Prêmio
PEBA: Acelen vence disputa das “Piores Empresas da Bahia”. Planserv fica em
terceiro
PEBA. Quem é do Nordeste sabe, é algo sem valor, ordinário, fuleiro. Ou, no
melhor do linguajar baiano, um armengue, um belo d e um cacete armado. Na
Metropole, vai além, é aquele serviço que passa longe de ser barato e só dá dor
de cabeça ao consumidor. Não cumpre o que se compromete e ainda causa prejuízo.
Haja esforço para isso, mas algumas empresas conseguem e com maestria.
Para reconhecer esse
trabalho, o Grupo Metropole lançou o prêmio PEBA, para as Piores Empresas da
Bahia. O público engajou, foram mais de 100 mil votos, 10 mil só nas últimas 24
horas.
Entre as concorrentes
estavam a Neoenergia Coelba, a Internacional Travessias, gestora do ferry boat,
a Embasa, e a ViaBahia, concessionária das BRS 324 e 116, e outras empresas
citadas pelos ouvintes. Mas três se destacaram, mexeram com o coração do
público. Despertaram indignação, revolta e ranço. Elas são: Acelen, gestora da
refinaria Mataripe, Planserv, o plano de saúde HapVida, e o Planserv,
assistência de saúde dos servidores estaduais.
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Vencedora
E finalmente: a Acelen é a grande vencedora do Prêmio PEBA 2024.
Administradora das operações da Refinaria Mataripe, a empresa levou 23.826
votos (22,38%).
Quando assumiu as operações
da refinaria (até então batizada de Landulpho Alves (Rlan), em dezembro de
2021, a empresa projetou para o mercado a imagem de inovadora, empenhada em
reverter a queda de desempenho da unidade, investir alto no avanço da linha de
produção e gerar empregos.
Anos depois, ela enfrentou
até denúncia do Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro), que, no
primeiro semestre do ano passado, chegou a revelar sinais de deficiência de
produtividade e até risco de desabastecimento de gás de cozinha e combustíveis
em toda a Bahia.
A principal reclamação dos
consumidores, no entanto, é com relação aos preços da gasolina e do gás de
cozinha no estado. Isso porque a companhia estabelece os valores de acordo com
o mercado internacional, acompanhando o movimento global do barril de petróleo
e as constantes oscilações no preço do produto, enquanto a Petrobras tem
mecanismos próprios para definir o quanto cobra por litro de diesel e gasolina
distribuído pela estatal.
O gás de cozinha, por
exemplo, teve aumento de R$4 (9,47%) no início de dezembro, sendo que no mês
anterior já havia sofrido um reajuste de 10,5%. Agora, o valor médio do botijão
é de R$154 para o consumidor final. Já a gasolina, também teve aumento nos
últimos meses: 1% em novembro e depois 0,48% em dezembro.
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Ranking do Prêmio PEBA
ACELEN: 22,5 mil votos (22,10%)
HAPVIDA: 21,5 mil votos (21,12%)
PLANSERV: 13,9 mil votos (13.65%)
INTERNACIONAL
TRAVESSIAS (ferry boat): 12,1 mil votos
(11,92%)
VIABAHIA (BRs
116 e 324): 10,7 mil votos (10.51%)
NEOENERGIA
COELBA: 7,2 mil votos (7.14%)
OUTROS: 7 mil votos (6.88%)
EMBASA: 6,8 mil votos (6.68%)
NOTA:
Observando o
ranking, após a Acelen, vem em segundo a Hapvida e logo em seguida o Planserv.
Entendendo que a empresa escolhida pela mal fadado (des)governador Rui(m)
Costa, para gerenciar o Planserv seria uma organização do mesmo grupo da
Hapvida, logo se entende o porque do Planserv está “tão bem” ranqueada, já que
não seria justo ficar em segundo, suplantando a empresa mãe.
¨ Governador rechaça “marketing” de facções e reforça
rigor na repressão policial, na BA
em conversa com a
imprensa durante a entrega de novas viaturas para departamentos da Secretaria
da Segurança Pública (SSP), o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), se
pronunciou sobre o uso de gestos e sinais por facções criminosas no estado. Sua
declaração ocorre após o registro de mortes de jovens que foram confundidos com
membros de grupos criminosos por utilizarem certos gestos ao posarem para fotos
nas redes sociais.
Ele evitou comentar
sobre a possível recomendação dos órgãos de segurança pública para turistas,
alertando sobre a proibição de usar gestos e sinais em fotografias. Jerônimo
enfatizou que o governo e as forças de segurança não irão dar “visibilidade”
para que essas organizações possam fazer “marketing” com a intervenção
policial.
“Nesse aspecto de
apresentação de sinais e símbolos, não. Temos que ver em que medida essa
programação, essa divulgação, não fortalece essas corporações criminosas.
Então, nós não daremos visibilidade em qualquer tipo de oportunidade para que
eles possam fazer marketing em cima da ação, da intervenção policial. O que nós
damos é reforço da polícia para agora, nesse momento, prendê-los de forma
rigorosa e entregar à Justiça”, afirmou o governador no Centro de Operações e
Inteligência da Segurança (COI), no Centro Administrativo da Bahia.
Jerônimo detalhou
as ações realizadas pelas forças policiais durante o verão. “Fizemos uma
operação, quando nós lançamos a operação, tanto aqui em Salvador quanto no
interior, nós fizemos uma operação conjugada. Envolvemos todas as forças
policiais, buscamos envolver as prefeituras municipais com a guarda, porque
acaba sendo uma parceria muito forte. Secretaria de Turismo, Secretaria de
Cultura, todo mundo envolvido, porque eles têm informações que ajudam a
Secretaria de Segurança Pública a facilitar naturalmente a sua atuação",
disse.
<><> Aumento
Ainda ontem, o
governador baiano indicou que a tarifa do metrô de Salvador e Lauro de Freitas
deve ser reajustada nos próximos dias. A declaração foi feita poucos dias após
a prefeitura da capital baiana aumentar o valor da passagem de ônibus para R$
5,60.
“Sobre o metrô, é
lógico que a gente tem que fazer conta. O Estado hoje assume um passivo
relativamente grande sobre o serviço do metrô. Estou marcado com a Sedur
[Secretaria de Desenvolvimento Urbano] e com a Casa Civil para poder fazer a
avaliação das planilhas. Isso deverá acontecer até sexta. Deverá, sim, ter uma
correção na taxa do serviço de metrô”, afirmou.
Na ocasião, o
governador também destacou as diferenças entre o sistema de metrô e o
transporte coletivo da capital. “O que diferencia do serviço de transporte
coletivo de Salvador é a qualidade do serviço e a presença em bairros. Nós
tivemos uma perda muito grande de linhas que foram cortadas, suspensas, no
sistema público municipal. Isso, inclusive, dificulta a vida do metrô
funcionar”, avaliou.
Atualmente, a
tarifa do metrô é de R$ 4,10, mas o valor do reajuste ainda não foi confirmado.
¨ Após criar
cotão de R$ 34 mil mensais para cada vereador, Câmara de Salvador ainda não
definiu como divulgará gastos
Vinte dias após instituir a
Verba Compensatória de Atividade Parlamentar, o chamado cotão, a Câmara
Municipal de Salvador ainda não definiu quando e como de fato fará para
divulgar os gastos mensais de até R$ 34 mil destinados a cada um dos 43
vereadores da capital para cobrir, em tese, despesas com o exercício do
mandato. Até 6 de dezembro passado, data na qual a Casa aprovou o projeto de
lei que criou o cotão, de autoria da Mesa Diretora da Câmara, todos os
vereadores tinham direito, basicamente, a tíquetes para bancar alimentação e
combustíveis, mais três assessores extras, cujos cargos foram extintos com a
aprovação da proposta.
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Caixa cheio
Agora, os vereadores terão
os gastos ressarcidos também, entre outros, por assinaturas de veículos da
imprensa, contratação de profissionais de comunicação e compra de materiais
voltados à divulgação do mandato, impulsionamento de conteúdo nas redes sociais
e plataformas digitais, consultorias, pesquisas, assessorias e trabalhos
técnicos, despesas com viagens, incluindo alimentação, passagens e hospedagens,
serviços de fotografia e filmagem, além de cursos de qualificação em
instituições privadas nas modalidades presencial ou de ensino à distância. De
acordo com a lei, os custos mensais com combustíveis não poderão romper o teto
de 15% do cotão, ou seja, R$ 5,1 mil.
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Quem, quando, como?
Apesar de criar a nova
verba, o texto aprovado pela Câmara de Vereadores não definiu a data em que os
gastos serão divulgados no portal de transparência do Legislativo municipal e
nem o tipo de sistema que será implantado para facilitar o acesso público às
despesas de cada um dos integrantes da Casa. Tanto na Câmara dos Deputados e no
Senado quanto na Assembleia Legislativa (Alba), os dados sobre o uso do cotão
por cada parlamentar são disponibilizados de modo fácil ao cidadão.
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Só sei que nada sei
Contactada, a assessoria de
comunicação da Câmara Municipal afirmou apenas que todas as informações estarão
disponíveis na página de transparência, com critérios e parâmetros muito
claros, para evitar problemas aos vereadores e à Casa. Entretanto, não disse
quando elas poderão ser acessadas de forma integral. Ao todo, o cotão vai gerar
uma despesa anual de R$ 17,5 milhões aos cofres públicos. O equivalente a R$
408 mil por vereador, fora despesas com salários dos parlamentares e assessores
nomeados para seus gabinetes.
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Pulga na orelha
Causou estranheza no mercado
imobiliário a aprovação de dois projetos de lei na Câmara de Vereadores cujo
teor declara a utilidade pública de terrenos particulares para fins de
desapropriação. O primeiro, de autoria de Sidninho (PP), tem como alvo uma área
de 9,5 mil metros quadrados situado na orla de Stella Maris, no cruzamento da
Avenida Beira-Mar com a Rua Poeta Bráulio de Abreu. De acordo com a proposta, o
imóvel terá como destino a criação de uma praça no local, embora o autor não
indique quem ficaria responsável pelos recursos destinados a construir o
equipamento.
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Boca grande
Outra proposta, do vereador
Maurício Trindade, também do PP, abre caminho para a desapropriação de um
terreno de quase 28 mil metros quadrados na Praia de Tubarão, em Paripe.
Segundo Trindade, a justificativa é de que a área é estratégica para construção
de unidades habitacionais voltadas aos servidores da prefeitura de Salvador.
Assim como o anterior, o projeto não informa quem custeará a criação das
moradias. Ambos foram aprovados na sessão do último dia 18 de dezembro, às
vésperas das festas de fim de ano, por meio de acordo entre os líderes da
Câmara Municipal.
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Enigma da Esfinge
Fontes consultadas
pela Metropolítica acharam um tanto fora do comum a aprovação dos dois projetos de
autoria do Poder Legislativo, quando a praxe é que declarações de utilidade
pública para fins de desapropriação estejam no arco de prerrogativas do
Executivo, por meio de decreto baixado pelo chefe de governo, no caso
específico, o prefeito da capital. Porém, a dúvida é se as duas leis serão
sancionadas ou vetadas por Bruno Reis (União Brasil), bem como quais interesses
estão verdadeiramente por trás das medidas.
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Guerra no píer
Na mesma leva, Maurício
Trindade apresentou um terceiro projeto para desapropriar parte da Bahia
Marina. A área de 5,3 mil metros quadrados, conforme a justificativa
apresentada pelo vereador, foi pensada para abrigar uma marina pública. O que
torna mais incomum a terceira proposta, que ainda aguarda parecer da Comissão
de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, é que a intenção é tomar a posse de
benfeitorias construídas e operadas em plena capacidade pela maior marina
privada de todo o estado.
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Tecla SAP
Especialistas também ouvidos
pela coluna garantem que não há previsão legal para projetos de desapropriação
por iniciativas de vereadores. Mesmo que um decreto-lei federal de 1941 preveja
essa possibilidade, tal prerrogativa jamais foi levada a cabo no âmbito do
município. Em especial, porque geraria despesas para o Executivo por obra e
graça do Legislativo, algo que se choca com a própria Constituição. Como bem
traduziu uma das fontes em conversa reservadas com a Metropolítica, propostas dessa natureza
têm como pano de fundo o desejo de alguém em colocar a faca no pescoço de
outro.
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Belos do belo
O Ministério da Cultura
(MinC) autorizou a captação de patrocínio no valor de R$ 2,13 milhões, via Lei
Rouanet, para viabilizar a mostra "50 anos do Ilê Ayê", que reunirá
50 obras do premiado fotógrafo e artista visual Pico Garcez, paulista radicado
em Salvador há pelo menos três décadas, cujas obras compõem o acervo permanente
de importantes espaços culturais, a exemplo dos museus de Arte Moderna da Bahia
(MAM), da Fotografia em Fortaleza (MFF) e o de Arte do Rio de Janeiro (MAR).
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Esticadão cultural
Simultaneamente, o MinC
liberou a prorrogação de prazo para captar patrocínio de outros cinco projetos
de produtoras baianas. Lista que inclui a turnê do Balé Folclórico da Bahia por
estados do Sudeste, Sul e Centro-Oeste; a segunda edição do Festival Nacional
do Artesanato; e a revitalização do espaço cultural da Fundação Hansen
Bahia, em Cachoeira, no Recôncavo.
¨ Adolfo
Menezes cogita deixar páreo pelo comando da Alba para inviabilizar avanço de
petista, afirmam aliados
Embora tenha colocado o nome
no páreo pelo comando da Assembleia Legislativa (Alba), o atual presidente da
Casa, Adolfo Menezes (PSD), sinalizou a aliados próximos a possibilidade de
retirar a candidatura no intuito de impedir que o deputado estadual Rosemberg
Pinto (PT), líder da base aliada ao Palácio de Ondina, ganhe musculatura para
substituí-lo no cargo. Segundo apurou a Metropolítica, a hipótese leva em conta uma eventual vitória de Rosemberg na disputa
pela primeira vice-presidência na eleição para a Mesa Diretora de Alba, marcada
para o início de fevereiro.
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Negócio de risco
"Hoje, Adolfo possui
maioria elástica para conquistar o terceiro mandato à frente do Legislativo
estadual, mas a probabilidade de ter a segunda reeleição barrada pelo Supremo é
grande, e ele sabe disso. Nesse cenário, quem assumiria seu lugar seria
Rosemberg, que ficaria obrigado a convocar uma nova eleição em 30 dias. Mas a
avaliação é a de que, uma vez sentado na presidência, mesmo por um mês,
Rosemberg pavimentaria o caminho para permanecer no cargo", confidenciou
um dos líderes da bancada governista ouvidos pela coluna.
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Ele não!
De acordo com outro deputado
influente da base, há enorme resistência a um petista à frente da Alba, tanto
entre os governistas quanto na bancada da oposição. "Caso Adolfo perceba
que será impossível reverter a derrota no Supremo, devido a entendimentos
contrários dos ministros da corte a mais de uma reeleição para o comando das
casas legislativas, ele deixou claro aos integrantes do grupo ligado a ele que
abandonaria a disputa e anunciaria apoio a um nome do PSD",
destacou.
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Mão dupla
A princípio, a deputada
Ivana Bastos é apontada entre parlamentares do arco do governo Jerônimo
Rodrigues (PT) como alternativa natural para o lugar de Adolfo Menezes. No entanto,
lideranças ouvidas reservadamente garantem que o senador Ângelo Coronel costura
um acordo com a oposição para viabilizar um dos herdeiros, Ângelo Filho, como
candidato do PSD à presidência da Assembleia. "Essa probabilidade ganhou
corpo nos últimos dias. E Coronel vem trabalhando nos bastidores para
consolidá-la. Se terá sucesso, é outra história", salientou um cardeal da
cúpula do partido na Bahia.
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Recordar é viver
Os movimentos do PSD para a
eleição na Assembleia acenderam o sinal amarelo no gabinete do governador, que
passou a acompanhar atentamente os preparativos referentes à sucessão na Casa.
Sobretudo, após Jerônimo ser lembrado de que, no passado, a unidade de esforços
entre Ângelo Coronel e o prefeito Bruno Reis (União Brasil), à época vice de
ACM Neto, foram cruciais para interromper, em fevereiro de 2017, o ciclo de
cinco mandatos seguidos do ex-deputado Marcelo Nilo (Republicanos) como
presidente da Casa.
Fonte: Metro 1/Tribuna da
Bahia
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