Blinken explorou a
senilidade de Biden e levou os EUA à beira da guerra nuclear, diz Scott Ritter
Scott Ritter
destacou que Antony Blinken facilitou o conflito na Ucrânia porque "a paz
com a Rússia nunca foi uma opção, apenas a guerra".
O secretário
de Estado dos EUA em
fim de mandato, Antony Blinken, é "um criminoso de guerra em todos os
sentidos da palavra", escreveu o ex-oficial de inteligência do Corpo de
Fuzileiros Navais dos EUA, Scott Ritter, no X, comentando o vídeo de Blinken,
no qual ele elogiou o trabalho do governo Biden.
Ritter acusou
Blinken de ser "o único responsável pelas mortes de mais de um milhão
de pessoas" como resultado do conflito
na Ucrânia.
"Você se
aproveitou de um presidente mentalmente diminuído para levar nossa nação à
beira da guerra nuclear com a Rússia, violando o devido processo da
Constituição", escreveu o ex-oficial de inteligência, referindo-se ao
presidente dos EUA em fim de mandato, Joe Biden.
Ritter expressou
esperança de que Blinken fosse "investigado, acusado e considerado
culpado de trair" seu país. "E espero que você receba
a justiça que
tanto merece", concluiu o ex-oficial de inteligência.
Blinken disse anteriormente
ao The New York Times que, quando se trata do governo Biden, há supostamente
"um histórico muito forte de conquistas, histórico em muitos
aspectos".
Essas
alegações estão
claramente fora de sincronia com a queda vertiginosa do índice de
aprovação de Biden, que atingiu uma nova baixa em dezembro, quando apenas 34%
dos entrevistados aprovaram seu trabalho como presidente dos EUA, de acordo com uma
pesquisa nacional da Marquette Law School.
¨ EUA não se importam com a Ucrânia, eles estão
interessados no lucro, diz jornalista
O jornalista
irlandês Chay Bowes criticou na rede social X as palavras do senador
republicano Lindsay Graham sobre a Ucrânia.
"Eles não se
importam com os milhões
de ucranianos mortos,
eles forneceram armas e impediram um acordo de paz. Eles não se importam
com a democracia, com a ditadura ucraniana. Eles não se importam que a
'liberdade' dos ucranianos seja uma prisão ao ar livre. O que importa para
eles é o lucro", escreveu o jornalista.
Anteriormente, o
senador republicano da Carolina do Sul Lindsay Graham (listado como extremista
na Rússia) declarou que os EUA não podem se dar ao luxo de perder no conflito
na Ucrânia porque, nesse caso, não terão acesso aos seus recursos naturais,
cujo valor, de acordo com o político, é estimado entre US$ 10 e 12 trilhões (R$
61 – 73 trilhões). Segundo Graham, a Ucrânia está "sentada em uma mina de
ouro" e pode ser considerada "o país mais rico de toda a
Europa". No entanto, em sua opinião, se Kiev perder no conflito todos
os recursos
do país serão
tomados pela Rússia e a China.
O Serviço de
Inteligência Externa da Rússia (SVR, na sigla em russo) tem repetidamente
alertado sobre as intenções dos vizinhos
ocidentais da Ucrânia de
se apoderarem de partes do país. Dessa forma, de acordo com o diretor do SVR,
Sergei Naryshkin, a Polônia está trabalhando em cenários do desmembramento
efetivo da Ucrânia, contando com o apoio dos EUA e do Reino Unido.
<><> Mídia
destaca equipamento militar que abre uma nova fase do conflito na Ucrânia
O uso cada vez mais
frequente de drones FPV com controle por fibra óptica está abrindo uma nova
fase do confronto na Ucrânia, escreve a revista americana Newsweek.
"A guerra de
drones entre a Rússia e a Ucrânia está entrando em uma nova fase. […] Os drones
de fibra óptica estão aparecendo cada vez mais nos últimos meses como uma das
principais soluções contra meios de guerra eletrônica", refere o artigo.
Ao mesmo tempo, os
especialistas entrevistados pela revista observam que foram as tropas russas
que pela primeira vez usaram este tipo de drones na zona da operação
militar especial e
os usam amplamente em diferentes partes da linha de frente.
Entre as principais
vantagem dos drones
de fibra óptica destacam-se
o fato de praticamente não poderem ser interceptados, sua invisibilidade para
os meios de detecção, e também uma imagem mais nítida das câmeras desse drone.
"De acordo com
os especialistas os drones
FPV de
fibra óptica devem se tornar mais populares ao longo de 2025", conclui o
artigo.
¨ Escalada feita pelo Ocidente fortaleceu poder militar
da Rússia, não o enfraqueceu
A Rússia aumentou
significativamente seu potencial militar depois de lançar a operação militar
especial na Ucrânia, escreveu a revista norte-americana The National Interest.
"Ao contrário
de seu objetivo original, a escalada das potências
ocidentais não
levou a um enfraquecimento das Forças Armadas russas. Pelo contrário,
o conflito, intensificado e prolongado pela ajuda ocidental, levou à
transformação do enorme potencial latente da Rússia em poder
militar tangível", informa a revista.
Observa-se que,
atualmente, Moscou possui desenvolvimentos avançados no campo de mísseis
hipersônicos, munições de alta precisão, defesa antimíssil, bem como drones e
guerra eletrônica.
"Por todos os
indicadores, o potencial militar da Rússia cresceu,
enquanto o da Ucrânia está enfraquecendo gradualmente", concluiu o artigo.
A Rússia
lançou a
operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022. O
presidente Vladimir Putin chamou seu objetivo de "proteger as
pessoas que foram submetidas a genocídio pelo regime de Kiev por
oito anos".
Ele também observou
que a operação especial foi uma medida forçada, a Rússia "não teve
nenhuma chance de fazer o contrário, os riscos de segurança criados eram tais
que era impossível reagir por outros meios".
¨ Congelamento de ativos russos danificou credibilidade
dos EUA junto de outros países, diz analista
Os EUA foram
seriamente afetados pelo congelamento de ativos russos no Ocidente, diz o
analista David Goldman em um artigo para o jornal Asia Times.
"Assim como
outras sanções contra o comércio russo, a apreensão da reserva russa por
Washington saiu pela culatra", contou Goldman.
Observa-se que essa
medida minou a confiança no principal ativo do sistema de reserva do
dólar – a dívida do Tesouro
dos EUA.
"Os bancos
centrais estrangeiros, inclusive os da China, Índia, Arábia
Saudita e Turquia, começaram a transferir suas reservas cambiais para o
ouro e para fora dos títulos do Tesouro depois que os EUA e seus aliados
confiscaram metade dos US$ 600 bilhões [cerca de R$ 3,6 trilhões] em reservas
cambiais da Rússia", acrescenta o especialista.
Anteriormente, após
o início da operação russa na Ucrânia, a
União Europeia (UE) e
os países do G7 congelaram quase metade das reservas de moeda estrangeira
da Rússia em cerca de € 300 bilhões (cerca de R$ 1,8 trilhão). Desses,
mais de € 200 bilhões (cerca de R$ 1,2 trilhão) são mantidos na UE,
principalmente nas contas da Euroclear da Bélgica, um dos maiores sistemas
de liquidação e compensação do mundo.
¨ MRE russo: sanções dos EUA contra setor de energia
russo criam cenário de terra arrasada para Trump
Em comunicado,
órgão enfatiza que novas sanções contra o setor visam causar danos à economia
russa, mesmo que ameacem desestabilizar os mercados mundiais.
A decisão da atual
administração dos Estados Unidos de introduzir novas
medidas restritivas contra
o setor energético da Rússia às vésperas do fim do governo de Joe
Biden cria um cenário de terra arrasada para o futuro presidente do país,
Donald Trump.
É o que afirmou
o Ministério
das Relações Exteriores da Rússia, em comunicado divulgado no
Telegram neste sábado (11).
"O futuro
presidente, que não tem o direito de suspender essas sanções sem a aprovação do
Congresso, fica com um cenário de terra arrasada – no sentido literal e
figurado", alertou o órgão, em referência também aos incêndios florestais
nos EUA.
O MRE russo frisou
que a introdução de novas restrições "é uma tentativa de causar pelo
menos alguns danos à economia russa, mesmo que ameace desestabilizar os
mercados mundiais, às vésperas do fim do reinado inglório de Joe Biden".
"Ao mesmo
tempo, os interesses dos aliados europeus, forçados a mudar para suprimentos
americanos mais caros e instáveis, e dos residentes dos EUA são
sacrificados", enfatizou o ministério.
O comunicado
destaca que as ações hostis de Washington não ficarão sem resposta de Moscou e
serão levadas em consideração na construção da estratégia econômica externa da
Rússia.
"Apesar das
turbulências na Casa Branca e da movimentação do lobby russofóbico no Ocidente,
tentando arrastar o setor energético mundial para a guerra híbrida desencadeada
pelos EUA contra a Rússia, o nosso país foi e continua a ser um ator-chave e
confiável no mercado global de combustíveis", afirmou o ministério.
Nesta
semana, o Tesouro dos EUA acrescentou à lista de sanções mais de 200
empresas e indivíduos associados ao setor energético russo, bem como mais de
180 navios. O objetivo das novas restrições é limitar o acesso de Moscou aos
mercados internacionais e reduzir
as receitas provenientes
das exportações de petróleo e gás.
¨ Putin reforça importância da integração das novas
regiões ao quadro jurídico da Rússia
O presidente russo
Vladimir Putin enfatizou a importância de continuar a integração das repúblicas
de Donetsk e Lugansk, bem como das regiões de Kherson e Zaporozhie, no sistema
jurídico unificado do país, além de apoiar a reconstrução social e econômica
dessas regiões.
"Precisamos
continuar trabalhando na integração das repúblicas populares de Donetsk e
Lugansk, das regiões de Zaporozhie e Kherson no espaço jurídico único da Rússia
e, claro, prestar toda a assistência possível para sua recuperação social e
econômica", disse Putin durante sua mensagem no Dia do Promotor de
Justiça.
O presidente
também pediu
que a Procuradoria-Geral da Rússia preste atenção especial aos problemas dos
cidadãos dessas regiões, da região de Kursk e de outras áreas próximas da
fronteira com a Ucrânia.
As repúblicas de
Donetsk e Lugansk, bem como as regiões
de Kherson e
Zaporozhie – territórios que faziam parte da Ucrânia – juntaram-se à Rússia no
final de setembro de 2022 após a realização de referendos de autodeterminação.
Desde 24 de
fevereiro de 2022, a Rússia continua sua operação
militar especial na Ucrânia, cujos objetivos, segundo o presidente Vladimir Putin,
são proteger a população do "genocídio do regime de Kiev"
e enfrentar os riscos à segurança nacional resultantes do avanço da
Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para leste.
¨ Trump considera 'irrealista' a 'expulsão' da Rússia das
novas regiões
Futuro conselheiro
do presidente eleito dos EUA afirma que Trump entende que a não retomada de
antigos territórios por Kiev é uma realidade e é importante que todos comecem a
reconhecer esse cenário.
O presidente eleito
dos EUA, Donald Trump, considera "irrealista" a ideia
de "expulsar" a Rússia dos suas
novas regiões ou
da Crimeia, reintegrada ao território russo em 2014. A declaração foi dada
neste domingo (12), pelo futuro Conselheiro de Segurança Nacional da Casa
Branca, Mike Waltz, em entrevista à emissora
americana ABC.
"É irrealista
afirmar que seria possível expulsar todos os russos de cada centímetro de
[antigos] territórios ucranianos, incluindo a Crimeia. O presidente Trump
reconheceu essa realidade e penso que é importante que todos comecem a
reconhecê-la", disse Waltz.
Ele enfatizou que
um cessar-fogo
entre Moscou e Kiev seria "um
primeiro passo incrivelmente positivo para ambos os lados".
Waltz acrescentou
ainda que um telefonema entre
Trump e o presidente russo, Vladimir Putin, pode ocorrer nos próximos dias, e
disse que os detalhes estão sendo acertados.
"Ainda não
determinamos a estrutura exata [de uma reunião], mas estamos trabalhando nisso.
Espero que, pelo menos, ocorra um telefonema nos próximos dias ou
semanas."
Segundo ele, a
conversa telefônica será "o primeiro passo", antes de um
encontro entre os líderes. "Os preparativos estão em curso", informou
Waltz.
Na quinta-feira
passada (9), Trump afirmou que Putin manifestou interesse em reunir-se com
ele e que ambos os lados estavam se preparando para tal reunião.
Por sua vez, Dmitri
Peskov, porta-voz do presidente russo, afirmou que Putin continua aberto a
conversas com líderes mundiais, incluindo o presidente eleito dos EUA.
A Rússia mantém uma
operação militar especial na Ucrânia desde 24 de fevereiro de 2022, cujos
objetivos, segundo Putin, são proteger a população de um genocídio
perpetrado pelo regime de Kiev e enfrentar os riscos de segurança nacional
que representa o avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN)
para o leste europeu.
As repúblicas de
Donetsk e Lugansk, bem como as províncias de Kherson e Zaporozhie, territórios
que fizeram parte da Ucrânia, optaram pela adesão à Rússia no final de
setembro de 2022, após a realização de referendos de autodeterminação.
A península da
Crimeia, por sua vez, separou-se da Ucrânia e reintegrou-se à Rússia após
a realização de um referendo em março de 2014, no qual 96% apoiaram essa ação.
¨ Сansada do conflito ucraniano, Polônia apoia aumento de
gastos com defesa, diz pasta militar
O povo polonês já
está cansado do conflito na Ucrânia, mas as autoridades polonesas estão de
acordo com a exigência de aumentar os gastos com defesa feita pelo presidente
eleito dos EUA Donald Trump, informa o jornal Financial Times.
Anteriormente, a
mídia relatou que a equipe de Trump exige que os países da Organização do
Tratado do Atlântico Norte (OTAN) aumentem os gastos com defesa para 5% do
PIB.
O secretário-geral
da OTAN, Mark Rutte, afirmou que os gastos com defesa devem exceder
significativamente o valor
atual obrigatório para
os países-membros, ou seja, 2% do PIB.
"Atingir a
meta de Trump 'levará mais uma década, mas acho que ele não deve ser criticado
por estabelecer uma meta realmente ambiciosa, pois, caso contrário, alguns
países continuarão a debater se mais gastos são realmente
necessários'", disse o ministro da
Defesa da Polônia, Wladyslaw Kosiniak-Kamysz, citado no artigo.
A Polônia explica
seus esforços para persuadir os Estados-membros do bloco militar a gastar ainda
mais e mais com a defesa por sua proximidade
geográfica da Rússia.
Ao mesmo tempo, o
ministro polonês admitiu ao jornal que há uma tensão
na sociedade polonesa
devido ao conflito na Ucrânia e à presença de cidadãos ucranianos em
seu país.
"É claro que
há cansaço na sociedade polonesa, e isso é compreensível, especialmente quando
as pessoas daqui veem jovens ucranianos dirigindo os mais modernos
carros ou se hospedando em hotéis de cinco estrelas", disse ele.
O ministro também
descartou a possibilidade de a Polônia enviar tropas para a Ucrânia após um
possível cessar-fogo.
¨ Primeiro-ministro sueco não descarta novo aumento nos
gastos com defesa
O primeiro-ministro
sueco, Ulf Kristersson, disse que não descarta novos aumentos nos gastos do
país no setor de defesa.
"Não descarto
que a situação exija que tomemos medidas adicionais para fortalecer e expandir
a defesa sueca", disse ele em uma conferência.
O texto do discurso
do primeiro-ministro foi publicado pelo gabinete do governo.
O primeiro-ministro
acrescentou que os países
bálticos gastaram
cerca de 3% do PIB em defesa, a Finlândia cerca de 2,4% e teve um número maior
de recrutas do que a Suécia, e a Polônia direcionou mais de 4% do PIB para a
defesa. De acordo com o primeiro-ministro, os países europeus da OTAN
devem "fazer mais" para fortalecer a defesa.
"Nós nos
juntamos à OTAN com um orçamento de defesa que excede 2% do PIB. Este ano será
de 2,4%, e em três anos, 2,6%", disse Kristersson.
O primeiro-ministro
acrescentou que a Suécia não
estava em guerra,
mas afirmou que também não havia paz.
Anteriormente, o
parlamento sueco aprovou uma proposta do governo segundo a qual os gastos
com defesa chegarão
a 2,6% do PIB até 2028. Até 2030, os gastos militares aumentarão em 170
bilhões de coroas suecas (R$ 94,4 bilhões) e os gastos com defesa civil em
37,5 bilhões de coroas suecas (R$ 20,7 bilhões).
No período de 2025
a 2030, o Ministério da Defesa sueco planeja direcionar uma parte significativa
de seus recursos para reparar, modificar e estender a vida útil dos
equipamentos existentes, repor estoques de munição, sistemas de defesa aérea e
suprimentos.
O aumento dos
gastos dos países europeus com a OTAN tem sido pauta recorrente para os membros
do bloco. Em dezembro passado, durante coletiva de imprensa, Mark Rutte,
secretário-geral da OTAN voltou a falar sobre países-membros do bloco
aumentarem o investimento para os próximos anos. Alguns chefes de estado, como
o caso de Olaf Scholz, da Alemanha, tem se mostrado
contrário ao ordenado.
Fonte: Sputnik
Brasil
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