Para entender o patriotismo de
vassalagem
Em geral, atos como o bater continência de Jair Bolsonaro diante da
bandeira americana ou parlamentares de extrema direita vestirem o boné Make
America Great Again têm provocado um juízo de perplexidade da esfera
pública tradicional brasileira. Embora reivindiquem para si o status de
patriotas, os militantes da extrema direita submetem-se a uma improvável
condição absolutamente idólatra de um país estrangeiro, os Estados Unidos, e
não raro sacrificam a ideia de soberania nacional – estandarte máximo do
patriotismo clássico – em prol da submissão ao movimento internacional
coordenado por Steve Bannon e afins. O juízo de perplexidade deriva da contradição escancarada,
seguindo-se, portanto, a ironia e o deboche sobre as ações dos nossos amantes
do Tio Sam expatriados em Miami e nos protestantes de Copacabana, da Avenida
Paulista ou do Parcão. Meu ponto aqui será provar que esse diagnóstico é
superficial e pode ser melhor explicado em outros termos; mas, antes,
exploremos um pouco as contradições do movimento.
Primeiro, vimos durante 2023 e 2024 uma concentração de ataques da
extrema direita à política econômica do governo Lula a partir da taxação de
bens importados por Haddad, em uma manobra mais ou menos desastrada – sobretudo
em termos de comunicação – na qual as “blusinhas” acabaram sofrendo tarifas e
encarecendo ao consumidor popular o acesso a importações em geral chinesas.
Haddad, por isso, é ironizado em memes como “Taxad”, e parte do episódio do Pix
se deve, fundamentalmente, ao lastro anterior produzido ao seu redor pela
propaganda da extrema direita. Se Haddad foi capaz de taxar mercadorias
importadas de baixo valor, contra a própria promessa do governo, então por que
isso não ocorreria com o Pix, promovendo a partir da sua vistoria a cobrança de
impostos sobre atividades na zona cinzenta da legalidade que servem de base da
renda dos trabalhadores precarizados? O raciocínio popular, que levou à queda
da aprovação do governo e do próprio mandatário, tem lá sua lógica, mais uma
vez fazendo perder os defensores da “verdade”, promovida pelos esclarecidos do
jornalismo e da “técnica”, contra os promotores de notícias falsas.
Mas e quanto a Trump, então? O presidente americano promove agora a taxa
como sua principal política. Ele chegou a dizer que tariff é a
quarta palavra mais bonita do dicionário, depois de God, love e religion.
Como funcionam as tarifas de Trump? Para promover uma reindustrialização e
reaquecimento do mercado americano, ele deseja “trazer de volta” os negócios
que migraram para o Leste Asiático, barateando os custos de produção no famoso
processo que nos últimos quarenta anos vem sendo chamado de “globalização”. As
tarifas, portanto, são proteções do mercado interno. Exatamente como no caso de
Haddad, que, entre outras razões, induziu, com apoio implícito da própria
extrema direita, a taxação com o intuito de respeitar a competitividade do
varejo interno. Alguém viu Luciano Hang criticando Haddad por tarifar
blusinhas? O mesmo se passa com Trump: o valor adicionado, que ameaça chegar a
25%, é arcado pelo consumidor final, por isso mesmo se fala, inclusive, dos
potenciais efeitos inflacionários. Onde estão os memes e as críticas dos
economistas defensores do mercado aberto aqui no Brasil?
A segunda contradição ainda se conecta com a primeira. Sabe-se que a
esquerda dita “desenvolvimentista” – o governo Dilma, sobretudo, é tido como
seu representante – aposta que somente promovendo uma reindustrialização
o Brasil poderia sair da cilada exportadora e extrativista baseada em
matérias-primas, hoje dominadas pelo agronegócio e pela mineração, em que se
meteu. A reindustrialização resultaria em melhores empregos, organização da
classe trabalhadora e valorização dos bens produzidos no Brasil, com mais
“complexidade econômica”. Em compensação, a direita – embora apoiada, em massa,
pelos próprios industriais, como vimos com a Fiesp durante o período do
impeachment – considera a pauta econômica da esquerda ultrapassada, reduzindo a
competitividade da indústria nacional e baseando-se em pressupostos da
superioridade de um tipo de produção que dizem não se confirmar nos dados.
Portanto, tanto faz a matriz produtiva do país, desde que alicerçada em
instituições firmes capazes de garantir a estabilidade dos negócios e, com
isso, fortalecer a confiança do setor privado para investimento.
Mas… e Trump? Toda lógica do protecionismo “desglobalizador” dele se
baseia na renovação industrial dos Estados Unidos, colocando sua aliança com
as big techs como ponto primordial, com a possibilidade do
desenvolvimento de produtos de tecnologia de ponta. Além disso, Trump – com
seu “drill, baby, drill” – pretende explorar ao extremo a
matriz energética “suja” que nos conduziu à crise climática, aguçando seus
efeitos (que são negados, também com muitas contradições, mas isso é tema para
outro texto). Onde estão os adeptos do liberalismo econômico hard,
por exemplo, o próprio ex-ministro Paulo Guedes, para criticar o
neonacionalismo desenvolvimentista de Trump? Trump, inclusive, faz exatamente a
mesma coisa pela qual Lula apanhou inclementemente da imprensa e do mercado
financeiro ao longo dos últimos dois anos: ataca e constrange, constantemente,
o Banco Central, a fim de promover a baixa dos juros. A diferença é que Lula
via no dirigente do Bacen um inimigo na trincheira, promotor de crises artificiais
com o fito de minar as políticas governamentais, forçando a desconfiança
econômica e a subida dos juros, enquanto com Trump ocorre o inverso: ele vê o
Banco Central americano como muito técnico, por isso mesmo
impedimento à realização das suas metas políticas que envolvem uma forte
intervenção na institucionalidade econômica. O que é mais grave? Se observarmos
nossos liberais “convictos”, como os representantes do Partido Novo,
aparentemente não estão achando nada de errado com as medidas de Trump.
Terceira e última contradição, para efeitos deste texto, pois não se
esgotam nisso: a posição em relação à Ucrânia. Sabemos que o Brasil, logo que
estourou a guerra da Ucrânia, viveu uma polarização surreal entre a direita –
que passou a idolatrar Zelensky – e parte da esquerda, que via em Putin uma
continuidade do projeto soviético. Enfim, mais fogo foi acrescentado quando
Lula assumiu e resolveu ocupar o lugar de pacificador, tentando travar algum
diálogo com Putin. Rapidamente, a parcela mais liberal – tanto da esquerda como
da direita – passou ao ataque, considerando uma capitulação desumana, e nossa
mídia ecoou os “desencontros” entre Zelensky e Lula que ocorriam nos foros
internacionais. Mas e agora? Trump ligou para Putin e Zelensky para dizer que
quer dar fim à guerra, e a chancelaria americana reconhece que é impossível à
Ucrânia voltar ao status quo anterior. Uma posição não tão
diferente daquela sustentada por Lula, tão repudiada. E, no entanto, quem está
protestando contra a entrega de parte do território da Ucrânia à Rússia, sem
falar da possibilidade de cobrança – com pagamento de anexação territorial – do
custeio da ajuda militar dos Estados Unidos durante a guerra, levantado pelo
próprio Trump?
As contradições parecem muitas, mas esse diagnóstico é apenas
superficial. Na realidade, não há contradição alguma. Essa ideia pressupõe que
o processo de constituição de uma identidade – no caso, o “patriota” – se dá a
partir de uma correspondência entre uma condição “real” e uma identidade
objetivamente dada. Por exemplo, como se discute frequentemente na esquerda, um
trabalhador – que, mesmo sem carteira assinada, tem relação de subordinação e
dependência – deveria se ver como trabalhador; afinal, é o que
ele é. Se não se vê dessa forma, é porque está enfeitiçado (os
conceitos de ideologia e alienação estão aí para tapar esses buracos). Mas não
é assim que acontece. Primeiro, porque esse é está longe da
objetividade total que um marxismo dogmático gostaria de sustentar. E isso por
uma segunda razão: a identidade, constituída a partir da identificação,
é resultado de processos imaginários. O que é um brasileiro é
algo que está, constantemente, sendo disputado no imaginário, não basta apenas
o passaporte ou o CPF para resolver o problema. Na identificação, como explorou
Freud no seu texto sobre a psicologia das massas, é comum que haja uma
identificação virtual, isto é, que ela ocorra pelo desejo, sem que haja uma
correspondência com a minha condição atual. Assim, nem sempre me identifico com
o que sou, mas muitas vezes com o que quero ser.
A força do pertencimento aos movimentos de extrema direita, que reúne
pessoas para cantar o Hino Nacional para um pneu, não é apenas
um pertencimento como qualquer outro. Às vezes, a crença na fungibilidade do
pertencimento – do tipo, se é assim, vamos trocar por outro (por exemplo, ao
Estado, à sociedade, à comunidade local, ao partido) – por vezes não vai
suficientemente longe na análise das características singulares daquela
identificação. E o que faz o pertencimento dos patriotas? Ele consegue
preencher um vazio que antes existia para dizer: sim, você é mesmo um
patriota, mesmo idolatrando a América mais que o Brasil. A identidade é
constituída no processo de identificação por uma imagem idealizada do que quero
ser, mas isso não ocorre apenas no plano individual: um Napoleão de hospício
não se torna Napoleão apenas porque quer. É porque os outros
confirmam que uma identificação pode colar. E essa é, efetivamente, a
dimensão coletiva do movimento de extrema direita.
Assim, por que a análise da contradição é apenas superficial? Porque não
há contradição. Os “patriotas” efetivamente se veem como patriotas, mas para
eles ser patriota é outra coisa. E é essa “outra coisa” que eles miram quando
se reúnem para vangloriar Trump diante dos seus “acertos” que beneficiam apenas
os Estados Unidos, e ninguém mais, além de por vezes prejudicar até mesmo o
Brasil. Mas o que é essa “outra coisa”?
Aqui temos uma questão interessante: tanto a extrema direita quanto a
esquerda radical veem os Estados Unidos de forma semelhante, ou seja, como um
império. A imagem dos EUA como uma democracia aberta, tolerante, com
instituições sólidas e de uma ordem internacional fundada no direito é
própria do centrismo. Apenas os liberais enxergam os EUA como esse país
específico, com uma sociedade tocquevilliana, separando fortemente o externo (a
política internacional) do interno (a democracia constitucional). Esquerda
radical e extrema direita, ao contrário, veem como as duas camadas estão
diretamente entrelaçadas. O que os EUA fazem para o mundo, da Guerra da Coreia
ao apoio a Israel em Gaza, é assunto que define os EUA. Não há diferença entre
a sociedade interna e o império. Claro, a coincidência acaba por aí: para a
esquerda radical, trata-se de se opor; para a extrema direita, de se integrar o
império. O sonho dos Bolsonaro seria receber aquele convite dirigido ao Canadá
para que o Brasil se tornasse um Estado da federação americana. Então, o
“patriotismo” estaria consumado na maior de todas as conquistas: a integração
completa, como parte dos dominadores, na condição imperial. Naturalmente,
sabemos que a crise política atual é, mais que tudo, uma crise do centro
político: este foi hegemônico nos últimos quarenta anos, do pretenso “fim da
história”, até que tudo se mostrasse uma farsa desde a crise de 2008.
Mas, ainda dentro da “outra coisa”, alguém poderia perguntar: e não é
uma contradição alguém se ver como parte de um império não o integrando de
fato? Aqui, mais uma vez, surge a identificação: quando o patriota
olha para os Estados Unidos como sua pátria, ele efetivamente
projeta sua identidade como parte desse coletivo imperial. É claro que o Brasil
não integra os Estados Unidos, mas, como país vassalo, ele pode sim integrar
o império americano. E, portanto, o que esses patriotas veem sobre
si mesmos é a condição de “cidadãos do Império americano”. Por isso, Make
America Great Again os contempla.
Permitam-me mais uma última comparação para explicar. Um dos elementos
cruciais do trumpismo é o supremacismo branco. Mas sabemos, por estudos
brasileiros e internacionais, que a branquitude é uma condição relativa. Um
branco no Brasil torna-se “latino” nos Estados Unidos. Um branco nascido na
Bahia torna-se “nordestino” em São Paulo. O mesmo pode ocorrer com a identidade
negra em alguns casos. Em geral, basta a autodeclaração, mas, por exemplo,
quando se trata da disputa de cotas, é possível haver comissões de
“heteroidentificação” em que a identificação é avalizada pelo feedback do
outro. Em outros termos, a identidade não é uma relação de eu com
o meu eu-factual, mas do meu eu produzido por meio
de uma série de relações imaginárias com o meio e os outros, finalmente
resultando em uma posição. Não existe identidade absoluta. Isso
significa que o brasileiro patriota pode, sim, ver-se como branco americano,
mesmo que, de um ponto de vista de muitos outros, ele possa ser caracterizado
como “pardo” ou “latino”. Não importa.
O viés de confirmação é obtido por meio da chancela grupal: sim,
se você é bolsonarista, você faz parte do clube dos brancos que compõem uma
região vassala do Império. A vassalagem é uma relação bilateral, não apenas
a submissão unilateral. É dessa troca assimétrica que os patriotas se
vangloriam. Portanto, se o significante patriota pode comportar muitos
sentidos, um deles passou a ser esse: ser patriota, amar a sua pátria, é se
submeter aos Estados Unidos, ou seja, ao império do qual sua pátria é vassala.
¨ Eduardo Bolsonaro pode ter passaporte retido por
conspirar contra o Brasil nos EUA
O deputado federal Eduardo Bolsonaro
(PL-SP) pode
ter seu passaporte retido pela Polícia Federal (PF) por conspirar
contra o governo e o Judiciário brasileiro junto a parlamentares dos Estados Unidos.
Na iminência da
condenação de seu pai, Jair Bolsonaro, que recentemente
foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por tentativa de
golpe de Estado, o deputado abandonou seu mandato no Brasil e, desde
o início de 2025, tem se ocupado em viagens aos EUA para articular junto a
parlamentares republicanos, apoiadores do presidente Donald Trump, retaliações
do governo norte-americano ao ministro Alexandre de Moraes, relator do
inquérito da trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF), e sanções
ao Brasil.
O objetivo de
Eduardo Bolsonaro é constranger Moraes e o governo brasileiro com o apoio dos
EUA para, de alguma maneira, interferir no curso do inquérito da tentativa de
golpe e, assim, livrar seu pai da prisão e reabilitá-lo politicamente
para que ele retorne ao Palácio do Planalto. Em paralelo, as sanções dos EUA
contra o Brasil serviriam para desgastar o governo Lula e abrir caminho para
que Jair Bolsonaro, após o golpe fracassado, assuma novamente o poder.
Diante de tal
articulação criminosa e que fere a soberania nacional, o deputado federal Rogério Correia (PT-MG) apresentou
uma representação à Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitando
uma investigação contra Eduardo Bolsonaro. No documento, ele pede que o
Ministério Público Federal adote providências contra o deputado do PL e avalie
a apreensão de seu passaporte, impedindo-o de continuar viajando aos EUA
para conspirar contra o Brasil.
Correia argumenta
que Eduardo Bolsonaro "patrocina, em Estado estrangeiro, retaliações
contra o País e também contra um dos integrantes do Supremo Tribunal
Federal", além de buscar "causar embaraço à investigação em curso no
STF".
A representação
cita uma reportagem da Fórum revelando que Eduardo Bolsonaro já
esteve nos EUA ao menos três vezes desde a posse de Donald Trump, em 20 de janeiro
de 2025, articulando com deputados republicanos a aprovação de um projeto
de lei para impedir a entrada de Alexandre de Moraes no país. O documento
foi aprovado em um Comitê da Câmara dos EUA e segue agora para votação no
plenário da Casa Legislativa americana.
Além disso, Eduardo
Bolsonaro também estaria articulando sanções ao Brasil com
congressistas americanos. O deputado mantém relações próximas com Richard
McCormick, republicano do estado da Geórgia, e chegou a sugerir, em postagens
na rede social X (antigo Twitter), que Trump aplique a Lei Global Magnitsky
Human Rights Accountability Act contra o Brasil. Essa legislação permite que os
EUA bloqueiem ou revoguem vistos, além de impor restrições de propriedade a
pessoas ou entidades acusadas de violações de direitos humanos.
Correia argumenta
que a conduta do filho de Bolsonaro pode ser enquadrada como crime contra
o interesse nacional e cita os artigos 2º da Lei 12.850/2013, que trata de
organização criminosa, e o artigo 344 do Código Penal, que pune a coação no
curso do processo.
O deputado petista
classifica as ações de Eduardo Bolsonaro como "cruzada infamante" e argumenta
que "as condutas reiteradas do Representado configuram um crime de lesa
pátria", solicitando a instauração de Procedimento de Investigação
Criminal, medidas administrativas e a apreensão do passaporte de Eduardo
Bolsonaro.
A ação de Correia
na PGR soma-se a outra representação
apresentada nesta quarta-feira (26) pelo deputado federal Guilherme Boulos
(PSOL-SP),
que acusa Eduardo Bolsonaro de "crime contra a soberania nacional"
por conspirar contra o Brasil e autoridades brasileiras nos EUA com suposto uso
de recursos públicos.
O caso agora está
nas mãos da Procuradoria-Geral da República, que deverá analisar os pedidos e
decidir sobre a eventual abertura de investigação contra Eduardo Bolsonaro.
<><>
Conspiração contra o Brasil
Eduardo Bolsonaro,
que já afirmou que abandonou o trabalho na Câmara para se dedicar à conspiração
nos EUA para beneficiar seu pai, tem se reunido frequentemente com
parlamentares e políticos ligados a Trump para conduzir um levante para achacar
autoridades brasileiras, em especial Alexandre de Moraes, e tentar livrar o
ex-presidente da cadeia.
No dia 11 de
fevereiro, Eduardo esteve com Paulo Figueiredo no gabinete de McCormick,
segundo o filho de Bolsonaro, "um grande aliado na causa da liberdade a
ajudando o Brasil no processo de resgate da democracia".
Dois dias depois,
Eduardo compartilhou uma publicação de McCormick, dizendo que "o senhor e
sua equipe têm sido incríveis" e que "nossos ideais convergem e nosso
trabalho está apenas começando".
"Foi ótimo
conversar com meu amigo e guerreiro Eduardo Bolsonaro", escreveu o
deputado republicano propagando fake news divulgada por Elon Musk sobre
"ajuda da Usaid [Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento
Internacional] para interferência eleitoral no Brasil".
No fim da noite
desta segunda-feira, Bolsonaro também agradeceu a Elon Musk que compartilhou a
publicação do senador Mike Lee sobre a "visita" ao Brasil no final do
ano: "good", escreveu o bilionário.
"Hugs from
Brazil, @elonmusk", comentou Bolsonaro, mandando abraços em inglês.
Fonte: Por Moysés Pinto Neto, na Piauí/Fórum
Nenhum comentário:
Postar um comentário