Marcelo
Zero: O Brasil não está se afastando do BRICS; está se aproximando do mundo
Tenho lido e escutado, aqui
e acolá, que a política externa do terceiro governo Lula está se afastando do
BRICS, com “receio de desagradar os EUA”, justamente no momento em que Brasília
assume a presidência do estratégico grupo.
Assim, o Brasil estaria
preferindo, segundo essas versões, privilegiar suas relações com os EUA e
aliados do Ocidente, em detrimento de uma aposta estratégica mais equilibrada
com o BRICS e o Sul Global.
Tais afirmações:
1. parecem presumir que o Brasil tem de aceitar o pseudo-dilema imposto
pela nova Guerra Fria;
2. não parecem apoiar-se em evidências empíricas sólidas.
Com respeito ao primeiro
ponto, já escrevi, em diversas ocasiões, que o Brasil vê a ordem mundial como
um jogo de soma positiva, no qual a ascensão e a prosperidade de novos atores
não implicam, necessariamente, a ruína de protagonistas já consolidados. A
prosperidade de uns pode e deve estimular a prosperidade de outros. Apostar em
assimetrias e confrontos é burrice.
Já alguns, tanto à direita
quanto à esquerda, vêem o mundo sob a ótica falaciosa de um jogo de soma zero.
Consideram que o Brasil deva
ceder aos imperativos geopolíticos de uma nova e obtusa “Guerra Fria”. Em
outras palavras, nosso país teria de fazer a falsa escolha entre ter boas
relações com os EUA e o Ocidente ou ter relações igualmente densas com China,
Rússia etc., além de ser um membro do BRICS.
Essa é a falsa escolha que
os EUA procuram impor ao Sul Global, algo que deverá se aguçar, agora, com
Trump e a nova hegemonia do MAGA.
O Brasil, evidentemente, não
pode aceitar tal imposição, que limita sua projeção no mundo, contraria seus
interesses e o obriga a “importar” conflitos geopolíticos.
Pelo mesmo motivo, não se
deve supor que o Brasil, à frente do BRICS, adotará uma gestão que acirre os
conflitos geopolíticos mundiais. Uma política de confronto com o “Ocidente”.
Nem o Brasil, nem a China, nem a Rússia e nem o Sul Global desejam, a priori, uma
política de confrontação. Ao contrário, procuram evitá-la, embora possam e
devam reagir, se confrontados.
Dessa forma, o Brasil de
Lula pratica uma política externa universalista e amplamente cooperativa. Não
porque tenha “medo” de contrariar os EUA, mas sim porque essa é a política que
convém mais aos seus interesses e à construção de uma ordem mundial mais
pacífica, simétrica e inclusiva.
O Brasil, num cenário
mundial complexo, conflitivo e mutável, tem de procurar oportunidades onde elas
surjam.
Evidentemente, tal política
não significa afastamento do BRICS ou de quaisquer outros grupos de países. Ao
contrário, implica cooperação cada vez maior com esse grupo, o qual, goste-se
ou não, vem reordenando a ordem mundial.
Quanto ao segundo ponto, os
dados empíricos disponíveis indicam que as relações econômicas e políticas do
Brasil com os demais BRICS vêm se adensando cada vez mais.
O crescente comércio é uma
evidência empírica significativa do adensamento dessas relações.
Em 20 anos, a corrente do
comércio bilateral entre o Brasil e a China passou de US$ 6,6 bilhões em 2003
para US$ 157,5 bilhões, em 2023.
Nesse último ano de 2024, as
vendas para o Brasil foram as que mais aumentaram na balança comercial chinesa.
O governo da China divulgou que a alta foi de 22%, na comparação com 2023.
Assim, embora as exportações brasileiras para a China tenham apresentado
diminuição conjuntural, a corrente de comércio atingiu nada menos de US$ 160
bilhões, recorde histórico. E os investimentos chineses no Brasil aumentaram
33%, somente em 2023.
Também com a Rússia, nossas
relações e nosso comércio vêm se adensando, apesar das draconianas sanções
internacionais. Em 2024, o comércio bilateral entre os dois países atingiu um
recorde histórico. A corrente de comércio chegou a impressionantes US$ 12, 4
bilhões.
Com a Índia, outro grande
membro do BRICS, a nossa corrente de comércio, em 2024 (US$ 12 bilhões), teve o
seu segundo melhor ano, ficando atrás somente de 2022.
Ademais, do ponto de vista
político, nossas relações diplomáticas e de cooperação continuam muito fluidas
com todos os BRICS, inclusive com os novos membros, como a Indonésia, por
exemplo.
Com a China, em particular,
apenas nestes dois primeiros anos do terceiro governo Lula, foram firmados nada
menos que 52 atos internacionais, entre protocolos, memorandos de entendimentos
e acordos. Quinze desses atos internacionais foram firmados na visita que Lula
fez a Beijing, em abril de 2023, e outros 37 foram assinados na visita de Chefe
de Estado que Xi Jinping fez ao Brasil, em novembro do ano passado. Nunca se
assinaram tantos atos internacionais em tão pouco tempo.
Nossa Parceria Estratégica
com a China, que data de 1993, foi a primeira do mundo. Em 2012, a Presidenta
Dilma Rousseff e o Primeiro-Ministro Wen Jiabao anunciaram a elevação do
relacionamento sino-brasileiro ao patamar de Parceria Estratégica Global. Após
um intervalo ocasionado pelo golpe e pelo governo Bolsonaro, a parceria agora
passou a se chamar Comunidade de Destino Compartilhado Brasil-China por Um Mundo
Mais Justo e Um Planeta Mais Sustentável. Trata-se de uma nova elevação na
categoria da parceria, que revela maior densidade diplomática e confiança
política.
Com respeito a adesão ou não
do nosso país à Nova Rota da Seda, Brasil e China adotaram uma solução
“confucionista”, a do “caminho do meio”.
Brasil e China explorarão as
sinergias entre esse programa estratégico da China e os programas estratégicos
do Brasil e da América do Sul, como a Nova Indústria Brasil (NIB), o Programa
de Aceleração do Crescimento (PAC), o Plano de Transformação Ecológica e o
Programa Rotas da Integração Sul-Americana, para impulsionar a atualização e o
melhoramento da qualidade da cooperação entre os dois países, promover os
processos de modernização do Brasil e da China, e contribuir positivamente para
a interconectividade e o desenvolvimento sustentável regionais.
Saliente-se que o
Programa Rotas da Integração Sul-Americana prevê 5
grandes rotas que vão integrar a América do Sul, ligando o Atlântico ao
Pacífico, a Amazônia brasileira ao Pacífico e ao Caribe etc.
Ou seja, o Brasil e outros
países da América do Sul já têm um planejamento estratégico sobre o tema. A
China cooperará com o Brasil, no âmbito dessa estratégia regional, numa
sinergia soberana.
Dessa forma, o Brasil
estabeleceu uma cooperação soberana com tal programa chinês, com base em seus
interesses e planejamento próprios.
Por conseguinte, a não
adesão pura e simples não é algo feito para agradar aos EUA, como dizem os
incautos. É algo imposto pelos princípios da reciprocidade e da igualdade entre
os Estados, e que revela o grau de maturidade e de confiança de uma relação
bilateral de meio século.
Em suma, não há afastamento
nenhum. Nem econômico, nem comercial e nem político entre Brasil e o BRICS ou
entre Brasil e China. O que há é um adensamento crescente, que se não
interromperá com o governo Trump.
Na realidade, o governo
Trump deverá acelerar o processo de consolidação do BRICS e das relações entre
o Brasil e o Sul Global, e mesmo entre o Brasil e parceiros mais tradicionais,
como a União Europeia.
Com efeito, o protecionismo
exacerbado de Trump e sua agressividade geoestratégica, inclusive contra
aliados seculares dos EUA, como a Dinamarca e o Canadá, só vão acelerar as
mudanças geoeconômicas e geopolíticas internacionais.
Em vez de tornar os EUA
maiores, esse isolacionismo agressivo e irracional tenderá a apequenar a antiga
potência hegemônica. O Brasil, o BRICS e o Sul Global se aproveitarão dos
vácuos econômicos, comerciais e políticos criados pela irracionalidade
trumpista.
Os EUA é que estão se
afastando do mundo. O Brasil está fazendo o movimento inverso: está se
aproximando, cada vez mais, do BRICS e do resto do planeta.
Lula é o oposto de Trump.
E, no longo prazo, quem
apostar em cooperação, em paz, em preservação ambiental, em superação da
pobreza e na eliminação das assimetrias é quem sairá ganhando.
É quem será grande, de verdade.
¨
Começa a era Trump, um período de mudanças no mundo e
ameaças para o Brasil. Por José Reinaldo Carvalho
Donald
Trump foi empossado presidente dos Estados Unidos nesta segunda-feira (20),
marcando o início de seu segundo mandato à frente de um país que, embora
mantenha características de superpotência, vive um período de declínio e
diminuição de poder, fenômenos que estão na base do apelo principal de sua
vitoriosa campanha eleitoral - Tornar a América Grande Novamente -, com vistas
a promover transformações de envergadura e profundas nas políticas doméstica e
externa dos Estados Unidos.
Há
muita ansiedade e temor no mundo de que a reviravolta prometida por Trump
represente um influxo ainda mais reacionário, com ameaças à democracia, à
soberania nacional de países que lutam para firmar sua independência e
agravamento de tensões, exacerbando rivalidades com países considerados rivais
estratégicos, principalmente a China.
Há
receios também quanto à possibilidade de retrocessos no enfrentamento da crise
ambiental, no exercício do multilateralismo e no isolacionismo em termos de
política econômica, provocando crises no comércio global.
Trump
ameaça assinar ordens executivas draconianas contra os imigrantes, provocando
desde o início a acentuação de um grave conflito social.
É
grande na sociedade americana a inquietação para com o enfrentamento de
questões sensíveis, como aborto, direitos das mulheres, direitos humanos,
família, direitos das pessoas LGBT e exercício do supremacismo racista,
prevalecendo a visão ultraconservadora da direita.Há ainda questões políticas e
econômicas que podem alterar a configuração do exercício do poder nos EUA:
hipertrofia do presidencialismo e aumento das desigualdades
socioeconômicas.
Para
inverter a imagem negativa, e começar o mandato exibindo prestígio e força,
Trump capitalizou a seu favor o acordo de cessar-fogo e troca de prisioneiros
entre o Hamas e Israel e se apresentou como o líder que irá salvar a humanidade
da 3ª guerra mundial. "Esse acordo só poderia ter acontecido como
resultado de nossa histórica vitória em novembro", disse ele em comício
realizado neste domingo (19). No mesmo discurso afirmou: "Eu acabarei com
a guerra na Ucrânia, acabarei com o caos no Oriente Médio e impedirei que a
Terceira Guerra Mundial aconteça - e você não tem ideia de quão perto
estamos".
Trump
apresenta também como um trunfo a medida que anunciou para breve de restaurar o
TikTok nos Estados Unidos, para simbolizar a defesa da liberdade de expressão e
a redução de um contencioso com a China, além de ser uma atitude simpática a
milhões de usuários da rede social nos EUA, principalmente o público jovem.
Decerto as primeiras pesquisas de opinião pública registrarão o bom acolhimento
dessas declarações e medidas.
Para
as forças progressistas em todo o mundo, os temores com a gestão Trump se
justificam pela reafirmação do lema "America First", que é a
quintessência de seu projeto. Foi a ideia-força de sua campanha, quando
reiterou a decisão de limitar o envolvimento dos Estados Unidos em alianças
multilaterais, como a Otan, e na guerra da Ucrânia, que por pouco não levou o
mundo a uma conflagração generalizada.
O mapa
do caminho da política externa ainda não foi divulgado, deixando incertezas
quanto aos impactos que o unilateralismo e o isolacionismo de Trump terão no
enfrentamento dos principais focos de tensão no mundo. Existe a possibilidade
de que a postura trumpista redunde em enfraquecimento da cooperação
internacional, desmoralização das instituições multilaterais, militarização das
relações exteriores e criação de tensões, mesmo que não se traduzam em guerras
quentes de imediato. A retirada de compromissos multilaterais, combinada com a
promoção de uma política agressiva e unilateral, pode acarretar instabilidades
políticas e tensões regionais.
Trump
deu declarações sobre a anexação do Canadá, a aquisição da Groenlândia e a
reconquista do controle sobre o Canal do Panamá. É um misto de provocação
política com expressão de força e nacionalismo, para dizer até onde poderia ir
para realizar a ambição de tornar a América grande de novo. Comentários como
esses reforçam uma visão nacionalista e expansionista, apelando para uma base
política que valoriza a projeção de poder dos EUA.
O
interesse na Groenlândia sugere que uma frente de luta será aberta em torno do
Ártico, a manifestação sobre o Canadá pode ser um modo de constranger o país em
disputas comerciais e a ameaça sobre o Canal do Panamá é mais um aviso sobre o
rol de medidas que pode tomar de contenção da China, para cujo comércio internacional
o canal desempenha papel estratégico.
<><> Impacto na Ucrânia
Trump
prometeu encerrar a guerra entre Rússia e Ucrânia em "um dia", mas
nçao detalhou como. Nem podia. Durante a campanha, criticou os altos valores de
ajuda militar enviados pelos EUA à Ucrânia e sugeriu condicionar esse auxílio a
conversações de paz com Moscou. Tudo indica que, ato contínuo à sua posse,
Trump cairá na real sobre os prazos para alcançar a paz, que serão mais
dilatados do que apenas “um dia”. No discurso deste domingo, fez uma afirmação
peremptória da decisão de atingir esse objetivo e posou de paladino da paz
mundial. Para confirmar sua disposição de andar rapidamente na direção de um
acordo de paz na Ucrânia, impediu a presença de Zelensky na sua posse e
acelerou os entendimentos para agendar um encontro de cúpula com o presidente
russo Vladimir Putin
<><> Oriente Médio: cenário de maior
instabilidade
No
Oriente Médio, não há dúvidas sobre o alinhamento de Trump com Israel. As
sinalizações que deu até agora são no sentido de retomar os chamados Acordos de
Abraão, iniciados em seu mandato anterior, buscando ampliar as alianças de
Israel com países como a Arábia Saudita, na tentativa de isolar o Irã. Mas o
ambiente regional não favorece de imediato a concertação de tais acordos, em
face dos traumas provocados pelo genocídio na Palestina. Atuam também como
fatores desfavoráveis a manobras diplomáticas efetivas a falta de compromisso
de Trump com um cessar-fogo abrangente e permanente e sua posição de não
reconhecer o Estado palestino independente.
A
relação com o Irã é especialmente crítica. Trump, que retirou os EUA do Acordo
Nuclear em seu primeiro mandato, pode adotar uma postura ainda mais agressiva,
reforçando sanções e ameaçando intervenções militares.
<><> China: “bom começo” ou aumento da
rivalidade?
O
maior foco de preocupações no mundo quanto à evolução da situação geopolítica
reside no relacionamento dos Estados Unidos com a China. Os sinais emitidos por
Trump ainda são contraditórios. Durante a campanha eleitoral e posteriormente,
já na condição de presidente eleito, utilizou uma retórica anti-China
inflamada, enfatizando a necessidade de intensificar as guerras comercial e
tecnológica contra o gigante asiático, despertando o temor no mundo de que as
relações entre EUA e China podem entrar em um período de confronto ainda mais
acentuado, com repercussões desastrosas para o comércio global e a estabilidade
geopolítica. Trump nunca escondeu que considera Taiwan como um ponto-chave para
conter a China e já explicitou que fornecerá armas à província rebelde chinesa
para “defendê-la de Pequim”. A China, por seu turno, já deu várias
demonstrações na prática de sua capacidade para realizar o bloqueio militar de
Taiwan e impedir por todos os meios qualquer aventura “independentista”.
Mas às
vésperas da posse, na última sexta-feira (17) , Trump surpreendeu o mundo com
um telefonema amistoso ao presidente chinês Xi Jinping. Ele enfatizou que preza
seu ótimo relacionamento com o presidente Xi, observando que "os EUA e a
China são os países mais importantes do mundo hoje, e devem manter uma amizade
duradoura e trabalhar juntos para salvaguardar a paz global" (Global
Times, 19 de dezembro). O presidente Xi respondeu gentilmente que ambos os
países são grandes nações e que "atribuem grande importância à interação
entre si, esperam que os laços China-EUA tenham um bom começo no novo mandato
presidencial dos EUA" (idem). Isto abre caminho ao agendamento
provavelmente ainda neste semestre de uma cúpula entre Xi e Trump, à semelhança
do que deve ocorrer entre o norte-americano e Putin.
É algo
a conferir com o desenrolar dos acontecimentos se a rivalidade sairá do
controle e extrapolará para conflitos abertos ou se o mundo assistirá a um
turno de mais intensa atividade diplomática entre chefes de Estado de grandes
potências, algo que poderá ser uma característica saliente do mundo
multipolar.
<><> Prováveis contrapesos
Trump
chega politicamente forte ao seu segundo e último mandato como chefe de fila do
imperialismo estadunidense. E, para além da retórica inflamada, com claros
efeitos publicitários e diversionistas, mostra também seu lado pragmático e
traquejo para lidar com a realidade.
Mas
seu poder não é ilimitado. Há fatores objetivos e subjetivos que atuam como
contrapesos e limites à sua ação: a força econômica, política e militar da
China, nova superpotência, o poder da Rússia, cada vez mais consolidado e
indivisível, a emergência do Sul Global, com suas reivindicações cada vez mais
fortes por uma nova ordem econômica e política internacional. São os fatores
incontornáveis do novo mundo multipolar, realidade que a política de “América
First” de Trump não poderá desconhecer nem revogar.
<><> As ameaças sobre o Brasil
Na
América Latina, a tendência previsível é o aumento dos ataques contra governos
progressistas e movimentos populares que resistem à lógica imperialista. Não é
de se surpreender que bloqueios econômicos sejam intensificados, que golpes
sejam fomentados e que animado pelo propósito de defender a primazia dos interesses
norte-americanos seja empreendida uma abrangente ofensiva contra os povos da
região. Mas tampouco está descartado um tratamento pragmático para com a
Venezuela, ao menos quanto a um acordo específico de compra de petróleo.
Ainda
que não esteja no centro nevrálgico das disputas geopolíticas, o Brasil sofrerá
impactos da ação trumpista. Sua equipe já sinalizou que pode impor tarifas às
exportações brasileiras e exercerá pressão para afastar o país da China, maior
parceiro comercial. Há também sinais de que Trump privilegiará na América
Latina as relações com o ultrarreacionário Javier Milei, que poderá ser
utilizado como um aríete contra o Brasil e fator de desestabilização
regional.
São
notórias as ligações de Trump com a extrema direita bolsonarista, o que implica
riscos de pressões políticas antidemocráticas, inclusive no embate eleitoral de
2026 pela Presidência da República.
É um
quadro complexo que exigirá habilidade e firmeza do governo brasileiro. E muita
ação política com caráter anti-imperialista por parte das forças progressistas.
Fonte: Brasil 247
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