Vaias
já fazem parte do dia a dia de Jerônimo Rodrigues que já pode pedir música ao
Fantástico
O
governador pau mandado Jerônimo Rodrigues (PT) já pode pedir música no
Fantástico, programa dominical da Rede Globo, após sua passagem pelo interior
durante os festejos do São João. O petista foi vaiado em pelo menos três
cidades diferentes por onde passou: Livramento de Nossa Senhora, Mucugê e
Jequié. Após os dois primeiros casos, em Livramento e Mucugê, o governador
chegou a ser orientado por integrantes de sua equipe a evitar presença em
público nas cidades que passaria e até seguiu a recomendação em Cruz das Almas,
mas arriscou em Jequié e recebeu novas vaias. Vale recordar que, no São João do
ano passado, Jerônimo também foi vaiado durante sua passagem por Amargosa,
cidade à época comandada por Júlio Pinheiro (PT), o que gerou um verdadeiro
climão.
<><> Recado das ruas
Embora
setores governistas tratem os casos como pontuais, o fato é que as vaias
refletem o aumento da rejeição de Jerônimo no estado. Apesar da propaganda em
massa, o governador tem derretido nas pesquisas quantitativas e, nas
qualitativas, vê sua gestão considerada “péssima, medíocre e caótica”. Enquanto
alguns tentam minimizar as vaias, parlamentares da própria base advertem que o
recado precisa ser ouvido sob pena de a insatisfação crescer. Um deputado mais
ácido não perdeu a oportunidade: “No São João, Jero foi só sofrência”.
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Farra na Secult
Uma
auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE) flagrou uma verdadeira feira
livre na execução de pagamentos de diárias na Secretaria da Cultura do Estado.
Os auditores capturaram pelo menos 93 atos com irregularidades relativos ao ano
de 2023, entre as quais está o ordenamento dos recursos fora dos prazos
previstos por lei ou ainda a concessão para servidores com pendências em
comprovações de diárias anteriores. A equipe técnica da Corte ainda identificou
relatórios de viagens preenchidos de maneira incompleta, sem o detalhamento
suficiente se houve efetivamente o deslocamento, processos em que houve
pagamentos de diárias maior do que o devido, sem contar com a prorrogação de
viagens sem as devidas justificativas e autorização da pasta.
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Jetons fantasmas
A lupa
do TCE foi adiante e verificou que a Secult realizou pagamento de jetons à
Comissão Fazcultura em valores fixados e majorados por ato do secretário Bruno
Monteiro sem nenhum amparo legal. E mais ainda, muitos desses pagamento foram
destinados a pessoas não nomeadas como membros das comissões. Só naquele ano, a
gastança da Secult com jetons passou de R$ 600 mil, pagos a servidores por
participações em reuniões do Conselho Estadual de Cultura (CEC), Comissão
Fazcultura, Comissão Gerenciadora do FCBA (COMGER) e Comissão de Monitoramento
e Avaliação (CMA). Os dados só vieram à tona na semana passada, quando o TCE
julgou e aprovou, a despeito dos achados, a prestação de contas da Secult,
fazendo, todavia, uma lista de recomendações ao secretário Monteiro.
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Cada um por si
A
guerra fria entre deputados estaduais e secretários do governo Jerônimo
Rodrigues, que serão candidatos em 2026, atingiu um novo patamar. Agora,
segundo confidenciam parlamentares governistas, muitos secretários já não
atendem mais aos pedidos de audiências se não vierem acompanhados de algum tipo
de parceria eleitoral. Mas a novidade mesmo é que alguns titulares têm liberado
investimentos e autorizado obras à revelia sem nem mesmo consultar com o
governador. O episódio mais recente que circula nos gabinetes da Assembleia é
da secretária que, sem rodeios, condicionou a liberação de recursos para um
município à promessa explícita do prefeito de lhe garantir “alguns votinhos”. A
ofensiva segue em ritmo acelerado, impulsionada pela percepção de que o governador,
mais afeito a viagens, tem pouca disposição em interferir no conflito. O lema
na base governista é salve-se quem puder.
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Desvio de emendas
A
Polícia Federal iniciou nesta sexta-feira (27) a quarta fase da Operação
Overclean para desarticular uma organização criminosa envolvida em fraudes
licitatórias, desvio de emendas parlamentares, corrupção e lavagem de dinheiro.
Em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Receita Federal, foram
cumpridos 16 mandados de busca e apreensão em Salvador, Camaçari, Boquira,
Ibipitanga e Paratinga. As ordens judiciais foram expedidas pelo Supremo
Tribunal Federal (STF).
Segundo
o Blog da Camila Bomfim, o sigilo telefônico do deputado federal Félix Mendonça
(PDT) foi quebrado. De acordo com as investigações, o grupo cobrava propina
para liberar emendas de Félix e, depois, manipulava licitações para usar o
dinheiro. O assessor dele, Marcelo Gomes, é apontado como o operador do esquema
e foi alvo de buscas.
Em
nota, o deputado federal afirmou que foi surpreendido ao ser apontado como alvo
da operação e negou que ele ou qualquer assessor do gabinete dele tenham
cometido irregularidade no envio de emendas parlamentares para municípios
baianos, sejam os citados na ação ou qualquer outro.
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Prefeitos afastados
Dois
prefeitos baianos foram afastados do cargo e um foi alvo de buscas. Uma grande
quantia foi apreendida na casa do ex-prefeito de Paratinga, Marcel José
Carneiro de Carvalho (PT), mas o valor ainda não foi divulgado. A TV Bahia
informou que os mandados em Salvador foram cumpridos nos bairros do Comércio,
Patamares e Horto Bela Vista.
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Veja abaixo os principais alvos da operação:
• Deputado federal Félix Mendonça - quebra
de sigilo telefônico;
• Prefeito de Ibipitanga, Humberto
Raimundo Rodrigues de Oliveira (PT) - busca e afastamento;
• Prefeito de Boquira, Alan Machado França
(PSB) - busca e afastamento;
• Ex-Prefeito de Paratinga, Marcel José
Carneiro de Carvalho (PT) - busca;
• Assessor parlamentar do deputado federal
Félix Mendonça, Marcelo Chaves Gomes - busca e afastamento.
Alguns
empresários e empresas também foram alvos de busca e apreensão.
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Como funcionava o esquema
Segundo
a PF, o núcleo investigado é suspeito de atuar na liberação de emendas
parlamentares destinadas aos municípios de Boquira, Ibipitanga e Paratinga,
entre 2021 e 2024, mediante pagamento de vantagem indevida, além de atuar na
manipulação de procedimentos licitatórios.
Os
crimes apurados incluem integrar organização criminosa, corrupção ativa e
passiva, peculato, fraude em licitações e contratos administrativos e lavagem
de dinheiro.
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O que diz Félix Mendonça
"O
deputado federal Félix Mendonça Júnior (PDT) foi surpreendido ao ser apontado
como alvo de uma nova etapa da Operação Overclean, deflagrada nesta sexta-feira
(27) pela Polícia Federal.
Félix
Mendonça nega que ele ou qualquer assessor do seu gabinete tenham cometido
irregularidade no envio de emendas parlamentares para municípios baianos, sejam
os citados na operação ou qualquer outro.
O
deputado ressalta que as emendas para custeio ou investimentos nos municípios
são solicitadas por prefeitos ou lideranças, sendo esperado que os recursos
sejam aplicados de forma lícita, com a obtenção de ganho exclusivamente
político.
Félix
Mendonça, que sempre atuou na vida pública com correção, ética e seriedade,
está colaborando com as investigações para que todos os fatos sejam devidamente
esclarecidos o mais rápido possível."
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Dinheiro encontrado em gavetas
No
decorrer da operação, gavetas com montantes de dinheiro foram encontradas pelos
agentes durante o cumprimentos dos mandados.
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Balança, mas não cai
O
secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado (Seap),
José Castro, viu a pressão sobre ele aumentar nesta semana após mais uma fuga,
desta vez no Conjunto Penal de Feira de Santana, onde três detentos conseguiram
escapar. Eles foram recapturados horas depois, mas o estrago já estava feito.
Castro vem sendo criticado no governo por diversos problemas que acumula após
mais de um ano na Seap, como a fuga do Presídio de Eunápolis, que teve
repercussão nacional, e a recente nomeação de um ex-detento como diretor do
Conjunto Penal de Salvador.
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Medo do futuro
A
entrada de Carlos Muniz Filho – herdeiro do presidente da Câmara de Salvador,
Carlos Muniz (PSDB) – na disputa por uma vaga na Câmara dos Deputados minou
severamente os planos do vice-governador e seu filho, o deputado estadual
Matheus Ferreira (MDB) para 2026. Avalia-se, nos bastidores, que Ferreira só
chegou aos 21 mil votos em Salvador em 2022 graças à sustentação política e
eleitoral do clã Muniz, em razão da aliança formal à época com Geraldo. Mas
agora sem essa retaguarda, a curiosidade da classe política é onde o emedebista
encontrará reposição. O vice-governador, por sua vez, viu que o tempo fechou e
já desistiu da pretensão de sair a federal. Tem dito à imprensa que quer seguir
onde está e não tem plano B. A verdade é que o vexatório terceiro lugar na
campanha para prefeito de Salvador em 2024 impôs a compreensão de que é melhor
não arriscar. Pelo visto, a lendária derrota assombra o futuro do emedebista.
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Nem tão doido assim
Conhecido
por se apresentar como ‘o doido’ da política baiana, o deputado federal Pastor
Sargento Isidório (Avante) colocou o juízo no lugar e pensou duas vezes antes
da votação que derrubou o decreto presidencial que aumentava o Imposto sobre
Operações Financeiras (IOF). Uma semana antes, ele havia votado contra a
urgência da matéria, mas na última terça acompanhou a onda e se somou à tropa
que impôs uma dura derrota ao presidente Lula. Em sete dias, Isidório refez seu
cálculo político e viu que seria loucura demais apoiar o aumento de mais
impostos e sofrer um rebote eleitoral. O caso mostrou que, de doido, Isidório
só tem o personagem.
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Pense num absurdo...
O novo
episódio da série “Pense num absurdo, na Bahia tem precedente” vem de
Correntina, no oeste do estado, onde o ex-prefeito Nilson Maguila (PCdoB)
contratou um empréstimo junto a uma empresa que nem existia formalmente. O caso
aconteceu em 2019, quando ele fez uma operação de crédito no valor R$ 3
milhões, mas o prejuízo, somando juros e encargos, já passa da casa dos R$ 5
milhões. A empresa que realizou o empréstimo só foi registrada na Receita
Federal um ano depois, em fevereiro de 2020. E não para por aí. Os sócios da
empresa são os mesmos de uma prestadora de serviço que realizava serviços de
limpeza na cidade. E, para completar, a operação de crédito foi realizada sem
autorização da Câmara Municipal, o que refere a Lei de Responsabilidade Fiscal
e a Constituição Federal. O caso foi levado pela Controladoria do Município ao
Ministério Público estadual.
• Resgates em trilhas na Chapada
Diamantina revelam riscos a turistas e guias. Por Gabriel Daros
Setembro
de 2024: um turista da França é resgatado de helicóptero após ser encontrado
com traumatismo craniano. Dezembro do mesmo ano: outro turista resgatado por
helicóptero, desta vez, com suspeita de fratura na bacia. Janeiro, março e maio
de 2025: mais três turistas resgatados, dois deles também com suspeitas de
fraturas. Esse histórico de acidentes recentes aconteceu aqui no Brasil, no
Parque Nacional da Chapada Diamantina, na Bahia. Segundo a Agência Pública
apurou, agências de turismo estariam submetendo guias e turistas a situações de
risco em trilhas de aventura. Jornadas extenuantes e poucos guias estariam
relacionados a essa série de acidentes graves.
Segundo
a denúncia, para maximizar lucro, empresas de turismo estariam escalando dois
guias para conduzir grupos de até 30 pessoas em diversas trilhas na região.
Alguns destes translados duram até cinco dias, com os guias carregando bagagens
e se revezando para cozinhar para todo o grupo — em certos momentos, um só
profissional fica responsável por todos os participantes nos trajetos.
O caso
mais recente aconteceu mês passado, quando uma turista foi socorrida por
moradores que a transportaram em uma mula por 16 km de viagem até a cidade mais
próxima, Andaraí. A turista, que fraturou o pé em uma trilha para uma
cachoeira, não pôde ser resgatada pelo Corpo de Bombeiros de helicóptero devido
às condições climáticas. Após uma espera de 72 horas, moradores do Vale do Pati
decidiram colocar a vítima em uma mula, que seguiu com supervisão dos
bombeiros. A empresa responsável pelo passeio, a Chapada Backpackers, esteve
envolvida em pelo menos outros três resgates, estes feitos por helicópteros.
Procurada
pela reportagem, a Chapada Backpackers respondeu após a publicação da
reportagem que “nossa agência sempre segue os padrões de segurança, colocando
no máximo 1 guia para 5 clientes. A partir de 6 clientes, sempre tem um segundo
guia para acompanhar nossos grupos”.
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Falta de fiscalização no mercado de trilhas de aventura no Brasil
Condutores
de trilhas são a ponta de um mercado com fraca regulamentação. Termos de 2021
da Associação Brasileira de Normas Técnicas estabelecem que é necessário o
controle de proporção entre líderes e participantes em excursões de aventura. A
responsabilidade desta fiscalização estaria nas mãos do Instituto Chico Mendes
de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), após a publicação da Portaria nº
3.299, em outubro de 2024.
No
entanto, a fiscalização não é realizada nem pela gestão do Parque Nacional, nem
pelo ICMBio, segundo uma denúncia ao Ministério Público Federal (MPF) e fontes
ouvidas pela Pública.
Em
outubro de 2024, o ranking US News & World Report elegeu o Brasil como o
principal país para turismo de aventura, o que colocou a Chapada Diamantina na
rota de trilheiros internacionais. Porém, em um sistema informal e
sobrecarregado, turistas se tornam mais propensos a acidentes nas trilhas.
O
resgate no coração do Parque Nacional é dividido entre o Corpo de Bombeiros e
os “patizeiros”, termo informal para os habitantes do parque — e raramente é
simples. As trilhas variam entre 400 e 1,6 mil metros de altitude, entre
cavernas, cachoeiras e mirantes. O resgate é feito por helicóptero, e depende
de condições meteorológicas e do terreno.
Procurado
pela reportagem sobre as despesas com resgates ou se há algum controle ou
investigação a respeito dos registros de acidentes, o Corpo de Bombeiros
Militar da Bahia não se manifestou até o momento da publicação.
Já o
ICMBio do Parque Nacional da Chapada Diamantina não se manifestou até o momento
da publicação. Atualmente, o ICMBio está com um processo seletivo para cinco
vagas de agente temporário ambiental. Estes terão que monitorar 152 mil
hectares de terras no Parque Municipal da Chapada Diamantina, distribuídas
entre os municípios de Andaraí, Ibicoara, Itaetê, Lençóis, Mucugê e Palmeiras,
no centro do estado da Bahia.
Na
prática, a quantidade de guias por trilhas na Chapada Diamantina é definida
inteiramente pelas agências de turismo locais — que passaram a aproveitar a
alta demanda recente para conduzir grupos de até 30 pessoas com apenas dois
condutores, segundo um guia ouvido pela Pública sob condições de anonimato. Ele
afirma que as empresas aproveitam a estrutura das casas dos patizeiros,
adaptadas para receber turistas, colocando-os para cozinhar e carregar a comida
para todos, ao invés de comprar no local. Desta forma, cobram valores de R$ 1
mil a 1,5 mil para trilhas que normalmente custam de R$ 2,5 mil a 3 mil.
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Guias temem denunciar precariedade do serviço
Rafael
Lage, condutor de trilhas há 15 anos e autor da denúncia ao MPF, considera
ideal a proporção de um guia para cada quatro pessoas, embora não exista nenhum
controle nem reforço na proporção entre condutores e turistas. Funcionários
insatisfeitos com as condições acabam cerceados pelo silêncio.
“Caso
um guia questione práticas inseguras, ele pode ser retaliado e excluído das
escalas de trabalho”, afirma em sua denúncia, que pede a regulação no número de
condutores.
Após a
denúncia, o próprio Lage passou a se tornar alvo destas perseguições. Em uma
trilha no Poço da Cachoeira da Fumaça, no dia 20, foi atacado por outro guia,
da agência de turismo Chapada Backpackers. Segundo o boletim de ocorrência
prestado na Delegacia de Polícia de Palmeiras, Bahia, o guia atacou Lage pelas
costas com uma pedra de tamanho considerável, tentando acertar sua cabeça.
Escapou por pouco.
“Perguntei
o motivo da agressão, ao que ele respondeu apenas: ‘Você sabe o porquê’. E
repetiu algumas vezes essa frase. Seguiu me ameaçando, dizendo que ‘vai me
pegar’ e que tem diversas outras pessoas em Lençóis que também querem ‘me
pegar’,” diz no boletim de ocorrência.
Para
Lage, a falta de fiscalização por parte das entidades públicas diminui a
segurança do parque, visto que há um vazio informacional tanto sobre acidentes
quanto sobre condutas impróprias de outros guias, como agressões ou tentativas
de assédio.
“Eles
criam um histórico desses acidentes? Tem investigação pra saber se foi acidente
comum ou se foi acidente culposo causado por imprudência?”, pontua.
• Censo 2022: Bahia é o estado que mais
perdeu população por migração ao longo do tempo
A Bahia
registrou a maior perda populacional por migração entre todos os estados do
país. É o que aponta o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), divulgado nesta sexta-feira (27).
Conforme
os dados, mais de 3,3 milhões de baianos vivem fora do estado. Por outro lado,
cerca de 961 mil pessoas que nasceram em outras regiões do país escolheram a
Bahia para morar. a Bahia perdeu 2,4 milhões de moradores ao longo do tempo, o
que representa 17% de toda a população recenseada.
Entre
as 27 Unidades da Federação, 13 delas perderam mais moradores do receberam,
incluindo todos os estados do Nordeste. Depois da Bahia, Minas Gerais teve o
segundo maior saldo negativo, com 1,7 milhão de mineiros morando em outros
estados. Em terceiro lugar, aparece Pernambuco, com 1,3 milhão.
Segundo
o Censo 2022, São Paulo continua sendo o destino mais comum para quem decide se
mudar. O estado recebeu mais de 5,7 milhões de pessoas vindas de outras partes
do Brasil. Goiás ficou em 2° lugar, com 1,2 milhão de pessoas, e, em seguida,
Santa Catarina, com 1,1 milhão de habitantes nascidos em outros estados.
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Fluxo migratório de saída
Embora
a Bahia tenha a maior perda de população natural por migração, ou seja, o maior
número de pessoas que nasceram no estado, mas se mudaram em algum momento da
vida e moravam em outro lugar em 2022, o fluxo migratório de saída recente
diminuiu de forma expressiva entre os Censos de 2010 e 2022.
Conforme
o Censo 2022, entre julho de 2017 e julho de 2022, mais de 327 mil que moravam
na Bahia, naturais do estado ou não, migraram para outras regiões, enquanto
cerca de 285 mil pessoas que moravam em outros estados se mudaram para a Bahia.
O saldo
migratório recente é negativo, indicando uma perda de 41.549 moradores por
migração nos cinco anos anteriores ao Censo, com taxa líquida de migração de
-0,29%.
Considerando
esse período, a Bahia tem, porém, apenas o 9º saldo migratório mais negativo,
com 41 mil pessoas e a 14ª menor taxa líquida de migração.
Tanto o
saldo migratório quanto a taxa líquida de migração da Bahia ficaram
expressivamente menos negativos, quando comparados com os registrados em 2010.
Nos
cinco anos anteriores ao Censo 2010, a Bahia havia registrado um saldo
migratório de menos 237 mil pessoas e uma taxa líquida de migração de -1,69%.
Assim, nos cinco anos anteriores ao Censo 2022, o saldo migratório negativo se
reduziu em 82,5%.
Fonte:
Correio/g1/The Intercept

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