Por
que os patrões amam robôs?
A
ameaça de que a automação esteja destruindo um grande número de empregos tem
sido amplamente debatida recentemente. Think tanks respeitáveis,
como a Brookings Institution e o McKinsey Global Institute, previram que a
automação eliminará dezenas de milhões de empregos nos Estados Unidos nas
próximas décadas. A revista The Atlantic dedicou oito mil
palavras a um artigo intitulado “Um Mundo Sem Trabalho”.
Em seu
novo livro, Labor’s End: How the Promise of Automation Degraded Work [O
Fim do Trabalho: Como a Promessa da Automação Degradou o Trabalho], o
historiador do trabalho Jason Resnikoff nos lembra que já passamos por isso
antes. Entre as décadas de 1940 e 1970, grande parte da intelectualidade
estadunidense estava fascinada pela ideia de que a tecnologia eliminaria em
pouco tempo a maior parte do trabalho manual. Alguns viam isso como um avanço
positivo, que acabaria com o trabalho pesado e daria início a uma era de
abundância e superação da escassez, enquanto outros o consideravam uma ameaça
iminente, exigindo medidas ousadas para salvaguardar o bem-estar das massas
trabalhadoras. Mas todos, com poucas exceções, viam essa mudança como
inevitável.
Mais de
cinco décadas depois, os Estados Unidos ainda têm muito trabalho pesado, junto
com escassez para muitos, abundância para alguns e excesso para poucos. E ainda
há muito trabalho manual, embora menos relacionado à metalurgia e mais com
atendimento ao cliente ou prestação de cuidados.
Em Labor’s
End, Resnikoff argumenta que isso não deveria nos surpreender. A
“automação”, afirma (colocando a palavra entre aspas ao longo do livro para
enfatizar seu argumento), nunca consistiu em transformações tecnológicas que
economizassem mão de obra nos processos de produção. Em vez disso, foi uma
ideologia usada para ocultar a realidade crua de como as empresas estavam
remodelando os locais de trabalho.
Em
primeiro plano, havia a visão de uma revolução da eficiência que reduziria
drasticamente ou até eliminaria a necessidade de trabalho humano em fábricas,
escritórios e lares. Nos bastidores, ocorria uma aceleração do ritmo de
trabalho, a desqualificação profissional e, em muitos casos, um aumento dos
riscos ocupacionais, junto com outros ataques ao poder de negociação dos
trabalhadores, como a terceirização para regiões com salários mais baixos.
Os
defensores da automação venderam a ideia de que superar as limitações da
natureza era o caminho para acabar com o trabalho precário; seus críticos
aceitaram essa premissa, mas insistiram em uma distribuição mais justa dos
empregos restantes e da produção abundante trazida pelo avanço tecnológico.
Ambos, assim, desviaram a atenção das formas como o poder e a política
continuam a determinar a precarização e o trabalho digno. Será que a obsessão
atual pela automação está repetindo esse desvio?
Resnikoff
rastreia a palavra “automação” até uma expressão usada em 1946 por D.S. Harder,
vice-presidente de produção da Ford. Como acontece com muitos termos de uso
comum, outros afirmaram tê-lo inventado – particularmente o pioneiro da
eletrônica John Diebold em seu livro de 1952, Automation: The Advent of
the Automatic Factory [Automação: O Surgimento da Fábrica Automatizada] .
Grande
parte da narrativa de Labor’s End documenta como um grupo
diversificado de figuras influentes abraçou o conceito e alguma versão da visão
que ele implicava: o sociólogo Daniel Bell, naturalmente, mas também o líder
sindical Walter Reuther (United Auto Workers) e o cientista da computação
Norbert Wiener; os presidentes John F. Kennedy e Lyndon B. Johnson, mas também
intelectuais radicais como Herbert Marcuse.
Resnikoff
apresenta essa cacofonia de vozes – junto com um número menor de vozes
dissidentes – alternando entre estudos de caso da implementação da “automação”
(na fabricação de automóveis, mineração de carvão, empacotamento de carne,
trabalho de escritório e tarefas domésticas) e debates intelectuais (“A
liberdade é compatível com o capitalismo industrial?”, “A classe trabalhadora
ainda é o agente da mudança industrial?”), todos reformulados pela convicção de
que o trabalho manual estava rapidamente se tornando coisa do passado.
Labor’s
End oferece
quatro contribuições especialmente notáveis para nossa compreensão do trabalho
nos EUA no final do século XX, cada uma lançando luz sobre o trabalho atual.
Primeiro, Resnikoff descreve habilmente o engano perpetrado pelos industriais
americanos, que prometeram redução da carga de trabalho graças à tecnologia,
mas na realidade aceleraram o ritmo de trabalho.
Não é
uma ideia nova; o livro de Harry Braverman de 1974, Labor and Monopoly
Capital [Trabalho e Capital Monopolista], que mudou o rumo do debate, já
expunha isso contundentemente, e Resnikoff cita vários trabalhos de
historiadores do trabalho alinhados para construir seus estudos de caso. Mas
este livro faz um excelente trabalho ao contrastar a retórica grandiloquente de
executivos como Diebold com relatos em primeira mão de operários levados ao
limite da exaustão e funcionários administrativos lutando contra ansiedade,
tédio ou ambos.
Em
segundo lugar, o livro estabelece conexões provocativas entre o debate sobre
automação do final do século XX e discussões duradouras sobre o trabalho ao
longo da história dos EUA e do mundo. Thomas Jefferson e Alexander Hamilton
travaram um famoso debate sobre a melhor forma de combinar prosperidade
econômica com democracia e liberdade nos recém-independentes Estados Unidos da
América.
Jefferson,
ironicamente um grande proprietário de terras e escravista, argumentava que a
liberdade só poderia ser garantida em uma “república de pequenos proprietários”
composta por pequenos agricultores e produtores independentes com recursos mais
ou menos iguais, sob um governo limitado guiado pela deliberação entre esses
pequenos proprietários.
Hamilton
insistia que o progresso econômico dependia da industrialização e, portanto, de
um governo maior que nutrisse e regulasse a indústria, enquanto Jefferson temia
que o desenvolvimento industrial levasse à concentração do poder econômico e à
réplica das “fábricas satânicas” britânicas, criando uma classe trabalhadora
miserável, ignorante e viciada.
Karl
Marx, naturalmente, via a resolução desse conflito na tomada coletiva dos meios
de produção pela classe trabalhadora; e nas lutas trabalhistas militantes
americanas dos anos 1930 e 1940, amplos setores da classe trabalhadora apoiaram
alguma versão da receita de Marx para construir o poder dos trabalhadores.
A
ideologia da automação, postula Resnikoff, sugeria alternativamente que a
solução estava em usar novas tecnologias disponíveis que eliminariam todos
esses empregos manufatureiros empobrecidos e transformariam os trabalhadores em
funcionários de escritório limpos e agradáveis.
Mas
Resnikoff argumenta que a automação prometia resolver um dilema filosófico
ainda mais antigo. Aristóteles, ao observar que seres humanos precisam realizar
trabalhos tediosos e difíceis para sobreviver, concluiu (refletindo a estrutura
da sociedade grega antiga, dividida entre cidadãos e escravos) que aqueles de
“natureza aristocrática”, aptos a tomar decisões importantes e ter pensamentos
criativos, deveriam ser poupados de trabalhos indignos, enquanto seus
inferiores, mais adequados ao trabalho árduo, deveriam se especializar nisso.
O
discurso da automação sugere, mais uma vez, que podemos nos livrar dos morlocks (trabalhadores
subterrâneos) e nos tornar todos elois (a elite superficial).
Enquanto executivos como Diebold insinuavam que isso aconteceria quase
espontaneamente, pessimistas como Reuther e Willard Wirtz, secretário do
Trabalho de Kennedy, insistiam que uma transição bem-sucedida exigiria
políticas nacionais sólidas para requalificação e redistribuição dos dividendos
da produtividade.
Enquanto
isso, conservadores tradicionalistas mantiveram-se fiéis ao esquema de
Aristóteles, argumentando que o caminho para uma boa sociedade não estava em
transcender o trabalho, mas em retornar a valores e hierarquias testados pelo
tempo e abandonados na corrida pela modernidade.
Um
terceiro presente de Labor’s End é mostrar que grande parte da
Nova Esquerda dos anos 1960 acreditou na narrativa de que a automação levaria
rápida e inexoravelmente à evaporação do trabalho industrial. As evidências de
Resnikoff incluem os escritos do neomarxista Marcuse, mas também do
ecoanarquista Murray Bookchin e do intelectual socialista afro-americano Carl
Boggs.
Ainda
mais convincente é a imagem dos líderes do Students for a Democratic Society,
Todd Gitlin e Tom Hayden, mobilizando seus membros para organizar as massas de
trabalhadores deslocados, apenas para concluir, nas palavras frustradas de
Gitlin, que “falhamos, e continuamos falhando, em demonstrar o impacto
quantitativo da robotização”.
Por
fim, Resnikoff estabelece paralelos interessantes entre as visões da esquerda
sobre o futuro do trabalho e as críticas feministas ao trabalho doméstico.
Em A Mística Feminina, a feminista liberal Betty Friedan afirmava
que, embora o trabalho doméstico já tivesse sido significativo, a automação do
lar havia usurpado a maioria dessas tarefas, deixando as donas de casa presas a
um trabalho vazio.
Por
outro lado, a teórica feminista radical Shulamith Firestone via a automação
como a possível salvação das mulheres. Defendia uma revolução que
“redistribuísse igualmente as tarefas pesadas, mas que finalmente as eliminasse
completamente” por meio da “robotização” das tarefas domésticas, incluindo a
própria maternidade.
Em
outras palavras, ambas autoras assumiam que a automação poderia acabar com a
necessidade de realizar tarefas domésticas pesadas. Claro, outro paralelo
ideológico (que Resnikoff não menciona) é que, mais uma vez, conservadores
culturais e religiosos insistiam que a realização das mulheres não estava em
automatizar tarefas domésticas para libertá-las para atividades mais
estimulantes, mas em aceitar seu papel “natural”.
Os
conservadores não foram os únicos dissidentes. Uma das teses mais fascinantes
de Labor’s End – mais um esboço que um argumento plenamente
desenvolvido – é que os principais líderes negros dos direitos civis, em vez de
se distraírem com a perspectiva de que a automação erradicasse os maus
empregos, exigiram que a sociedade americana investisse mesmo nas tarefas mais
humildes com valor social e recompensas econômicas.
Assim,
Martin Luther King Jr. apoiou os trabalhadores do saneamento de Memphis em
greve em 1968, argumentando que “todo trabalho tem dignidade”. Na mesma época,
o líder da National Welfare Rights Organization, Johnnie Tillmon, instou o
presidente a proclamar que “o trabalho das mulheres é trabalho real” e afirmou
que mães deveriam receber um salário digno por “fazer o trabalho que já
fazemos: criar os filhos e cuidar do lar”.
O livro
de Resnikoff é bem fundamentado e respaldado por amplas evidências, mas às
vezes exagera. Talvez o exagero mais sério seja sua insinuação de que, pelo
menos em grande parte, os gerentes instalaram novos equipamentos rotulados como
“automação” simplesmente para alterar os velhos métodos de produção e impor
aceleração, e que o aumento da eficiência nunca esteve na agenda.
Em
algumas passagens, ele admite que houve ganhos reais de produtividade – “Sim, a
introdução de máquinas poderia reduzir a quantidade de mão de obra necessária
para produzir bens”, reconhece na conclusão -, mas essas concessões podem
passar despercebidas diante da enxurrada de argumentos contrários.
No
entanto, os aumentos de produtividade são reais e generalizados. Pense nas
telecomunicações. Um experimento mental sugere que se cada chamada telefônica
(ou por Skype/Zoom) exigisse que um ou mais operadores fizessem conexões
manuais em uma central, hoje faríamos muito menos chamadas ou uma grande parte
da força de trabalho global teria que trabalhar como operadores telefônicos.
Mas não
é preciso recorrer a um experimento mental quando minha própria experiência
basta. Nas últimas décadas, passei de trabalhar em uma central telefônica
semiautomatizada (pressionando botões para direcionar chamadas) nos anos 1980,
a visitar call centers com roteamento automático nos anos
1990, a usar um discador automático, Skype nos anos 2000 e Zoom nos anos 2010.
O mesmo
ocorre com a indústria manufatureira. Como medida simples da produtividade no
setor, podemos observar o valor agregado ajustado pela inflação por trabalhador
manufatureiro ao longo do tempo, combinando dados do Bureau of Labor Statistics
e do Bureau of Economic Analysis. Segundo meus cálculos, essa medida da
produção por trabalhador manufatureiro mais que dobrou entre 1947 e 1974, e
dobrou novamente entre 1974 e 1997.
Parte
disso se deve a mudanças na composição da indústria manufatureira (menos
confecção de roupas e mais fabricação de microchips ao longo do tempo, conforme
mudava a divisão global do trabalho), e parte pode dever-se à aceleração que
Resnikoff destaca, mas a maior parte reflete sem dúvida tecnologias mais
produtivas. Na montagem de automóveis, o exemplo favorito de Resnikoff, robôs
assumiram uma parcela crescente do trabalho antes feito por humanos desde os
anos 1980. Padrões similares são observados na siderurgia e mineração de
carvão, onde tecnologias completamente novas – minas a céu aberto e mini-usinas
siderúrgicas, respectivamente – levaram a notáveis ganhos de eficiência (embora
em cada caso apenas para produtos de menor qualidade).
Como
isso pode ser consistente com as evidências que Resnikoff reúne, mostrando que
quando novos equipamentos foram instalados, o número de trabalhadores aumentou
ou permaneceu inalterado? A resposta tem duas partes. A primeira baseia-se na
observação dos economistas de que a instalação de equipamentos mais eficientes
pode ter efeitos tanto de “substituição” quanto de “produção” sobre a
quantidade de mão de obra empregada. Os efeitos de substituição referem-se à
substituição de mão de obra por máquinas, levando a uma redução no número de
trabalhadores empregados.
Mas os
efeitos de produção consideram que, quando equipamentos reduzem o custo de
produção, os preços dos produtos tendem a cair e os consumidores compram mais,
aumentando o número de empregados. Se os efeitos de produção superam os de
substituição, a adoção de máquinas que substituem mão de obra leva a um aumento
do emprego. A segunda parte da resposta é que novas tecnologias sempre envolvem
uma curva de aprendizado. No início desse processo, novos sistemas falham
frequentemente e máquinas quebram, mas com o tempo, trabalhadores e gerentes
aprendem a fazer a tecnologia funcionar eficientemente (ou, caso contrário, a
gerência geralmente a abandona).
Embora
a rejeição de Resnikoff à produtividade baseada em tecnologia seja equivocada,
seu argumento de que empresas usaram novas máquinas para alterar descrições de
cargos e impor aceleração é muito correto. Empresas há muito aplicam uma
espécie de “doutrina do choque”, usando mecanização para justificar a reescrita
das normas trabalhistas.
Essa
realidade acabou provocando aumento do descontento dos trabalhadores, levando
Resnikoff a terminar sua história no início e meados dos anos 1970. Naqueles
anos, trabalhadores de base, cansados da aceleração, degradação e
desqualificação que acompanhavam a automação, mostraram seu descontentamento
através de ondas de greves, sabotagens e alienação generalizada.
Entre o
fato evidente de que o trabalho nas fábricas (junto com trabalho administrativo
e, claro, trabalho doméstico) não estava desaparecendo e o fato agora claro de
que a automação não levava a melhores empregos e trabalhadores mais felizes, a
mística da automação se desfez.
Mas não
seria o último ato da ideologia da automação. Resnikoff descreve nosso momento
atual como a terceira onda do discurso da automação (a segunda ocorreu do final
dos anos 1980 ao início dos 1990). Por minha parte, pesquiso como mudanças
tecnológicas estão transformando empregos no varejo, e atualmente a imprensa
especializada está repleta de citações que ecoam as de Labor’s End,
como esta (do RIS [Retail Info Systems] News): “A maioria dos varejistas que
adotam automação enfrentam risco de rejeição pelos empregados. […] Empresas
devem tranquilizar e comunicar claramente o que oferecem: uma nova e
emocionante jornada que exigirá o comprometimento dos empregados”.
A maior
parte do debate atual sobre tecnologia e trabalho parte dos mesmos pressupostos
errôneos que Resnikoff questiona em seu livro: mudança tecnológica se
desenvolve de forma autônoma e se espalha inexoravelmente; tecnologia e suas
aplicações ao trabalho são apolíticas.
No
entanto, há uma diferença importante entre o discurso sobre automação em meados
do século XX e o atual: o otimismo inicial foi substituído por apreensão
generalizada. Em vez de “Os robôs estão chegando e logo a vida será melhor para
todos”, o refrão predominante hoje é “Os robôs estão chegando e trarão grandes
disrupções, então precisamos descobrir como nos adaptar”.
As
principais propostas de adaptação envolvem requalificação profissional em massa
(defendida por economistas ortodoxos e políticos liberais que os seguem) ou
ataques a imigrantes e concorrentes estrangeiros que supostamente estão
roubando “nossos” empregos (o menu político da direita trumpista); ambas opções
são profundamente equivocadas.
O
problema com ambas narrativas sobre robôs, como alerta Resnikoff, é que assumem
que robôs avançam independentemente do que façamos, quando na verdade são
atores humanos que controlam quais tecnologias são desenvolvidas, quais são
usadas e como. Ver isso claramente nos permite romper com um conjunto de opções
políticas empobrecidas e começar a articular uma visão progressista de como
remodelar o trabalho.
King
estava certo ao insistir que todos os empregos devem ser dignos. Podemos fazer
isso elevando os padrões mínimos de salários e condições de trabalho, ampliando
a voz dos trabalhadores através de sindicatos e outras organizações, e
redefinindo cargos para aproveitar ampla gama de habilidades e abranger tarefas
variadas.
Na
Alemanha, por exemplo, a maioria dos trabalhadores do varejo recebe dois anos
de formação, está qualificada para realizar quase qualquer tarefa em uma loja e
beneficia-se de contrato nacional negociado entre o sindicato do varejo e a
associação industrial, situação bem diferente da dos EUA.
Tillmon
estava certa ao exigir salários para o trabalho de cuidado, socialmente valioso
mas não remunerado. Na verdade, deveríamos estender essa demanda a outros
trabalhos socialmente valiosos, como construção comunitária, E também
deveríamos emular King na defesa de uma renda anual garantida adequada, tomando
medidas para separar renda de sua dependência do trabalho ou propriedade, dando
aos trabalhadores respaldo para recusar os piores empregos e insistir em algo
melhor.
A
história contada em Labor’s End nos ajuda a combater o
raciocínio falacioso sobre automação e a advogar por mudanças no local de
trabalho em busca de maior poder, dignidade e prosperidade dos trabalhadores. A
análise incisiva de Resnikoff desvia nosso olhar dos “espelhos brilhantes” das
novas tecnologias e o redireciona para onde deve estar: a classe trabalhadora.
Fonte: Por
Chris Tilly, na Jacobin América Latina | Tradução: Rôney Rodrigues, em Outras
Palavras

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