segunda-feira, 23 de junho de 2025

Sara Goes: O assédio digital e político ao Nordeste

O evento do PL em Fortaleza, realizado em 2025 às vésperas do mês de São João, marcou uma virada simbólica na disputa ideológica e digital pelo Nordeste. Jair Bolsonaro, André Fernandes e Rogério Marinho se encolheram no palco diante da presença de representantes do Google, da Meta e do CapCut. A cena falava por si: era a fusão entre o marketing digital e o marketing de massas, entre púlpito e algoritmo. A extrema direita exibia seu corpo político, as big techs, seu novo hospedeiro.

Não era aliança, era endossimbiose (aliança canibal). O PL entregava capilaridade, território e organicidade. As plataformas ofereciam alcance, escudo e aparência de legitimidade. Não atuavam com a extrema direita como abstração ideológica, mas com o PL como estrutura viva, funcional e moldável às exigências da disputa eleitoral.

E enquanto os algoritmos organizam o assédio, o território vai sendo ocupado por outra via. Na mesma lógica silenciosa que une púlpitos e plataformas, chegam ao Nordeste projetos de infraestrutura digital pesada, travestidos de inovação. Data centers se instalam em áreas estratégicas como o complexo portuário de Pecém, atraídos pelo sol, pelo vento e pelos cabos submarinos, mas sem qualquer compromisso com o futuro da região. A promessa de modernização oculta o velho padrão de dominação: a colonização digital. Eles tomam a energia, ocupam o solo, esgotam os recursos, e deixam pouco ou nada em troca.Em Fortaleza, o número de data centers passou de três para treze em apenas dois anos, quadruplicando desde o início da pandemia. Onze deles estão cravados na capital, dois no entorno, formando um cinturão tecnológico que promete modernidade. Como mostrou matéria do jornal O Povo, essa infraestrutura se alimenta da localização estratégica, da energia barata e da ausência de contrapartidas sociais. São estruturas que exigem qualificação de ponta, mas oferecem pouco acesso à população local, que segue à margem das decisões. O Ceará virou rota digital global, mas o povo cearense ainda luta para acessar seus próprios direitos.

Desde os primeiros séculos da colonização, o povo nordestino já dava provas de sua disposição para resistir à exploração. Em 1684, no Maranhão, colonos se revoltaram contra a Companhia de Comércio do Estado do Maranhão, criada pela Coroa para intermediar trocas entre a colônia e a metrópole. Na prática, a Companhia impunha monopólios, vendia caro, comprava barato e agravava a fome. Liderados pelos irmãos Beckman, os revoltosos tomaram São Luís, expulsaram os agentes da Companhia e estabeleceram um governo provisório. Foi uma reação firme contra promessas de progresso que, na prática, secavam a terra e aprisionavam o povo.

Séculos depois, datacenters (palavra junta ou separada?) avançam com a mesma lógica: chegam sedentos, consomem em silêncio não só energia, mas também a água da região que sofre a séculos com as secas prolongadas,e deixam quase nada em troca. Como lembrou Vladimir Nunan, no jornal O Povo, cidades como Mesa (EUA), Amsterdã (Países Baixos) e o Vale do Elqui (Chile) já reagiram. Em Mesa, a Meta foi impedida de expandir um datacenter que usaria mais de 1,5 milhão de litros de água por dia, em plena seca no deserto. Em Amsterdã, a prefeitura decretou moratória para novos centros pelo alto consumo de energia e água. No Chile, o governo reavaliou concessões ao Google para proteger seus aquíferos.

Se desertos e capitais do Norte global estão dizendo não, por que aceitarmos calados no semiárido? O Nordeste não é colônia digital. Que a memória dos Beckman nos lembre: quando a promessa seca a terra, é tempo de resistência.

Não há consulta pública, não há escuta às comunidades, não há transparência. As reuniões acontecem entre ministros e multinacionais, e as políticas são desenhadas como se o Nordeste fosse apenas um território disponível, uma plataforma em branco. O Nordeste, mais uma vez, é empurrado para o papel de hospedeiro útil, mas descartável. É uma nova invasão, não pela força bruta, mas pela força simbólica. Não pelo voto, mas pelo algoritmo. O Nordeste virou alvo preferencial porque é a trincheira mais antiga da rebeldia popular brasileira. Quem dobrar o Nordeste, dobra a espinha dorsal do povo brasileiro.

Desde 2018, a região foi resistente: todos os nove estados votaram contra Bolsonaro. Nem com o auxílio emergencial a adesão cresceu. O PL entendeu: não precisa de maioria popular, só precisa da institucional. Daí as caravanas, os pactos com igrejas, os grupos de zap, os acordos com as big techs.

A Rota 22, nome que parece de programa policial da televisão cearense, mas na verdade é a operação do PL leva Bolsonaro a cidades pequenas do Nordeste encenando apoio popular para viralizar nas redes, enquanto fecha acordos com prefeitos, rádios e igrejas, percorre os interiores como um vento de fake news embalado em promessas morais e vídeos encenados de acolhida espontânea. Uma encenação meticulosa para parecer adesão popular.

Ao mesmo tempo, entra em cena uma segunda frente: o pesquisismo. Um bombardeio diário de gráficos e manchetes que não analisam, mas induzem. A cada nova oscilação nos índices de aprovação de Lula, se projeta a ideia de que a resistência nordestina está murchando e com ela, o fôlego do Brasil. O pesquisismo funciona como arma simbólica: espalha a dúvida, sabota a esperança, cultiva a sensação de que o Nordeste está se rendendo, e que o resto do país deve entrar em pânico.

<><> O ataque mais profundo é sempre o que vem de dentro

O golpe mais duro não vem de longe. Ele vem de quem deveria estar do nosso lado. Não é de hoje que alguns nordestinos se colocam a serviço de projetos que atacam a própria terra. Gente que troca origem por poder, que usa o sotaque como caricatura. O bolsonarismo percebeu rápido: para entrar no Nordeste, precisava parecer conosco e ter de aliados locais. Precisa de rostos familiares para empurrar pautas que nunca nos serviram.

Arthur Lira operou como força discreta em Alagoas, garantindo o poder mesmo sem aplauso popular. Capitão Alden, na Bahia, além de carregar a pauta moralista, perseguiu diretamente o Consórcio Nordeste. Ciro Nogueira, no Piauí, transformou o centrão em ponte direta para o bolsonarismo raiz. Maranhãozinho atua como elo entre o autoritarismo e as máquinas municipais. Marinho, o tecnocrata da destruição. E Ciro Gomes, mesmo fora da órbita bolsonarista, confundiu o povo sobre quem é adversário e quem é inimigo. Mas há momentos em que o ciclo se rompe: a prisão de Gilson Machado em pleno São João, depois de anos caricaturando o povo nordestino, trouxe alívio. É pra mangar de pé!

<><> O sul do sul global

Enquanto Brasília sabotava, o Nordeste se fez governo. O Consórcio Nordeste não foi só uma reação à pandemia, foi um ensaio de soberania. Criado em 2019, tornou-se trincheira de políticas públicas com base científica, cooperação internacional, dados compartilhados e decisão coletiva. Enquanto Bolsonaro zombava da ciência, os governadores bancavam a vida. Compraram insumos em conjunto, tentaram adquirir vacinas como a Sputnik V antes mesmo do Ministério da Saúde se mover. Criaram comitê científico com Nicolelis, firmaram acordos com a China e a Rússia. Foram, de fato, um ministério da saúde do Nordeste.

A perseguição veio justamente porque funcionou. Mas o que ele representava era maior, um modelo de federalismo que não se ajoelha ao centro. O consórcio provou que o Brasil pode funcionar sem as bênçãos de Brasília e que o Nordeste pode liderar sem pedir licença.

A disputa por hegemonia não parou aí. As rádios comunitárias viraram alvos. Desde 2018, foram pressionadas, ameaçadas e invadidas. A redução drástica das outorgas, a compra de concessões por igrejas e políticos, o assassinato de comunicadores e a tentativa de deslegitimar rádios em 2022 mostram que o ataque foi real. Mas rádios como a Atitude Popular resistem fazendo do estúdio trincheira com apoio do FNDC e alianças com universidades.

Enquanto o PL produz kits para TikTok, as rádios populares gravam assembleias, chamam pelo nome, debatem em círculo. São mais que meio, são modo de existir o interior do Nordeste. E o que vale para o ar, vale para os dados: o mesmo interior é alvo de vídeos com IA e algoritmos programados entre Brasília e o Vale do Silício. Mas, atenção Lula, ainda escuta quem fala com verdade.

<><> A trincheira digital

A resistência nordestina não está só na memória, está no código. Hackerspaces, softwares livres, coletivos como o Felicilab e redes como a Colivre desafiaram a hegemonia algorítmica. O Nordeste codificou sua própria linguagem digital: desapressada, partilhada e insurgente.

Enquanto isso, um outro tipo de infraestrutura digital cresce no Ceará. São estruturas frias que concentram dados, energia e decisões. No subsolo, o futuro da computação em nuvem; na superfície, o povo nordestino ainda luta por conectividade, por formação, por soberania sobre o que lhe é expropriado.

O Consórcio Nordeste não ficou atrás. Criou o Observatório do Nordeste como projeto estratégico de inteligência regional, promovendo oficinas com o laboratório Íris e avançando na estruturação de uma base comum de dados públicos. Embora atualmente estejam inativos, esses esforços sinalizaram um caminho possível de soberania informacional. Já o projeto Nordeste Conectado segue ativo, expandindo redes de fibra ótica em parceria com a RNP e instituições públicas, especialmente no interior. Mais do que infraestrutura, trata-se de soberania digital em disputa.

É preciso massafeirar os bits e criar zonas autônomas de existência. Em julho, o chão digital se move. Brasília recebe quem não aceita mais servir de hospedeiro para estruturas que nos expropriam. Ali, entre rádios e roteadores, nasce a chance de um plano que pense o país desde o seu sul do sul. Não se trata de barrar a tecnologia, mas de impedir que ela nos seja imposta como um novo tipo de colonialismo, em que nossa terra fornece o chão, a água e a energia, mas não decide o que será armazenado, nem a quem isso vai servir.

E em 2026, a batalha será também nas calçadas, na feira, no whatsapp, no microfone. Quem dominar essas trincheiras não vai só ganhar uma eleição, vai impedir que apaguem uma cultura, pois querem que a gente esqueça que não somos subprodutos do Brasil. Somos sua origem rebelde, sua pergunta mais antiga, sua lembrança mais incômoda. Usam nossos nomes, nossa fé, nossa música, mas não sabem o que fazer com nosso silêncio que observa, nossa gaitada, nossa inteligência popular.

Aqui, a gente lembra quem nos tratou como estorvo, quem sabotou a vacina, quem quis apagar nossa voz dos mapas. Quem debochou da nossa gente. “Coitado do negro, coitada da mulher, coitado do gay, coitado do nordestino. Coitado do piauiense” . Coitado deles! Pois nos lembramos de quem cuidou de nós quando o governo nos sabotou. Eles querem nossos dados, nossas crianças, nossas eleições. Querem nossa obediência vestida de gratidão. Mas o que temos a oferecer é desobediência vestida de projeto de soberania. O Nordeste não será domesticado por código, corte ou cortejo. Em 2026, vamos de novo. Com rádio, com meme, com livro, com live, com xote, com megafone. Somos a nata do lixo, o luxo da aldeia, o sul do sul global.

•        No embalo do São João, governo lança campanha para valorizar entregas e conquistas na Região Nordeste

Sob o céu estrelado de junho, o Nordeste se veste de cores, ritmos e aromas que ecoam séculos de tradição. As fogueiras não são apenas chamas, mas sim memórias acesas de um povo que dança sua história ao som da sanfona. O milho vira poesia, o xote vira verso, e cada quadrilha é um reconto de identidades que o tempo não apagou.

Inspirado no clássico 'Isso Aqui Tá Bom Demais' de Dominguinhos (1941-2013), o governo federal lança uma campanha que celebra mais do que festas: celebra a resistência alegre de um São João que pulsa no coração do sertão, da zona da mata e do agreste. O objetivo é destacar os avanços em cada um dos nove estados nordestinos, que receberão R$ 415 bilhões em investimentos do Novo PAC. O valor representa mais de 10,3 mil empreendimentos até 2030, dos quais mais de 1,6 mil já estão concluídos.

Do total de empreendimentos no Nordeste, 345 estão voltados à educação, uma das principais áreas desenvolvidas nesta gestão do governo federal. Nos nove estados, mais de 1,66 milhão de estudantes já foram beneficiados pelo programa Pé-de-Meia do Governo Federal. E os estudantes dos estados da Região Nordeste terão à disposição 38 Institutos Federais.

Na saúde, apenas o Farmácia Popular beneficiou, em 2024, mais de 5,3 milhões de cidadãos nordestinos. No campo da habitação, mais de 350 mil unidades estão destinadas ao Nordeste pelo Minha Casa, Minha Vida.

Soma-se a isso o crescimento registrado em 2024 do rendimento mensal real domiciliar per capita, quando comparados a 2022, e uma grande ampliação no número de profissionais do Mais Médicos e dos repasses destinados ao Programa Nacional de Alimentação Escolar, também em relação a 2022.

São números expressivos e que demonstram que o Nordeste, assim como o Brasil, tem muito o que celebrar neste São João.

ALAGOAS

– O estado tem R$ 9,8 bilhões em recursos do Novo PAC destinados a investimentos para a realização de 523 empreendimentos, dos quais 103 já estão concluídos, com 23 deles voltados à educação. Assim, Alagoas avança em diversas áreas, melhorando a qualidade de vida de seus moradores. Atualmente, 97,6 mil estudantes são beneficiados pelo Pé-de-Meia. E 54,8 mil pessoas deixaram a inadimplência no estado por meio do programa Desenrola Brasil. Em 2024, o Farmácia Popular atendeu mais de 254,7 mil pessoas em diversos municípios e, na habitação, mais de 26 mil unidades do Minha Casa, Minha Vida estão destinadas ao estado. Comparado a 2022, Alagoas apresentou um aumento de 100% no Programa Nacional de Alimentação Escolar e viu o número de profissionais do Mais Médicos ser ampliado em 65%. O estado registrou ainda, em 2024, crescimento de 31,7% no rendimento mensal real domiciliar per capita em comparação a 2022.

BAHIA

– O estado baiano conta com recursos de R$ 105 bilhões para investimentos pelo Novo PAC para a realização de 2.201 empreendimentos, dos quais 377 já estão concluídos, com 65 deles voltados à educação. A Bahia conta atualmente com 411,3 mil estudantes beneficiados pelo Pé-de-Meia. No estado, 288 mil pessoas deixaram a inadimplência por meio do programa Desenrola Brasil. Na habitação, mais de 73 mil unidades estão destinadas ao estado pelo Minha Casa, Minha Vida. Na saúde, o Farmácia Popular levou, em 2024, mais saúde a 1,2 milhão de moradores dos municípios baianos. Em comparação a 2022, houve na Bahia um aumento de 39% nos repasses para o Programa Nacional de Alimentação Escolar, e um crescimento de 40% no número de profissionais do Mais Médicos. O estado registrou ainda, em 2024, um crescimento de 23,5% no rendimento mensal real domiciliar per capita em comparação a 2022.

CEARÁ

– Via Novo PAC, o Ceará conta com R$ 46,8 bilhões em recursos para investimentos que permitirão a realização de 1.449 empreendimentos, 63 deles voltados à educação. Do total, 235 empreendimentos já estão concluídos, o que representa mais qualidade de vida aos cearenses. Atualmente, 290,3 mil estudantes são beneficiados pelo Pé-de-Meia. Outras 229,2 mil pessoas no estado deixaram a inadimplência por meio do programa Desenrola Brasil. Na saúde, o Farmácia Popular atendeu, em 2024, mais de 871,7 mil pessoas. O Ceará registrou, na comparação com 2022, aumento de 42% no número de profissionais do Mais Médicos e um crescimento de 48% nos repasses para o Programa Nacional de Alimentação Escolar. O estado também assistiu, em 2024, a um crescimento de 6,9% no rendimento mensal real domiciliar per capita em comparação a 2022.

MARANHÃO

– O estado do Maranhão conta com R$ 44,8 bilhões em recursos do Novo PAC, o que permitirá a realização de 1.775 empreendimentos, 33 deles voltados à educação. Do total, 226 empreendimentos já estão concluídos, o que representa um salto de qualidade de vida para os cidadãos maranhenses. Atualmente, 235,6 mil estudantes são beneficiados pelo Pé-de-Meia. Ao todo, 90,8 mil pessoas deixaram a inadimplência no estado por meio do programa Desenrola Brasil. O Farmácia Popular atendeu, em 2024, mais de 314 mil pessoas, levando mais saúde à população. Na habitação, 45 mil unidades estão destinadas ao Maranhão pelo Minha Casa, Minha Vida. Comparado a 2022, o estado registrou um aumento de 50% nos repasses para o Programa Nacional de Alimentação Escolar e uma ampliação de 60% no número de profissionais do Mais Médicos. Em 2024, registrou um crescimento de 20,2% no rendimento mensal real domiciliar per capita em comparação a 2022.

PARAÍBA

– Os recursos destinados à Paraíba para investimentos pelo Novo PAC somam R$ 22,8 bilhões para a realização de 858 empreendimentos, dos quais 144 já estão concluídos, com 30 deles voltados à educação. Atualmente, 112,2 mil estudantes são beneficiados pelo Pé-de-Meia. Ao todo, 77,5 mil pessoas deixaram a inadimplência no estado por meio do programa Desenrola Brasil. Os avanços, que levam mais qualidade de vida aos moradores paraibanos, encontram reflexo na saúde, com o Farmácia Popular tendo atendido, em 2024, mais de 627,1 mil pessoas. Na habitação, 46,4 mil unidades estão destinadas à Paraíba pelo Minha Casa, Minha Vida. Em comparação a 2022, o estado apresentou aumento de 30% no número de profissionais do Mais Médicos e registrou, em 2024, um crescimento de 15,7% no rendimento mensal real domiciliar per capita.

PERNAMBUCO –

 Pernambuco conta com R$ 44,2 bilhões em recursos destinados pelo Novo PAC. Isso permitirá a realização de 1.444 empreendimentos, com 42 deles voltados à educação. Do total, 219 já estão concluídos, o que representa mais qualidade de vida aos moradores do estado. Atualmente, 258,3 mil estudantes são beneficiados pelo Pé-de-Meia. Ao todo, 195,6 mil pessoas deixaram a inadimplência no estado por meio do programa Desenrola Brasil. Na saúde, o Farmácia Popular atendeu, em 2024, mais de 965,5 mil pessoas. Na habitação, 59 mil unidades estão destinadas ao estado pelo Minha Casa, Minha Vida. Em comparação a 2022, Pernambuco apresentou um aumento de 97% no número de profissionais do Mais Médicos e registrou, em 2024, um crescimento recorde de 32,2% no rendimento mensal real domiciliar per capita.

PIAUÍ

– Para o Piauí o Novo PAC reserva R$ 35,8 bilhões em recursos, que serão empregados na realização de 939 empreendimentos, 30 deles voltados à educação. Deste total, 176 empreendimentos já estão concluídos, garantindo mais qualidade de vida aos cidadãos piauienses. Atualmente, 108,8 mil estudantes são beneficiados pelo Pé-de-Meia. Ao todo, 51,5 mil pessoas deixaram a inadimplência no estado por meio do programa Desenrola Brasil. Na saúde, o Farmácia Popular atendeu, em 2024, mais de 268 mil pessoas. No campo da habitação, mais de 18,8 mil unidades estão destinadas ao Piauí pelo Minha Casa, Minha Vida. Quando comparado a 2022, houve no estado um aumento de 61% nos repasses para o Programa Nacional de Alimentação Escolar, além de uma ampliação de 39% no número de profissionais do Mais Médicos. No ano passado, foi registrado um crescimento de 13,8% no rendimento mensal real domiciliar per capita em comparação a 2022.

RIO GRANDE DO NORTE

– Com investimentos previstos para o Rio Grande do Norte de R$ 32,1 bilhões no Novo PAC, o que permitirá a realização de 790 empreendimentos, dos quais 150 já estão concluídos, com 34 deles voltados à educação, o estado avançou em diversas áreas desde 2023, melhorando a qualidade de vida de sua população. Atualmente, 88,3 mil estudantes são beneficiados pelo Pé-de-Meia. Ao todo, 69,3 mil pessoas deixaram a inadimplência por meio do programa Desenrola Brasil. No campo da habitação, mais de 30 mil unidades estão destinadas aos moradores potiguares pelo Minha Casa, Minha Vida. As ações do Governo Federal no Rio Grande do Norte permitiram que, em 2024, 597,6 mil pessoas fossem atendidas pelo Farmácia Popular, levando mais saúde ao estado. Nesta gestão, quando comparado a 2022, o Rio Grande do Norte apresentou um aumento de 92% no número de profissionais do Mais Médicos e um crescimento, em 2024, de 17,5% do rendimento mensal real domiciliar per capita.

SERGIPE

– O Novo PAC conta com R$ 74 bilhões em recursos reservados a Sergipe. Os investimentos permitirão a realização de 395 empreendimentos, 25 deles voltados à educação. Do total, 57 já estão concluídos. Atualmente, 63 mil estudantes são beneficiados pelo Pé-de-Meia. Outras 39,1 mil pessoas deixaram a inadimplência no estado por meio do programa Desenrola Brasil. Na saúde, o Farmácia Popular atendeu, em 2024, mais de 232,9 mil pessoas. Na comparação com 2022, Sergipe registrou um aumento de 40% no número de profissionais do Mais Médicos, além de apresentar um crescimento de 57% nos repasses para o Programa Nacional de Alimentação Escolar. O estado apresentou, em 2024, 14,7% de crescimento no rendimento mensal real domiciliar per capita em comparação a 2022.

 

Fonte: Brasil 247

 

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