terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Recursos raros alimentam competição e podem determinar novas zonas de conflitos globais

Os próximos anos devem exacerbar a competição econômica global pelos recursos minerais do mundo, com o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, abertamente de olho em 12 milhões de quilômetros quadrados de território com recursos preciosos. Estes são os conflitos, presentes e potencialmente futuros, a prestar atenção.

·        Ucrânia

Os EUA "não podem se dar ao luxo" de deixar Moscou alcançar a vitória na Ucrânia, que está "sentada em US$ 10-12 trilhões [R$ 61-73,3 trilhões] de minerais essenciais", disse abertamente o senador Lindsey Graham durante um momento discreto de sua entrevista no ano passado, revelando o verdadeiro motivo da guerra por procuração da OTAN contra a Rússia.

A Ucrânia possui US$ 3-11,5 trilhões (mais de R$ 18,3-70,2 trilhões) somente em lítio, além de outros trilhões em prata, ouro, urânio, alumínio, cobre, ferro, manganês, titânio e hidrocarbonetos. Também tem o maior suprimento de terras raras da Europa, particularmente berílio, nióbio e zircônio.

·        Bolívia

Comemorando os 200 anos da independência este ano, a Bolívia enfrentou mais de 190 golpes e revoluções ao longo de sua história. Isso não é de admirar, dada sua vasta riqueza de recursos, de ouro e prata a tungstênio, zinco, chumbo, estanho e níquel.

"Vamos dar golpe em quem quisermos! Lide com isso", escreveu Elon Musk no X (anteriormente Twitter) em 2020 em resposta à notícia de que os EUA haviam organizado outro golpe na Bolívia. A Bolívia tem 23 milhões de toneladas de lítio. Também tem escândio e ítrio, duas das terras raras mais procuradas para uso industrial e militar.

·        Venezuela

"Fará uma grande diferença para os Estados Unidos economicamente se pudermos ter empresas petrolíferas norte-americanas realmente investindo e produzindo as capacidades petrolíferas na Venezuela", disse o ex-assessor de Trump John Bolton em 2019 em meio às tentativas de Washington de destituir o presidente Maduro.

Certamente que fará diferença. Situada em cima de até 300 bilhões de barris de reservas comprovadas de petróleo — as maiores do mundo, a Venezuela é uma potência energética. Também é um gigante em termos de minerais, com reservas impressionantes de ouro, urânio, minérios de ferro e o precioso mineral coltan — rotulado como "ouro azul" pelo falecido presidente venezuelano Hugo Chávez em 2009, e usado em uma ampla gama de eletrônicos.

Não é de admirar que os EUA tenham rotulado a Venezuela e sua pilha de recursos de US$ 14 trilhões (aproximadamente R$ 85,5 trilhões) como uma "ameaça incomum e extraordinária".

·        Irã

Outro país classificado pelos EUA como uma "ameaça incomum e extraordinária", o Irã abriga uma riqueza estimada em US$ 27 trilhões (aproximadamente R$ 164,9 trilhões) em recursos. Talvez por isso, tem sido um alvo regular de mudanças de regime desde a Revolução Islâmica de 1979.

Embora as reservas comprovadas de recursos consistam principalmente de petróleo e gás, o Irã descobre regularmente vastos estoques de minerais. Em 2023, Teerã identificou um enorme depósito de lítio de 8,5 milhões de toneladas. Em 2022, a Organização Iraniana de Desenvolvimento e Renovação de Minas e Indústrias de Mineração relatou que foram descobertos cerca de US$ 28,7 bilhões (R$ 175,3 bilhões) em recursos minerais, entre os quais minério de ferro, chumbo, bauxita e antimônio, somente desde 2013.

·        Canadá

"A piada acabou", disse o ministro das Finanças canadense Dominic LeBlanc em resposta à série de comentários de Donald Trump sobre o Canadá se tornar o "51º estado". "É uma maneira de ele semear confusão, agitar as pessoas, criar caos, sabendo que isso nunca vai acontecer."

Com recursos avaliados em US$ 33 trilhões (mais de R$ 201,6 trilhões), desde petróleo, gás, urânio, fosfatos, cádmio, chumbo, titânio, zinco, uma variedade de ligas de ferro e uma pitada de minas de terras raras, o Canadá possui ainda cério, neodímio e promécio. Quem sabe se Trump está realmente brincando?

·        Groenlândia

"A Groenlândia é para o povo groenlandês. Não queremos ser dinamarqueses, não queremos ser norte-americanos [...]. Temos um desejo de independência, um desejo de ser os donos de nossa própria casa", disse o primeiro-ministro Mute Egede aos repórteres na sexta-feira (10) em meio às perguntas de Trump sobre a compra da ilha.

Groenlândia é detentora de uma riqueza mineral cuja escala não foi totalmente explorada, desde metais e pedras preciosas a grafite, urânio e, claro, terras raras — pelo menos 1,5 milhão de toneladas, incluindo ítrio, escândio, neodímio e disprósio.

Mesmo que os sonhos de Trump não se realizem, uma batalha silenciosa — confinada às salas de reuniões (por enquanto), já está acontecendo em meio aos esforços dos EUA para bloquearem uma série de investimentos chineses nos recursos minerais da Groenlândia.

·        África

Arrasado por um legado pós-colonial de instabilidade e violência, o continente africano também abriga algumas das maiores reservas minerais inexploradas do mundo. Os últimos anos mostraram que com grande riqueza vêm grandes riscos, pois os centros de poder globais disputam seu controle.

A República Democrática do Congo (RDC), por exemplo, tem as maiores reservas de cobalto do mundo (6 milhões de toneladas). Também enfrentou repetidas tentativas de golpe, mais recentemente em 2024, quando um político apoiado pelos EUA e pela Bélgica se declarou presidente unilateralmente. Além do cobalto, a RDC é rica em monazita, euxenita, nióbio, tântalo e zircônio.

A Guiné, também sofrendo sua cota de golpes (1984, 2008, 2021), é o segundo maior produtor mundial de bauxita — usada para produzir o metal estratégico alumínio. Também tem um dos maiores depósitos inexplorados de minério de ferro de alto teor do mundo, além de ouro e diamantes.

O Zimbábue, que viu um golpe contra o antigo presidente Robert Mugabe, desprezado pelo Ocidente, em 2017, tem as maiores reservas de lítio da África (11 milhões de toneladas). Economistas locais acreditam que com mais exploração, seu país pode rivalizar com o status de superpotência de terras raras da China.

O Quênia, cujo presidente foi recebido com tapete vermelho em Washington em maio passado, também é (sem surpresa) um gigante emergente de terras raras, com depósitos descobertos somente na mina de Mrima Hill estimados em cerca de US$ 62,4 bilhões (cerca de R$ 381,2 bilhões). Além de terras raras, o Quênia é rico em minério de ferro, ouro, calcário, pedras preciosas e minério de manganês.

Não é de se espantar que os EUA tenham rotulado o país como um "grande aliado não pertencente à OTAN" — o único na África Subsaariana.

¨      Eliminando os últimos resquícios do colonialismo francês no continente africano. Por Heba Ayyad

Senegal e Costa do Marfim se uniram a outros países africanos comprometidos em eliminar todos os vestígios da presença francesa em seus territórios, abrangendo os âmbitos político, militar, de segurança e cultural. Em seu discurso de Ano Novo à nação, o presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, anunciou que o país retomaria as bases militares ocupadas pelas forças francesas, as quais ele solicitou que deixassem o território marfinense em janeiro.

Já o presidente senegalês, Bachir Djouma Diomaye Faye, que iniciou seu primeiro mandato em abril de 2024, declarou que as forças francesas abandonarão completamente o Senegal até o final deste ano. Os laços entre Senegal e França remontam a mais de três séculos, sendo o Senegal a mais antiga colônia francesa na África Subsaariana. Mesmo após a independência do Senegal, em 1960, os vínculos entre os dois países permaneceram sólidos. O francês continuou sendo a língua oficial, enquanto as relações políticas, comerciais e militares se mantiveram próximas.

A cooperação em segurança entre países africanos e a França se intensificou durante a ascensão de movimentos islâmicos extremistas, como o Boko Haram, na Nigéria; o Al-Shabaab, na Somália; a Al-Qaeda no Magreb; e grupos islâmicos locais no Mali, Chade e outros países. Bases militares francesas se espalharam por diversas nações do Sahel e da África Ocidental e Central. Contudo, as forças francesas começaram a interferir nos assuntos internos dessas nações, buscando manipular lideranças políticas conforme seus interesses. Paralelamente, tais forças não intervieram durante os massacres em Ruanda, que resultaram na morte de centenas de milhares de pessoas em 1994.

Campanhas foram lançadas para expulsar as tropas francesas do Chade (o aliado mais próximo da França no continente), seguidas por Mali, Burkina Faso, Níger, Costa do Marfim e, finalmente, Senegal. Com isso, a França perdeu 70% de sua presença militar na África. Atualmente, restam apenas 1.500 soldados no Djibuti e 350 no Gabão.

Há três países tentando preencher o vazio deixado pela França: a Rússia, no campo da segurança e forças armadas; a China, no comércio; e a Turquia, no desenvolvimento e cooperação. Cada um deles obteve sucesso em sua área de atuação.

A onda de libertação dos resquícios do colonialismo francês, em particular, e do colonialismo ocidental, de forma geral, inclui a retirada de Burkina Faso, Mali e Níger da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO). Em breve, Senegal e Costa do Marfim também devem se retirar do grupo. Essa organização econômica, liderada pela Nigéria, é amplamente vista como alinhada às potências coloniais. Estamos testemunhando uma "primavera africana" contra os resquícios da presença colonial francesa e ocidental, que por muito tempo controlou muitos países do continente, saqueou seus recursos, escravizou seu povo, impôs sua língua e perpetuou uma atitude condescendente e chauvinista. Nem mesmo as estrelas esportivas mais famosas, que compõem a maior parte da seleção francesa, escapam dessa realidade: as estrelas africanas da equipe frequentemente sofrem insultos racistas quando a seleção nacional perde.

Quanto às relações da França com sua maior ex-colônia, a Argélia, elas atravessam um de seus piores momentos desde a independência. A Argélia reagiu com firmeza à França, retirando seu embaixador de Paris em julho passado, em protesto contra o reconhecimento francês do Saara Ocidental como parte do Marrocos. Além disso, o presidente argelino, Abdelmadjid Tebboune, cancelou uma viagem oficial à França. Outro golpe argelino veio com a rejeição unânime de declarações feitas pelo presidente francês, Emmanuel Macron, sobre a prisão do escritor Boualem Sansal. Macron alegou que a Argélia estaria "manchando sua honra" ao manter Sansal detido e negando-lhe tratamento médico. No entanto, essa afirmação não corresponde à realidade, já que o escritor foi transferido para um hospital.

Macron se colocou como um "professor de ética e história", dizendo: "Nós somos aqueles que amam o povo argelino e sua história. Exorto o governo argelino a libertar Boualem Sansal.” É difícil entender quando Macron passou a demonstrar amor pela Argélia ou por sua história, especialmente considerando o longo e doloroso passado colonial de 132 anos. Esse período terminou com a independência argelina, um golpe fatal no prestígio, papel e influência da França na região.

O presidente francês, Macron, reconheceu o Saara marroquino, em violação ao direito internacional. Não devemos esquecer que, em um momento de racismo extremo, ele afirmou que a Argélia não existia antes da colonização francesa, o que remete diretamente à narrativa sionista sobre a inexistência de um povo palestino. Uma das posições mais estranhas do macronismo é que ele critica a prisão de Boualem Sansal, mas ao mesmo tempo rejeita a decisão da Câmara de Pré-Julgamento do Tribunal Penal Internacional de prender o criminoso de guerra Benjamin Netanyahu.

A Argélia fez bem em decidir que o inglês deveria ser a segunda língua oficial do país, e aproveito para elogiar os discursos do embaixador argelino nas Nações Unidas, Amar Benjamaa, que ele profere em árabe ou inglês, embora fale francês fluentemente.

<><> Preenchendo a lacuna na África

O ex-presidente dos EUA, Barack Obama, tentou abrir uma frente africana, realizando um grande número de visitas aos países do continente e estabelecendo uma base aérea no Níger, além de uma base militar no Djibuti. Quanto à base aérea no Níger, as forças foram retiradas após o golpe militar de julho de 2023, mas a base naval em Djibuti permanece no local sob o pretexto de monitorar a pirataria no Mar Vermelho, e agora está escoltando navios comerciais em antecipação aos ataques dos Houthis.

As partes que tentam preencher o vazio deixado pela França são três: Rússia, para segurança e forças armadas; China, para comércio; e Turquia, para desenvolvimento e cooperação. Cada um desses países tem obtido sucesso em sua área. A Rússia mobilizou unidades Wagner e especialistas militares em todos os países dos quais a França se retirou. A China tornou-se o segundo maior parceiro comercial da África, atrás apenas da União Europeia, com um comércio que atinge cerca de US$ 220 bilhões. Quanto à Turquia, ela entrou como um forte concorrente no continente, estabelecendo projetos, fornecendo ajuda e assistência, e abrindo embaixadas.

<><> Triângulo da ruína

A França está trabalhando em coordenação com os países árabes para expandir o círculo de normalizadores árabes com a entidade sionista, que contribuiu, facilitou, tentou ou subornou os países árabes a se juntarem ao trem da normalização. Agora, o país está tentando criar dificuldades para a Argélia, pois ela resiste à normalização, depois de ter conseguido criar dificuldades internas para a Tunísia, Líbia, Sudão e Iémen.

Veremos que o papel da França na Síria será apenas em favor da normalização. No entanto, a arrogância, o racismo e a obscura história colonial deste país trarão mais ódio, e será expulsa dos demais países árabes e do Oriente Médio, assim como foi expulsa do continente africano. Esse dia não está distante.

¨      Adesão das Filipinas ao BRICS privará EUA de sua posição na Ásia-Pacífico, diz especialista

A possível entrada das Filipinas no BRICS representa uma importante ameaça à posição dos EUA na Ásia-Pacífico, afirma o analista militar e ex-oficial de inteligência dos EUA Scott Ritter.

Conversando com o jornalista Danny Haiphon em seu canal do YouTube, Ritter apontou para o processo que está em andamento no Sudeste Asiático, sugerindo que as forças tradicionais da região estão perdendo suas posições para o BRICS.

Ele citou como exemplo a recente adesão ao bloco de um país da região muito importante, a Indonésia, e o fato de a Malásia e a Tailândia estarem seguindo na mesma direção, sendo já países parceiros do BRICS.

Segundo o ex-funcionário de inteligência norte-americana, as Filipinas "não vão ficar sentadas e sozinhas nisso" e vão fazer parte deste processo de desenvolvimento das relações com o BRICS.

"Vejo as Filipinas saltarem também e esse é o fim da posição dos Estados Unidos no Pacífico", afirmou.

Ritter também ressaltou que tudo isso é consequência do conflito ucraniano que está "reverberando" por todo o mundo.

Em 6 de janeiro, uma nota do Ministério das Relações Exteriores brasileiro anunciou que a "detentora da maior população e da maior economia do Sudeste Asiático", a Indonésia, começou a fazer parte do BRICS.

Nessa nota, o Brasil, que em 1º de janeiro assumiu a presidência do BRICS, ressaltou a contribuição positiva do país sudeste-asiático para "o aprofundamento da cooperação do Sul Global".

¨      Chanceler húngaro: sanções dos EUA ameaçam Europa com aumento nos preços dos combustíveis

As novas sanções do governo dos EUA contra o setor de energia da Rússia e da Sérvia colocam a Europa em risco de um aumento sério nos preços dos combustíveis, disse o ministro das Relações Exteriores da Hungria, Peter Szijjarto, neste domingo (12).

"O governo dos EUA, que sofreu uma derrota séria na eleição presidencial, introduziu recentemente um novo pacote de sanções no setor de energia. Este pacote cria mais uma vez sérios desafios para a Europa Central [...]. As sanções do governo dos EUA podem levar a um aumento sério nos preços dos combustíveis na Europa Central", disse Szijjarto em uma mensagem de vídeo transmitida em suas redes sociais.

A inclusão na lista de sanções da empresa petrolífera russo-sérvia NIS, com 56,15% de participação da Gazprom Neft, causará uma escassez de petróleo no mercado europeu e, como consequência, um aumento na demanda por derivados de petróleo em meio à falta de crescimento na oferta, disse o ministro.

A Hungria vai trabalhar intensamente com parceiros regionais para minimizar os danos das sanções dos EUA, disse Szijjarto.

"Faremos conversas intensivas com nossos parceiros regionais nos próximos dias e semanas para minimizar o impacto das sanções de energia dos EUA no aumento dos preços dos combustíveis", disse ele.

Na sexta-feira (10), os EUA impuseram sanções a mais de 200 empresas e indivíduos ligados ao setor de energia da Rússia, bem como a mais de 180 embarcações envolvidas no transporte de petróleo e gás. As sanções visam restringir o acesso de Moscou aos mercados internacionais e reduzir as suas receitas das exportações de petróleo e gás.

¨      Parlamentar russo defende quadro regulamentar no campo da IA dentro do BRICS

É necessário formar um enquadramento regulamentar comum no campo da inteligência artificial (IA) para os países do BRICS, opinou o vice-presidente da Duma de Estado (câmara baixa do parlamento), Aleksandr Babakov.

Hoje em dia, a criação de uma estrutura jurídica comum em IA no quadro do BRICS é uma tarefa que exige uma análise profunda, disse Babakov à Sputnik.

Ele enfatizou que o desenvolvimento da IA traz tanto grandes oportunidades quanto riscos significativos.

A IA mais famosa do mundo, o ChatGPT, é um excelente exemplo de um sistema desenvolvido e formado de acordo com as normas e leis dos Estados Unidos.

Esse fato, argumenta ele, abre questões importantes sobre a objetividade dos dados e as bases ideológicas usadas para treinar esses modelos.

"Portanto, os membros do BRICS precisam criar sua própria plataforma soberana e bancos de dados para treinamento de IA que levem em conta as peculiaridades culturais, históricas e políticas de nossos países, e nós temos essa oportunidade", disse Babakov.

O vice-presidente da Duma russa citou desenvolvimentos de especialistas russos nesse campo que poderiam ser adotados para resolver tarefas de planejamento estatal em larga escala e modelar várias opções de desenvolvimento futuro em prol dos interesses dos países do BRICS.

Ele acrescentou que é preciso introduzir mecanismos comuns de certificação e padronização de sistemas de IA e aumentar a colaboração internacional no uso ético da IA.

"É hora de direcionar o futuro da inteligência artificial para o benefício de nossos países e povos. Precisamos unir forças e criar um sistema que reflita nossos valores, história e perspectivas. Essa não é uma tarefa para um dia, mas nosso trabalho conjunto possibilitará o sucesso", concluiu Babakov.

Em 11 de dezembro de 2024, o chefe do Fundo Russo de Investimentos Diretos, Kirill Dmitriev, anunciou uma Aliança do BRICS para o Desenvolvimento da Inteligência Artificial (Aliança BRICS+AI), na conferência anual AI Journey.

Na primeira etapa, mais de 20 empresas de seis países da associação – Rússia, Brasil, Índia, China, Irã e Emirados Árabes Unidos – aderiram ao projeto.

 

Fonte: Sputnik Brasil/Brasil 247

 

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