Casamento entre
primos: as novas evidências sobre riscos à saúde dos filhos
Em uma agitada casa
geminada em Bradford, na Inglaterra,
três irmãs conversam animadamente.
A casa vive um
grande dia. No sofá, uma esteticista faz o cabelo e a maquiagem das irmãs. A
sala está repleta de alegria e risadas.
A cena parece ter
saído de um romance de Jane Austen: três mulheres, com pouco menos de 30 anos
de idade, trocando histórias e manifestando sua individualidade.
E, como acontece na
maioria dos romances de Austen, a conversa começa a girar em torno do casamento.
As irmãs estão se
preparando para um casamento que irá ocorrer na família durante o fim de
semana. Os noivos são primos em primeiro
grau, ou primos-irmãos.
Muitas pessoas
podem achar que é algo inusitado. Mas, naquela família e em algumas partes de
Bradford, é bastante comum.
Ayesha é a mais
velha das três irmãs. Ela tem 29 anos e também se casou com seu primo em
primeiro grau, em 2017. O casal tem dois filhos e vive um casamento feliz,
segundo ela.
Na época, pareceu
perfeitamente normal que ela se casasse com seu primo. Sua mãe é imigrante do
Paquistão e imaginou que todas as suas três filhas teriam o mesmo destino.
Mas Salina – a mais
jovem das três, de 26 anos – conta que quebrou o protocolo com o que elas
chamam de casamento "por amor". Ela escolheu um parceiro de fora da
família.
Salina conta que é
extrovertida e ambiciosa. A ideia de se casar com um primo simplesmente não a
agradava.
Mallika é a irmã do
meio e tem 27 anos. Ela ainda é solteira e já decidiu que não irá se casar
dentro da família.
"Disse para
minha mãe que não julgaria minhas irmãs, mas não iria fazer o mesmo",
conta Mallika. Ela afirma que sua formação criou oportunidades para ela.
"Antigamente,
mesmo se você tivesse formação, não esperaria levá-la adiante", segundo
ela. "Você ficaria pensando em se casar. Agora, a mentalidade é muito
diferente."
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Dados preocupantes
No Reino Unido e em
outras partes da Europa, o casamento entre primos está sendo cada vez mais
questionado, particularmente entre os médicos. Eles alertam que os filhos de
primos em primeiro grau são mais propensos a sofrer uma série de problemas de
saúde.
E surgiram
recentemente dados preocupantes sobre Bradford, que aumentam as discussões.
Pesquisadores da
universidade local estão iniciando o 18º ano do seu estudo Nascidos em
Bradford. Trata-se de um dos maiores estudos médicos da sua espécie.
Entre 2007 e 2010,
os pesquisadores recrutaram mais de 13 mil bebês na cidade. Eles os
acompanharam cuidadosamente desde a infância, passando pela adolescência e,
agora, no início da idade adulta.
Os pais de mais de
uma em cada seis crianças do estudo são primos em primeiro grau, a maioria da
comunidade paquistanesa da cidade. Com isso, o estudo é um dos mais valiosos do
mundo sobre os impactos à saúde do casamento entre primos.
A série de
documentários Born in Bradford ("Nascidos em Bradford", em tradução
livre), da BBC, analisou dados publicados nos últimos meses. Os pesquisadores
concluíram que os filhos de pais que são primos-irmãos podem sofrer
consequências maiores do que se pensava anteriormente.
Os riscos mais
óbvios para a saúde de filhos de pais com parentesco entre si são os
transtornos recessivos, como fibrose cística ou anemia falciforme.
A teoria genética
clássica criada pelo biólogo Gregor Mendel (1822-1884) afirma que, se os dois
pais possuírem um gene recessivo, existe uma chance em quatro de que seu filho herde
aquela condição.
Quando os pais são
primos, a probabilidade de que ambos sejam portadores aumenta. Filhos de primos
em primeiro grau possuem 6% de possibilidade de herdar um transtorno recessivo,
em comparação com 3% entre a população em geral.
Mas o estudo de
Bradford adotou uma visão muito mais ampla e trouxe novos conhecimentos.
Os pesquisadores
não observaram apenas se uma criança havia sido diagnosticada com um transtorno
recessivo específico. Eles estudaram dezenas de dados, observando tudo – desde
o desenvolvimento da fala e da linguagem das crianças até a quantidade de
consultas médicas e o desempenho escolar.
Eles empregaram um
modelo matemático para tentar eliminar os impactos da pobreza e do nível
educacional dos pais. Com isso, eles puderam se concentrar apenas no impacto da
"consanguinidade", que é a palavra científica para designar os pais
que possuem parentesco entre si.
Eles concluíram
que, mesmo eliminando fatores como a pobreza, os filhos de primos em primeiro
grau em Bradford apresentaram 11% de probabilidade de serem diagnosticados com
problemas de fala e linguagem, contra 7% de crianças cujos pais não têm
parentesco entre si.
Eles também
descobriram que os filhos de primos-irmãos apresentam 54% de possibilidade de
atingir "bom estágio de desenvolvimento" – a avaliação do governo
para todas as crianças com cinco anos de idade na Inglaterra – contra 64% para
crianças cujos pais não têm parentesco.
O estudo oferece
melhor noção das condições de saúde das crianças com o número de consultas
médicas. Os filhos de primos em primeiro grau apresentaram um terço a mais de
consultas médicas do que os filhos de pais sem parentesco entre si – em média,
quatro consultas por ano, em vez de três.
O interessante é
que, mesmo quando consideramos crianças do grupo que já têm diagnóstico de
transtorno recessivo, os números indicam que a consanguinidade pode afetar até
mesmo as crianças que não receberam esse diagnóstico.
O autor do estudo é
o professor emérito Neil Small, da Universidade de Bradford. Ele afirma que,
mesmo se todas as crianças com transtornos recessivos visitassem seus médicos
mais do que a média, "isso não explica a distribuição muito mais ampla do
uso de assistência médica mais frequente entre as crianças consanguíneas".
Ele explica que o estudo
é "fascinante porque oferece a oportunidade de desenvolvimento de uma
reação muito mais precisa, dirigida a tratamentos e intervenções".
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Preocupação crescente
É claro que este é
apenas um estudo e que as crianças de Bradford não são representativas da
população em geral. Ainda assim, ele reforça uma preocupação crescente entre os
cientistas, que chamou a atenção dos legisladores de toda a Europa.
Dois países
escandinavos proibiram recentemente o casamento entre primos. Na Noruega, a
prática passou a ser ilegal no ano passado; e, na Suécia, a proibição entrará
em vigor no ano que vem.
No Reino Unido, o
parlamentar conservador Richard Holden apresentou um projeto de lei do
legislativo proibindo esta prática. É mais um item na lista de casamentos ilegais
no país, que inclui pais, filhos, irmãos e avós. Mas o atual governo
trabalhista do Reino Unido afirma que "não há planos" de impor a
proibição.
Atualmente, o Reino
Unido ainda segue a política de "aconselhamento genético", que ensina
aos casais de primos em primeiro grau sobre os riscos de ter filhos e os
incentiva a fazer mais avaliações durante a gravidez.
Mas, em meio às
preocupações sobre a saúde das crianças e a pressão sobre o sistema público de
saúde, alguns acadêmicos se perguntam se é preciso reforçar este
aconselhamento, com mais dinheiro e intervenções a laser. E existem aqueles que
acreditam que está na hora de seguir os exemplos da Escandinávia e impor algo
considerado difícil e controverso: a proibição, pura e simples, do casamento
entre primos.
Para a maior parte
das pessoas do Reino Unido, a perspectiva de se casar com um primo é quase
inexistente. Mas isso nem sempre foi tão incomum.
O pai da evolução,
Charles Darwin (1809-1882), se casou com sua prima em primeiro grau, Emma
Wedgwood (1808-1896). O filho do casal, o cientista vitoriano George Darwin
(1845-1912), calculou que os casamentos entre primos representavam quase uma a
cada 20 uniões aristocráticas no Reino Unido do século 19.
Um destes casos foi
o da rainha Vitória (1819-1901), que se casou com seu primo em primeiro grau, o
príncipe Alberto (1819-1861). E o romance O Morro dos Ventos Uivantes, de
Emily Brontë (1818-1848), é repleto de exemplos da ficção.
No século 20, a
proporção de casamentos entre primos no Reino Unido caiu para cerca de 1%. Mas
a prática permanece sendo comum entre algumas minorias oriundas do sul da Ásia.
Em três distritos
do centro de Bradford, quase a metade (46%) das mães da comunidade paquistanesa
se casaram com primos em primeiro ou segundo grau, segundo os dados mais
recentes do estudo Nascidos em Bradford, publicados dois anos atrás.
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Efeitos 'combinados'
Para os defensores
da proibição do casamento entre primos, o argumento relativo à saúde pública é
convincente.
Ao anunciar seu
projeto de lei do legislativo em dezembro, Richard Holden destacou o aumento do
risco de anomalias congênitas.
Posteriormente, no
canal Talk TV, ele apresentou dados que demonstram que os índices de
mortalidade infantil são mais altos para as crianças filhas de pais que são primos
entre si, com mais problemas cardíacos, cerebrais e renais, devido aos
transtornos recessivos.
Holden também
explicou que os efeitos à saúde podem ser "combinados" quando a
prática persiste ao longo das gerações.
Os riscos à saúde
das crianças são uma das razões que levaram o pesquisador Patrick Nash,
fundador do instituto de pesquisa Fundação Pharos, a defender a proibição do
casamento entre primos.
Em um estudo
publicado pelo Oxford Journal of Law and Religion no ano passado, Nash escreveu
que a proibição resultaria em melhorias "imediatas" da saúde,
especialmente em comunidades onde a prática é comum.
"A proibição
do casamento entre primos melhoraria drasticamente a saúde pública e não traria
consequências negativas à saúde", segundo ele.
Na pesquisa de
campo em Bradford, o quadro é mais complexo.
O pesquisador e
consultor em neonatologia Sam Oddie, dos Hospitais-Escola de Bradford, trabalha
na cidade há mais de duas décadas. Ao longo do ano, ele observou muitos
transtornos genéticos graves.
"Observei
condições da pele fatais, condições cerebrais fatais e condições musculares
fatais", conta o professor. Oddie afirma que ficou "imediatamente
claro" para ele que estas condições ocorriam mais em Bradford do que em
outros lugares.
Ele relembra alguns
exemplos trágicos, como famílias que perderam diversos filhos, um após o outro,
para o mesmo transtorno genético. "Isso é muito preocupante e a
recuperação da família é muito difícil", destaca Oddie.
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Ancestrais comuns
Mas, basicamente, o
professor acredita que o principal risco para a saúde genética em Bradford não
são os casamentos entre primos, mas sim uma questão similar conhecida como
endogamia – as pessoas se casam com membros da sua comunidade próxima.
Em um grupo étnico
fechado, as pessoas são mais propensas a compartilhar genes e ancestrais
comuns, sejam ou não primos em primeiro grau, segundo Oddie.
A endogamia não é
exclusiva das comunidades paquistanesas no Reino Unido. Ela também é um
problema entre a comunidade judaica no país e, em outras partes do mundo, entre
os amish da América do Norte e os franco-canadenses.
"Ocorre com
frequência que os laços familiares exatos não podem ser rastreados, mas o gene
ocorre mais comumente dentro de um certo grupo", explica o professor.
"E, por este motivo, os dois pais possuem o gene afetado."
"É uma
simplificação excessiva afirmar que o casamento entre primos é a origem de
todos os transtornos recessivos em Bradford ou nas comunidades paquistanesas. A
endogamia é uma questão importante."
<><> O
poder da educação
Em vez da
proibição, Oddie destaca o poder da educação, que ele chama de
"alfabetização genética" – uma expressão que surgiu diversas vezes
entre as pessoas com quem conversamos.
Existe há muitos
anos uma campanha em Bradford para informar as pessoas da comunidade
paquistanesa sobre seus riscos genéticos. Os casais recebem aconselhamento de
especialistas nas suas consultas médicas. Em cursos de gravidez, as informações
são oferecidas às mulheres que esperam bebês.
Pelo menos em
Bradford, algumas pessoas estão compreendendo estas mensagens.
De volta à casa das
irmãs, todas as três mulheres que entrevistamos afirmam que as ideias sobre o
casamento entre primos estão se modificando lentamente, em parte, devido ao
aumento da consciência sobre os riscos à saúde.
Elas moram em
Manningham, uma área pós-industrial carente da cidade. Existe ali a clara
sensação de vizinhança.
Todas as portas
frontais se abrem diretamente para a rua, repleta de crianças brincando. Às
vezes, os sons das risadas invadem a casa.
"É preciso ser
algo que aconteça gradualmente – devagar, não se pode apressar", segundo
Salina, a irmã que preferiu o casamento por amor.
"Minha mãe era
muito jovem quando veio [do Paquistão para o Reino Unido]. Ela tinha certas
ideias que, agora, mudaram porque ela nos ama. Eu simplesmente expliquei para
ela, 'mãe, que benefício você tem por nos empurrar para o casamento com
primos?'"
Mallika, a irmã
mais velha, concorda.
"Também tem a
ver com as redes sociais e a exposição a pessoas diferentes", segundo ela.
"Você tem novas conexões... contato com pessoas distantes do olhar dos
nossos pais."
A própria Ayesha, a
irmã mais velha que se casou com seu primo, afirma que não imagina nenhum dos
seus dois filhos se casando com seus primos.
Ela conta que,
quando se casou com seu primo, "eu não conhecia nada diferente. Meus pais
eram fortes na sua cultura. À medida que mudam as gerações, a cultura
desaparece um pouco."
Ela conhecia os
riscos genéticos quando teve seus dois filhos. Nenhum deles possui doenças
genéticas.
"Nós realmente
consideramos isso", explica ela, sobre o tema da saúde genética. "Mas
sempre senti que, se fosse acontecer, iria acontecer. Se a criança for nascer
com uma deficiência, isso irá acontecer quer você se case com um primo ou não."
De fato, pelo menos
em Bradford, esta prática está em declínio. O percentual de novas mães do
estudo Nascidos em Bradford que eram primas do pai do seu bebê caiu de 39%, no
final dos anos 2000, para 27%, no final dos anos 2010.
Isso não é
coincidência, segundo o pesquisador-chefe do projeto Nascidos em Bradford, o
professor John Wright. Ele destaca que, apenas recentemente, sua equipe
publicou evidências sobre os riscos do casamento entre primos no Reino Unido.
"Quando
falávamos com as famílias, 10 anos atrás, ficava muito claro que as pessoas não
conheciam os riscos, mas, como todos os pais, elas queriam fazer o melhor para
seus filhos", ele conta. "Elas querem ter filhos saudáveis."
"A educação é
o ponto de partida e nós demonstramos, com o Nascidos em Bradford, como ela é
poderosa."
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Uniões forçadas
Além das
preocupações com a saúde, existe outra razão que leva as pessoas a defender a
proibição do casamento entre primos: o seu impacto sobre a coesão social. É o
que, em grande parte, está direcionando o debate na Escandinávia.
Na Noruega, onde o
casamento entre primos foi proibido no ano passado, os legisladores afirmaram
que a prática estava relacionada a casamentos forçados. Algumas mulheres
imigrantes do sul da Ásia sofrem coerção para se casar com seus parentes.
Eles também
observaram a relação com a chamada violência da "honra", segundo a
jornalista Tonje Egedius, autora de uma reportagem sobre o assunto para um
jornal norueguês.
"[A polícia]
afirma que o casamento entre primos possibilita que os perpetradores mantenham
a honra das famílias", ela conta, "e que o casamento dentro da
família colabora com o abuso e a violência relacionada à honra."
A policial
norueguesa Jasmina Holten declarou no ano passado, em entrevista à rádio e TV
pública da Noruega (NRK), que algumas mulheres forçadas a se casar com seus
primos se viram encurraladas pela dependência financeira dos seus parentes.
Nestes casos, o
divórcio, muitas vezes, significa o ostracismo. Mas a proibição do casamento
entre primos poderia romper esta cadeia abusiva, segundo Holten.
Da mesma forma, o
ministro da Justiça da Suécia, Gunnar Strömmer, declarou que a proibição do
casamento entre primos no seu país irá liberar as mulheres dos "padrões
opressivos de honra".
Este argumento
cultural vem se tornando cada vez mais importante. Os proponentes da proibição,
de forma geral, consideram que o casamento entre primos é um instrumento de
segregação, isolando as pessoas do restante da sociedade.
Nash, da Fundação
Pharos, afirma que a proibição do casamento entre primos ajudaria a reduzir a
segregação étnica em lugares como Bradford.
Já outros são
céticos em relação à ideia de que você pode forçar as pessoas a se integrarem
com a força da legislação.
Eles afirmam que,
mesmo se for imposta a proibição, alguns casais continuarão a casar seus primos
por meio de uniões ilegais não registradas. E as mulheres naqueles casamentos
podem sentir que não contam mais com a proteção do Estado, se o relacionamento
não der certo.
O ex-promotor-chefe
do noroeste da Inglaterra, Nazir Afzal, afirma que "leis criteriosas
ofereceriam proteção" para as pessoas que sofrem coerção para se casar com
primos. "[Mas] precisamos respeitar a diversidade cultural e as escolhas
pessoais", segundo ele.
"O casamento
entre primos é uma prática cultural importante em muitas partes do mundo e a
legislação deve ser sensível aos valores sociais e familiares das
pessoas", explica Afzal.
De forma geral, ele
sugere que os governos estudem como promover a educação e a seleção genética
para os casais que praticarem o casamento entre primos, em vez de impor
"proibições genéricas".
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'Promover a divisão'
Para algumas
pessoas, a ideia de uma proibição pura e simples levanta a imagem desagradável
de que certas minorias seriam mais visadas do que outras.
A organização
beneficente Karma Nirvana trabalha para pôr fim aos abusos baseados na honra.
Ela descreve a tentativa do legislativo de proibir o casamento entre primos
como "uma ferramenta política para ganhar pontos, incitar o ódio e
promover a divisão entre as comunidades".
O projeto de lei de
Richard Holden aguarda sua segunda leitura na Câmara dos Comuns britânica. Sem
o apoio do governo, ela nunca teve possibilidade de ser aprovada, mas sua
própria existência e os eventos na Escandinávia fizeram com que o casamento
entre primos passasse a ser discutido muito além das comunidades onde esta
prática é frequente.
É claro que, para
os britânicos que já estão casados com primos, a vida continua como antes.
Naquela casa em
Bradford, a esteticista dá seus toques finais nos cabelos das três irmãs, antes
do grande casamento do fim de semana.
Ayesha, a irmã
casada com seu primo, fica pensativa e reflete sobre seu próprio relacionamento
de quase uma década.
"Existem
dificuldades, passamos por muita coisa juntos, fizemos muitos sacrifícios",
ela conta, sobre seu marido. "Mas somos felizes juntos."
"Acho que até
nos casamentos por amor existem problemas. São apenas problemas
diferentes."
Fonte: BBC News
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