, no Senado, que aprovou, por 65 votos a 1, o projeto PLP 22/2025, que autoriza a quitação de restos a pagar acumulados desde 2019. São R$ 2,6 bilhões em emendas parlamentares que foram canceladas em dezembro de 2024. O projeto é fruto de um acordo amplo, do PL ao PT, costurado com a ajuda do presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP). A autoria foi do senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) e a relatoria do senador Carlos Portinho (PL-RJ). A escolha dessa dupla já dá o indícios do amplo acordo construído. Na votação do Senado, o único voto contrário ao projeto foi o do senador Eduardo Girão (Novo-CE).

A proposta vai agora para a Câmara, onde contará com a resistência do Novo, com 4 deputados, e do PSOL, com 14. Os dois partidos, no entanto, ainda avaliam se vão questionar judicialmente os termos aprovados no Senado. Dino, segundo interlocutores, só agirá diante dessa questão se for provocado, ou seja, se alguém questionar judicialmente a proposta. Mas ainda é incerta essa provocação. “Politicamente vamos manter a nossa posição contrária à proposta, como foi expressada no Senado. Estamos consultando o nosso jurídico para saber se houve algum ferimento de preceito fundamental”, informou o deputado Marcel Van Hatten (Novo-RS) ao PlatôBR. O deputado disse que o caminho judicial não é o mais adequado, mas não descartou a possibilidade. A líder do PSOL, Talíria Petrone (RJ), adiantou que a bancada se posicionará contrariamente ao projeto na votação na Câmara.

O relator da proposta, senador Carlos Portinho (PL-RJ), reconhece a impossibilidade de rastrear a autoria de boa parte das emendas abrangidas pelo projeto, visto que elas foram feitas antes das exigências de Dino. O senador tentou minimizar o problema acrescentando ao texto a ressalva de que os repasses não serão feitos em casos que estão sob investigação. Ele considera não se tratar de um drible, mas uma forma de resolver o problema de muitas obras que estavam paradas devido o bloqueio.

Se for provocado pelo PSOL ou pelo Novo, ou por qualquer entidade com prerrogativa de questionar essas decisões junto à Corte, Dino terá que dar nova reposta, mas ele não decidirá sobre esse assunto “de ofício”, ou seja, sem que haja um questionamento.

Até agora, as decisões do ministro foram em resposta a uma ADPF (Arguição de Descumprimento Preceito Fundamental) apresentada pelo PSOL e têm como base a decisão do plenário da Corte, de dezembro de 2022, que vedou as emendas de relator (RP9) e exigiu a publicação de todos os dados referentes a execução dessas emendas. A briga seguiu um percurso que explica bastante a resistência do Congresso em adotar os critérios de transparência.

Em abril no ano passado, Dino pediu aos poderes informações sobre o cumprimento da decisão tomada no final de 2022 pelo Supremo. As informações não chegaram de forma satisfatória e, em junho, após manifestação do Ministério do Planejamento, o ministro identificou o uso de outras dotações orçamentárias, a exemplo da RP8, em substituição à RP9, seguindo as mesmas práticas de ausência de transparência e rastreabilidade já vedadas pelo STF.

Em agosto, Dino determinou que as liberações dos restos a pagar, das emendas de comissões (RP8) e das RP9 só podem ser realizadas com transparência e rastreabilidade. Ele também exigiu que as transferências especiais (emendas pix) somente sejam realizadas com o devido atendimento desses critérios.

Como não houve o atendimento dos requisitos, ainda em agosto, Dino suspendeu a execução de todas as emendas impositivas (transferência especial – pix -, transferência com finalidade definida e bancada) por meio de uma liminar que foi referendada pelo plenário. Em outubro do ano passado, Dino manteve também a suspensão do pagamento de RP9 e RP8.

·        Puxadinhos

Para o cientista político Jorge Mizael, da Metapolítica Consultoria, além do embate com Dino, há um preceito anterior que precisa ser observado que é o artigo 37 da Constituição Federal, que fala dos princípios que devem reger a administração pública como a legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência dos gastos. “Só que o comportamento do Congresso nos últimos tempos foi criar ‘puxadinhos interpretativos’ de normas constitucionais para tentar trazer o mínimo de transparência”, observou Mizael. “Só que, enquanto esses princípios não forem atendidos em plenitude, as emendas continuarão sendo um problema”, destacou o estudioso em entrevista ao PlatôBR. “Nesses 12 anos de orçamento impositivo, ficou provado que as emendas não contemplam esses princípios da administração. Logo, são inconstitucionais ou ilegais”, ressaltou.

·        Linha do tempo

Mizael identifica a linha do tempo das mudanças feitas pelo Congresso no sentido de controlar o Orçamento em um movimento que se iniciou em 2013, quando a impositividade constou pela primeira vez na Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2014. “Foi aí que tudo começou”, explicou.

Em 2015, quando já se formava o caldo político para o impeachment da presidente Dilma Rousseff, a impositividade das emendas individuais passou a fazer parte da Constituição, tornando obrigatória a execução orçamentária e financeira desses recursos no projeto de lei orçamentária anual. Na época, o valor das emendas impositivas individuais foi fixado em 1,2% da Receita Corrente Líquida (RCL).

Em 2016, após o impeachment, veio o Teto de Gastos de Michel Temer, impondo um limite para os gastos públicos por 20 anos, restringindo o crescimento das despesas à inflação do ano anterior, e impactando o cálculo do valor destinado às emendas parlamentares. Em 2019, porém outra emenda expandiu o orçamento impositivo ao tornar obrigatória a execução das emendas de bancadas estaduais.

Em 2021 entrou em vigor o mecanismo de “transferência especial” para emendas individuais. Essa nova modalidade permite que parlamentares destinem recursos de suas emendas impositivas a estados e municípios sem a necessidade de especificar a aplicação dos recursos. Em 2022, o percentual das emendas impositivas individuais subiu para 2% da receita líquida, destinando metade do valor para ações na área da saúde. Na época, o STF restringiu esse mecanismo à correção de erros e omissões que pudessem ocorrer no orçamento, impedindo a criação de novas despesas ou programas. A briga se acirrou em 2024 com as cobranças de Dino pelos critérios constitucionais.

¨      Haddad: ‘Crescimento com inflação baixa é a obsessão deste Governo’

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou em entrevista que o quadro econômico do Brasil sob o Governo Lula é superior ao herdado do governo anterior, quando a taxa básica de juros – Selic – rondava os 25% e a inflação chegou a 12%. Atualmente, o INPC acumulado nos últimos 12 meses é de 4,56% e a taxa de juros está fixada em 13,25%. Haddad crê que o panorama vai melhorar, a partir da aprovação do Orçamento de 2025, que está à espera de votação no Congresso Nacional.

“Aprovado o Orçamento, no médio prazo teremos taxas de juros menores, sem penalizar a população, incluindo os produtores, que dependem do Estado”, disse o ministro, em entrevista ao Canal ICL Notícias. Segundo Haddad, a peça orçamentária enviada ao Congresso é equilibrada e dá condição ao crescimento sustentável. “Está pronto para ser aprovado”, garante.

O ministro disse confiar no trabalho do Congresso para a aprovação da peça. Haddad lembrou que os deputados e senadores tiveram papel importante na votação de projetos e medidas necessários ao controle de gastos e manutenção de investimentos.

Segundo ele, o orçamento reflete a diretriz econômica do Governo Lula: “Crescimento com inflação baixa é a nossa obsessão”, disse. Haddad destacou que o déficit primário do Governo em 2024 foi de 0,09% do PIB, próximo a zero, sinalizando a real preocupação com o equilíbrio das contas públicas.

Esse conjunto vai favorecer tanto uma queda mais intensa da inflação, quanto a redução da taxa básica de juros, argumenta o ministro da Fazenda.

·        Plano Safra sem sustos

Haddad também apontou que o Governo tem ampliado sucessivamente os valores e mecanismos destinados ao Plano Safra, e que tal política vai ser mantida, com o intuito de ampliar a produção de alimentos, garantir oferta e reduzir preços.

O ministro esclareceu ainda que o Plano Safra 2025 não terá interrupção, apesar de Tesouro Nacional ter solicitado a suspensão dos créditos, motivado exatamente pela não-aprovação do Orçamento da União 2025. Segundo nota do Ministério da Fazenda, a pasta “encaminhará ofício ao Tribunal de Contas da União em busca de respaldo técnico e legal para a imediata retomada das linhas de crédito com recursos equalizados do Plano Safra 24/25”. A nota prossegue: “As linhas foram suspensas pelo Tesouro Nacional por necessidade legal, devido à não aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) 2025. Vale ressaltar que o Pronaf, que atende os pequenos agricultores, segue operando.”

Durante a entrevista, Haddad afirmou que “não queremos que tenha nenhuma descontinuidade nas linhas de crédito. Por enquanto, isso está afetando só os enormes produtores, e não os pequenos produtores de alimentos, porque pequenos valores [de crédito] nós conseguimos encaminhar”. Haddad insistiu: “Mas nós precisamos aprovar o Orçamento”.

¨      Grau de investimento do Brasil depende do Orçamento, diz Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o Brasil não vai conseguir atingir o grau de investimento se não “mirar nos números certos do Orçamento”.

O chefe da pasta econômica participou na manhã desta terça-feira (25) do CEO Conference Brasil 2025, organizado pelo BTG Pactual.

“O Brasil não vai conseguir atingir grau de investimento se não mirar nos números certos do Orçamento. Não adianta querer inventar mágica. Tem despesa que já está contratada pela Constituição”, disse.

Durante o evento, o ministro voltou a falar que o Brasil deve fazer um ajuste fiscal e tributário de modo a aliviar a cobrança de impostos sobre a população mais pobre. Haddad defende que os mais ricos paguem mais impostos.

“O que eu recebo de comando [de Lula] é ‘vamos arrumar as contas’. Não podemos fazer cair na parte mais fraca da sociedade o ajuste que tem que ser feito. Vamos corrigir distorções, mas vamos distribuir essa responsabilidade de maneira socialmente justa”, afirmou.

Em seguida, completou: “Não consigo ver crescimento econômico se a gente bombardear o andar de baixo”, disse.

O presidente da Comissão Mista de Orçamento, deputado Julio Arcoverde (PP-PI) marcou para o dia 11 de março a votação do relatório final do Orçamento de 2025.

¨      Haddad desmente fake news sobre taxação do MEI

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, usou o seu perfil nas redes sociais nesta terça-feira (25) para desmentir a informação de que o percentual de contribuição social do microempreendedor individual (MEI) foi alterado em 2025.

A publicação ocorre em um contexto no qual o governo adota uma nova estratégia de comunicação para evitar a propagação de fake news.

O Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) do MEI estabelece uma cobrança mensal de 5% do salário mínimo, mais acréscimos, segundo a atividade exercida. O DAS-MEI é reajustado anualmente com base no novo valor do salário-mínimo.

Com o reajuste do salário mínimo para R$ 1.518, a guia de pagamento do DAS-MEI passou a variar entre R$ 75,90 e R$ 81,90, a depender da atividade exercida pelo pequeno empreendedor.

“Os bolsonaristas começaram a divulgar mais uma fake news. A contribuição social do MEI continua em 5% do salário mínimo, como sempre. E só pode ser alterada pelo Congresso Nacional. Não há nenhuma iniciativa parlamentar nesse sentido. Quem espalha essas mentiras está atrapalhando o empreendedor brasileiro”, escreveu Haddad no X.

O Palácio do Planalto adotou uma nova estratégia de comunicação desde que o ministro Sidônio Palmeira assumiu a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

Após optar pelo recuo da medida de fiscalização da Receita Federal sobre o Pix diante da divulgação de notícias falsas, o governo decidiu centralizar as decisões sobre a comunicação de medidas que possam ter impacto na vida da população e que tenham potencial de serem manipuladas por desinformação e fraudes.

¨      Mercado está mais tenso do que no passado, diz Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o mercado financeiro está mais “tenso” do que no passado. O chefe da pasta econômica participou na manhã desta terça-feira (25) do CEO Conference Brasil 2025, organizado pelo BTG Pactual.

 “O mercado hoje está mais tenso do que em outros tempos. As pessoas estão mais com dedo no gatilho hoje, esperando uma notícia para agir, para se proteger ou para especular, o que quer que seja. Tudo dentro da regra do jogo. Mas hoje a situação é mais tensa”, disse Haddad.

De acordo com Haddad, o cenário externo também é mais desafiador, influenciado, sobretudo, pela política econômica dos Estados Unidos. Na avaliação do ministro, há falta de previsibilidade por parte das autoridades norte-americanas.

“O contexto geopolítico é um contexto muito desafiador. De fato, se vê uma turbulência da economia americana, falta de previsibilidade do que as autoridades econômicas daquele país vão fazer e da dependência do mundo em relação a essas decisões, as pessoas estão mais tensas. Não é só no Brasil. Está todo mundo tenso”, afirmou.

¨      Nunca conversei ou fui perguntado por Lula sobre reforma ministerial, diz Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira que nunca conversou ou foi perguntado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o tema da reforma ministerial.

Em evento do BTG Pactual, em São Paulo, Haddad afirmou que debates dentro do governo são normais, antes de avaliar que hoje vê mais convergência entre ministros da equipe econômica e aqueles que atuam próximo de Lula do que dois anos atrás.

Lula vem discutindo possíveis trocas no comando de pastas em meio à veiculação de notícias de que ministros teriam levado ao presidente críticas a Haddad, responsabilizando ações da Fazenda pela queda de popularidade do governo.

“É normal o tipo de debate que eu enfrento dentro do governo… Vai haver quem pense de um jeito ou de outro, mas eu acredito que se nós compararmos com dois anos atrás, vejo muito mais convergência hoje do que divergência em relação a quem está sentado na mesa junto ao presidente”, disse.

“Nunca conversei com o presidente nem com nenhum colega de ministério sobre reforma ministerial, e nem fui perguntado pelo presidente sobre o que eu achava de uma reforma ministerial.”

Entre as avaliações feitas por Lula está a possibilidade de colocar na Secretaria de Relações Institucionais a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, conhecida por confrontar publicamente a agenda de ajustes defendida por Haddad.

No evento, o ministro da Fazenda voltou a afirmar que não será candidato nas próximas eleições e disse acreditar que o calendário eleitoral de 2026 não vai comprometer a agenda do governo neste ano.

¨      Meta de inflação não será atingida no governo Lula, diz economista do BTG

O economista-chefe do BTG, Mansueto Almeida, afirmou nesta terça-feira (25) que o Brasil não vai atingir as metas de inflação estipuladas para 2025 e 2026, os últimos 2 anos do terceiro mandado do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo o economista, o cenário se dá por conta de um embate entre a política monetária e a política fiscal do Executivo. Para Mansueto, desde o início deste ano o governo cria novas políticas públicas que estimulam o consumo, enquanto o Banco Central atua justamente para conter a inflação.

“Mesmo se a taxa de juros for 15% e o crescimento neste ano vá para 1,5%, vamos continuar com inflação muito alta, muito acima da meta e não vamos terminar esse governo com ela convergindo para a meta e ainda com as expectativas desancoradas”, declarou, durante um dos debates da CEO Conference, organizada pelo BTG. 

 “O governo vai aceitar uma desaceleração da economia com os juros tão altos? Ou vai colocar novos programas que vão fazer com que a política fiscal trabalhe contra a política monetária? Hoje a gente não consegue responder a essa pergunta. O grande medo é colocar a política fiscal e monetária para trabalhar uma contra a outra, aí a gente vai para um cenário de 2025 e 2026 com talvez muito mais volatilidade”, questionou.

Mansueto cita duas novas medidas anunciadas pelo Palácio do Planalto desde janeiro que, na prática, aumentam a demanda ao permitir mais dinheiro na praça. Para ele, o momento de anunciar flexibilização na retirada de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e de criar uma nova linha de crédito consignado não é o ideal.

 “Foi anunciado agora uma mudança no saque-aniversário do FGTS, uma operação de mais de R$ 10 bilhões, de pessoas que perderam o emprego e, como tinham feito a opção do saque-aniversário, não puderam sacar todo o saldo quando perderam o emprego”, disse.

“Vai ser criado agora também um programa de crédito consignado para o setor privado, que é uma medida boa, mas talvez o timing não seja bom, porque estamos aumentando os juros para desacelerar o consumo, a demanda, e aí o governo faz uma nova linha de crédito consignado”, acrescentou.

Diante deste cenário, o economista destacou que é esperada uma desaceleração do crédito, mas não do consumo, pois o mercado de trabalho segue “muito aquecido”. 

Mansueto declarou que as incertezas que rondam as políticas econômicas do governo também contribuem para um cenário de dúvidas quanto a investimentos previstos no país.

“Por exemplo, se a gente tivesse certeza que o governo não iria mexer com banco público, eu estaria comprando ações do Banco do Brasil. A ação está muito barata para que o banco gera de lucro, só que hoje tem uma indefinição, uma incerteza do mercado de que: ‘olha, será que o governo vai fazer algum tipo de programa parafiscal, ou não?’”, pontuou.

 

Fonte: IstoÉ Independente/O Cafezinho/CNN Brasil/Reuters

 

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