segunda-feira, 10 de março de 2025

Zelensky levou seu país ao desastre e vai sozinho para o lixo da história

O bate-boca entre o chefete do imperialismo estadunidense Donald Trump e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky na Casa Branca nesta sexta-feira (28) expôs ao mundo a realidade incontornável da derrota ucraniana: a liderança irresponsável de Zelensky, sua recusa obstinada a negociar a paz e a consequente destruição do próprio país. Trump, ao afirmar que Zelensky “não está pronto para a paz”, evidenciou a principal responsabilidade pela tragédia humanitária e militar que assola o país do Leste europeu.

Desde o início do conflito, Zelensky assumiu uma postura belicosa contra a Rússia e submissa às potências imperialistas ocidentais, rejeitando sistematicamente oportunidades de negociação.

Sob sua liderança, a Ucrânia perdeu centenas de milhares de soldados, viu seu exército ser destroçado e comprometeu seu futuro como nação soberana. Mais do que isso, a instabilidade provocada pela guerra se alastrou pelo mundo, que passou a viver sob o risco de uma confrontação global.

O bate-boca entre os dois líderes deixou claro que o apoio incondicional dos EUA à Ucrânia acabou. Trump e seu vice, JD Vance, enfatizaram a necessidade de resolver o conflito. Em resposta, o presidente ucraniano reafirmou sua inflexibilidade, ignorando os custos humanos e materiais de sua política de confronto e o quanto isto provoca instabilidade internacional.

O resultado da altercação no Salão Oval foi um rompimento sem precedentes na relação entre Washington e Kiev, deixando a Ucrânia ainda mais isolada, o que levará à definitiva derrota.

A realidade é que a Ucrânia já perdeu a guerra. A contraofensiva fracassada de 2023, o avanço territorial russo e a incorporação das regiões de Donetsk, Lugansk, Kershon e Zaporizhia à soberania estatal da Federação Russa, além da reafirmação da Crimeia como região pertencente à Rússia, consolidam essa derrota. No entanto, Zelensky persiste na ilusão de que mais armas e sacrifícios humanos podem reverter o cenário. É um equívoco trágico que apenas prolonga o sofrimento do povo ucraniano.

O episódio na Casa Branca evidenciou que, para os EUA, Zelensky tornou-se um problema, não uma solução. Trump, ao afirmar que “Putin quer um acordo”, oferece uma saída honrosa ao presidente-fantoche ucraniano. Completamente alheio ao sofrimento de sua nação, Zelensky não se mostrou capaz de compreender essa realidade, por isso se expôs ao vexame.

O futuro da Ucrânia depende de uma mudança radical de postura. Persistir na guerra sem perspectivas de vitória é condenar o país à destruição total. Zelensky deveria aprender a lição: sem acordo com um país coberto de razão em suas ações políticas e militares, cairá no lixo da história, como o principal responsável pela tragédia ucraniana.

·        As razões da Rússia

A decisão da Rússia de lançar a Operação Militar Especial em 24 de fevereiro de 2022 não foi um ato de “agressão gratuita”, como Zelensky e seus aliados imperialistas ocidentais afirmam, mas uma resposta inevitável a uma escalada provocada pelos Estados Unidos, a OTAN, a União Europeia e pelo regime instaurado em Kiev após o golpe de Estado de 2014. Durante anos, Moscou alertou sobre os riscos da expansão da Aliança Atlântica para suas fronteiras e sobre a perseguição sistemática das populações russófonas no Donbass. No entanto, suas advertências foram ignoradas, e a situação se tornou insustentável.

O golpe que passou à história como Euromaidan, apoiado diretamente por Washington e Bruxelas, destituiu um governo eleito e trouxe ao poder forças com claras inclinações neonazistas, que passaram a promover políticas abertamente hostis à população russófona da Ucrânia. A promulgação de leis que baniram a língua russa da esfera pública e a repressão contra a oposição política demonstraram que Kiev não estava disposta a respeitar seus próprios cidadãos de origem russa.

Além disso, os Acordos de Minsk, assinados para garantir a autonomia de Donetsk e Lugansk dentro da Ucrânia, foram sistematicamente sabotados por Kiev com o aval de potências ocidentais. Em 2022, líderes europeus como Angela Merkel e François Hollande admitiram que nunca tiveram intenção de implementar esses acordos, apenas os utilizaram para dar tempo à Ucrânia fortalecer suas forças armadas.

Entre 2014 e 2022, as autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk foram alvo de bombardeios incessantes por parte do exército ucraniano e de batalhões neonazistas como o Azov e o Aidar. Estima-se que cerca de 14 mil pessoas morreram nesse período, grande parte civis. O Ocidente fechou os olhos para essa realidade, ao mesmo tempo em que fornecia armamentos e treinamento para as forças ucranianas, preparando o país para uma confrontação direta com a Rússia.

Quando Kiev intensificou os ataques ao Donbass no início de 2022 e se recusou a negociar uma solução pacífica, Moscou percebeu que era chegada a hora de intervir para proteger seus compatriotas.

A iminente adesão da Ucrânia à OTAN representava uma ameaça existencial para a Rússia. Significaria a instalação de bases militares e sistemas de mísseis a poucos quilômetros de Moscou, além de encorajar uma postura cada vez mais belicista por parte do regime ucraniano. Desde 2014, os EUA e a OTAN vinham transformando a Ucrânia em um bastião militar avançado, fornecendo armas, instalando laboratórios biológicos e promovendo treinamentos conjuntos.

O Ocidente ignorou as propostas russas para a segurança coletiva da Europa, feitas por Putin em dezembro de 2021. Se a Rússia não agisse, estaria condenada a assistir à sua própria contenção estratégica e ao genocídio da população do Donbass.

Desde o início da operação, as potências ocidentais intensificaram seu apoio militar a Kiev, com o envio de tanques, mísseis de longo alcance e até a perspectiva de fornecimento de aviões de caça.

No entanto, a Rússia demonstrou resiliência, mantendo sua posição e ampliando seu controle territorial em regiões historicamente russas, como Donetsk, Lugansk, Zaporíjia e Kherson, que optaram por se integrar à Federação Russa por meio de referendos.

Em tal cenário, a Rússia demonstrou que a operação militar na Ucrânia não apenas era necessária para sua segurança e soberania, mas também foi a única forma de impedir a consolidação de uma ameaça existencial. A responsabilidade pelo conflito recai, sem dúvida, sobre aqueles que optaram pela provocação e pelo expansionismo militar em detrimento da paz e da estabilidade mundial.

É necessário ainda recordar que a Ucrânia se recusou sistematicamente a negociar com a Rússia. Chegou mesmo a decretar a proibição de entabular conversações com aquele país.

·        Conduta desastrosa

Durante os últimos três anos, Zelensky fez exigências irrealistas, constantes em uma proposta de 15 pontos para um acordo de paz, que incluía a retirada das forças russas e garantias manu militari de segurança internacionais. Exigências que reiterou nos últimos dias, quando o quadro políticose alterou totalmente com a mudança de comando na Casa Branca.

·        A posição de Trump

A posição de Donald Trump pelo fim do conflito na Ucrânia, ao menos por um cessar-fogo imediato, reflete uma decisão irrevogável, correspondente aos interesses imperialistas estadunidenses na atual fase de decadência, no quadro mundial da multipolaridade . Trump não quer se associar a uma derrota política e militar e necessita dar um sinal ao público doméstico de que cumprirá a promessa de não canalizar recursos para ações que não correspondam estritamente ao seu propósito de “Tornar a América Grande de Novo”. Visando aos seus interesses estratégicos, sabe que não é o momento de dispersar forças, o que explica a tentativa de cooperação com a Rússia no momento de exacerbação da rivalidade interimperialista com a declinante União Europeia e a luta permanente para conter a ascensão da grande força política, ideológica e militar do mundo multipolar, a China socialista.

Por outro lado, a posição de Trump ainda é precária, pois não depende dele, como pretende. A Rússia acha inócuo apenas um cessar-fogo. Quer um acordo de paz duradouro. Não cederá territórios nem aceitará a presença de tropas estrangeiras como “garantidoras da paz”. Isro mostra que ainda há um longo caminho a percorrer. Nesse ínterim, Zelensky é o primeiro obstáculo a ser removido.

¨      Crise geopolítica sobre a Ucrânia: choque interimperialista em meio ao pânico europeu

O conflito na Ucrânia, cujo marco aparente é a Operação Militar Especial desencadeada pela Rússia há três anos, mas que já dura mais de uma década desde o golpe (2014) provocado e instrumentalizado pelo imperialismo estadunidense e a União Europeia naquele país do Leste europeu, está passando por uma transformação significativa, revelando uma contradição geopolítica de grande envergadura. 

O que antes era uma guerra por procuração entre o imperialismo ocidental coletivo e a Rússia, agora se transforma em um conflito interimperialista, em que os interesses exclusivos dos Estados Unidos entram em choque direto com os das principais potências da União Europeia, incluindo o decadente Reino Unido. A ascensão de Donald Trump ao poder consolidou a diretriz "América First", deixando claro que os EUA perseguem seus objetivos de forma unilateral, ainda que isso implique o abandono de aliados históricos.

A União Europeia, em pânico com a guinada de Washington, adota medidas desesperadas que só aumentam a instabilidade global e levam o mundo ao imponderável. As propostas de novas sanções à Rússia, maior militarização, envio de tropas para a Ucrânia, a insistência na expansão da Otan e a ameaça nuclear do presidente francês Emmanuel Macron, revelam um bloco europeu sem uma estratégia realista. Ao tentar reafirmar sua relevância, com a cúpula de emergência realizada em Londres neste domingo (2), a Europa aproxima o mundo do precipício de uma guerra de proporções catastróficas.

Ao contrário da posição de confrontação aberta adotada pela administração Biden, Trump tem sinalizado uma abordagem pragmática com Moscou. A promessa de que a Ucrânia não ingressará na Otan e as negociações diretas com Vladimir Putin indicam um possível acordo que poderá redefinir completamente o curso da guerra. 

A reviravolta na política dos EUA sobre a Ucrânia no mandato de Trump e as negociações em rápida evolução entre EUA e Rússia, que apontam inequivocamente para um degelo nas relações bilaterais, pegaram Bruxelas e Kiev desprevenidos. A flexão de Washington expõe a fragilidade da dependência europeia dos EUA. Se Washington selar um acordo com Moscou, a Ucrânia ficará sem suporte estratégico real, e a Europa se verá sozinha para lidar com as consequências de suas próprias decisões belicistas.

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e o presidente francês, Emmanuel Macron, viajaram a Washington na semana passada, sem conseguir convencer o presidente dos EUA, Donald Trump, a prometer garantias de segurança para a Ucrânia ou para a Europa. Starmer e Macron tentaram garantir um lugar para a Europa na mesa de negociações sobre a solução da crise na Ucrânia, mas voltaram para casa de mãos vazias sobre isso. 

A chefe de política externa da UE, Kaja Kallas, destacou que a Europa e a Ucrânia devem estar envolvidas na discussão de qualquer acordo. Muitos líderes europeus concordam com isso, enfatizando a conexão entre a segurança da Ucrânia e a da Europa. 

Durante a reunião emergencial de Londres deste domingo, os europeus reiteraram a busca de garantias próprias de segurança e dos EUA para a Ucrânia. Eles prometeram maiores gastos com defesa do lado europeu e o envio de tropas de manutenção da paz para a Ucrânia. E não faltou um desafio, lançado pelo primeiro-ministro britânico, que pode ter soado também como bravata: formar a "coalizão dos dispostos".

Trump desdenha essas reivindicações, mostrando confiança em que Vladimir Putin, "manterá a palavra" se um acordo for fechado. Ele também descartou a possibilidade de a Ucrânia ingressar na Otan. A filiação da Ucrânia à Otan tem sido uma questão central no conflito Rússia-Ucrânia. 

Apesar da posição das principais potências imperialistas europeias - Alemanha, França e Reino Unido -, muitos líderes europeus continuam céticos quanto à capacidade do bloco, já que a Europa está enfrentando fortes divisões sobre enviar tropas para a Ucrânia sob uma estrutura de manutenção da paz. As propostas de Macron e Starmer ainda carecem de apoio interno. Também há preocupações entre os estados-membros da UE sobre o risco de que mesmo uma presença militar europeia limitada possa aproximar a Otan de um conflito direto com a Rússia.

·        Novo quadro

A atual conjuntura reflete uma tendência clara: Trump busca uma nova ordem global que priorize exclusivamente os interesses estadunidenses, deixando aliados tradicionais à mercê de seus próprios erros. Se a Europa continuar na direção da escalada militar, poderemos estar à beira de um conflito de proporções inimagináveis, impulsionado não apenas pelo choque entre potências globais, mas também pela profunda crise interna do imperialismo ocidental. A atual posição europeia coloca todo o continente em risco, e o mundo assiste com apreensão às próximas movimentações neste delicado tabuleiro geopolítico.

 

¨      Ou Zelensky cai, ou a Ucrânia cai. Por Marcelo Zero

A guerra na Ucrânia, tudo indica, está praticamente encerrada.

É preciso enfatizar, antes de tudo, que a Rússia nunca teve e não tem condições econômicas e militares de fazer uma guerra de ocupação da Ucrânia e, muito menos, de desencadear uma política imperial no Leste europeu ou na Europa como um todo. 

Isso é devaneio ideológico de gente como Dugin, repetido, no Ocidente, por gente paranoica que quer justificar uma guerra sem fim contra a Rússia. Ou que intenta entender o complexo jogo da geopolítica a partir de premissas moralistas ou pseudo moralistas, dividindo o mundo, de forma simplória e maniqueísta, entre países bons e países malvados.

Pois bem, a operação militar da Rússia na Ucrânia envolveu, inicialmente, cerca de 180 mil homens. Uma guerra de ocupação teria de envolver mais de 500 mil homens, pelo menos. 

A Guerra na Ucrânia é, na realidade, uma guerra de atrito, ou desgaste, que objetiva, do ponto de vista da Rússia:

1.    Assegurar a neutralidade do território ucraniano.

2.    Assegurar o controle da Crimeia e dos 4 oblasts já conquistados (antes eram apenas 2).

3.    Assegurar que a Ucrânia tenha um governo que não seja hostil a Moscou e às minorias russófonas (como era o de Yanukovich).

Há, entretanto, setores mais radicais na Rússia, os quais consideram Putin muito moderado, que desejam também o domínio do Sul da Ucrania (inclusive de Odessa). Isso transformaria a Ucrânia em um país mediterrâneo, sem acesso ao Mar Negro, que passaria a ser, ao seu Norte, um mar russo.

A Turquia vê com verdadeiro pavor essa perspectiva. 

No entanto, parece evidente que essa outra expansão encontraria forte resistência nos EUA e em outros países. 

Putin, que é bastante pragmático, sabe que tem de negociar algo razoável. 

Sabe também que, com Trump, poderia haver uma paz que lhe seria bastante favorável. 

Não porque Trump seja “putinista” ou outro desvario do gênero. 

A realidade é que:

1.    A Ucrânia foi derrotada. A Ucrânia tem um problema sério de reposição de seus exércitos. Após ter perdido cerca de 500 mil homens (entre mortos e incapacitados) encontra dificuldades incontornáveis para incorporar novos conscritos. Caça nas ruas até mesmo idosos para mandar para a frente. A média de idade do exército ucraniano já chega a 41 anos. Trump, no espetáculo midiático do Salão Oval, disse isso na cara de Zelensky. Foi rude e agressivo, mas, nesse ponto, apenas falou a verdade. A única maneira de contornar esse obstáculo estrutural seria pelo envio de um bom número de tropas estrangeiras ao território ucraniano. Enviar mais armas não bastaria. Porém, esse seria um movimento muito perigoso, que poderia conduzir, sim, a uma Terceira Guerra Mundial. Algo que Trump também disse, praticamente aos berros, na cara de Zelensky. 

2.    Trump não vê a segurança da Ucrânia e da própria Europa como uma prioridade. E sempre desconfiou da Otan. A vê como algo dispendioso e inútil, que não beneficia os interesses dos EUA. Vem dizendo isso desde seu primeiro mandato. Acha que a Europa tem de arcar com sua própria segurança. 

3.    Trump não quer dispêndios inúteis e, estrategicamente, quer concentrar os esforços dos EUA na contenção da China e do Irã. 

4.    Nesse sentido, uma paz com a Rússia poderia liberar recursos econômicos e militares para essas prioridades. Ademais, uma paz com a Rússia poderia, na avaliação do MAGA, enfraquecer a aliança entre Rússia e China e o próprio BRICS. Seria algo como fazer o que Kissinger fez, mas em sentido inverso. Na década de 1970, Kissinger atraiu a China para enfraquecer o bloco comunista e a União Soviética. Agora, Trump intentaria o oposto: atrair a Rússia para enfraquecer a China e as alianças do Sul Global. Se vai funcionar é algo muito duvidoso. Não obstante, tem lá sua lógica. 

A questão central é que, sem o auxílio dos EUA, a Ucrânia está perdida, mesmo com a ajuda prometida pela Europa.

Sem os EUA, a Ucrânia perderia a rede cibernética, satelital e de inteligência que permite a coordenação ofensiva e defensiva das suas tropas. Seria como ficar sem cérebro e olhos. 

Zelensky sabe disso. Por tal razão, mesmo depois da humilhação histórica no Salão Oval, intenta salvar o acordo sobre minérios. Contudo, Trump não está disposto a dar as garantias que Zelensky quer, inclusive no que se refere à devolução dos territórios conquistados pela Rússia. Não quer investir mais numa guerra perdida.

Além disso, a Rússia, país continental, tem mais “bons negócios” a oferecer a Trump que a Ucrânia. Nas negociações bilaterais entre Trump e Putin, que precederam a humilhação de Zelensky, isso foi tratado.

O presidente russo Vladimir Putin afirmou que a Rússia estava pronta para trabalhar com empresas americanas para explorar depósitos de minerais de terras raras na Rússia e em partes da Ucrânia ocupadas pela Rússia, enquanto seu enviado especial para investimento e cooperação econômica com países estrangeiros, Kirill Dmitriev, disse à CNN que o país estava aberto à cooperação econômica em questões como energia (óleo, gás natural e carvão)

"Quero enfatizar que certamente temos muito mais desses recursos do que a Ucrânia", disse Putin sobre os depósitos de terras raras da Rússia, em uma entrevista com o correspondente da mídia estatal Pavel Zarubin.

"A Rússia é um dos países líderes, quando se trata de reservas de metais raros. A propósito, quanto a novos territórios, também estamos prontos para atrair parceiros estrangeiros - há certas reservas lá também", disse Putin, em uma aparente referência às áreas ocupadas pela Rússia na Ucrânia.

Não sabemos o que foi efetivamente tratado ou prometido, mas, para usar a metáfora de Trump, nesse aspecto, e em vários outros, a Rússia tem muito mais “cartas” que a Ucrânia.

Trump trata com desdém o mundo inteiro. Mas é implacável com “fracos” e “derrotados”. E pobres.

A ordem para suspender a ajuda militar à Ucrânia já saiu da Casa Branca.

É um ultimato. Ou cai Zelensky, ou cai a Ucrânia.

E a Europa, com seus rompantes de belicismo e valentia moral, já caiu. Só ela ainda não percebeu que está com seu antigo traseiro colonial estatelado no chão.

 

Fonte: Por José Reinaldo Carvalho, em Brasil 247

 

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