Paulino
Cardoso: A falácia do nazifascismo trumpista
Os
progressistas brasileiros ao buscar interpretar a ascensão de Donald Trump à
presidência dos Estados Unidos da América, divulgam uma análise catastrofista
que apenas ecoa o discurso dos neoconservadores, ligados ao império dos
direitos humanos e ao complexo bélico militar estadunidense nos dois lados do
Atlântico.
Quem
se deu o trabalho de ler as declarações de Trump, inclusive na cerimônia de
posse, verá que, por incrível que possa parecer, ele parte do pressuposto da
perda de hegemonia e importância no mundo dos EUA. Considera sua tarefa
reconstruir a fase de Ouro da América, nos seus termos “Make America Great
Again".
Neste
sentido, suas declarações iniciais, vistas como imperialistas, mas que buscam
posicionar os EUA no mundo hoje multipolar, liderado por China e Rússia. Daí a
importância da retomada do controle do Canal do Panamá, como forma de negação
de espaço à China no corredor bioceânico.
Do
mesmo modo, mas não menos estratégico, é o desejo de comprar a
Groenlândia, desejo antigo, por sinal. Além do posicionamento de equipamento
militar, como já existe desde os anos 1950, temos o fato que as mudanças
climáticas e as pesquisas científicas terem revelado o potencial da região em
energia e minerais estratégicos. Mas, o mais importante diz respeito à Rota do
Ártico, um gigantesco corredor bioceânico construído pela Federação Russa,
apoiado por China e Índia, que torna secundário o corredor logístico do Mar
Mediterraneo e do Estreito de Malaca, hoje controlado pelas bases militares
estadunidenses e de seus aliados.
É
inegável que as medidas que assustam os ditos defensores de direitos humanos,
atacam uma das armas mais nefastas do globalismo, controlado por elites
corporativas, os esforços de pasteurização das culturas do planeta por meio da
imposição da cultura woke que tanto estrago tem feito à democracia brasileira,
por meio da supressão de direitos fundamentais, cuja vítima atual é o professor
Alysson Mascaro. Tal discurso, disfarçado de preocupação de direitos humanos,
justificou, não apenas a destruição da Iugoslávia, como o bombardeio da Sérvia em
1998, e a partir do princípio do Direito de Proteger (R&P), que não só deu
novo sentido à existência da OTAN, como legitimou os ataques à Líbia, ao Iraque
(duas vezes), Somália e Síria. Derrotados no campo de batalha, como no
Afeganistão, ou suas tentativas de mudança de regime, como na Venezuela, Irã,
Hungria, Eslováquia, Rússia e China, a bandeira dos direitos humanos
serve para vilanizar os Estados soberanos que se opõem às políticas de
Washington.
Outra
medida importante, a retirada dos EUA da Organização Mundial de Saúde, acusando
de terem sido roubados, tem lógica. Em primeiro lugar, a OMS não é parte do
Sistema ONU, ela é uma ONG, cujo um dos principais doadores é a Fundação Bill
Gates, que durante a pandemia coordenou um experimento de controle social em
escala planetária, passando por cima da soberania dos Estados nacionais e
viabilizou bilhões de dólares às empresas farmacéuticas.
Sem
dúvida, a revogação do perdão decretado por Joe Biden, em seu último dia de
governo, do Dr. Anthony Fauci, antigo diretor do Instituto Nacional de Alergia
e Doenças Infeciosas do Instituto Nacional de Saúde e o principal conselheiro
para o enfrentamento da covid 19, talvez venha a revelar informações
interessantes acerca do conluio das empresas farmacêuticas.
A performance
de Elon Musk, magnata proprietário da Tesla, penso eu, tem menos a ver com uma
simbologia nazista, mas é saborosamente mais antiga. Uma busca rápida em
qualquer site, indicará que se trata de referência a uma saudação romana
"Ave César", expressão de reverência ao imperador romano e aos seus
sucessores. A expressão era acompanhada de um gesto que consistia em levantar o
braço para a frente, com a palma da mão para baixo. Ele não saúda Hitler, mas
Donald Trump como o libertador da América. Por outro lado, sua desenvoltura em
se tratando de política exterior, combinada com a demissão dos neoconservadores
democratas e republicanos, afronta o Departamento de Estado e indica qual a
direção que o novo governo quer dar.
Assim
como na Europa, na França e Alemanha mas também podemos agregar, Geórgia,
Romênia, Croacia e Moldávia, na qual eleitores cansados da Guerra na Ucrânia e
dos custos das medidas que estão destruindo as economias dos seus países estão
despejando seus votos em partidos que se apresentam como soberanistas, é
inegável que a vitória eleitoral de Donald Trump se deu por conta da percepção
dos eleitores que desaprovam os gigantescos gastos com as guerras, em especial
na Ucrânia e no genocídio palestino em Gaza. O cessar-fogo na Palestina ocupada
e as futuras negociações para o fim da guerra na Europa são sinais nessa
direção.
Como
no mandato anterior, Trump aplicará não uma política belicista, mas uma
diplomacia forte, exigindo tudo, para atingir objetivos pragmáticos, como é
possível ver na reação do Reino da Dinamarca às pretensões estadunidenses, bem
disposto a ampliar o poder dos EUA na Groenlândia, sem permitir a anexação.
Em um
contexto no qual os Estados Unidos foram perdendo o controle de fontes de
energia e minerais estratégicos, assistiremos na América Latina à edição da
Doutrina Monroe 2.0, na qual se consolidaram aliados como Equador, Peru,
Argentina, Paraguai e se promoverão por toda parte operações de mudança de
regime, em especial México, Cuba, Honduras, Nicarágua e Venezuela.
O Brasil,
cujas instituições estão colonizadas até a medula pelos democratas, têm
oportunidade única de reorientar sua política externa, como diz o jornalista
José Reinaldo Carvalho, trazer para o debate a luta anti-imperialista.
A
derrota dos Democratas, então publicamente apoiados pelo Governo brasileiro,
combina-se com o ocaso dessa coisa totalitária, a serviço dos EUA, chamada
União Europeia, cuja única tarefa é destruir o que resta da soberania dos
Estados europeus. É responsável não só pelo ocaso político do “velho
continente”, como, segundo o analista espanhol, Fernando Moragón, levando-os
para uma nova Idade Média. Tudo isto destrói o sonho do Itamaraty de um
terceiro bloco geopolítico entre China/Rússia e os EUA.
Rechaçado
pelos EUA, o Brasil pode reforçar seus laços com os BRICS, modificando sua
postura na presidência do bloco, tomando medidas mais ousadas, principalmente,
na pauta econômica apontada durante a presidência da Federação Russa. Mudar sua
postura hostil com nossos irmãos de regimes políticos à esquerda e retomar a
política de integração latino-americana. Talvez, diante do possível fechamento
do mercado estadunidense, retomar de modo agressivo nossa presença na Ásia e
África.
Está
mais do que na hora de pensar o país de modo adequado a sua grandeza e
importância no mundo, internamente, como México, Nicarágua e Venezuela,
aprender a se dirigir diretamente ao povo pobre e trabalhador, educando e
mobilizando em defesa dos seus próprios interesses.
¨ Milei tenta
defender o nazista Musk e chama de "filhos da puta" seus detratores
Em
meio ao escândalo, o presidente argentino, Javier Milei, usou suas redes
sociais para defender Musk, numa declaração que gerou ainda mais indignação
internacional.
Milei
exaltou Musk como "um dos homens mais importantes da história",
elogiando-o por "impulsionar o progresso humano em um ritmo
vertiginoso" e por "defender a liberdade em sua forma mais
pura". Para o mandatário argentino, as críticas ao gesto de Musk são fruto
de uma "manobra da esquerda progressista internacional", que estaria
tentando deslegitimar o bilionário por ameaçar o "controle hegemônico do
wokismo".
<><> "Elon não está sozinho"
Em um
tom inflamado, Milei afirmou que Musk é vítima de perseguição por sua suposta
luta em prol da liberdade. "Esquerdistas filhos da puta, tremam. A
liberdade avança", escreveu o presidente. Ele ainda ameaçou: "não só
não temos medo de vocês. Nós iremos atrás de vocês até o último canto do
planeta em defesa da liberdade".
O
episódio que motivou a defesa de Milei aconteceu durante o discurso de Musk no
evento pró-Trump. Após exaltar a vitória do republicano como "um marco no
caminho da civilização humana", Musk realizou o gesto amplamente
reconhecido como "Sieg Heil", associado ao regime nazista de Adolf
Hitler. Especialistas alertam que a repetição desse tipo de gesto em contextos
políticos reforça a normalização de práticas simbólicas extremistas, um
fenômeno crescente em diversas partes do mundo.
A
declaração de Milei em defesa de Musk apenas intensifica as preocupações. Durante
sua campanha presidencial, o argentino fez várias declarações polêmicas contra
o progressismo, e sua afinidade com figuras como Donald Trump e Elon Musk já
era evidente. No entanto, sua postura diante do gesto nazista de Musk marca uma
nova escalada em sua retórica incendiária.
¨ Neonazistas
vibram com "saudação" de Musk e confirmam: foi um gesto nazista
Na última segunda-feira
(20), o moderador de um grupo neonazista no Telegram declarou: “É a nova era”.
A declaração veio ao divulgar um vídeo no qual o bilionário Elon Musk toca o peito e levanta o braço direito com a palma da mão
virada para baixo.
Embora a mídia
tradicional e a extrema direita global tenham deixado o público em dúvida e
classificado o gesto do bilionário na posse de Donald Trump como algo "desajeitado"
ou "coincidência", a saudação nazista de Musk foi evidente
para historiadores e especialistas. Grupos neonazistas celebraram a
saudação.
A cena ocorreu logo
após o discurso do proprietário do X em celebração à posse de Trump como
presidente dos Estados Unidos na tarde de segunda-feira (20). Ao concluir sua
fala, o bilionário agradeceu ao público e declarou: “Meu coração está com
vocês”.
Nos seis grupos
neonazistas no Telegram monitorados pela agência de checagem Aos Fatos, a
reação foi unânime: para esses grupos, o gesto foi visto como uma sinalização
clara de alinhamento ideológico. Em uma das postagens, o vídeo é acompanhado
pela frase “Sieg Heil, Elon Musk”, uma expressão alemã que significa “viva a
vitória” e foi amplamente utilizada pelo regime nazista. Em outra publicação, a
cena é acompanhada por uma legenda em alemão que diz: “A grande hora chegou, a
América agora despertou, o poder agora conquistamos na América, agora é hora de
conquistar o povo americano!”.
Nos grupos, também
podem ser vistos os chamados edits, vídeos curtos feitos para serem
compartilhados nas redes, de acordo com a agência de checagem de fatos. Neles,
o gesto de Musk aparece intercalado com imagens do exército nazista, bandeiras
com suásticas e saudações que lembram a feita pelo bilionário.
<><> Conexões de Musk com o neonazismo
Elon Musk é associado a
movimentos extremistas. No começo deste ano, o bilionário realizou uma
transmissão ao vivo para apoiar o partido AfD, na Alemanha, acusado de ter
vínculos com grupos neonazistas. Desde que assumiu o controle do X em 2022, o
aumento do conteúdo antissemita e pró-nazista na plataforma se tornou notável.
Em abril de 2024, a NBC News revelou que pelo menos 150 perfis pagos estavam
impulsionando esse tipo de conteúdo na rede social.
Musk também foi
responsável por espalhar teorias conspiratórias antissemitas em seu próprio
perfil. Em novembro de 2023, o empresário endossou uma postagem que alegava
falsamente que comunidades judaicas incitavam ódio contra brancos, respondendo:
“Você disse a pura verdade”.
No dia seguinte, a ONG
Media Matters publicou um relatório que mostrava anúncios de marcas como Apple
e IBM aparecendo ao lado de conteúdos pró-nazismo no X, o que resultou em uma
reação negativa de anunciantes. Musk respondeu chamando a ONG de “uma
organização maligna”.
<><> Governo autoritário bilionário
Até agora, o governo de
Trump conta com a participação de onze bilionários, cujos patrimônios somados
chegam a 452,8 bilhões de dólares, o que equivale a mais de R$ 2,7 trilhões.
Entre eles, estão quase todos os donos das big techs. A informação é da coluna
de Jamil Chade, do UOL. Os bilionários representam apenas 0,00024% da população
dos EUA, mas 12,5% das nomeações de Trump.
Do total de 80
indicados para o novo governo, dez são bilionários e pelo menos cinco outros
são multimilionários. O valor total do gabinete de Trump é superior ao PIB de
154 países. A fortuna acumulada pelos indicados ao governo do presidente
ultraconservador eleito é maior do que o Produto Interno Bruto de países como
Dinamarca, Chile, Portugal, Peru, Grécia, África do Sul, Colômbia, Iraque e
Venezuela.
Os nomes dos 11
bilionários do gabinete são os seguintes, além Trump e Elon Musk: Stephen
Feinberg, Warren Stephens, Linda McMahon, Jared Isaacman, Howard Lutnick, Kelly
Loeffler, Vivek Ramaswamy, Scott Bessent e Steven Witkoff. Os bilionários
resolveram criar uma "biliocracia" a partir dos EUA e expandi-la para
outros países. Musk, que gastou 1,5 bilhão de reais para eleger Trump, está se
imiscuindo em todas as eleições do planeta. Seu alvo agora é a Alemanha, onde
pretende levar ao poder a extremista de direita Alice Weidel, da AfD, partido
que está sendo investigado por suas conexões com o neonazismo.
¨ Gesto
nazista de Musk é destaque na mídia alemã: "Saudação a Hitler"
O gesto nazista feito
por Elon Musk ao final de
seu discurso na cerimônia de posse do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta
segunda-feira (20), chocou o mundo.
O bilionário, que
terá cargo no governo Trump como Secretário de Eficiência
Governamental, estendeu o braço direito com a palma da mão virada para
baixo, por mais de uma vez, em um gesto idêntico àquele feito por Adolf Hitler e seus
seguidores durante o regime nazista na Alemanha.
No Brasil,
bolsonaristas, entre eles o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), tentaram
relativizar e afastar do gesto de Musk qualquer associação ao nazismo.
Na Alemanha, país
onde o nazismo foi forjado, entretanto, a imprensa vem chamando atenção para o
caráter nazista do gesto. A cena protagonizada por Musk é destaque nos
principais veículos de mídia alemães nesta terça-feira (21) e o termo utilizado
para se referir ao gesto do bilionário é claro: "saudação a
Hitler".
O Sueddeutsche Zeitung
(SD),
um dos maiores jornais alemães, por exemplo, publicou uma matéria com o
seguinte título: "Musk causa alvoroço com gesto que lembra saudação a
Hitler". Já o Frankfurter
Allgemeine (FAZ) questiona
em sua manchete: "Elon Musk fez a saudação de Hitler aos apoiadores de
Trump?"
O Tagesspiegel, por sua vez,
repercutiu uma análise do jornalista e apresentador alemão Michel Friedman
sobre o assunto. "Michel Friedman chama o gesto de saudação a Hitler de
Musk de 'desgraça'", diz o título da reportagem.
Outro grande jornal
alemão, o Zeit destacou em
matéria no seu site que "Musk causa polêmica com um gesto semelhante ao da
saudação de Hitler", mesma chamada escolhida pelo jornal Welt.
Na Alemanha, fazer
a saudação utilizada por Musk na posse de Trump pode dar cadeia, pois o
gesto é ilegal e considerado apologia ao nazismo, crime punido severamente pelo
Código Penal alemão. A legislação prevê uma pena de até três anos de prisão ou
multa, dependendo da gravidade do caso.
Elon
Musk se pronuncia sobre gesto nazista que fez durante a posse de Trump
O bilionário Elon Musk se pronunciou
na manhã desta terça-feira (21) sobre o gesto nazista que fez ao
final de seu discurso durante a cerimônia de posse do novo presidente dos
Estados Unidos, Donald Trump, realizada na
segunda (20).
Musk, que fará
parte do governo Trump como Secretário de Eficiência Governamental, fez a
saudação que era utilizada por Adolf Hitler e seus apoiadores na Alemanha
nazista por mais de uma vez. De forma agressiva, estendeu o braço direito
com a palma da mão virada para baixo.
Não é de hoje que
Elon Musk flerta com o nazismo. Além de interagir e "curtir"
postagens de tom nazista nas redes sociais, o bilionário vem se empenhando para
interferir nas eleições da Alemanha e eleger Alice Weidel, candidata
do AfD, partido associado
ao neonazismo, ao cargo de chanceler federal nas eleições que serão realizadas
em fevereiro. O empresário chegou a dizer que "somente o AfD pode salvar a
Alemanha".
O gesto de Musk na
cerimônia de posse de Trump repercutiu no mundo inteiro e inúmeros
especialistas afirmam que tratou-se, sim, de uma saudação nazista. Diante das
reações, o bilionário foi à sua rede social X para reagir ao rótulo de maneira
irônica.
“Francamente, eles precisam melhorar os
truques sujos. O ataque de ‘todo mundo é Hitler’ está tão batido”, escreveu o
magnata de extrema direita.
<><> Instituto Brasil-Israel reage
Em publicação nas redes
sociais, o Instituto Brasil-Israel, que representa o judaísmo no
Brasil, manifestou "preocupação" com o gesto nazista feito por Elon
Musk e Steve Bannon.
"Quando falava no
comício de celebração de Donald Trump, Elon Musk pareceu concluir o discurso
com uma 'saudação romana', gesto comumente associado à Alemanha nazista, onde
vinha acompanhado da expressão 'Heil Hitler'. O gesto é usado pela
extrema-direita em todo o mundo, particularmente na Itália. Além de Musk, quem
repetiu a saudação em discurso hoje foi o ideólogo de extrema-direita Steve
Bannon", diz o Instituto Brasil-Israel no início do texto.
Na sequência, a
entidade relembra que, apesar de Musk se declarar um apoiador dos judeus e do
governo de Benjamin Netanyahu em Israel, o bilionário vem atuando para
fortalecer a extrema direita alemã. Recentemente, ele participou de uma live
com Alice Weidel, candidata do AfD, partido associado ao neonazismo na
Alemanha, ao cargo de chanceler federal nas eleições que serão realizadas em
fevereiro. O empresário chegou a dizer que "somente o AfD pode salvar a
Alemanha".
"Na comunidade
judaica norte-americana, muitos expressaram preocupação com a proximidade entre
Trump e Musk. Ainda que Musk se coloque como apoiador do premiê israelense,
Benjamin Netanyahu, é um equívoco acreditar que essa proximidade o isentaria de
possuir ideias antissemitas", prossegue o Instituto Brasil-Israel.
"O bilionário,
inclusive, tem endossado partidos neonazistas, como o AfD, da Alemanha, e já teceu
críticas à ADL, Liga Antidifamação, além de reproduzir falas antissemitas, com
ataques ao magnata judeu George Soros por suas 'tentativas de destruir a
civilização ocidental'", finaliza.
¨ Chanceler alemão manda recado a Musk após gesto
nazista, e bilionário se irrita
O chanceler
alemão Olaf Scholz reagiu
ao gesto nazista feito
por Elon Musk durante a
cerimônia de posse do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Na última
segunda-feira (20), Musk, que fará parte do governo Trump como Secretário de
Eficiência Governamental, fez ao final de seu discurso durante comício do novo
mandatário dos EUA em Washington o gesto que na Alemanha é proibido por
ser considerado uma "saudação a Hitler", ou seja, uma apologia ao
nazismo: por mais de uma vez, de forma agressiva, estendeu o braço direito com
a palma da mão virada para baixo, chocando o mundo e gerando indignação.
Nesta terça-feira
(21), durante participação no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça,
Olaf Scholz foi questionado sobre o gesto nazista feito por Musk e mandou um
recado ao bilionário.
"Nós temos
liberdade de expressão na Europa e na Alemanha. Todos podem dizer o que
quiserem, mesmo que sejam bilionários. O que não aceitamos é se for para apoiar
posições de extrema direita", declarou o chanceler alemão.
A declaração de
Scholz deixou Elon Musk irritado. Poucas horas após a fala, o bilionário
foi à sua rede social, o X (antigo Twitter), para atacar o chanceler alemão,
chamando-o ‘Oaf Schitz’ – uma referência a "shit", que em
inglês significa "merda".
“Que vergonha, Olaf
Schitz”, publicou o magnata.
Fonte: Brasil 247/Fórum
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