Comisão
da Câmara notifica Carla Zambelli sobre início de processo de perda de mandato
A
defesa da deputada Carla Zambelli (PL-SP) confirmou que ela foi notificada por
e-mail nesta terça-feira (18) sobre o início do processo que pode levar à perda
do seu mandato. A notificação foi enviada pela Comissão de Constituição e
Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.
Com a
condenação definitiva da parlamentar no Supremo Tribunal Federal (STF), o rito
para a possível cassação já teve início. Na semana passada, o presidente da
Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), encaminhou a decisão ao presidente da
CCJ, deputado Paulo Azi (União-BA).
Pelas
regras da Casa, quando um parlamentar é condenado criminalmente com trânsito em
julgado, ou seja, quando não cabe mais recurso, a análise sobre a perda do
mandato começa pela CCJ.
Azi já
designou o deputado Diego Garcia (Republicanos-PR) como relator do caso e havia
dado início às tentativas de notificar a deputada, o que agora foi formalizado.
Com a notificação, Zambelli terá até cinco sessões do plenário para apresentar
sua defesa. Em seguida, a CCJ terá também cinco sessões para votar um parecer,
seja pela cassação ou não do mandato.
O
resultado da comissão será então levado ao plenário da Câmara. Para que o
mandato de Zambelli seja cassado, será necessário o apoio de ao menos 257
deputados, o equivalente à maioria absoluta da Casa.
• Zambelli descumpriu regra da Câmara e
não comunicou saída do país
A
deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) ignorou o Regimento Interno e não
comunicou à Câmara dos Deputados que deixaria o Brasil.
Zambelli
viajou ao exterior no fim de maio, dias após ter sido condenada à prisão pelo
Supremo Tribunal Federal (STF). A deputada, que passou a ser considerada
fugitiva da Justiça, decidiu se afastar do mandato.
Segundo
a Câmara dos Deputados, ao longo de 2025, Carla Zambelli não fez qualquer
comunicação de afastamento do Brasil.
Pelas
regras internas da Casa, um deputado precisa avisar previamente ao presidente
da Casa que deixará o território nacional. O comunicado tem de trazer a
natureza e a duração estimada do afastamento.
Após
deixar o país sem aviso, Carla Zambelli se tornou alvo de um mandado de prisão
preventiva. Dias depois, ela sofreu outro revés: a Corte rejeitou recurso e
decidiu tornar definitiva a condenação da deputada.
O
ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou, então, que a parlamentar
iniciasse o cumprimento da prisão em regime fechado e que a Câmara declarasse a
perda do mandato de Zambelli.
Em uma
de suas decisões, Moraes afirmou que não havia dúvida de que a viagem de
Zambelli à Europa tinha o "objetivo de se furtar à aplicação da lei
penal".
De
acordo com a Câmara, em 2025, a deputada não fez qualquer comunicação de viagem
pessoal ou pedido de missão oficial ao exterior.
Ao
anunciar que havia deixado o país, a deputada afirmou que já vinha realizando
viagens ao exterior para fazer tratamentos de saúde — nenhuma dessas idas foi
informada à Casa.
"Informamos
que a deputada Carla Zambelli não realizou viagens internacionais com caráter
de missão oficial reconhecido pela Câmara dos Deputados no ano de 2025. As
viagens de caráter particular, para fora do território nacional, que possam
haver sido realizadas pela parlamentar neste mesmo ano não foram comunicadas à
Câmara dos Deputados", afirmou em casa em resposta ao g1 via Lei de Acesso
à Informação.
Para
técnicos da Câmara, embora não haja previsão expressa no regimento para punição
pela ausência de comunicado, as informações contribuem para um entendimento de
que a deputado deixou o país com o objetivo de driblar a condenação do Supremo.
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Investigações sobre Zambelli
A
deputada é alvo de um inquérito na Corte que investiga a fuga. A investigação
foi aberta por Moraes e apura possíveis crimes de coação no curso do processo e
de obstrução de investigação.
Carla
Zambelli foi condenada à prisão e à perda do mandato, por unanimidade, pela
Primeira Turma do STF. Ela é apontada como responsável por articular invasão e
inserção de documentos falsos em sistemas do Conselho Nacional de Justiça
(CNJ).
A
deputada licenciada foi condenada pelos crimes de invasão de dispositivo
informático e falsidade ideológica.
A pena
fixada foi de 10 anos de prisão, perda do mandato, inelegibilidade (que já está
valendo) e multa de R$ 2 milhões.
"No
caso de Carla Zambelli Salgado de Oliveira, é inequívoca a natureza da alegada
viagem à Europa, com o objetivo de se furtar à aplicação da lei penal, em razão
da proximidade do julgamento dos embargos de declaração opostos contra o
acórdão condenatório proferido nestes autos e a iminente decretação da perda do
mandato parlamentar", escreveu Alexandre de Moraes.
Segundo
a Procuradoria-Geral da República (PGR), Zambelli e o hacker Walter Delgatti
coordenaram ataques aos sistemas do CNJ com o objetivo de desacreditar a
Justiça e incitar atos antidemocráticos.
Nas
redes sociais, a deputada afirmou que deixou o Brasil por
"necessidade" e que é "perseguida pelo establishment".
"Sigo agora do exterior para continuar lutando pelo resgate da democracia
em nosso país", escreveu Carla Zambelli.
O nome
de Zambelli foi incluído na lista de difusão vermelha da Interpol, onde estão
os foragidos internacionais. Ela pode ser presa na Itália.
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Cassação
O rito
para a perda do mandato de Zambelli já começou na Câmara. Na última semana, o
presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), enviou a condenação da
deputada à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)
Pelo
regimento interno da Câmara, quando um parlamentar sofre uma condenação
criminal definitiva (o chamado "trânsito em julgado"), a análise da
perda de mandato começa pela CCJ.
O
presidente do colegiado, deputado Paulo Azi (União-BA), já escolheu o deputado
Diego Garcia (Republicanos-PR) como relator do processo. Azi também já deu
início às tentativas de notificação de Carla Zambelli.
Segundo
as regras da Câmara, na CCJ, após a notificação, Zambelli terá um prazo de até
cinco sessões para apresentar sua defesa.
▶️ Depois, a CCJ tem mais cinco sessões para
concluir a análise do caso. E emitir um parecer – pela perda ou pela
preservação do mandato.
▶️ Seja qual for a posição da CCJ, o parecer
aprovado pela comissão é levado ao plenário da Casa.
▶️ Em plenário, para que o mandato seja cassado
de fato, é preciso que haja maioria absoluta de votos nesse sentido – ou seja,
pelo menos 257 votos a favor da perda.
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Idas e vindas de Eduardo
A
conduta de Zambelli ao deixar o Brasil tem sido comparada à decisão do deputado
Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de se licenciar do mandato e decidir morar no Texas,
Estados Unidos.
Nos
bastidores, aliados de Eduardo têm rejeitado, porém, a comparação e evitado
colar a imagem do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à de Carla
Zambelli. A avaliação é de que o caso pode desgastar a "causa" do
deputado paulista.
Parlamentares
de oposição saíram em defesa, nas últimas semanas, de uma possível mudança nas
regras internas da Câmara para permitir que Eduardo Bolsonaro exerça o mandato
do exterior.
Diferentemente
de Zambelli, Eduardo relatou à Câmara todos os seus passos antes de deixar o
Brasil. Dados obtidos pelo g1 junto à Casa mostram que o parlamentar comunicou
três afastamentos antes de pedir licença do mandato.
Em 18
de dezembro de 2024, Eduardo Bolsonaro comunicou à Presidência da Câmara que
viajaria aos Estados Unidos — Miami (Flórida) e Washington (D.C.) — entre os
dias 13 e 22 de janeiro de 2025.
Em
fevereiro deste ano, ele pediu autorização para duas viagens oficiais a
Washington entre os dias 9 e 24 de fevereiro. Os pedidos foram concedidos pelo
presidente Hugo Motta (Republicanos-PB).
Logo
depois, nos últimos dias de fevereiro, Eduardo comunicou à Presidência que
ficaria mais tempo nos Estados Unidos — desta vez, até 10 de março. Na ocasião,
o filho de Jair Bolsonaro estava se deslocando para Dallas, no Texas.
A
última comunicação de ausência foi protocolada por Eduardo em 12 de março,
segundo informações enviadas pela Câmara ao g1 via Lei de Acesso à Informação.
O documento dizia que o parlamentar ficaria fora do Brasil até o dia 18 de
março, data em que ele anunciou que se afastaria por 120 dias do mandato.
• Condenado com Zambelli, hacker Delgatti
faz amizade com 'famosos' e joga bola com Robinho no 'presídio das estrelas'
Condenado
junto com a deputada Carla Zambelli (PL-SP) pela invasão do sistema do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ), o hacker Walter Delgatti Neto está preso desde
agosto de 2023.
Com o
fim dos recursos no Supremo Tribunal Federal (STF) no último dia 6, a prisão
deixou de ser preventiva e o hacker passou a cumprir pena.
Já
Zambelli está foragida na Itália, teve o nome incluído na lista da difusão
vermelha da Interpol é alvo de um pedido de extradição feito pelo governo
brasileiro, que quer trazê-la de volta para também cumprir pena no Brasil.
Na
Penitenciária 2 de Tremembé, no interior de São Paulo, Delgatti fez amigos
famosos ou que ficaram muito conhecidos após cometerem crimes.
⚽O hacker joga bola com o ex-jogador Robinho,
conversa com ele sobre política e até já ganhou uma refeição do colega, segundo
relatou a seu advogado, Ariovaldo Moreira.
💻Delgatti foi condenado pelo Supremo a
8 anos e 3 meses de prisão por invadir o sistema do CNJ e inserir documentos
falsos, como uma ordem de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes
"assinada" por ele mesmo.
Zambelli
foi acusada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de ser a mentora desse
crime. Ela foi condenada a 10 anos de prisão e à perda do mandato. Atualmente,
ela está de licença da Câmara, até que os deputados analisem o seu caso.
De
acordo com a acusação da PGR, a invasão do CNJ foi feita em janeiro de 2023 com
o objetivo de tirar a credibilidade do Judiciário e reforçar questionamentos à
eleição de 2022.
⛓️💥Preso em Tremembé com
Delgatti, o ex-jogador Robson de Souza, o Robinho, cumpre pena de 9 anos desde
março de 2024, depois de ter sido condenado por estupro na Itália.
No
pátio da cadeia, onde os presos ficam pelas manhãs, o hacker também conversa
com outros condenados conhecidos, como o ex-médico Roger Abdelmassih, acusado
de estuprar várias pacientes; o empresário Thiago Brennand, denunciado por
agredir mulheres; e Fernando Sastre Filho, que matou um motorista de aplicativo
com seu Porsche no ano passado, em São Paulo.
♟️Delgatti divide cela com um homem acusado de
feminicídio. O hacker também contou que está aprendendo a jogar xadrez com um
ex-prefeito preso na mesma unidade.
>>>> Curso e livros
Delgatti
se prepara para iniciar um curso dentro da prisão e aguarda uma vaga de
emprego.
👨🏻💼A Secretaria de
Administração Penitenciária de São Paulo informou que "o custodiado está
regularmente matriculado em curso de qualificação profissional na área de
Almoxarifado".
"Após
a conclusão do curso, ele ficará à disposição para inclusão em vaga de
trabalho, conforme a disponibilidade da unidade prisional", afirmou.
📚Delgatti contou que faz exercícios na
academia da P2 de Tremembé e que lê livros. Um dos títulos recentes foi "O
Segredo de Luísa" — uma trama que gira em torno de uma mulher
empreendedora.
Antes
de ser preso pela invasão do CNJ, Delgatti já tinha sido condenado em primeira
instância a 20 anos de prisão por hackear autoridades públicas da antiga
Operação Lava Jato.
Nesse
caso, investigado na Operação Spoofing, o hacker responde em liberdade porque
ainda há recursos pendentes na segunda instância da Justiça Federal em
Brasília.
• Moraes manda prender homem que quebrou
relógio de Dom João VI em ato golpista após juiz de MG autorizar soltura
O
ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou
nesta quinta-feira (19) que Antônio Cláudio Alves Ferreira volte à prisão. Ele
foi solto na terça-feira (17) sem tornozeleira eletrônica por decisão de um
juiz de Uberlândia (MG).
O
mecânico foi condenado a 17 anos de cadeia por participação nos ataques
golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando foi filmado destruindo o relógio
histórico de Balthazar Martinot, presente da Corte Francesa a Dom João VI e
peça rara do acervo da Presidência da República.
A
decisão de Moraes revoga a soltura autorizada pelo juiz Lourenço Migliorini
Fonseca Ribeiro, da Vara de Execuções Penais de Uberlândia. O magistrado havia
concedido progressão para o regime semiaberto domiciliar, citando boa conduta
carcerária e ausência de faltas graves.
Para
Moraes, o juiz mineiro não tinha autorização para tomar a decisão porque o
processo tramita no STF e determinou a abertura de investigação sobre a conduta
do juiz.
Ferreira
deixou o Presídio Professor Jacy de Assis, em Uberlândia, após quase um ano e
meio detido.
O
Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) informou que o condenado foi
colocado em regime semiaberto sem tornozeleira eletrônica porque o estado não
dispõe, atualmente, do equipamento. Por outro lado, a Secretaria de Estado de
Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp) negou a falta de
tornozeleiras e afirmou que cerca de 4 mil estão disponíveis no estado.
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Moraes diz que juiz agiu fora da sua competência
Moares,
em seu despacho, afirmou que a soltura ocorreu “fora do âmbito" da
competência do juiz e sem autorização do Supremo.
Além
disso, Moraes rebateu o argumento de que o condenado já havia cumprido a fração
necessária da pena para progredir de regime. O ministro ressaltou que Ferreira
foi condenado por crimes praticados com violência e grave ameaça, o que exige o
cumprimento mínimo de 25% da pena no regime fechado. O réu havia cumprido 16%
da pena.
“Como
se vê, além da soltura [...] ter ocorrido em contrariedade à expressa previsão
legal, foi efetivada a partir de decisão proferida por juiz incompetente em
relação ao qual - repita-se - não foi delegada qualquer competência.”, escreveu
Moraes no mandado de prisão.
O
ministro também determinou que a conduta do juiz seja apurada:
“A
conduta do Juiz de Direito Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro deve, portanto,
ser devidamente apurada pela autoridade policial no âmbito deste Supremo
Tribunal Federal”, afirmou.
Soltura
sem tornozeleira
O caso ganhou
ainda mais repercussão porque Ferreira deixou o presídio sem tornozeleira
eletrônica. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) informou que o
monitoramento não foi feito porque o estado não dispõe atualmente do
equipamento.
A
Sejusp, no entanto, negou a falta de tornozeleiras e afirmou que há cerca de 4
mil unidades disponíveis no estado. A pasta também afirmou que o condenado
estava em prisão domiciliar e deveria comparecer ao presídio sempre que
solicitado. Um novo agendamento já havia sido marcado.
A
decisão original da Vara de Execuções Penais previa diversas restrições ao
condenado, como:
• Permanecer em casa em tempo integral,
exclusivamente em Uberlândia;
• Não sair da residência até nova
autorização judicial para trabalho externo;
• Comparecer ao presídio ou à Vara de
Execuções Penais sempre que for solicitado;
• Fornecer material genético para o banco
de dados nacional;
• Apresentar comprovante de endereço
atualizado em até 10 dias;
• Manter endereço e telefone atualizados;
• Após a instalação da tornozeleira, não
violar, remover ou danificar o equipamento.
A
defesa de Antônio Cláudio foi procurada para comentar a nova decisão, mas não
havia se manifestado até a última atualização desta reportagem.
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Condenação
O
Supremo Tribunal Federal (STF) condenou Antônio Cláudio a 17 anos de prisão.
Ele foi condenado por cinco crimes:
• abolição violenta do Estado Democrático
de Direito: acontece quando alguém tenta "com emprego de violência ou
grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo
o exercício dos poderes constitucionais". A pena varia de 4 a 8 anos de
prisão.
• golpe de Estado: fica configurado quando
uma pessoa tenta "depor, por meio de violência ou grave ameaça, o governo
legitimamente constituído". A punição é aplicada por prisão, no período de
4 a 12 anos.
• associação criminosa armada: ocorre
quando há a associação de três ou mais pessoas, com o intuito de cometer
crimes. A pena inicial varia de um a três anos de prisão, mas o MP propõe a
aplicação do aumento de pena até a metade, previsto na legislação, por haver o
emprego de armas.
• dano qualificado: ocorre quando a pessoa
destrói, inutiliza ou deteriora coisa alheia. Neste caso, a pena é maior porque
houve violência, grave ameaça, uso de substância inflamável. Além disso, foi
cometido contra o patrimônio da União e com "considerável prejuízo para a
vítima". A pena é de seis meses a três anos.
• deterioração de patrimônio tombado: é a
conduta de "destruir, inutilizar ou deteriorar bem especialmente protegido
por lei, ato administrativo ou decisão judicial". O condenado pode ter que
cumprir pena de um a três anos de prisão.
Ele
também foi condenado ao pagamento de multa por danos morais coletivos, no valor
de R$ 30 milhões.
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Flagrado destruindo relógio histórico
Antônio
Cláudio foi preso na tarde do dia 23 de janeiro, em Uberlândia, e levado até a
delegacia da Polícia Federal. Lá, ficou por algumas horas até ser levado para o
presídio, no dia 24.
Durante
o depoimento para a PF, ele decidiu ficar em silêncio. Antônio Cláudio é de
Catalão (GO) e ficou foragido do dia dos ataques até a prisão. Uma câmera de
segurança flagrou o carro do suspeito rodando pela cidade goiana 10 dias após
os atos terroristas.
Antônio
Cláudio foi detido no Bairro Saraiva, região que fica cerca de 3,5 quilômetros
da sede da Polícia Federal em Uberlândia. Segundo a polícia, o bolsonarista não
resistiu à prisão e ficou durante horas no local. Após a audiência de custódia
virtual ele foi levado para o presídio.
O
relógio destruído foi um presente da Corte Francesa para Dom João VI. Balthazar
Martinot era o relojoeiro do rei francês Luís XIV.
Após
processo de restauro em parceria com o governo da Suíça, a peça rara retornou
ao Palácio do Planalto, sendo oficialmente reintegrada ao acervo da
Presidência.
Fonte:
g1

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