quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Paulino Cardoso: A falácia do nazifascismo trumpista

Os progressistas brasileiros ao buscar interpretar a ascensão de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos da América, divulgam uma análise catastrofista que apenas ecoa o discurso dos neoconservadores, ligados ao império dos direitos humanos e ao complexo bélico militar estadunidense nos dois lados do Atlântico.

Quem se deu o trabalho de ler as declarações de Trump, inclusive na cerimônia de posse, verá que, por incrível que possa parecer, ele parte do pressuposto da perda de hegemonia e importância no mundo dos EUA. Considera sua tarefa reconstruir a fase de Ouro da América, nos seus termos “Make America Great Again". 

Neste sentido, suas declarações iniciais, vistas como imperialistas, mas que buscam posicionar os EUA no mundo hoje multipolar, liderado por China e Rússia. Daí a importância da retomada do controle do Canal do Panamá, como forma de negação de espaço à China no corredor bioceânico. 

Do mesmo modo, mas não menos estratégico, é o desejo de comprar  a Groenlândia, desejo antigo, por sinal. Além do posicionamento de equipamento militar, como já existe desde os anos 1950, temos o fato que as mudanças climáticas e as pesquisas científicas terem revelado o potencial da região em energia e minerais estratégicos. Mas, o mais importante diz respeito à Rota do Ártico, um gigantesco corredor bioceânico construído pela Federação Russa, apoiado por China e Índia, que torna secundário o corredor logístico do Mar Mediterraneo e do Estreito de Malaca, hoje controlado pelas bases militares estadunidenses e de seus aliados.

É inegável que as medidas que assustam os ditos defensores de direitos humanos, atacam uma das armas mais nefastas do globalismo, controlado por elites corporativas, os esforços de pasteurização das culturas do planeta por meio da imposição da cultura woke que tanto estrago tem feito à democracia brasileira, por meio da supressão de direitos fundamentais, cuja vítima atual é o professor Alysson Mascaro. Tal discurso, disfarçado de preocupação de direitos humanos, justificou, não apenas a destruição da Iugoslávia, como o bombardeio da Sérvia em 1998, e a partir do princípio do Direito de Proteger (R&P), que não só deu novo sentido à existência da OTAN, como legitimou os ataques à Líbia, ao Iraque (duas vezes), Somália e Síria. Derrotados no campo de batalha, como no Afeganistão, ou suas tentativas de mudança de regime, como na Venezuela, Irã, Hungria, Eslováquia, Rússia e China, a bandeira dos direitos humanos  serve para vilanizar os Estados soberanos que se opõem às políticas de Washington.

Outra medida importante, a retirada dos EUA da Organização Mundial de Saúde, acusando de terem sido roubados, tem lógica. Em primeiro lugar, a OMS não é parte do Sistema ONU, ela é uma ONG, cujo um dos principais doadores é a Fundação Bill Gates, que durante a pandemia coordenou um experimento de controle social em escala planetária, passando por cima da soberania dos Estados nacionais e viabilizou bilhões de dólares às empresas  farmacéuticas. 

Sem dúvida, a revogação do perdão decretado por Joe Biden, em seu último dia de governo, do Dr. Anthony Fauci, antigo diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infeciosas do Instituto Nacional de Saúde e o principal conselheiro para o enfrentamento da covid 19, talvez venha a revelar informações interessantes acerca do conluio das empresas farmacêuticas.

A performance de Elon Musk, magnata proprietário da Tesla, penso eu, tem menos a ver com uma simbologia nazista, mas é saborosamente mais antiga. Uma busca rápida em qualquer site, indicará que se trata de referência a uma saudação romana "Ave César", expressão de reverência ao imperador romano e aos seus sucessores. A expressão era acompanhada de um gesto que consistia em levantar o braço para a frente, com a palma da mão para baixo. Ele não saúda Hitler, mas Donald Trump como o libertador da América. Por outro lado, sua desenvoltura em se tratando de política exterior, combinada com a demissão dos neoconservadores democratas e republicanos, afronta o Departamento de Estado e indica qual a direção que o novo governo quer dar. 

Assim como na Europa, na França e Alemanha mas também podemos agregar, Geórgia, Romênia, Croacia e Moldávia, na qual eleitores cansados da Guerra na Ucrânia e dos custos das medidas que estão destruindo as economias dos seus países estão despejando seus votos em partidos que se apresentam como soberanistas,  é inegável que a vitória eleitoral de Donald Trump se deu por conta da percepção dos eleitores que desaprovam os gigantescos gastos com as guerras, em especial na Ucrânia e no genocídio palestino em Gaza. O cessar-fogo na Palestina ocupada e as futuras negociações para o fim da guerra na Europa são sinais nessa direção.

Como no mandato anterior, Trump aplicará não uma política belicista, mas uma diplomacia forte, exigindo tudo, para atingir objetivos pragmáticos, como é possível ver na reação do Reino da Dinamarca às pretensões estadunidenses, bem disposto a ampliar o poder dos EUA na Groenlândia, sem permitir a anexação.

Em um contexto no qual os Estados Unidos foram perdendo o controle de fontes de energia e minerais estratégicos, assistiremos na América Latina à edição da Doutrina Monroe 2.0, na qual se consolidaram aliados como Equador, Peru, Argentina, Paraguai e se promoverão por toda parte operações de mudança de regime, em especial México, Cuba, Honduras, Nicarágua e Venezuela. 

O Brasil, cujas instituições estão colonizadas até a medula pelos democratas, têm oportunidade única de reorientar sua política externa, como diz o jornalista José Reinaldo Carvalho, trazer para o debate a luta anti-imperialista. 

A derrota dos Democratas, então publicamente apoiados pelo Governo brasileiro, combina-se com o ocaso dessa coisa totalitária, a serviço dos EUA, chamada União Europeia, cuja única tarefa é destruir o que resta da soberania dos Estados europeus. É responsável não só pelo ocaso político do “velho continente”, como, segundo o analista espanhol, Fernando Moragón, levando-os para uma nova Idade Média. Tudo isto destrói o sonho do Itamaraty de um terceiro bloco geopolítico entre China/Rússia e os EUA.

Rechaçado pelos EUA, o Brasil pode reforçar seus laços com os BRICS, modificando sua postura na presidência do bloco, tomando medidas mais ousadas, principalmente, na pauta econômica apontada durante a presidência da Federação Russa. Mudar sua postura hostil com nossos irmãos de regimes políticos à esquerda e retomar a política de integração latino-americana. Talvez, diante do possível fechamento do mercado estadunidense, retomar de modo agressivo nossa presença na Ásia e África.

Está mais do que na hora de pensar o país de modo adequado a sua grandeza e importância no mundo, internamente, como México, Nicarágua e Venezuela, aprender a se dirigir diretamente ao povo pobre e trabalhador, educando e mobilizando em defesa dos seus próprios interesses.

¨      Milei tenta defender o nazista Musk e chama de "filhos da puta" seus detratores

Em meio ao escândalo, o presidente argentino, Javier Milei, usou suas redes sociais para defender Musk, numa declaração que gerou ainda mais indignação internacional.

Milei exaltou Musk como "um dos homens mais importantes da história", elogiando-o por "impulsionar o progresso humano em um ritmo vertiginoso" e por "defender a liberdade em sua forma mais pura". Para o mandatário argentino, as críticas ao gesto de Musk são fruto de uma "manobra da esquerda progressista internacional", que estaria tentando deslegitimar o bilionário por ameaçar o "controle hegemônico do wokismo".

<><> "Elon não está sozinho"

Em um tom inflamado, Milei afirmou que Musk é vítima de perseguição por sua suposta luta em prol da liberdade. "Esquerdistas filhos da puta, tremam. A liberdade avança", escreveu o presidente. Ele ainda ameaçou: "não só não temos medo de vocês. Nós iremos atrás de vocês até o último canto do planeta em defesa da liberdade". 

O episódio que motivou a defesa de Milei aconteceu durante o discurso de Musk no evento pró-Trump. Após exaltar a vitória do republicano como "um marco no caminho da civilização humana", Musk realizou o gesto amplamente reconhecido como "Sieg Heil", associado ao regime nazista de Adolf Hitler. Especialistas alertam que a repetição desse tipo de gesto em contextos políticos reforça a normalização de práticas simbólicas extremistas, um fenômeno crescente em diversas partes do mundo.

A declaração de Milei em defesa de Musk apenas intensifica as preocupações. Durante sua campanha presidencial, o argentino fez várias declarações polêmicas contra o progressismo, e sua afinidade com figuras como Donald Trump e Elon Musk já era evidente. No entanto, sua postura diante do gesto nazista de Musk marca uma nova escalada em sua retórica incendiária.

¨      Neonazistas vibram com "saudação" de Musk e confirmam: foi um gesto nazista

Na última segunda-feira (20), o moderador de um grupo neonazista no Telegram declarou: “É a nova era”. A declaração veio ao divulgar um vídeo no qual o bilionário Elon Musk toca o peito e levanta o braço direito com a palma da mão virada para baixo. 

Embora a mídia tradicional e a extrema direita global tenham deixado o público em dúvida e classificado o gesto do bilionário na posse de Donald Trump como algo "desajeitado" ou "coincidência", a saudação nazista de Musk foi evidente para historiadores e especialistas. Grupos neonazistas celebraram a saudação.

A cena ocorreu logo após o discurso do proprietário do X em celebração à posse de Trump como presidente dos Estados Unidos na tarde de segunda-feira (20). Ao concluir sua fala, o bilionário agradeceu ao público e declarou: “Meu coração está com vocês”.

Nos seis grupos neonazistas no Telegram monitorados pela agência de checagem Aos Fatos, a reação foi unânime: para esses grupos, o gesto foi visto como uma sinalização clara de alinhamento ideológico. Em uma das postagens, o vídeo é acompanhado pela frase “Sieg Heil, Elon Musk”, uma expressão alemã que significa “viva a vitória” e foi amplamente utilizada pelo regime nazista. Em outra publicação, a cena é acompanhada por uma legenda em alemão que diz: “A grande hora chegou, a América agora despertou, o poder agora conquistamos na América, agora é hora de conquistar o povo americano!”.

Nos grupos, também podem ser vistos os chamados edits, vídeos curtos feitos para serem compartilhados nas redes, de acordo com a agência de checagem de fatos. Neles, o gesto de Musk aparece intercalado com imagens do exército nazista, bandeiras com suásticas e saudações que lembram a feita pelo bilionário.

<><> Conexões de Musk com o neonazismo

Elon Musk é associado a movimentos extremistas. No começo deste ano, o bilionário realizou uma transmissão ao vivo para apoiar o partido AfD, na Alemanha, acusado de ter vínculos com grupos neonazistas. Desde que assumiu o controle do X em 2022, o aumento do conteúdo antissemita e pró-nazista na plataforma se tornou notável. Em abril de 2024, a NBC News revelou que pelo menos 150 perfis pagos estavam impulsionando esse tipo de conteúdo na rede social.

Musk também foi responsável por espalhar teorias conspiratórias antissemitas em seu próprio perfil. Em novembro de 2023, o empresário endossou uma postagem que alegava falsamente que comunidades judaicas incitavam ódio contra brancos, respondendo: “Você disse a pura verdade”. 

No dia seguinte, a ONG Media Matters publicou um relatório que mostrava anúncios de marcas como Apple e IBM aparecendo ao lado de conteúdos pró-nazismo no X, o que resultou em uma reação negativa de anunciantes. Musk respondeu chamando a ONG de “uma organização maligna”.

<><> Governo autoritário bilionário

Até agora, o governo de Trump conta com a participação de onze bilionários, cujos patrimônios somados chegam a 452,8 bilhões de dólares, o que equivale a mais de R$ 2,7 trilhões. Entre eles, estão quase todos os donos das big techs. A informação é da coluna de Jamil Chade, do UOL. Os bilionários representam apenas 0,00024% da população dos EUA, mas 12,5% das nomeações de Trump.

Do total de 80 indicados para o novo governo, dez são bilionários e pelo menos cinco outros são multimilionários. O valor total do gabinete de Trump é superior ao PIB de 154 países. A fortuna acumulada pelos indicados ao governo do presidente ultraconservador eleito é maior do que o Produto Interno Bruto de países como Dinamarca, Chile, Portugal, Peru, Grécia, África do Sul, Colômbia, Iraque e Venezuela.

Os nomes dos 11 bilionários do gabinete são os seguintes, além Trump e Elon Musk: Stephen Feinberg, Warren Stephens, Linda McMahon, Jared Isaacman, Howard Lutnick, Kelly Loeffler, Vivek Ramaswamy, Scott Bessent e Steven Witkoff. Os bilionários resolveram criar uma "biliocracia" a partir dos EUA e expandi-la para outros países. Musk, que gastou 1,5 bilhão de reais para eleger Trump, está se imiscuindo em todas as eleições do planeta. Seu alvo agora é a Alemanha, onde pretende levar ao poder a extremista de direita Alice Weidel, da AfD, partido que está sendo investigado por suas conexões com o neonazismo.

¨      Gesto nazista de Musk é destaque na mídia alemã: "Saudação a Hitler"

gesto nazista feito por Elon Musk ao final de seu discurso na cerimônia de posse do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta segunda-feira (20), chocou o mundo. 

O bilionário, que terá cargo no governo Trump como Secretário de Eficiência Governamental, estendeu o braço direito com a palma da mão virada para baixo, por mais de uma vez, em um gesto idêntico àquele feito por Adolf Hitler e seus seguidores durante o regime nazista na Alemanha. 

No Brasil, bolsonaristas, entre eles o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), tentaram relativizar e afastar do gesto de Musk qualquer associação ao nazismo. 

Na Alemanha, país onde o nazismo foi forjado, entretanto, a imprensa vem chamando atenção para o caráter nazista do gesto. A cena protagonizada por Musk é destaque nos principais veículos de mídia alemães nesta terça-feira (21) e o termo utilizado para se referir ao gesto do bilionário é claro: "saudação a Hitler". 

Sueddeutsche Zeitung (SD), um dos maiores jornais alemães, por exemplo, publicou uma matéria com o seguinte título: "Musk causa alvoroço com gesto que lembra saudação a Hitler". Já o Frankfurter Allgemeine (FAZ) questiona em sua manchete: "Elon Musk fez a saudação de Hitler aos apoiadores de Trump?"

Tagesspiegel, por sua vez, repercutiu uma análise do jornalista e apresentador alemão Michel Friedman sobre o assunto. "Michel Friedman chama o gesto de saudação a Hitler de Musk de 'desgraça'", diz o título da reportagem. 

Outro grande jornal alemão, o Zeit destacou em matéria no seu site que "Musk causa polêmica com um gesto semelhante ao da saudação de Hitler", mesma chamada escolhida pelo jornal Welt

Na Alemanha, fazer a saudação utilizada por Musk na posse de Trump pode dar cadeia, pois o gesto é ilegal e considerado apologia ao nazismo, crime punido severamente pelo Código Penal alemão. A legislação prevê uma pena de até três anos de prisão ou multa, dependendo da gravidade do caso.

Elon Musk se pronuncia sobre gesto nazista que fez durante a posse de Trump

O bilionário Elon Musk se pronunciou na manhã desta terça-feira (21) sobre o gesto nazista que fez ao final de seu discurso durante a cerimônia de posse do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realizada na segunda (20). 

Musk, que fará parte do governo Trump como Secretário de Eficiência Governamental, fez a saudação que era utilizada por Adolf Hitler e seus apoiadores na Alemanha nazista por mais de uma vez. De forma agressiva, estendeu o braço direito com a palma da mão virada para baixo. 

Não é de hoje que Elon Musk flerta com o nazismo. Além de interagir e "curtir" postagens de tom nazista nas redes sociais, o bilionário vem se empenhando para interferir nas eleições da Alemanha e eleger Alice Weidel,  candidata do AfD, partido associado ao neonazismo, ao cargo de chanceler federal nas eleições que serão realizadas em fevereiro. O empresário chegou a dizer que "somente o AfD pode salvar a Alemanha". 

O gesto de Musk na cerimônia de posse de Trump repercutiu no mundo inteiro e inúmeros especialistas afirmam que tratou-se, sim, de uma saudação nazista. Diante das reações, o bilionário foi à sua rede social X para reagir ao rótulo de maneira irônica. 

 “Francamente, eles precisam melhorar os truques sujos. O ataque de ‘todo mundo é Hitler’ está tão batido”, escreveu o magnata de extrema direita. 

<><> Instituto Brasil-Israel reage 

Em publicação nas redes sociais, o Instituto Brasil-Israel, que representa o judaísmo no Brasil, manifestou "preocupação" com o gesto nazista feito por Elon Musk e Steve Bannon.

"Quando falava no comício de celebração de Donald Trump, Elon Musk pareceu concluir o discurso com uma 'saudação romana', gesto comumente associado à Alemanha nazista, onde vinha acompanhado da expressão 'Heil Hitler'. O gesto é usado pela extrema-direita em todo o mundo, particularmente na Itália. Além de Musk, quem repetiu a saudação em discurso hoje foi o ideólogo de extrema-direita Steve Bannon", diz o Instituto Brasil-Israel no início do texto. 

Na sequência, a entidade relembra que, apesar de Musk se declarar um apoiador dos judeus e do governo de Benjamin Netanyahu em Israel, o bilionário vem atuando para fortalecer a extrema direita alemã. Recentemente, ele participou de uma live com Alice Weidel, candidata do AfD, partido associado ao neonazismo na Alemanha, ao cargo de chanceler federal nas eleições que serão realizadas em fevereiro. O empresário chegou a dizer que "somente o AfD pode salvar a Alemanha". 

"Na comunidade judaica norte-americana, muitos expressaram preocupação com a proximidade entre Trump e Musk. Ainda que Musk se coloque como apoiador do premiê israelense, Benjamin Netanyahu, é um equívoco acreditar que essa proximidade o isentaria de possuir ideias antissemitas", prossegue o Instituto Brasil-Israel. 

"O bilionário, inclusive, tem endossado partidos neonazistas, como o AfD, da Alemanha, e já teceu críticas à ADL, Liga Antidifamação, além de reproduzir falas antissemitas, com ataques ao magnata judeu George Soros por suas 'tentativas de destruir a civilização ocidental'", finaliza. 

¨      Chanceler alemão manda recado a Musk após gesto nazista, e bilionário se irrita

O chanceler alemão Olaf Scholz reagiu ao gesto nazista feito por Elon Musk durante a cerimônia de posse do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump

Na última segunda-feira (20), Musk, que fará parte do governo Trump como Secretário de Eficiência Governamental, fez ao final de seu discurso durante comício do novo mandatário dos EUA em Washington o gesto que na Alemanha é proibido por ser considerado uma "saudação a Hitler", ou seja, uma apologia ao nazismo: por mais de uma vez, de forma agressiva, estendeu o braço direito com a palma da mão virada para baixo, chocando o mundo e gerando indignação. 

Nesta terça-feira (21), durante participação no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, Olaf Scholz foi questionado sobre o gesto nazista feito por Musk e mandou um recado ao bilionário. 

"Nós temos liberdade de expressão na Europa e na Alemanha. Todos podem dizer o que quiserem, mesmo que sejam bilionários. O que não aceitamos é se for para apoiar posições de extrema direita", declarou o chanceler alemão. 

A declaração de Scholz deixou Elon Musk irritado. Poucas horas após a fala, o bilionário foi à sua rede social, o X (antigo Twitter), para atacar o chanceler alemão, chamando-o ‘Oaf Schitz’  – uma referência a "shit", que em inglês significa "merda". 

“Que vergonha, Olaf Schitz”, publicou o magnata. 

 

Fonte: Brasil 247/Fórum

 

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