terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Blinken explorou a senilidade de Biden e levou os EUA à beira da guerra nuclear, diz Scott Ritter

Scott Ritter destacou que Antony Blinken facilitou o conflito na Ucrânia porque "a paz com a Rússia nunca foi uma opção, apenas a guerra".

secretário de Estado dos EUA em fim de mandato, Antony Blinken, é "um criminoso de guerra em todos os sentidos da palavra", escreveu o ex-oficial de inteligência do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, Scott Ritter, no X, comentando o vídeo de Blinken, no qual ele elogiou o trabalho do governo Biden.

Ritter acusou Blinken de ser "o único responsável pelas mortes de mais de um milhão de pessoas" como resultado do conflito na Ucrânia.

"Você se aproveitou de um presidente mentalmente diminuído para levar nossa nação à beira da guerra nuclear com a Rússia, violando o devido processo da Constituição", escreveu o ex-oficial de inteligência, referindo-se ao presidente dos EUA em fim de mandato, Joe Biden.

Ritter expressou esperança de que Blinken fosse "investigado, acusado e considerado culpado de trair" seu país. "E espero que você receba a justiça que tanto merece", concluiu o ex-oficial de inteligência.

Blinken disse anteriormente ao The New York Times que, quando se trata do governo Biden, há supostamente "um histórico muito forte de conquistas, histórico em muitos aspectos".

Essas alegações estão claramente fora de sincronia com a queda vertiginosa do índice de aprovação de Biden, que atingiu uma nova baixa em dezembro, quando apenas 34% dos entrevistados aprovaram seu trabalho como presidente dos EUA, de acordo com uma pesquisa nacional da Marquette Law School.

¨      EUA não se importam com a Ucrânia, eles estão interessados no lucro, diz jornalista

O jornalista irlandês Chay Bowes criticou na rede social X as palavras do senador republicano Lindsay Graham sobre a Ucrânia.

"Eles não se importam com os milhões de ucranianos mortos, eles forneceram armas e impediram um acordo de paz. Eles não se importam com a democracia, com a ditadura ucraniana. Eles não se importam que a 'liberdade' dos ucranianos seja uma prisão ao ar livre. O que importa para eles é o lucro", escreveu o jornalista.

Anteriormente, o senador republicano da Carolina do Sul Lindsay Graham (listado como extremista na Rússia) declarou que os EUA não podem se dar ao luxo de perder no conflito na Ucrânia porque, nesse caso, não terão acesso aos seus recursos naturais, cujo valor, de acordo com o político, é estimado entre US$ 10 e 12 trilhões (R$ 61 – 73 trilhões). Segundo Graham, a Ucrânia está "sentada em uma mina de ouro" e pode ser considerada "o país mais rico de toda a Europa". No entanto, em sua opinião, se Kiev perder no conflito todos os recursos do país serão tomados pela Rússia e a China.

O Serviço de Inteligência Externa da Rússia (SVR, na sigla em russo) tem repetidamente alertado sobre as intenções dos vizinhos ocidentais da Ucrânia de se apoderarem de partes do país. Dessa forma, de acordo com o diretor do SVR, Sergei Naryshkin, a Polônia está trabalhando em cenários do desmembramento efetivo da Ucrânia, contando com o apoio dos EUA e do Reino Unido.

<><> Mídia destaca equipamento militar que abre uma nova fase do conflito na Ucrânia

O uso cada vez mais frequente de drones FPV com controle por fibra óptica está abrindo uma nova fase do confronto na Ucrânia, escreve a revista americana Newsweek.

"A guerra de drones entre a Rússia e a Ucrânia está entrando em uma nova fase. […] Os drones de fibra óptica estão aparecendo cada vez mais nos últimos meses como uma das principais soluções contra meios de guerra eletrônica", refere o artigo.

Ao mesmo tempo, os especialistas entrevistados pela revista observam que foram as tropas russas que pela primeira vez usaram este tipo de drones na zona da operação militar especial e os usam amplamente em diferentes partes da linha de frente.

Entre as principais vantagem dos drones de fibra óptica destacam-se o fato de praticamente não poderem ser interceptados, sua invisibilidade para os meios de detecção, e também uma imagem mais nítida das câmeras desse drone.

"De acordo com os especialistas os drones FPV de fibra óptica devem se tornar mais populares ao longo de 2025", conclui o artigo.

¨      Escalada feita pelo Ocidente fortaleceu poder militar da Rússia, não o enfraqueceu

A Rússia aumentou significativamente seu potencial militar depois de lançar a operação militar especial na Ucrânia, escreveu a revista norte-americana The National Interest.

"Ao contrário de seu objetivo original, a escalada das potências ocidentais não levou a um enfraquecimento das Forças Armadas russas. Pelo contrário, o conflito, intensificado e prolongado pela ajuda ocidental, levou à transformação do enorme potencial latente da Rússia em poder militar tangível", informa a revista.

Observa-se que, atualmente, Moscou possui desenvolvimentos avançados no campo de mísseis hipersônicos, munições de alta precisão, defesa antimíssil, bem como drones e guerra eletrônica.

"Por todos os indicadores, o potencial militar da Rússia cresceu, enquanto o da Ucrânia está enfraquecendo gradualmente", concluiu o artigo.

A Rússia lançou a operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022. O presidente Vladimir Putin chamou seu objetivo de "proteger as pessoas que foram submetidas a genocídio pelo regime de Kiev por oito anos".

Ele também observou que a operação especial foi uma medida forçada, a Rússia "não teve nenhuma chance de fazer o contrário, os riscos de segurança criados eram tais que era impossível reagir por outros meios".

¨      Congelamento de ativos russos danificou credibilidade dos EUA junto de outros países, diz analista

Os EUA foram seriamente afetados pelo congelamento de ativos russos no Ocidente, diz o analista David Goldman em um artigo para o jornal Asia Times.

"Assim como outras sanções contra o comércio russo, a apreensão da reserva russa por Washington saiu pela culatra", contou Goldman.

Observa-se que essa medida minou a confiança no principal ativo do sistema de reserva do dólar – a dívida do Tesouro dos EUA.

"Os bancos centrais estrangeiros, inclusive os da China, Índia, Arábia Saudita e Turquia, começaram a transferir suas reservas cambiais para o ouro e para fora dos títulos do Tesouro depois que os EUA e seus aliados confiscaram metade dos US$ 600 bilhões [cerca de R$ 3,6 trilhões] em reservas cambiais da Rússia", acrescenta o especialista.

Anteriormente, após o início da operação russa na Ucrânia, a União Europeia (UE) e os países do G7 congelaram quase metade das reservas de moeda estrangeira da Rússia em cerca de € 300 bilhões (cerca de R$ 1,8 trilhão). Desses, mais de € 200 bilhões (cerca de R$ 1,2 trilhão) são mantidos na UE, principalmente nas contas da Euroclear da Bélgica, um dos maiores sistemas de liquidação e compensação do mundo.

¨      MRE russo: sanções dos EUA contra setor de energia russo criam cenário de terra arrasada para Trump

Em comunicado, órgão enfatiza que novas sanções contra o setor visam causar danos à economia russa, mesmo que ameacem desestabilizar os mercados mundiais.

A decisão da atual administração dos Estados Unidos de introduzir novas medidas restritivas contra o setor energético da Rússia às vésperas do fim do governo de Joe Biden cria um cenário de terra arrasada para o futuro presidente do país, Donald Trump.

É o que afirmou o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, em comunicado divulgado no Telegram neste sábado (11).

"O futuro presidente, que não tem o direito de suspender essas sanções sem a aprovação do Congresso, fica com um cenário de terra arrasada – no sentido literal e figurado", alertou o órgão, em referência também aos incêndios florestais nos EUA.

O MRE russo frisou que a introdução de novas restrições "é uma tentativa de causar pelo menos alguns danos à economia russa, mesmo que ameace desestabilizar os mercados mundiais, às vésperas do fim do reinado inglório de Joe Biden".

"Ao mesmo tempo, os interesses dos aliados europeus, forçados a mudar para suprimentos americanos mais caros e instáveis, e dos residentes dos EUA são sacrificados", enfatizou o ministério.

O comunicado destaca que as ações hostis de Washington não ficarão sem resposta de Moscou e serão levadas em consideração na construção da estratégia econômica externa da Rússia.

"Apesar das turbulências na Casa Branca e da movimentação do lobby russofóbico no Ocidente, tentando arrastar o setor energético mundial para a guerra híbrida desencadeada pelos EUA contra a Rússia, o nosso país foi e continua a ser um ator-chave e confiável no mercado global de combustíveis", afirmou o ministério.

Nesta semana, o Tesouro dos EUA acrescentou à lista de sanções mais de 200 empresas e indivíduos associados ao setor energético russo, bem como mais de 180 navios. O objetivo das novas restrições é limitar o acesso de Moscou aos mercados internacionais e reduzir as receitas provenientes das exportações de petróleo e gás.

¨      Putin reforça importância da integração das novas regiões ao quadro jurídico da Rússia

O presidente russo Vladimir Putin enfatizou a importância de continuar a integração das repúblicas de Donetsk e Lugansk, bem como das regiões de Kherson e Zaporozhie, no sistema jurídico unificado do país, além de apoiar a reconstrução social e econômica dessas regiões.

"Precisamos continuar trabalhando na integração das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, das regiões de Zaporozhie e Kherson no espaço jurídico único da Rússia e, claro, prestar toda a assistência possível para sua recuperação social e econômica", disse Putin durante sua mensagem no Dia do Promotor de Justiça.

presidente também pediu que a Procuradoria-Geral da Rússia preste atenção especial aos problemas dos cidadãos dessas regiões, da região de Kursk e de outras áreas próximas da fronteira com a Ucrânia.

As repúblicas de Donetsk e Lugansk, bem como as regiões de Kherson e Zaporozhie – territórios que faziam parte da Ucrânia – juntaram-se à Rússia no final de setembro de 2022 após a realização de referendos de autodeterminação.

Desde 24 de fevereiro de 2022, a Rússia continua sua operação militar especial na Ucrânia, cujos objetivos, segundo o presidente Vladimir Putin, são proteger a população do "genocídio do regime de Kiev" e enfrentar os riscos à segurança nacional resultantes do avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para leste.

¨      Trump considera 'irrealista' a 'expulsão' da Rússia das novas regiões

Futuro conselheiro do presidente eleito dos EUA afirma que Trump entende que a não retomada de antigos territórios por Kiev é uma realidade e é importante que todos comecem a reconhecer esse cenário.

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, considera "irrealista" a ideia de "expulsar" a Rússia dos suas novas regiões ou da Crimeia, reintegrada ao território russo em 2014. A declaração foi dada neste domingo (12), pelo futuro Conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Mike Waltz, em entrevista à emissora americana ABC.

"É irrealista afirmar que seria possível expulsar todos os russos de cada centímetro de [antigos] territórios ucranianos, incluindo a Crimeia. O presidente Trump reconheceu essa realidade e penso que é importante que todos comecem a reconhecê-la", disse Waltz.

Ele enfatizou que um cessar-fogo entre Moscou e Kiev seria "um primeiro passo incrivelmente positivo para ambos os lados".

Waltz acrescentou ainda que um telefonema entre Trump e o presidente russo, Vladimir Putin, pode ocorrer nos próximos dias, e disse que os detalhes estão sendo acertados.

"Ainda não determinamos a estrutura exata [de uma reunião], mas estamos trabalhando nisso. Espero que, pelo menos, ocorra um telefonema nos próximos dias ou semanas."

Segundo ele, a conversa telefônica será "o primeiro passo", antes de um encontro entre os líderes. "Os preparativos estão em curso", informou Waltz.

Na quinta-feira passada (9), Trump afirmou que Putin manifestou interesse em reunir-se com ele e que ambos os lados estavam se preparando para tal reunião.

Por sua vez, Dmitri Peskov, porta-voz do presidente russo, afirmou que Putin continua aberto a conversas com líderes mundiais, incluindo o presidente eleito dos EUA.

A Rússia mantém uma operação militar especial na Ucrânia desde 24 de fevereiro de 2022, cujos objetivos, segundo Putin, são proteger a população de um genocídio perpetrado pelo regime de Kiev e enfrentar os riscos de segurança nacional que representa o avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para o leste europeu.

As repúblicas de Donetsk e Lugansk, bem como as províncias de Kherson e Zaporozhie, territórios que fizeram parte da Ucrânia, optaram pela adesão à Rússia no final de setembro de 2022, após a realização de referendos de autodeterminação.

A península da Crimeia, por sua vez, separou-se da Ucrânia e reintegrou-se à Rússia após a realização de um referendo em março de 2014, no qual 96% apoiaram essa ação.

¨      Сansada do conflito ucraniano, Polônia apoia aumento de gastos com defesa, diz pasta militar

O povo polonês já está cansado do conflito na Ucrânia, mas as autoridades polonesas estão de acordo com a exigência de aumentar os gastos com defesa feita pelo presidente eleito dos EUA Donald Trump, informa o jornal Financial Times.

Anteriormente, a mídia relatou que a equipe de Trump exige que os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) aumentem os gastos com defesa para 5% do PIB.

O secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, afirmou que os gastos com defesa devem exceder significativamente o valor atual obrigatório para os países-membros, ou seja, 2% do PIB.

"Atingir a meta de Trump 'levará mais uma década, mas acho que ele não deve ser criticado por estabelecer uma meta realmente ambiciosa, pois, caso contrário, alguns países continuarão a debater se mais gastos são realmente necessários'", disse o ministro da Defesa da Polônia, Wladyslaw Kosiniak-Kamysz, citado no artigo.

A Polônia explica seus esforços para persuadir os Estados-membros do bloco militar a gastar ainda mais e mais com a defesa por sua proximidade geográfica da Rússia.

Ao mesmo tempo, o ministro polonês admitiu ao jornal que há uma tensão na sociedade polonesa devido ao conflito na Ucrânia e à presença de cidadãos ucranianos em seu país.

"É claro que há cansaço na sociedade polonesa, e isso é compreensível, especialmente quando as pessoas daqui veem jovens ucranianos dirigindo os mais modernos carros ou se hospedando em hotéis de cinco estrelas", disse ele.

O ministro também descartou a possibilidade de a Polônia enviar tropas para a Ucrânia após um possível cessar-fogo.

¨      Primeiro-ministro sueco não descarta novo aumento nos gastos com defesa

O primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, disse que não descarta novos aumentos nos gastos do país no setor de defesa.

"Não descarto que a situação exija que tomemos medidas adicionais para fortalecer e expandir a defesa sueca", disse ele em uma conferência.

O texto do discurso do primeiro-ministro foi publicado pelo gabinete do governo.

O primeiro-ministro acrescentou que os países bálticos gastaram cerca de 3% do PIB em defesa, a Finlândia cerca de 2,4% e teve um número maior de recrutas do que a Suécia, e a Polônia direcionou mais de 4% do PIB para a defesa. De acordo com o primeiro-ministro, os países europeus da OTAN devem "fazer mais" para fortalecer a defesa.

"Nós nos juntamos à OTAN com um orçamento de defesa que excede 2% do PIB. Este ano será de 2,4%, e em três anos, 2,6%", disse Kristersson.

O primeiro-ministro acrescentou que a Suécia não estava em guerra, mas afirmou que também não havia paz.

Anteriormente, o parlamento sueco aprovou uma proposta do governo segundo a qual os gastos com defesa chegarão a 2,6% do PIB até 2028. Até 2030, os gastos militares aumentarão em 170 bilhões de coroas suecas (R$ 94,4 bilhões) e os gastos com defesa civil em 37,5 bilhões de coroas suecas (R$ 20,7 bilhões).

No período de 2025 a 2030, o Ministério da Defesa sueco planeja direcionar uma parte significativa de seus recursos para reparar, modificar e estender a vida útil dos equipamentos existentes, repor estoques de munição, sistemas de defesa aérea e suprimentos.

O aumento dos gastos dos países europeus com a OTAN tem sido pauta recorrente para os membros do bloco. Em dezembro passado, durante coletiva de imprensa, Mark Rutte, secretário-geral da OTAN voltou a falar sobre países-membros do bloco aumentarem o investimento para os próximos anos. Alguns chefes de estado, como o caso de Olaf Scholz, da Alemanha, tem se mostrado contrário ao ordenado.

 

Fonte: Sputnik Brasil

 

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