Zelensky
levou seu país ao desastre e vai sozinho para o lixo da história
O
bate-boca entre o chefete do imperialismo estadunidense Donald Trump e o
presidente ucraniano Volodymyr Zelensky na Casa Branca nesta sexta-feira (28)
expôs ao mundo a realidade incontornável da derrota ucraniana: a liderança
irresponsável de Zelensky, sua recusa obstinada a negociar a paz e a
consequente destruição do próprio país. Trump, ao afirmar que Zelensky “não
está pronto para a paz”, evidenciou a principal responsabilidade pela tragédia
humanitária e militar que assola o país do Leste europeu.
Desde
o início do conflito, Zelensky assumiu uma postura belicosa contra a Rússia e
submissa às potências imperialistas ocidentais, rejeitando sistematicamente
oportunidades de negociação.
Sob
sua liderança, a Ucrânia perdeu centenas de milhares de soldados, viu seu
exército ser destroçado e comprometeu seu futuro como nação soberana. Mais do
que isso, a instabilidade provocada pela guerra se alastrou pelo mundo, que
passou a viver sob o risco de uma confrontação global.
O
bate-boca entre os dois líderes deixou claro que o apoio incondicional dos EUA
à Ucrânia acabou. Trump e seu vice, JD Vance, enfatizaram a necessidade de
resolver o conflito. Em resposta, o presidente ucraniano reafirmou sua
inflexibilidade, ignorando os custos humanos e materiais de sua política de
confronto e o quanto isto provoca instabilidade internacional.
O
resultado da altercação no Salão Oval foi um rompimento sem precedentes na
relação entre Washington e Kiev, deixando a Ucrânia ainda mais isolada, o que
levará à definitiva derrota.
A
realidade é que a Ucrânia já perdeu a guerra. A contraofensiva fracassada de
2023, o avanço territorial russo e a incorporação das regiões de Donetsk,
Lugansk, Kershon e Zaporizhia à soberania estatal da Federação Russa, além da
reafirmação da Crimeia como região pertencente à Rússia, consolidam essa
derrota. No entanto, Zelensky persiste na ilusão de que mais armas e
sacrifícios humanos podem reverter o cenário. É um equívoco trágico que apenas
prolonga o sofrimento do povo ucraniano.
O
episódio na Casa Branca evidenciou que, para os EUA, Zelensky tornou-se um
problema, não uma solução. Trump, ao afirmar que “Putin quer um acordo”, oferece
uma saída honrosa ao presidente-fantoche ucraniano. Completamente alheio ao
sofrimento de sua nação, Zelensky não se mostrou capaz de compreender essa
realidade, por isso se expôs ao vexame.
O
futuro da Ucrânia depende de uma mudança radical de postura. Persistir na
guerra sem perspectivas de vitória é condenar o país à destruição total.
Zelensky deveria aprender a lição: sem acordo com um país coberto de razão em
suas ações políticas e militares, cairá no lixo da história, como o principal
responsável pela tragédia ucraniana.
·
As razões da Rússia
A
decisão da Rússia de lançar a Operação Militar Especial em 24 de fevereiro de
2022 não foi um ato de “agressão gratuita”, como Zelensky e seus aliados
imperialistas ocidentais afirmam, mas uma resposta inevitável a uma escalada
provocada pelos Estados Unidos, a OTAN, a União Europeia e pelo regime
instaurado em Kiev após o golpe de Estado de 2014. Durante anos, Moscou alertou
sobre os riscos da expansão da Aliança Atlântica para suas fronteiras e sobre a
perseguição sistemática das populações russófonas no Donbass. No entanto, suas
advertências foram ignoradas, e a situação se tornou insustentável.
O
golpe que passou à história como Euromaidan, apoiado diretamente por Washington
e Bruxelas, destituiu um governo eleito e trouxe ao poder forças com claras
inclinações neonazistas, que passaram a promover políticas abertamente hostis à
população russófona da Ucrânia. A promulgação de leis que baniram a língua
russa da esfera pública e a repressão contra a oposição política demonstraram
que Kiev não estava disposta a respeitar seus próprios cidadãos de origem
russa.
Além
disso, os Acordos de Minsk, assinados para garantir a autonomia de Donetsk e
Lugansk dentro da Ucrânia, foram sistematicamente sabotados por Kiev com o aval
de potências ocidentais. Em 2022, líderes europeus como Angela Merkel e
François Hollande admitiram que nunca tiveram intenção de implementar esses
acordos, apenas os utilizaram para dar tempo à Ucrânia fortalecer suas forças
armadas.
Entre
2014 e 2022, as autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk foram
alvo de bombardeios incessantes por parte do exército ucraniano e de batalhões
neonazistas como o Azov e o Aidar. Estima-se que cerca de 14 mil pessoas
morreram nesse período, grande parte civis. O Ocidente fechou os olhos para
essa realidade, ao mesmo tempo em que fornecia armamentos e treinamento para as
forças ucranianas, preparando o país para uma confrontação direta com a Rússia.
Quando
Kiev intensificou os ataques ao Donbass no início de 2022 e se recusou a
negociar uma solução pacífica, Moscou percebeu que era chegada a hora de
intervir para proteger seus compatriotas.
A
iminente adesão da Ucrânia à OTAN representava uma ameaça existencial para a
Rússia. Significaria a instalação de bases militares e sistemas de mísseis a
poucos quilômetros de Moscou, além de encorajar uma postura cada vez mais
belicista por parte do regime ucraniano. Desde 2014, os EUA e a OTAN vinham
transformando a Ucrânia em um bastião militar avançado, fornecendo armas,
instalando laboratórios biológicos e promovendo treinamentos conjuntos.
O
Ocidente ignorou as propostas russas para a segurança coletiva da Europa,
feitas por Putin em dezembro de 2021. Se a Rússia não agisse, estaria condenada
a assistir à sua própria contenção estratégica e ao genocídio da população do
Donbass.
Desde
o início da operação, as potências ocidentais intensificaram seu apoio militar
a Kiev, com o envio de tanques, mísseis de longo alcance e até a perspectiva de
fornecimento de aviões de caça.
No
entanto, a Rússia demonstrou resiliência, mantendo sua posição e ampliando seu
controle territorial em regiões historicamente russas, como Donetsk, Lugansk,
Zaporíjia e Kherson, que optaram por se integrar à Federação Russa por meio de
referendos.
Em tal
cenário, a Rússia demonstrou que a operação militar na Ucrânia não apenas era
necessária para sua segurança e soberania, mas também foi a única forma de
impedir a consolidação de uma ameaça existencial. A responsabilidade pelo
conflito recai, sem dúvida, sobre aqueles que optaram pela provocação e pelo
expansionismo militar em detrimento da paz e da estabilidade mundial.
É
necessário ainda recordar que a Ucrânia se recusou sistematicamente a negociar
com a Rússia. Chegou mesmo a decretar a proibição de entabular conversações com
aquele país.
·
Conduta desastrosa
Durante
os últimos três anos, Zelensky fez exigências irrealistas, constantes em uma
proposta de 15 pontos para um acordo de paz, que incluía a retirada das forças
russas e garantias manu militari de segurança internacionais.
Exigências que reiterou nos últimos dias, quando o quadro políticose alterou
totalmente com a mudança de comando na Casa Branca.
·
A posição de Trump
A
posição de Donald Trump pelo fim do conflito na Ucrânia, ao menos por um
cessar-fogo imediato, reflete uma decisão irrevogável, correspondente aos
interesses imperialistas estadunidenses na atual fase de decadência, no quadro
mundial da multipolaridade . Trump não quer se associar a uma derrota política
e militar e necessita dar um sinal ao público doméstico de que cumprirá a
promessa de não canalizar recursos para ações que não correspondam estritamente
ao seu propósito de “Tornar a América Grande de Novo”. Visando aos seus
interesses estratégicos, sabe que não é o momento de dispersar forças, o que
explica a tentativa de cooperação com a Rússia no momento de exacerbação da
rivalidade interimperialista com a declinante União Europeia e a luta
permanente para conter a ascensão da grande força política, ideológica e
militar do mundo multipolar, a China socialista.
Por
outro lado, a posição de Trump ainda é precária, pois não depende dele, como
pretende. A Rússia acha inócuo apenas um cessar-fogo. Quer um acordo de paz
duradouro. Não cederá territórios nem aceitará a presença de tropas
estrangeiras como “garantidoras da paz”. Isro mostra que ainda há um longo
caminho a percorrer. Nesse ínterim, Zelensky é o primeiro obstáculo a ser
removido.
¨ Crise
geopolítica sobre a Ucrânia: choque interimperialista em meio ao pânico europeu
O conflito
na Ucrânia, cujo marco aparente é a Operação Militar Especial desencadeada pela
Rússia há três anos, mas que já dura mais de uma década desde o golpe (2014)
provocado e instrumentalizado pelo imperialismo estadunidense e a União
Europeia naquele país do Leste europeu, está passando por uma transformação
significativa, revelando uma contradição geopolítica de grande
envergadura.
O que
antes era uma guerra por procuração entre o imperialismo ocidental coletivo e a
Rússia, agora se transforma em um conflito interimperialista, em que os
interesses exclusivos dos Estados Unidos entram em choque direto com os das
principais potências da União Europeia, incluindo o decadente Reino Unido. A
ascensão de Donald Trump ao poder consolidou a diretriz "América First",
deixando claro que os EUA perseguem seus objetivos de forma unilateral, ainda
que isso implique o abandono de aliados históricos.
A
União Europeia, em pânico com a guinada de Washington, adota medidas
desesperadas que só aumentam a instabilidade global e levam o mundo ao
imponderável. As propostas de novas sanções à Rússia, maior militarização,
envio de tropas para a Ucrânia, a insistência na expansão da Otan e a ameaça
nuclear do presidente francês Emmanuel Macron, revelam um bloco europeu sem uma
estratégia realista. Ao tentar reafirmar sua relevância, com a cúpula de
emergência realizada em Londres neste domingo (2), a Europa aproxima o mundo do
precipício de uma guerra de proporções catastróficas.
Ao
contrário da posição de confrontação aberta adotada pela administração Biden,
Trump tem sinalizado uma abordagem pragmática com Moscou. A promessa de que a
Ucrânia não ingressará na Otan e as negociações diretas com Vladimir Putin
indicam um possível acordo que poderá redefinir completamente o curso da
guerra.
A
reviravolta na política dos EUA sobre a Ucrânia no mandato de Trump e as
negociações em rápida evolução entre EUA e Rússia, que apontam inequivocamente
para um degelo nas relações bilaterais, pegaram Bruxelas e Kiev desprevenidos.
A flexão de Washington expõe a fragilidade da dependência europeia dos EUA. Se
Washington selar um acordo com Moscou, a Ucrânia ficará sem suporte estratégico
real, e a Europa se verá sozinha para lidar com as consequências de suas
próprias decisões belicistas.
O primeiro-ministro
britânico, Keir Starmer, e o presidente francês, Emmanuel Macron, viajaram a
Washington na semana passada, sem conseguir convencer o presidente dos EUA,
Donald Trump, a prometer garantias de segurança para a Ucrânia ou para a
Europa. Starmer e Macron tentaram garantir um lugar para a Europa na mesa de
negociações sobre a solução da crise na Ucrânia, mas voltaram para casa de mãos
vazias sobre isso.
A
chefe de política externa da UE, Kaja Kallas, destacou que a Europa e a Ucrânia
devem estar envolvidas na discussão de qualquer acordo. Muitos líderes europeus
concordam com isso, enfatizando a conexão entre a segurança da Ucrânia e a da
Europa.
Durante
a reunião emergencial de Londres deste domingo, os europeus reiteraram a busca
de garantias próprias de segurança e dos EUA para a Ucrânia. Eles prometeram
maiores gastos com defesa do lado europeu e o envio de tropas de manutenção da
paz para a Ucrânia. E não faltou um desafio, lançado pelo primeiro-ministro
britânico, que pode ter soado também como bravata: formar a "coalizão dos
dispostos".
Trump
desdenha essas reivindicações, mostrando confiança em que Vladimir Putin,
"manterá a palavra" se um acordo for fechado. Ele também descartou a
possibilidade de a Ucrânia ingressar na Otan. A filiação da Ucrânia à Otan tem
sido uma questão central no conflito Rússia-Ucrânia.
Apesar
da posição das principais potências imperialistas europeias - Alemanha, França
e Reino Unido -, muitos líderes europeus continuam céticos quanto à capacidade
do bloco, já que a Europa está enfrentando fortes divisões sobre enviar tropas
para a Ucrânia sob uma estrutura de manutenção da paz. As propostas de Macron e
Starmer ainda carecem de apoio interno. Também há preocupações entre os
estados-membros da UE sobre o risco de que mesmo uma presença militar europeia
limitada possa aproximar a Otan de um conflito direto com a Rússia.
·
Novo quadro
A
atual conjuntura reflete uma tendência clara: Trump busca uma nova ordem global
que priorize exclusivamente os interesses estadunidenses, deixando aliados
tradicionais à mercê de seus próprios erros. Se a Europa continuar na direção
da escalada militar, poderemos estar à beira de um conflito de proporções
inimagináveis, impulsionado não apenas pelo choque entre potências globais, mas
também pela profunda crise interna do imperialismo ocidental. A atual posição
europeia coloca todo o continente em risco, e o mundo assiste com apreensão às
próximas movimentações neste delicado tabuleiro geopolítico.
¨ Ou Zelensky
cai, ou a Ucrânia cai. Por Marcelo Zero
A
guerra na Ucrânia, tudo indica, está praticamente encerrada.
É
preciso enfatizar, antes de tudo, que a Rússia nunca teve e não tem condições
econômicas e militares de fazer uma guerra de ocupação da Ucrânia e, muito
menos, de desencadear uma política imperial no Leste europeu ou na Europa como
um todo.
Isso é
devaneio ideológico de gente como Dugin, repetido, no Ocidente, por gente
paranoica que quer justificar uma guerra sem fim contra a Rússia. Ou que
intenta entender o complexo jogo da geopolítica a partir de premissas
moralistas ou pseudo moralistas, dividindo o mundo, de forma simplória e
maniqueísta, entre países bons e países malvados.
Pois
bem, a operação militar da Rússia na Ucrânia envolveu, inicialmente, cerca de
180 mil homens. Uma guerra de ocupação teria de envolver mais de 500 mil
homens, pelo menos.
A
Guerra na Ucrânia é, na realidade, uma guerra de atrito, ou desgaste, que
objetiva, do ponto de vista da Rússia:
1.
Assegurar a neutralidade do território ucraniano.
2.
Assegurar o controle da Crimeia e dos 4 oblasts já
conquistados (antes eram apenas 2).
3.
Assegurar que a Ucrânia tenha um governo que não
seja hostil a Moscou e às minorias russófonas (como era o de Yanukovich).
Há,
entretanto, setores mais radicais na Rússia, os quais consideram Putin muito
moderado, que desejam também o domínio do Sul da Ucrania (inclusive de Odessa).
Isso transformaria a Ucrânia em um país mediterrâneo, sem acesso ao Mar Negro,
que passaria a ser, ao seu Norte, um mar russo.
A
Turquia vê com verdadeiro pavor essa perspectiva.
No
entanto, parece evidente que essa outra expansão encontraria forte resistência
nos EUA e em outros países.
Putin,
que é bastante pragmático, sabe que tem de negociar algo razoável.
Sabe
também que, com Trump, poderia haver uma paz que lhe seria bastante
favorável.
Não
porque Trump seja “putinista” ou outro desvario do gênero.
A
realidade é que:
1.
A Ucrânia foi derrotada. A Ucrânia tem um problema
sério de reposição de seus exércitos. Após ter perdido cerca de 500 mil homens (entre
mortos e incapacitados) encontra dificuldades incontornáveis para incorporar
novos conscritos. Caça nas ruas até mesmo idosos para mandar para a frente. A
média de idade do exército ucraniano já chega a 41 anos. Trump, no espetáculo
midiático do Salão Oval, disse isso na cara de Zelensky. Foi rude e agressivo,
mas, nesse ponto, apenas falou a verdade. A única maneira de contornar esse
obstáculo estrutural seria pelo envio de um bom número de tropas estrangeiras
ao território ucraniano. Enviar mais armas não bastaria. Porém, esse seria um
movimento muito perigoso, que poderia conduzir, sim, a uma Terceira Guerra
Mundial. Algo que Trump também disse, praticamente aos berros, na cara de
Zelensky.
2.
Trump não vê a segurança da Ucrânia e da própria
Europa como uma prioridade. E sempre desconfiou da Otan. A vê como algo
dispendioso e inútil, que não beneficia os interesses dos EUA. Vem dizendo isso
desde seu primeiro mandato. Acha que a Europa tem de arcar com sua própria
segurança.
3.
Trump não quer dispêndios inúteis e,
estrategicamente, quer concentrar os esforços dos EUA na contenção da China e
do Irã.
4.
Nesse sentido, uma paz com a Rússia poderia liberar
recursos econômicos e militares para essas prioridades. Ademais, uma paz com a
Rússia poderia, na avaliação do MAGA, enfraquecer a aliança entre Rússia e
China e o próprio BRICS. Seria algo como fazer o que Kissinger fez, mas em
sentido inverso. Na década de 1970, Kissinger atraiu a China para enfraquecer o
bloco comunista e a União Soviética. Agora, Trump intentaria o oposto: atrair a
Rússia para enfraquecer a China e as alianças do Sul Global. Se vai funcionar é
algo muito duvidoso. Não obstante, tem lá sua lógica.
A
questão central é que, sem o auxílio dos EUA, a Ucrânia está perdida, mesmo com
a ajuda prometida pela Europa.
Sem os
EUA, a Ucrânia perderia a rede cibernética, satelital e de inteligência que
permite a coordenação ofensiva e defensiva das suas tropas. Seria como ficar
sem cérebro e olhos.
Zelensky
sabe disso. Por tal razão, mesmo depois da humilhação histórica no Salão Oval,
intenta salvar o acordo sobre minérios. Contudo, Trump não está disposto a dar
as garantias que Zelensky quer, inclusive no que se refere à devolução dos
territórios conquistados pela Rússia. Não quer investir mais numa guerra
perdida.
Além
disso, a Rússia, país continental, tem mais “bons negócios” a oferecer a Trump
que a Ucrânia. Nas negociações bilaterais entre Trump e Putin, que precederam a
humilhação de Zelensky, isso foi tratado.
O
presidente russo Vladimir Putin afirmou que a Rússia estava pronta para
trabalhar com empresas americanas para
explorar depósitos de minerais de terras raras na Rússia e em partes da Ucrânia
ocupadas pela Rússia, enquanto seu enviado especial para investimento e
cooperação econômica com países estrangeiros, Kirill Dmitriev, disse à CNN que
o país estava aberto à cooperação econômica em questões como energia (óleo, gás
natural e carvão)
"Quero
enfatizar que certamente temos muito mais desses recursos do que a
Ucrânia", disse Putin sobre os depósitos de terras
raras da Rússia, em uma entrevista com o correspondente da mídia estatal Pavel
Zarubin.
"A
Rússia é um dos países líderes, quando se trata de reservas de metais raros. A
propósito, quanto a novos territórios, também estamos prontos para atrair
parceiros estrangeiros - há certas reservas lá também", disse
Putin, em uma aparente referência às áreas ocupadas pela Rússia na Ucrânia.
Não
sabemos o que foi efetivamente tratado ou prometido, mas, para usar a metáfora
de Trump, nesse aspecto, e em vários outros, a Rússia tem muito mais “cartas”
que a Ucrânia.
Trump
trata com desdém o mundo inteiro. Mas é implacável com “fracos” e “derrotados”.
E pobres.
A
ordem para suspender a ajuda militar à Ucrânia já saiu da Casa Branca.
É um
ultimato. Ou cai Zelensky, ou cai a Ucrânia.
E a
Europa, com seus rompantes de belicismo e valentia moral, já caiu. Só ela ainda
não percebeu que está com seu antigo traseiro colonial estatelado no chão.
Fonte: Por José
Reinaldo Carvalho, em Brasil 247
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