Sara
Goes: O assédio digital e político ao Nordeste
O
evento do PL em Fortaleza, realizado em 2025 às vésperas do mês de São João,
marcou uma virada simbólica na disputa ideológica e digital pelo Nordeste. Jair
Bolsonaro, André Fernandes e Rogério Marinho se encolheram no palco diante da
presença de representantes do Google, da Meta e do CapCut. A cena falava por
si: era a fusão entre o marketing digital e o marketing de massas, entre
púlpito e algoritmo. A extrema direita exibia seu corpo político, as big techs,
seu novo hospedeiro.
Não era
aliança, era endossimbiose (aliança canibal). O PL entregava capilaridade,
território e organicidade. As plataformas ofereciam alcance, escudo e aparência
de legitimidade. Não atuavam com a extrema direita como abstração ideológica,
mas com o PL como estrutura viva, funcional e moldável às exigências da disputa
eleitoral.
E
enquanto os algoritmos organizam o assédio, o território vai sendo ocupado por
outra via. Na mesma lógica silenciosa que une púlpitos e plataformas, chegam ao
Nordeste projetos de infraestrutura digital pesada, travestidos de inovação.
Data centers se instalam em áreas estratégicas como o complexo portuário de
Pecém, atraídos pelo sol, pelo vento e pelos cabos submarinos, mas sem qualquer
compromisso com o futuro da região. A promessa de modernização oculta o velho
padrão de dominação: a colonização digital. Eles tomam a energia, ocupam o
solo, esgotam os recursos, e deixam pouco ou nada em troca.Em Fortaleza, o
número de data centers passou de três para treze em apenas dois anos,
quadruplicando desde o início da pandemia. Onze deles estão cravados na capital,
dois no entorno, formando um cinturão tecnológico que promete modernidade. Como
mostrou matéria do jornal O Povo, essa infraestrutura se alimenta da
localização estratégica, da energia barata e da ausência de contrapartidas
sociais. São estruturas que exigem qualificação de ponta, mas oferecem pouco
acesso à população local, que segue à margem das decisões. O Ceará virou rota
digital global, mas o povo cearense ainda luta para acessar seus próprios
direitos.
Desde
os primeiros séculos da colonização, o povo nordestino já dava provas de sua
disposição para resistir à exploração. Em 1684, no Maranhão, colonos se
revoltaram contra a Companhia de Comércio do Estado do Maranhão, criada pela
Coroa para intermediar trocas entre a colônia e a metrópole. Na prática, a
Companhia impunha monopólios, vendia caro, comprava barato e agravava a fome.
Liderados pelos irmãos Beckman, os revoltosos tomaram São Luís, expulsaram os
agentes da Companhia e estabeleceram um governo provisório. Foi uma reação
firme contra promessas de progresso que, na prática, secavam a terra e
aprisionavam o povo.
Séculos
depois, datacenters (palavra junta ou separada?) avançam com a mesma lógica:
chegam sedentos, consomem em silêncio não só energia, mas também a água da
região que sofre a séculos com as secas prolongadas,e deixam quase nada em
troca. Como lembrou Vladimir Nunan, no jornal O Povo, cidades como Mesa (EUA),
Amsterdã (Países Baixos) e o Vale do Elqui (Chile) já reagiram. Em Mesa, a Meta
foi impedida de expandir um datacenter que usaria mais de 1,5 milhão de litros
de água por dia, em plena seca no deserto. Em Amsterdã, a prefeitura decretou
moratória para novos centros pelo alto consumo de energia e água. No Chile, o
governo reavaliou concessões ao Google para proteger seus aquíferos.
Se
desertos e capitais do Norte global estão dizendo não, por que aceitarmos
calados no semiárido? O Nordeste não é colônia digital. Que a memória dos
Beckman nos lembre: quando a promessa seca a terra, é tempo de resistência.
Não há
consulta pública, não há escuta às comunidades, não há transparência. As
reuniões acontecem entre ministros e multinacionais, e as políticas são
desenhadas como se o Nordeste fosse apenas um território disponível, uma
plataforma em branco. O Nordeste, mais uma vez, é empurrado para o papel de
hospedeiro útil, mas descartável. É uma nova invasão, não pela força bruta, mas
pela força simbólica. Não pelo voto, mas pelo algoritmo. O Nordeste virou alvo
preferencial porque é a trincheira mais antiga da rebeldia popular brasileira.
Quem dobrar o Nordeste, dobra a espinha dorsal do povo brasileiro.
Desde
2018, a região foi resistente: todos os nove estados votaram contra Bolsonaro.
Nem com o auxílio emergencial a adesão cresceu. O PL entendeu: não precisa de
maioria popular, só precisa da institucional. Daí as caravanas, os pactos com
igrejas, os grupos de zap, os acordos com as big techs.
A Rota
22, nome que parece de programa policial da televisão cearense, mas na verdade
é a operação do PL leva Bolsonaro a cidades pequenas do Nordeste encenando
apoio popular para viralizar nas redes, enquanto fecha acordos com prefeitos,
rádios e igrejas, percorre os interiores como um vento de fake news embalado em
promessas morais e vídeos encenados de acolhida espontânea. Uma encenação
meticulosa para parecer adesão popular.
Ao
mesmo tempo, entra em cena uma segunda frente: o pesquisismo. Um bombardeio
diário de gráficos e manchetes que não analisam, mas induzem. A cada nova
oscilação nos índices de aprovação de Lula, se projeta a ideia de que a
resistência nordestina está murchando e com ela, o fôlego do Brasil. O
pesquisismo funciona como arma simbólica: espalha a dúvida, sabota a esperança,
cultiva a sensação de que o Nordeste está se rendendo, e que o resto do país
deve entrar em pânico.
<><>
O ataque mais profundo é sempre o que vem de dentro
O golpe
mais duro não vem de longe. Ele vem de quem deveria estar do nosso lado. Não é
de hoje que alguns nordestinos se colocam a serviço de projetos que atacam a
própria terra. Gente que troca origem por poder, que usa o sotaque como
caricatura. O bolsonarismo percebeu rápido: para entrar no Nordeste, precisava
parecer conosco e ter de aliados locais. Precisa de rostos familiares para
empurrar pautas que nunca nos serviram.
Arthur
Lira operou como força discreta em Alagoas, garantindo o poder mesmo sem
aplauso popular. Capitão Alden, na Bahia, além de carregar a pauta moralista,
perseguiu diretamente o Consórcio Nordeste. Ciro Nogueira, no Piauí,
transformou o centrão em ponte direta para o bolsonarismo raiz. Maranhãozinho
atua como elo entre o autoritarismo e as máquinas municipais. Marinho, o
tecnocrata da destruição. E Ciro Gomes, mesmo fora da órbita bolsonarista,
confundiu o povo sobre quem é adversário e quem é inimigo. Mas há momentos em
que o ciclo se rompe: a prisão de Gilson Machado em pleno São João, depois de
anos caricaturando o povo nordestino, trouxe alívio. É pra mangar de pé!
<><>
O sul do sul global
Enquanto
Brasília sabotava, o Nordeste se fez governo. O Consórcio Nordeste não foi só
uma reação à pandemia, foi um ensaio de soberania. Criado em 2019, tornou-se
trincheira de políticas públicas com base científica, cooperação internacional,
dados compartilhados e decisão coletiva. Enquanto Bolsonaro zombava da ciência,
os governadores bancavam a vida. Compraram insumos em conjunto, tentaram
adquirir vacinas como a Sputnik V antes mesmo do Ministério da Saúde se mover.
Criaram comitê científico com Nicolelis, firmaram acordos com a China e a
Rússia. Foram, de fato, um ministério da saúde do Nordeste.
A
perseguição veio justamente porque funcionou. Mas o que ele representava era
maior, um modelo de federalismo que não se ajoelha ao centro. O consórcio
provou que o Brasil pode funcionar sem as bênçãos de Brasília e que o Nordeste
pode liderar sem pedir licença.
A
disputa por hegemonia não parou aí. As rádios comunitárias viraram alvos. Desde
2018, foram pressionadas, ameaçadas e invadidas. A redução drástica das
outorgas, a compra de concessões por igrejas e políticos, o assassinato de
comunicadores e a tentativa de deslegitimar rádios em 2022 mostram que o ataque
foi real. Mas rádios como a Atitude Popular resistem fazendo do estúdio
trincheira com apoio do FNDC e alianças com universidades.
Enquanto
o PL produz kits para TikTok, as rádios populares gravam assembleias, chamam
pelo nome, debatem em círculo. São mais que meio, são modo de existir o
interior do Nordeste. E o que vale para o ar, vale para os dados: o mesmo
interior é alvo de vídeos com IA e algoritmos programados entre Brasília e o
Vale do Silício. Mas, atenção Lula, ainda escuta quem fala com verdade.
<><>
A trincheira digital
A
resistência nordestina não está só na memória, está no código. Hackerspaces,
softwares livres, coletivos como o Felicilab e redes como a Colivre desafiaram
a hegemonia algorítmica. O Nordeste codificou sua própria linguagem digital:
desapressada, partilhada e insurgente.
Enquanto
isso, um outro tipo de infraestrutura digital cresce no Ceará. São estruturas
frias que concentram dados, energia e decisões. No subsolo, o futuro da
computação em nuvem; na superfície, o povo nordestino ainda luta por
conectividade, por formação, por soberania sobre o que lhe é expropriado.
O
Consórcio Nordeste não ficou atrás. Criou o Observatório do Nordeste como
projeto estratégico de inteligência regional, promovendo oficinas com o
laboratório Íris e avançando na estruturação de uma base comum de dados
públicos. Embora atualmente estejam inativos, esses esforços sinalizaram um
caminho possível de soberania informacional. Já o projeto Nordeste Conectado
segue ativo, expandindo redes de fibra ótica em parceria com a RNP e
instituições públicas, especialmente no interior. Mais do que infraestrutura,
trata-se de soberania digital em disputa.
É
preciso massafeirar os bits e criar zonas autônomas de existência. Em julho, o
chão digital se move. Brasília recebe quem não aceita mais servir de hospedeiro
para estruturas que nos expropriam. Ali, entre rádios e roteadores, nasce a
chance de um plano que pense o país desde o seu sul do sul. Não se trata de
barrar a tecnologia, mas de impedir que ela nos seja imposta como um novo tipo
de colonialismo, em que nossa terra fornece o chão, a água e a energia, mas não
decide o que será armazenado, nem a quem isso vai servir.
E em
2026, a batalha será também nas calçadas, na feira, no whatsapp, no microfone.
Quem dominar essas trincheiras não vai só ganhar uma eleição, vai impedir que
apaguem uma cultura, pois querem que a gente esqueça que não somos subprodutos
do Brasil. Somos sua origem rebelde, sua pergunta mais antiga, sua lembrança
mais incômoda. Usam nossos nomes, nossa fé, nossa música, mas não sabem o que
fazer com nosso silêncio que observa, nossa gaitada, nossa inteligência
popular.
Aqui, a
gente lembra quem nos tratou como estorvo, quem sabotou a vacina, quem quis
apagar nossa voz dos mapas. Quem debochou da nossa gente. “Coitado do negro,
coitada da mulher, coitado do gay, coitado do nordestino. Coitado do piauiense”
. Coitado deles! Pois nos lembramos de quem cuidou de nós quando o governo nos
sabotou. Eles querem nossos dados, nossas crianças, nossas eleições. Querem
nossa obediência vestida de gratidão. Mas o que temos a oferecer é
desobediência vestida de projeto de soberania. O Nordeste não será domesticado
por código, corte ou cortejo. Em 2026, vamos de novo. Com rádio, com meme, com
livro, com live, com xote, com megafone. Somos a nata do lixo, o luxo da
aldeia, o sul do sul global.
• No embalo do São João, governo lança
campanha para valorizar entregas e conquistas na Região Nordeste
Sob o
céu estrelado de junho, o Nordeste se veste de cores, ritmos e aromas que ecoam
séculos de tradição. As fogueiras não são apenas chamas, mas sim memórias
acesas de um povo que dança sua história ao som da sanfona. O milho vira
poesia, o xote vira verso, e cada quadrilha é um reconto de identidades que o
tempo não apagou.
Inspirado
no clássico 'Isso Aqui Tá Bom Demais' de Dominguinhos (1941-2013), o governo
federal lança uma campanha que celebra mais do que festas: celebra a
resistência alegre de um São João que pulsa no coração do sertão, da zona da
mata e do agreste. O objetivo é destacar os avanços em cada um dos nove estados
nordestinos, que receberão R$ 415 bilhões em investimentos do Novo PAC. O valor
representa mais de 10,3 mil empreendimentos até 2030, dos quais mais de 1,6 mil
já estão concluídos.
Do
total de empreendimentos no Nordeste, 345 estão voltados à educação, uma das
principais áreas desenvolvidas nesta gestão do governo federal. Nos nove
estados, mais de 1,66 milhão de estudantes já foram beneficiados pelo programa
Pé-de-Meia do Governo Federal. E os estudantes dos estados da Região Nordeste
terão à disposição 38 Institutos Federais.
Na
saúde, apenas o Farmácia Popular beneficiou, em 2024, mais de 5,3 milhões de
cidadãos nordestinos. No campo da habitação, mais de 350 mil unidades estão
destinadas ao Nordeste pelo Minha Casa, Minha Vida.
Soma-se
a isso o crescimento registrado em 2024 do rendimento mensal real domiciliar
per capita, quando comparados a 2022, e uma grande ampliação no número de
profissionais do Mais Médicos e dos repasses destinados ao Programa Nacional de
Alimentação Escolar, também em relação a 2022.
São
números expressivos e que demonstram que o Nordeste, assim como o Brasil, tem
muito o que celebrar neste São João.
ALAGOAS
– O
estado tem R$ 9,8 bilhões em recursos do Novo PAC destinados a investimentos
para a realização de 523 empreendimentos, dos quais 103 já estão concluídos,
com 23 deles voltados à educação. Assim, Alagoas avança em diversas áreas,
melhorando a qualidade de vida de seus moradores. Atualmente, 97,6 mil
estudantes são beneficiados pelo Pé-de-Meia. E 54,8 mil pessoas deixaram a
inadimplência no estado por meio do programa Desenrola Brasil. Em 2024, o
Farmácia Popular atendeu mais de 254,7 mil pessoas em diversos municípios e, na
habitação, mais de 26 mil unidades do Minha Casa, Minha Vida estão destinadas
ao estado. Comparado a 2022, Alagoas apresentou um aumento de 100% no Programa
Nacional de Alimentação Escolar e viu o número de profissionais do Mais Médicos
ser ampliado em 65%. O estado registrou ainda, em 2024, crescimento de 31,7% no
rendimento mensal real domiciliar per capita em comparação a 2022.
BAHIA
– O
estado baiano conta com recursos de R$ 105 bilhões para investimentos pelo Novo
PAC para a realização de 2.201 empreendimentos, dos quais 377 já estão
concluídos, com 65 deles voltados à educação. A Bahia conta atualmente com
411,3 mil estudantes beneficiados pelo Pé-de-Meia. No estado, 288 mil pessoas
deixaram a inadimplência por meio do programa Desenrola Brasil. Na habitação,
mais de 73 mil unidades estão destinadas ao estado pelo Minha Casa, Minha Vida.
Na saúde, o Farmácia Popular levou, em 2024, mais saúde a 1,2 milhão de
moradores dos municípios baianos. Em comparação a 2022, houve na Bahia um
aumento de 39% nos repasses para o Programa Nacional de Alimentação Escolar, e
um crescimento de 40% no número de profissionais do Mais Médicos. O estado registrou
ainda, em 2024, um crescimento de 23,5% no rendimento mensal real domiciliar
per capita em comparação a 2022.
CEARÁ
– Via
Novo PAC, o Ceará conta com R$ 46,8 bilhões em recursos para investimentos que
permitirão a realização de 1.449 empreendimentos, 63 deles voltados à educação.
Do total, 235 empreendimentos já estão concluídos, o que representa mais
qualidade de vida aos cearenses. Atualmente, 290,3 mil estudantes são
beneficiados pelo Pé-de-Meia. Outras 229,2 mil pessoas no estado deixaram a
inadimplência por meio do programa Desenrola Brasil. Na saúde, o Farmácia
Popular atendeu, em 2024, mais de 871,7 mil pessoas. O Ceará registrou, na
comparação com 2022, aumento de 42% no número de profissionais do Mais Médicos
e um crescimento de 48% nos repasses para o Programa Nacional de Alimentação
Escolar. O estado também assistiu, em 2024, a um crescimento de 6,9% no rendimento
mensal real domiciliar per capita em comparação a 2022.
MARANHÃO
– O
estado do Maranhão conta com R$ 44,8 bilhões em recursos do Novo PAC, o que
permitirá a realização de 1.775 empreendimentos, 33 deles voltados à educação.
Do total, 226 empreendimentos já estão concluídos, o que representa um salto de
qualidade de vida para os cidadãos maranhenses. Atualmente, 235,6 mil
estudantes são beneficiados pelo Pé-de-Meia. Ao todo, 90,8 mil pessoas deixaram
a inadimplência no estado por meio do programa Desenrola Brasil. O Farmácia
Popular atendeu, em 2024, mais de 314 mil pessoas, levando mais saúde à
população. Na habitação, 45 mil unidades estão destinadas ao Maranhão pelo
Minha Casa, Minha Vida. Comparado a 2022, o estado registrou um aumento de 50%
nos repasses para o Programa Nacional de Alimentação Escolar e uma ampliação de
60% no número de profissionais do Mais Médicos. Em 2024, registrou um
crescimento de 20,2% no rendimento mensal real domiciliar per capita em
comparação a 2022.
PARAÍBA
– Os
recursos destinados à Paraíba para investimentos pelo Novo PAC somam R$ 22,8
bilhões para a realização de 858 empreendimentos, dos quais 144 já estão
concluídos, com 30 deles voltados à educação. Atualmente, 112,2 mil estudantes
são beneficiados pelo Pé-de-Meia. Ao todo, 77,5 mil pessoas deixaram a
inadimplência no estado por meio do programa Desenrola Brasil. Os avanços, que
levam mais qualidade de vida aos moradores paraibanos, encontram reflexo na
saúde, com o Farmácia Popular tendo atendido, em 2024, mais de 627,1 mil
pessoas. Na habitação, 46,4 mil unidades estão destinadas à Paraíba pelo Minha
Casa, Minha Vida. Em comparação a 2022, o estado apresentou aumento de 30% no
número de profissionais do Mais Médicos e registrou, em 2024, um crescimento de
15,7% no rendimento mensal real domiciliar per capita.
PERNAMBUCO
–
Pernambuco conta com R$ 44,2 bilhões em
recursos destinados pelo Novo PAC. Isso permitirá a realização de 1.444
empreendimentos, com 42 deles voltados à educação. Do total, 219 já estão
concluídos, o que representa mais qualidade de vida aos moradores do estado.
Atualmente, 258,3 mil estudantes são beneficiados pelo Pé-de-Meia. Ao todo,
195,6 mil pessoas deixaram a inadimplência no estado por meio do programa
Desenrola Brasil. Na saúde, o Farmácia Popular atendeu, em 2024, mais de 965,5
mil pessoas. Na habitação, 59 mil unidades estão destinadas ao estado pelo
Minha Casa, Minha Vida. Em comparação a 2022, Pernambuco apresentou um aumento
de 97% no número de profissionais do Mais Médicos e registrou, em 2024, um
crescimento recorde de 32,2% no rendimento mensal real domiciliar per capita.
PIAUÍ
– Para
o Piauí o Novo PAC reserva R$ 35,8 bilhões em recursos, que serão empregados na
realização de 939 empreendimentos, 30 deles voltados à educação. Deste total,
176 empreendimentos já estão concluídos, garantindo mais qualidade de vida aos
cidadãos piauienses. Atualmente, 108,8 mil estudantes são beneficiados pelo
Pé-de-Meia. Ao todo, 51,5 mil pessoas deixaram a inadimplência no estado por
meio do programa Desenrola Brasil. Na saúde, o Farmácia Popular atendeu, em
2024, mais de 268 mil pessoas. No campo da habitação, mais de 18,8 mil unidades
estão destinadas ao Piauí pelo Minha Casa, Minha Vida. Quando comparado a 2022,
houve no estado um aumento de 61% nos repasses para o Programa Nacional de
Alimentação Escolar, além de uma ampliação de 39% no número de profissionais do
Mais Médicos. No ano passado, foi registrado um crescimento de 13,8% no
rendimento mensal real domiciliar per capita em comparação a 2022.
RIO
GRANDE DO NORTE
– Com
investimentos previstos para o Rio Grande do Norte de R$ 32,1 bilhões no Novo
PAC, o que permitirá a realização de 790 empreendimentos, dos quais 150 já
estão concluídos, com 34 deles voltados à educação, o estado avançou em
diversas áreas desde 2023, melhorando a qualidade de vida de sua população.
Atualmente, 88,3 mil estudantes são beneficiados pelo Pé-de-Meia. Ao todo, 69,3
mil pessoas deixaram a inadimplência por meio do programa Desenrola Brasil. No
campo da habitação, mais de 30 mil unidades estão destinadas aos moradores
potiguares pelo Minha Casa, Minha Vida. As ações do Governo Federal no Rio
Grande do Norte permitiram que, em 2024, 597,6 mil pessoas fossem atendidas
pelo Farmácia Popular, levando mais saúde ao estado. Nesta gestão, quando comparado
a 2022, o Rio Grande do Norte apresentou um aumento de 92% no número de
profissionais do Mais Médicos e um crescimento, em 2024, de 17,5% do rendimento
mensal real domiciliar per capita.
SERGIPE
– O
Novo PAC conta com R$ 74 bilhões em recursos reservados a Sergipe. Os
investimentos permitirão a realização de 395 empreendimentos, 25 deles voltados
à educação. Do total, 57 já estão concluídos. Atualmente, 63 mil estudantes são
beneficiados pelo Pé-de-Meia. Outras 39,1 mil pessoas deixaram a inadimplência
no estado por meio do programa Desenrola Brasil. Na saúde, o Farmácia Popular
atendeu, em 2024, mais de 232,9 mil pessoas. Na comparação com 2022, Sergipe
registrou um aumento de 40% no número de profissionais do Mais Médicos, além de
apresentar um crescimento de 57% nos repasses para o Programa Nacional de
Alimentação Escolar. O estado apresentou, em 2024, 14,7% de crescimento no
rendimento mensal real domiciliar per capita em comparação a 2022.
Fonte:
Brasil 247

Nenhum comentário:
Postar um comentário