Jean Marc von der Weid: Inflação de alimentos
O governo levou
muito tempo para se dar conta de que o aumento do custo da alimentação, no
domicílio ou fora dele, é muito mais importante, social e politicamente, do que
o índice geral usado para medir a inflação.
O governo
Lula acordou
tarde para o efeito político da inflação dos alimentos. Embalado pelos
bons resultados de políticas favoráveis ao aumento de renda dos mais pobres,
como o programa Bolsa Família e o Benefício da Prestação Continuada e
o aumento real do salário-mínimo, pelo crescimento maior do que o esperado da
economia com maior oferta de empregos, pela inflação (IPCA) relativamente baixa
e pela excepcionalmente baixa inflação de alimentos (1%) em 2023, o governo
dormiu em berço esplêndido … e acordou de ressaca.
O “despertador” do
governo foram as recentes pesquisas de opinião que mostraram um divórcio entre
a autossatisfação da administração com os números da macroeconomia e a
insatisfação crescente do eleitorado com a performance governamental, inclusive
com a do presidente Lula. E o que indicam as pesquisas de opinião sobre as
causas deste mau humor do eleitorado? Os preços dos alimentos, da energia
elétrica e dos combustíveis, com amplas queixas sobre os primeiros.
É de espantar o
tempo que levou a administração para se dar conta de que o aumento do custo da
alimentação (IPAB), no domicílio ou fora dele, é muito mais importante, social
e politicamente, do que o índice geral usado para medir a inflação de toda a
economia, todos os bens e serviços incluídos (IPCA). Em 2024, o IPCA chegou a
4,8%, levemente acima do limite da meta, mas o IPAB teve uma velocidade de
crescimento 50% maior, chegando a 7,7%.
Parece que a
memória dos economistas e políticos do governo é curtíssima. A inflação de
alimentos foi mote da campanha de Lula em 2022, com o uso e abuso da expressão
“bolsocaro”, referida ao preço dos alimentos. Em um artigo anterior,
indiquei a frequência dos anos em que o IPAB superou o IPCA, desde 2002 até
2022. Neste período, a inflação de alimentos ficou menor do que a inflação geral
apenas quatro vezes e nos outros foram vários os anos em que o IPAB superou o
IPCA em 100%. Ou seja, o problema não é nada novo e não foi devidamente
estudado para poder ser enfrentado corretamente.
Estudos mostrando a
enormidade do nosso problema alimentar abundam desde a criação do
primeiro CONSEA, no governo de Itamar Franco. Os mais recentes,
realizados em 2022, mostraram que metade da população padecia de insegurança
alimentar grave ou moderada. Para os mais pobres, que vieram a ser beneficiados
pelo Programa Bolsa Família (PBF) ou o Benefício da Prestação
Continuada (BPC), o problema tinha duas dimensões, quantitativa e
qualitativa. Para os outros, pobres ou remediados, a dimensão era qualitativa –
as pessoas adotavam uma dieta pobre em nutrientes essenciais como proteínas,
vitaminas, fibras e sais minerais.
As causas desta
situação ficaram sem aprofundamento. A proposta dos governos populares foi
aumentar a renda dos mal alimentados, o que implica em acreditar que o problema
se limitava à falta de recursos para comer bem, em quantidade e qualidade. Isto
é ignorar o problema da oferta de alimentos, que teria que crescer muito para
poder responder ao aumento de demanda turbinado pela melhoria da renda.
Quando o governo
Lula formulou o primeiro Plano de Safra para a agricultura
familiar eu
me associei a Plinio Sampaio na elaboração da proposta de aumento do
crédito PRONAF, com estímulos especiais para a produção de alimentos
básicos – feijão, arroz, leite, trigo e outros que não me lembro. Esta proposta
tinha uma premissa que todos nós assumimos: a produção de alimentos para
consumo interno seria o foco deste setor (agricultura familiar), tido como
responsável por 70% da oferta para o mercado interno.
A outra premissa
era que a facilitação do acesso ao crédito permitiria à agricultura
familiar ampliar
a sua produção e responder ao aumento da demanda esperada pelo efeito PBF/BPC
na renda dos mais pobres.
As duas premissas
se mostraram falsas. A parte da agricultura familiar no total da produção de
alimentos era muito menor do que imaginávamos, talvez um pouco menos do que a
metade dos míticos 70%. E o crédito facilitado por subsídios nas taxas de juros
dos empréstimos para produtos alimentares não foi suficiente para
impedir que a agricultura familiar, sobretudo a mais capitalizada da
região sul e sudeste, se voltasse para a produção de commodities para a
exportação, operação mais lucrativa do que a produção de alimentos básicos para
o mercado interno.
O resultado é que a
participação da agricultura familiar na produção de alimentos caiu em vez de
subir, chegando nestes últimos anos a menos de 20%. Segundo o censo de 2017 a
participação de toda a produção da agricultura familiar (inclusive commodities)
não chega a um quarto do valor básico da produção (VBP) de toda a agricultura
brasileira, familiar e patronal.
Os governos
populares, inclusive o atual, continuaram cultuando este mito sobre o papel da
agricultura familiar enquanto concediam vantagens e subsídios ainda maiores
para o agronegócio patronal. Não me lembro de qualquer referência a este
setor a não ser enquanto exportadores de commodities, embora uma parte
significativa fosse produtora de arroz, feijão, trigo, leite e outros produtos
alimentares para o mercado interno.
Mesmo sem uma
política voltada para a produção alimentar do agronegócio patronal, o setor
modernizou-se com os créditos facilitados, mas isto não aumentou a produção.
Houve aumento de produtividade, mas isto apenas compensou a diminuição das áreas
cultivadas, mantendo uma oferta estável ao longo do tempo, enquanto a produção
per capta seguia caindo, com o aumento da população. Por outro lado, a
capitalização da produção alimentar indexou os preços dos alimentos
aos custos dos insumos (adubos, agrotóxicos, sementes, maquinário), sendo que
estes seguiram um movimento internacional de aumentos constantes de preço.
Em outro movimento
de indexação, os preços dos alimentos foram atrelados aos preços
das commodities.
Muito naturalmente, todo produtor agrícola e mais ainda os capitalistas rurais
do agronegócio, escolhem o que produzir em função de dois fatores: a vocação das
terras e clima em que produzem e os preços dos produtos que levarão ao mercado.
Se os preços dos alimentos para o mercado interno forem inferiores aos das
commodities, eles optarão pela produção destes últimos.
Ou seja, os
consumidores brasileiros têm que competir com os mercados internacionais de
commodities e, é claro, a demanda de alimentos passa a ser definida
pela capacidade de pagamento existente. Com a gigantesca defasagem na renda
entre os mais pobres e os mais ricos, o abastecimento alimentar passa a ser
dirigido para a minoria que pode pagar os preços indexados aos mercados
internacionais e aos custos dos insumos.
É estranho ninguém
no governo ter se preocupado em estudar os diferentes níveis de inflação
segundo os estratos de renda da população. Mesmo sem dados mais precisos e
detalhados, é mais do que sabido que a composição dos gastos entre os mais
pobres é radicalmente distinta daquela encontrada entre os mais ricos. Os
alimentos representam perto de 50% dos gastos entre os mais pobres e menos de
10% entre os mais ricos. E, como a dieta destes dois setores é radicalmente
diferente, o aumento dos preços não é idêntico para uns e para outros. Em
outras palavras, o IPAB dos pobres e o dos ricos pode ser maior ou
menor do que a média anual.
Será preciso
analisar a dieta adotada por estes diferentes estratos de renda, se quisermos
definir políticas para enfrentar a inflação de alimentos. Sem esta
compreensão, agentes governamentais e o próprio Lula tem dito algumas bobagens
constrangedoras que foram rapidamente ironizadas pela mídia e pela oposição
como a “síndrome de Maria Antonieta”.
A infeliz rainha
da França no final do século XVIII, teria recomendado aos pobres
de Paris que comessem brioches, já que reclamavam da falta de pão.
Não foi (só) por isso que ela foi decapitada na revolução francesa e
talvez a frase tenha sido um exemplo de fake
news (fausses
nouvelles, em francês) do passado, mas a comparação satírica com a situação
atual é politicamente devastadora.
Sugerir que os mais
pobres têm opções mais baratas para substituir itens da sua dieta é desconhecer
qual é essa dieta e a dinâmica normal de todos os necessitados. Os mais pobres
vêm fazendo estes ajustes na dieta desde sempre e aliás, os outros consumidores
também. A diferença é que os menos pobres podem trocar carne bovina por frango
e os remediados a picanha pelo acém, mas o que podem fazer os mais pobres?
Quando a dieta está reduzida ao consumo de miojo com salsicha, arroz com ovo e
pão ou bolacha com margarina qual a troca possível?
O governo não
parece saber o que comem os beneficiários do PBF ou
do BPC nem como os preços dos produtos desta dieta variaram.
Continuamos falando da “cesta básica” como se ela fosse o que foi definido em
1938, na definição da lei do salário-mínimo e valesse para todo mundo, ricos,
remediados, pobres e mais pobres, o que é, obviamente, falso.
Esta falsa premissa
permite que se diga que os benefícios sociais não tiveram um efeito sobre
a inflação
de alimentos,
apontando para a queda nos preços do feijão (-8,6%), farinha de mandioca
(-1,8%), batata (-12,4%), tomate (-25,9%) e cebola (- 25,3%) em 2024. Tirando,
dependendo da região, a farinha de mandioca, nenhum destes produtos (incluídos
na cesta básica) tem peso na dieta atual dos mais pobres e, mesmo em queda
eventual, seus preços não os tornam substitutos para o que quer que seja.
Por outro lado, o
preço do arroz subiu 8,3% e o do óleo de soja 8,0%, enquanto o do trigo ficou
estável e o dos ovos caiu 4,5%, produtos importantes na dieta dos mais pobres.
Os produtos
ultraprocessados,
item muito significativo na dieta dos mais pobres, continuam em um movimento de
queda relativa, em comparação com os produtos in natura e pouco
processados.
Os grandes vilões
da atual alta dos preços dos alimentos são as carnes (+20%), café (+40%) e
leite e derivados (+20%). Estes preços têm pouca incidência no custo da dieta
dos mais pobres, mas afetam tanto os pobres quanto os remediados. A carne de
frango, cujo consumo se ampliou muito nos tempos dos governos do presidente Fernando
Henrique Cardoso,
chegando a ser símbolo de bonança, subiu 10,3%. As carnes de segunda
(consideradas de consumo popular) subiram mais; 25% para o acém, 24% para o
patinho e 20% para o contrafilé.
Curiosamente, a
picanha, símbolo de bonança nos discursos do presidente Lula, subiu muito
menos, 8%, mas este corte não faz parte da dieta nem dos pobres nem dos mais
pobres. Mesmo entre os remediados a picanha é consumo de festa, no máximo um
churrasco de fim de semana.
Sem que se saiba ao
certo a dieta destes diferentes estratos não se pode saber precisamente quanto
cada um foi afetado, mas pelo próprio peso do custo da alimentação no orçamento
das famílias mais pobres (50%) pode-se inferir que mesmo sem ser o setor com
maiores percentuais de aumentos nos seus itens de despesa os beneficiários
do PBF e do BPC devem estar sofrendo mais. Exatamente por
serem os mais pobres, tem mais dificuldades de absorver aumentos, mesmo que
comparativamente menores.
Os estratos
imediatamente superiores enfrentaram altas dos preços dos alimentos mais comuns
na sua dieta, embora seu peso no orçamento familiar seja menor. O
fato é que as altas são bastante generalizadas, e todo mundo está reclamando.
Como explicar este movimento dos preços?
Para além das
questões estruturais apresentadas acima e que definem grosso modo os nossos
problemas de oferta de alimentos a preços compatíveis com a realidade
dos nossos consumidores, há explicações conjunturais.
Em primeiro lugar,
dada a nossa dependência dos mercados internacionais, os preços
das commodities em alta arrastam todos os nossos preços, com exceção
de hortaliças e legumes. Esta globalização do agro também reduz a oferta de
alimentos no país, já que a alta das commodities resulta em maiores
exportações. Além disso, a alta do dólar contribui em muito para estes aumentos
imediatos, mas também para os custos de produção e distribuição dos alimentos,
pois o dólar forte eleva o preço dos combustíveis.
Em segundo lugar,
os preços dos insumos utilizados na agricultura vêm subindo regularmente no
mercado internacional, mais ainda desde a guerra da Ucrânia, um grande
fornecedor de adubos químicos.
Em terceiro lugar,
os fenômenos
climáticos (ondas
de calor, secas e inundações) vêm se intensificando nos últimos anos, agravados
no Brasil pelos desmatamentos e queimadas. Isto derrubou a produtividade de
culturas e rebanhos, diminuindo a oferta de produtos.
Como enfrentar esta
situação calamitosa no imediato e no médio e longo prazo?
Para enfrentar a
presente alta de preços dos alimentos é preciso, em primeiro lugar,
definir qual deve ser o alvo das iniciativas do governo. Os beneficiários devem
ser os mais pobres, os beneficiários do PBF e do BPC? Ou
deveriam ser incluídos os pobres ou os remediados? Ou deveriam ser políticas
voltadas para a totalidade do público consumidor?
Não é fácil separar
políticas alimentares por estrato de renda neste modelo preso ao funcionamento
do mercado. Se o governo, por exemplo, subsidiar os preços do arroz ou do
trigo, todos os consumidores serão beneficiados, embora as necessidades sejam
totalmente distintas nos diferentes estratos de renda.
O que pode fazer o
governo para baixar os preços? O corte de impostos é uma das poucas
alternativas e está previsto na reforma tributária, que ainda não está em
vigor. Ocorre que medidas deste tipo já estão em aplicação para vários produtos
da cesta básica desde o governo de Dilma Rousseff e isto não impediu
a alta atual. A lei complementar que zera os impostos para 22 produtos da cesta
básica e reduz em 60% os impostos para muitos outros só entra em vigor em 2027.
Seria necessário adotar estas alíquotas imediatamente, mas o efeito não seria
suficiente para derrubar os preços para os níveis baixos de 2023.
O governo pode
ainda aumentar os valores dos benefícios dos programas sociais, recompondo
o poder de compra dos mais pobres. No entanto, sem um aumento da oferta dos
alimentos básicos do consumo deste estrato de renda o efeito seria nulo pois
estimularia uma demanda que não poderia ser atendida e elevaria os preços outra
vez.
No curto prazo,
seria preciso ampliar as importações destes produtos. No entanto,
esta medida não faz cair os preços destes alimentos pois as cotações
internacionais estão tão ou mais altas do que seus valores no mercado interno.
Mais uma vez, baixar os impostos para a importação é uma possiblidade ao
alcance do governo. E, mais uma vez, pode não ser suficiente.
A combinação das
importações com o aumento
dos benefícios sociais pode atender as necessidades alimentares dos mais
pobres, mas para o conjunto dos consumidores o problema continuaria presente.
Para atender as necessidades destes outros estratos a solução seria a adoção de
subsídios governamentais para uma ampla variedade de produtos, o que implica em
um orçamento elevado. Esta política é de difícil aplicação dada a forte pressão
dos agentes econômicos, da mídia e do Congresso contra o aumento
dos gastos do governo.
Por outro lado, a importação
de alimentos só pode ser vista como uma solução de curto prazo, enquanto não se
promove o aumento da produção nacional. E todo produtor de arroz, feijão ou
trigo dirá que a importação desestimula o aumento da produção nacional. Uma
alternativa seria a recomposição dos estoques públicos reguladores, hoje
zerados e a definição de preços garantidos pelo governo para atrair
investimentos dos produtores visando o aumento da oferta.
Para combinar o
curto com o médio e longo prazo o governo vai precisar negociar com os
produtores nacionais para garantir preços e mercados sustentáveis no futuro.
Vai ser preciso sentar-se com representantes dos produtores dos alimentos mais
importantes para a metade da população que sofre de insegurança
alimentar aguda
ou moderada.
Nos casos em que a
produção nacional de alimentos compete diretamente com as exportações, como
acontece com as carnes, o óleo de soja, o açúcar e o café, para citar os que
tiveram maiores altas recentes, também vai ser preciso negociar com os
produtores e combinar um acordo que garanta quotas para o mercado interno com
preços negociados e garantidos pelo governo.
Nada disso resolve
o problema estrutural da baixa oferta de alimentos no mercado interno,
resultado da forte vinculação do agronegócio
brasileiro com
o mercado internacional. O poder de compra da maioria da população não pode
competir com o poder de compra dos consumidores dos países desenvolvidos e
mesmo com o de países como a China, onde o Estado subsidia o consumo e faz
imensas compras no mercado internacional.
Além disso, o
modelo produtivo do agronegócio implica em altos custos em insumos e
maquinário, o que coloca um piso de preços bastante alto, excluindo uma grande
parcela da população de baixa renda.
Finalmente, temos
que levar em conta as crescentes ameaças das perturbações
climáticas na oferta de produtos, tanto para o mercado interno quanto para
as exportações. O aumento da frequência de chuvas torrenciais, secas intensas e
prolongadas e ondas de calor não deixará de impactar a oferta de produtos
alimentares e, portanto, os seus preços.
As ameaças
climáticas só
aparecem nos discursos do governo dirigidos para o público internacional. Há
muitos anos e muitos acordos internacionais, desde a Eco 92, que os
cientistas vêm insistindo na necessidade dos governos e das entidades
da ONU adotarem medidas de contenção das emissões de gases de efeito
estufa e de mitigação do impacto dos aumentos de temperatura em curso. No
Brasil nenhum governo fez uma ou outra coisa a sério.
No que concerne à
contenção dos aumentos de emissões
de gases de efeito estufa o que assistimos é este governo pelejar pelo
aumento da produção de petróleo, sob pretexto de que os recursos obtidos
financiarão a substituição dos combustíveis fósseis por “energia
limpa”.
Enquanto isso, promove-se mais consumo de gasolina e diesel gastando em
subsídios o dobro do que se gasta para suas alternativas verdes.
O governo alardeia
a queda dos desmatamentos
na Amazônia,
mas esquece os aumentos nos outros biomas. Pior ainda, ignora o impacto do
forte aumento das queimadas, a pretexto de que estas são provocadas por
“causas naturais”. O impacto já é enorme tanto na produção de alimentos como na
das commodities para exportação.
A preocupação do
governo parece ser apenas não ficar “mal na fita” na reunião da COP30, em novembro deste
ano. Seria ridículo se não fosse trágico acreditar que os políticos, as
organizações da sociedade civil e os cientistas que acompanham estes encontros
vão esquecer o que este governo está fazendo ou deixando de fazer para
enfrentar o aquecimento global. Lula pode dizer adeus ao seu pretendido
papel de liderança verde internacional, afirmado antes de tomar posse, na COP
de Sharm-el-Sheik, em 2022.
Para enfrentar
tanto o problema de custos quanto as ameaças
climáticas a
solução é de médio e longo prazo: a conversão do agro brasileiro para a
produção agroecológica. Mas isto é algo que está fora do horizonte deste
governo.
Fonte: A Terra é Redonda
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