sábado, 28 de junho de 2025

Vaias já fazem parte do dia a dia de Jerônimo Rodrigues que já pode pedir música ao Fantástico

O governador pau mandado Jerônimo Rodrigues (PT) já pode pedir música no Fantástico, programa dominical da Rede Globo, após sua passagem pelo interior durante os festejos do São João. O petista foi vaiado em pelo menos três cidades diferentes por onde passou: Livramento de Nossa Senhora, Mucugê e Jequié. Após os dois primeiros casos, em Livramento e Mucugê, o governador chegou a ser orientado por integrantes de sua equipe a evitar presença em público nas cidades que passaria e até seguiu a recomendação em Cruz das Almas, mas arriscou em Jequié e recebeu novas vaias. Vale recordar que, no São João do ano passado, Jerônimo também foi vaiado durante sua passagem por Amargosa, cidade à época comandada por Júlio Pinheiro (PT), o que gerou um verdadeiro climão.

<><>  Recado das ruas

Embora setores governistas tratem os casos como pontuais, o fato é que as vaias refletem o aumento da rejeição de Jerônimo no estado. Apesar da propaganda em massa, o governador tem derretido nas pesquisas quantitativas e, nas qualitativas, vê sua gestão considerada “péssima, medíocre e caótica”. Enquanto alguns tentam minimizar as vaias, parlamentares da própria base advertem que o recado precisa ser ouvido sob pena de a insatisfação crescer. Um deputado mais ácido não perdeu a oportunidade: “No São João, Jero foi só sofrência”.

<><> Farra na Secult

Uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE) flagrou uma verdadeira feira livre na execução de pagamentos de diárias na Secretaria da Cultura do Estado. Os auditores capturaram pelo menos 93 atos com irregularidades relativos ao ano de 2023, entre as quais está o ordenamento dos recursos fora dos prazos previstos por lei ou ainda a concessão para servidores com pendências em comprovações de diárias anteriores. A equipe técnica da Corte ainda identificou relatórios de viagens preenchidos de maneira incompleta, sem o detalhamento suficiente se houve efetivamente o deslocamento, processos em que houve pagamentos de diárias maior do que o devido, sem contar com a prorrogação de viagens sem as devidas justificativas e autorização da pasta.

<><> Jetons fantasmas

A lupa do TCE foi adiante e verificou que a Secult realizou pagamento de jetons à Comissão Fazcultura em valores fixados e majorados por ato do secretário Bruno Monteiro sem nenhum amparo legal. E mais ainda, muitos desses pagamento foram destinados a pessoas não nomeadas como membros das comissões. Só naquele ano, a gastança da Secult com jetons passou de R$ 600 mil, pagos a servidores por participações em reuniões do Conselho Estadual de Cultura (CEC), Comissão Fazcultura, Comissão Gerenciadora do FCBA (COMGER) e Comissão de Monitoramento e Avaliação (CMA). Os dados só vieram à tona na semana passada, quando o TCE julgou e aprovou, a despeito dos achados, a prestação de contas da Secult, fazendo, todavia, uma lista de recomendações ao secretário Monteiro.

<><> Cada um por si

A guerra fria entre deputados estaduais e secretários do governo Jerônimo Rodrigues, que serão candidatos em 2026, atingiu um novo patamar. Agora, segundo confidenciam parlamentares governistas, muitos secretários já não atendem mais aos pedidos de audiências se não vierem acompanhados de algum tipo de parceria eleitoral. Mas a novidade mesmo é que alguns titulares têm liberado investimentos e autorizado obras à revelia sem nem mesmo consultar com o governador. O episódio mais recente que circula nos gabinetes da Assembleia é da secretária que, sem rodeios, condicionou a liberação de recursos para um município à promessa explícita do prefeito de lhe garantir “alguns votinhos”. A ofensiva segue em ritmo acelerado, impulsionada pela percepção de que o governador, mais afeito a viagens, tem pouca disposição em interferir no conflito. O lema na base governista é salve-se quem puder.

<><> Desvio de emendas

A Polícia Federal iniciou nesta sexta-feira (27) a quarta fase da Operação Overclean para desarticular uma organização criminosa envolvida em fraudes licitatórias, desvio de emendas parlamentares, corrupção e lavagem de dinheiro. Em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Receita Federal, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão em Salvador, Camaçari, Boquira, Ibipitanga e Paratinga. As ordens judiciais foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo o Blog da Camila Bomfim, o sigilo telefônico do deputado federal Félix Mendonça (PDT) foi quebrado. De acordo com as investigações, o grupo cobrava propina para liberar emendas de Félix e, depois, manipulava licitações para usar o dinheiro. O assessor dele, Marcelo Gomes, é apontado como o operador do esquema e foi alvo de buscas.

Em nota, o deputado federal afirmou que foi surpreendido ao ser apontado como alvo da operação e negou que ele ou qualquer assessor do gabinete dele tenham cometido irregularidade no envio de emendas parlamentares para municípios baianos, sejam os citados na ação ou qualquer outro.

<><> Prefeitos afastados

Dois prefeitos baianos foram afastados do cargo e um foi alvo de buscas. Uma grande quantia foi apreendida na casa do ex-prefeito de Paratinga, Marcel José Carneiro de Carvalho (PT), mas o valor ainda não foi divulgado. A TV Bahia informou que os mandados em Salvador foram cumpridos nos bairros do Comércio, Patamares e Horto Bela Vista.

<><> Veja abaixo os principais alvos da operação:

•        Deputado federal Félix Mendonça - quebra de sigilo telefônico;

•        Prefeito de Ibipitanga, Humberto Raimundo Rodrigues de Oliveira (PT) - busca e afastamento;

•        Prefeito de Boquira, Alan Machado França (PSB) - busca e afastamento;

•        Ex-Prefeito de Paratinga, Marcel José Carneiro de Carvalho (PT) - busca;

•        Assessor parlamentar do deputado federal Félix Mendonça, Marcelo Chaves Gomes - busca e afastamento.

Alguns empresários e empresas também foram alvos de busca e apreensão.

<><> Como funcionava o esquema

Segundo a PF, o núcleo investigado é suspeito de atuar na liberação de emendas parlamentares destinadas aos municípios de Boquira, Ibipitanga e Paratinga, entre 2021 e 2024, mediante pagamento de vantagem indevida, além de atuar na manipulação de procedimentos licitatórios.

Os crimes apurados incluem integrar organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos administrativos e lavagem de dinheiro.

<><> O que diz Félix Mendonça

"O deputado federal Félix Mendonça Júnior (PDT) foi surpreendido ao ser apontado como alvo de uma nova etapa da Operação Overclean, deflagrada nesta sexta-feira (27) pela Polícia Federal.

Félix Mendonça nega que ele ou qualquer assessor do seu gabinete tenham cometido irregularidade no envio de emendas parlamentares para municípios baianos, sejam os citados na operação ou qualquer outro.

O deputado ressalta que as emendas para custeio ou investimentos nos municípios são solicitadas por prefeitos ou lideranças, sendo esperado que os recursos sejam aplicados de forma lícita, com a obtenção de ganho exclusivamente político.

Félix Mendonça, que sempre atuou na vida pública com correção, ética e seriedade, está colaborando com as investigações para que todos os fatos sejam devidamente esclarecidos o mais rápido possível."

<><> Dinheiro encontrado em gavetas

No decorrer da operação, gavetas com montantes de dinheiro foram encontradas pelos agentes durante o cumprimentos dos mandados.

<><> Balança, mas não cai

O secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado (Seap), José Castro, viu a pressão sobre ele aumentar nesta semana após mais uma fuga, desta vez no Conjunto Penal de Feira de Santana, onde três detentos conseguiram escapar. Eles foram recapturados horas depois, mas o estrago já estava feito. Castro vem sendo criticado no governo por diversos problemas que acumula após mais de um ano na Seap, como a fuga do Presídio de Eunápolis, que teve repercussão nacional, e a recente nomeação de um ex-detento como diretor do Conjunto Penal de Salvador.

<><> Medo do futuro

A entrada de Carlos Muniz Filho – herdeiro do presidente da Câmara de Salvador, Carlos Muniz (PSDB) – na disputa por uma vaga na Câmara dos Deputados minou severamente os planos do vice-governador e seu filho, o deputado estadual Matheus Ferreira (MDB) para 2026. Avalia-se, nos bastidores, que Ferreira só chegou aos 21 mil votos em Salvador em 2022 graças à sustentação política e eleitoral do clã Muniz, em razão da aliança formal à época com Geraldo. Mas agora sem essa retaguarda, a curiosidade da classe política é onde o emedebista encontrará reposição. O vice-governador, por sua vez, viu que o tempo fechou e já desistiu da pretensão de sair a federal. Tem dito à imprensa que quer seguir onde está e não tem plano B. A verdade é que o vexatório terceiro lugar na campanha para prefeito de Salvador em 2024 impôs a compreensão de que é melhor não arriscar. Pelo visto, a lendária derrota assombra o futuro do emedebista.

<><> Nem tão doido assim

Conhecido por se apresentar como ‘o doido’ da política baiana, o deputado federal Pastor Sargento Isidório (Avante) colocou o juízo no lugar e pensou duas vezes antes da votação que derrubou o decreto presidencial que aumentava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Uma semana antes, ele havia votado contra a urgência da matéria, mas na última terça acompanhou a onda e se somou à tropa que impôs uma dura derrota ao presidente Lula. Em sete dias, Isidório refez seu cálculo político e viu que seria loucura demais apoiar o aumento de mais impostos e sofrer um rebote eleitoral. O caso mostrou que, de doido, Isidório só tem o personagem.

<><> Pense num absurdo...

O novo episódio da série “Pense num absurdo, na Bahia tem precedente” vem de Correntina, no oeste do estado, onde o ex-prefeito Nilson Maguila (PCdoB) contratou um empréstimo junto a uma empresa que nem existia formalmente. O caso aconteceu em 2019, quando ele fez uma operação de crédito no valor R$ 3 milhões, mas o prejuízo, somando juros e encargos, já passa da casa dos R$ 5 milhões. A empresa que realizou o empréstimo só foi registrada na Receita Federal um ano depois, em fevereiro de 2020. E não para por aí. Os sócios da empresa são os mesmos de uma prestadora de serviço que realizava serviços de limpeza na cidade. E, para completar, a operação de crédito foi realizada sem autorização da Câmara Municipal, o que refere a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Constituição Federal. O caso foi levado pela Controladoria do Município ao Ministério Público estadual.

•        Resgates em trilhas na Chapada Diamantina revelam riscos a turistas e guias. Por Gabriel Daros

Setembro de 2024: um turista da França é resgatado de helicóptero após ser encontrado com traumatismo craniano. Dezembro do mesmo ano: outro turista resgatado por helicóptero, desta vez, com suspeita de fratura na bacia. Janeiro, março e maio de 2025: mais três turistas resgatados, dois deles também com suspeitas de fraturas. Esse histórico de acidentes recentes aconteceu aqui no Brasil, no Parque Nacional da Chapada Diamantina, na Bahia. Segundo a Agência Pública apurou, agências de turismo estariam submetendo guias e turistas a situações de risco em trilhas de aventura. Jornadas extenuantes e poucos guias estariam relacionados a essa série de acidentes graves.

Segundo a denúncia, para maximizar lucro, empresas de turismo estariam escalando dois guias para conduzir grupos de até 30 pessoas em diversas trilhas na região. Alguns destes translados duram até cinco dias, com os guias carregando bagagens e se revezando para cozinhar para todo o grupo — em certos momentos, um só profissional fica responsável por todos os participantes nos trajetos.

O caso mais recente aconteceu mês passado, quando uma turista foi socorrida por moradores que a transportaram em uma mula por 16 km de viagem até a cidade mais próxima, Andaraí. A turista, que fraturou o pé em uma trilha para uma cachoeira, não pôde ser resgatada pelo Corpo de Bombeiros de helicóptero devido às condições climáticas. Após uma espera de 72 horas, moradores do Vale do Pati decidiram colocar a vítima em uma mula, que seguiu com supervisão dos bombeiros. A empresa responsável pelo passeio, a Chapada Backpackers, esteve envolvida em pelo menos outros três resgates, estes feitos por helicópteros.

Procurada pela reportagem, a Chapada Backpackers respondeu após a publicação da reportagem que “nossa agência sempre segue os padrões de segurança, colocando no máximo 1 guia para 5 clientes. A partir de 6 clientes, sempre tem um segundo guia para acompanhar nossos grupos”.

<><> Falta de fiscalização no mercado de trilhas de aventura no Brasil

Condutores de trilhas são a ponta de um mercado com fraca regulamentação. Termos de 2021 da Associação Brasileira de Normas Técnicas estabelecem que é necessário o controle de proporção entre líderes e participantes em excursões de aventura. A responsabilidade desta fiscalização estaria nas mãos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), após a publicação da Portaria nº 3.299, em outubro de 2024.

No entanto, a fiscalização não é realizada nem pela gestão do Parque Nacional, nem pelo ICMBio, segundo uma denúncia ao Ministério Público Federal (MPF) e fontes ouvidas pela Pública.

Em outubro de 2024, o ranking US News & World Report elegeu o Brasil como o principal país para turismo de aventura, o que colocou a Chapada Diamantina na rota de trilheiros internacionais. Porém, em um sistema informal e sobrecarregado, turistas se tornam mais propensos a acidentes nas trilhas.

O resgate no coração do Parque Nacional é dividido entre o Corpo de Bombeiros e os “patizeiros”, termo informal para os habitantes do parque — e raramente é simples. As trilhas variam entre 400 e 1,6 mil metros de altitude, entre cavernas, cachoeiras e mirantes. O resgate é feito por helicóptero, e depende de condições meteorológicas e do terreno.

Procurado pela reportagem sobre as despesas com resgates ou se há algum controle ou investigação a respeito dos registros de acidentes, o Corpo de Bombeiros Militar da Bahia não se manifestou até o momento da publicação.

Já o ICMBio do Parque Nacional da Chapada Diamantina não se manifestou até o momento da publicação. Atualmente, o ICMBio está com um processo seletivo para cinco vagas de agente temporário ambiental. Estes terão que monitorar 152 mil hectares de terras no Parque Municipal da Chapada Diamantina, distribuídas entre os municípios de Andaraí, Ibicoara, Itaetê, Lençóis, Mucugê e Palmeiras, no centro do estado da Bahia.

Na prática, a quantidade de guias por trilhas na Chapada Diamantina é definida inteiramente pelas agências de turismo locais — que passaram a aproveitar a alta demanda recente para conduzir grupos de até 30 pessoas com apenas dois condutores, segundo um guia ouvido pela Pública sob condições de anonimato. Ele afirma que as empresas aproveitam a estrutura das casas dos patizeiros, adaptadas para receber turistas, colocando-os para cozinhar e carregar a comida para todos, ao invés de comprar no local. Desta forma, cobram valores de R$ 1 mil a 1,5 mil para trilhas que normalmente custam de R$ 2,5 mil a 3 mil.

<><> Guias temem denunciar precariedade do serviço

Rafael Lage, condutor de trilhas há 15 anos e autor da denúncia ao MPF, considera ideal a proporção de um guia para cada quatro pessoas, embora não exista nenhum controle nem reforço na proporção entre condutores e turistas. Funcionários insatisfeitos com as condições acabam cerceados pelo silêncio.

“Caso um guia questione práticas inseguras, ele pode ser retaliado e excluído das escalas de trabalho”, afirma em sua denúncia, que pede a regulação no número de condutores.

Após a denúncia, o próprio Lage passou a se tornar alvo destas perseguições. Em uma trilha no Poço da Cachoeira da Fumaça, no dia 20, foi atacado por outro guia, da agência de turismo Chapada Backpackers. Segundo o boletim de ocorrência prestado na Delegacia de Polícia de Palmeiras, Bahia, o guia atacou Lage pelas costas com uma pedra de tamanho considerável, tentando acertar sua cabeça. Escapou por pouco.

“Perguntei o motivo da agressão, ao que ele respondeu apenas: ‘Você sabe o porquê’. E repetiu algumas vezes essa frase. Seguiu me ameaçando, dizendo que ‘vai me pegar’ e que tem diversas outras pessoas em Lençóis que também querem ‘me pegar’,” diz no boletim de ocorrência.

Para Lage, a falta de fiscalização por parte das entidades públicas diminui a segurança do parque, visto que há um vazio informacional tanto sobre acidentes quanto sobre condutas impróprias de outros guias, como agressões ou tentativas de assédio.

“Eles criam um histórico desses acidentes? Tem investigação pra saber se foi acidente comum ou se foi acidente culposo causado por imprudência?”, pontua.

•        Censo 2022: Bahia é o estado que mais perdeu população por migração ao longo do tempo

A Bahia registrou a maior perda populacional por migração entre todos os estados do país. É o que aponta o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta sexta-feira (27).

Conforme os dados, mais de 3,3 milhões de baianos vivem fora do estado. Por outro lado, cerca de 961 mil pessoas que nasceram em outras regiões do país escolheram a Bahia para morar. a Bahia perdeu 2,4 milhões de moradores ao longo do tempo, o que representa 17% de toda a população recenseada.

Entre as 27 Unidades da Federação, 13 delas perderam mais moradores do receberam, incluindo todos os estados do Nordeste. Depois da Bahia, Minas Gerais teve o segundo maior saldo negativo, com 1,7 milhão de mineiros morando em outros estados. Em terceiro lugar, aparece Pernambuco, com 1,3 milhão.

Segundo o Censo 2022, São Paulo continua sendo o destino mais comum para quem decide se mudar. O estado recebeu mais de 5,7 milhões de pessoas vindas de outras partes do Brasil. Goiás ficou em 2° lugar, com 1,2 milhão de pessoas, e, em seguida, Santa Catarina, com 1,1 milhão de habitantes nascidos em outros estados.

<><> Fluxo migratório de saída

Embora a Bahia tenha a maior perda de população natural por migração, ou seja, o maior número de pessoas que nasceram no estado, mas se mudaram em algum momento da vida e moravam em outro lugar em 2022, o fluxo migratório de saída recente diminuiu de forma expressiva entre os Censos de 2010 e 2022.

Conforme o Censo 2022, entre julho de 2017 e julho de 2022, mais de 327 mil que moravam na Bahia, naturais do estado ou não, migraram para outras regiões, enquanto cerca de 285 mil pessoas que moravam em outros estados se mudaram para a Bahia.

O saldo migratório recente é negativo, indicando uma perda de 41.549 moradores por migração nos cinco anos anteriores ao Censo, com taxa líquida de migração de -0,29%.

Considerando esse período, a Bahia tem, porém, apenas o 9º saldo migratório mais negativo, com 41 mil pessoas e a 14ª menor taxa líquida de migração.

Tanto o saldo migratório quanto a taxa líquida de migração da Bahia ficaram expressivamente menos negativos, quando comparados com os registrados em 2010.

Nos cinco anos anteriores ao Censo 2010, a Bahia havia registrado um saldo migratório de menos 237 mil pessoas e uma taxa líquida de migração de -1,69%. Assim, nos cinco anos anteriores ao Censo 2022, o saldo migratório negativo se reduziu em 82,5%.

 

Fonte: Correio/g1/The Intercept

 

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