quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

O turismo vira-lata de Michelle, Eduardo e bolsonaristas depõe contra o Brasil

Quando Lula foi eleito pela primeira vez, tucanos ressentidos, representantes de uma classe média preconceituosa, disseram que o fato de ele não falar outra língua envergonharia o Brasil. Como discursar em português na Assembleia Geral da ONU? lamentavam, comparando com Fernando Henrique Cardoso, que nem tem inglês fluente.

Eduardo Bolsonaro tem um bom inglês. Deve tê-lo usado para pedir a alguém que ligasse a televisão no canal que estivesse transmitindo a posse de Trump. Sim, ele que seria, juntamente com Michelle, o representante de Jair Messias, na posse do presidente nem conseguiu chegar perto do local.

Tirou fotos, com a esposa, em um painel e ..só. Outros deputados vira latas viram tudo do quarto do hotel. Com smoking, vestido longo, mas no hotel. Nada mais.

Ali, escutaram o Laranjão dizer que não precisa da América Latina e nem do Brasil. Todos dependem dos EUA, eles não dependem de ninguém. Devem ter vibrado. Se pudessem, pediriam que Trump anexasse o Brasil. E prestariam continência à bandeira do Império e diriam eu te amo e iriam ao gozo intenso se recebessem um afago.

Não conseguiram nada. Trump despreza todos os brasileiros, por definição, mas, com certeza, despreza ainda mais os que não tem compostura.

Os bolsonaristas sonham ser tratados como amigos e são considerados apenas puxa-sacos a serem removidos quando não tiverem mais utilidade. Se é que terão alguma utilidade, os inúteis.

EM TEMPO:

Bom deixar bem claro para os bolsonaristas e os pseudosmoralistas da extrema direita, que todas estas despesas são bancadas com recursos públicos, entenderam???

¨      Michelle  não participa da posse de Trump e prefere passear

Michelle Bolsonaro, depois de todo o escarcéu feito por seu marido, que exigia uma autorização da Justiça para ir ao exterior participar do “momento histórico”, dizendo-se “convidado”?

Pois é. Após o pandemônio criado pelo líder da extrema direita brasileira e da “notícia” de que sua esposa iria representá-lo, assim como o filho Eduardo, e mais duas dezenas de parlamentares bolsonaristas que gastam dinheiro público, nenhum deles pôde participar do ato real da posse. Sim, mesmo sendo incomum a participação de lideranças políticas de outros países, alguns bajuladores de primeira hora, como o presidente da Argentina e a chefe de governo da Itália, compareceram, mas a companheira de Bolsonaro não, até porque ele não tem cargo algum no Brasil.

Enquanto a posse transcorria do lado de dentro do Congresso dos EUA, a ex-primeira-dama brasileira postou fotos em suas redes mostrando que passeava por Washington naquele momento, aparatada dos participantes do evento principal. A ela coube participar de alguns atos menores, como jantares, oferecidos pelo presidente recém-empossado.

¨      Barrado na posse de Trump, Eduardo Bolsonaro dá justificativa bizarra

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que viajou a Washington para tentar participar da cerimônia posse do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi barrado do evento principal e deu uma justificativa bizarra para sua ausência. 

Em um longo texto publicado na madrugada desta terça-feira (21) em suas redes sociais, o parlamentar, que representaria seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, nas solenidades, tentou explicar os "perrengues" que o impediram de ocupar um lugar de destaque na posse de Trump. 

Como Jair Bolsonaro está com o passaporte retido pela Polícia Federal (PF) e impedido de viajar para fora do país, Eduardo e a ex-primeira-dama foram aos EUA anunciando que representariam o ex-presidente. A verdade, no entanto, é que ambos participaram apenas de um baile na noite de domingo (19) que era possível comparecer comprando ingressos e não conseguiram autorização para acompanhar o evento principal da posse do novo presidente dentro do Capitólio. Michelle e Eduardo, então, tiveram que assistir a cerimônia pela televisão. 

Segundo o deputado federal, Jair Bolsonaro teria lugar certo na cerimônia no Capitólio, sendo que ele e Michelle não teriam comparecido ao evento pois "apenas parlamentares desacompanhados de seus cônjuges, a família Trump, alguns ministros, CEOs de empresas estratégicas e chefes de Estado mais próximos puderam participar". 

"Devido à transferência da cerimônia para a Rotunda do Capitólio, apenas parlamentares desacompanhados de seus cônjuges, a família Trump, alguns ministros, CEOs de empresas estratégicas e chefes de Estado mais próximos puderam participar. Todos os demais convidados, incluindo o presidente do Paraguai e presidentes de partidos europeus, foram direcionados ao Capital One Arena, local escolhido por Trump para assinar seus primeiros decretos como presidente e discursar ao público. Como todos sabem, é comum ocorrerem atrasos em datas agitadas como a de hoje – tanto que Trump só chegou à Capital One Arena às 17h, duas horas após o previsto. Ontem, estive no Capital One Arena sob intensa neve para acompanhar um comício de Trump. Havia um extenso cordão de isolamento nos locais centrais, permitindo acesso apenas a pé", escreveu Eduardo Bolsonaro. 

"Essas medidas de segurança tornavam inviável deslocar-se entre a Arena e o hotel, e depois comparecer ao Starlight Ball, evento que contará com a presença do Presidente Trump e para o qual eu, minha esposa Heloísa e Michelle fomos convidados", prosseguiu o deputado. 

Apesar de ter sido "barrado", Eduardo Bolsonaro insistiu que Trump teria concedido a ele e Michelle um "lugar de destaque" na cerimônia de posse. 

"Muitos brasileiros precisam superar o complexo de inferioridade. Por anos, o Brasil foi relegado à irrelevância pela diplomacia da maior potência mundial, mas, graças ao trabalho que realizamos entre 2019 e 2022, Trump hoje nos concedeu um lugar de destaque, o que deveria ser motivo de comemoração e orgulho para todos que desejam o bem do Brasil", finalizou. 

<><> Onde Eduardo e Michelle viram a cerimônia de posse de Trump 

Autoridades norte-americanas e representantes diplomáticos de centenas de países estavam nesta segunda-feira (20) dentro do Capitólio, em Washington, para assistir à cerimônia oficial de posse de Donald Trump, e até mesmo o presidente argentino, Javier Milei, e a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, compareceram, algo incomum por lá porque a festividade de posse não é voltada a chefes de Estado e de governo.

Quem passou os últimos dias criando um verdadeiro pandemônio, porque gritava por todos os cantos que havia sido convidado, foi o ex-presidente Jair Bolsonaro, que foi impedido de ir aos EUA por estar com o passaporte apreendido pela Justiça, que o processa por tentativa de golpe de Estado e acredita que há risco de fuga do extremista. Foi então que ele “enviou oficialmente” o filho Eduardo e a esposa Michelle para “representá-lo”.

Os rumores de que o convite era uma farsa já rolavam pelas redes há pelo menos duas semanas. É fato que Trump tem algum nível de relação com Bolsonaro e que eles pertencem a uma mesma tendência ideológica radical, para além do fato de terem ocupado as presidências de seus países num mesmo período. No entanto, o que parecia óbvio apenas se confirmou: tudo era uma forçação de barra de Eduardo, que manobrava para o pai aparecer como um “papagaio de pirata” perto do homem mais poderoso do mundo.

Nesta tarde, com a cerimônia em andamento, Eduardo e Michelle não foram ao Capitólio porque não foram convidados. Os dois assistiram ao ato pela TV, na Heritage Foundation, uma think tank conservadora, expressão pomposa para indicar uma espécie de grupelho de lunáticos ultrarreacionários endinheirados que propõem as maiores insanidades como políticas públicas. O bizarro “Projeto 2025”, por exemplo, que levaria os EUA praticamente a uma nação com visão de mundo medieval, é encampado pela Heritage Foundation.

Antes de chegar à tal think tank, Michelle ainda desfilou um modelito vermelho pelas ruas de Washington e se deixou fotografar, tudo para postar depois no Instagram.

¨      Trump dança; Michelle filma; Bolsonaro chora e segue o baile

 A cena, sem sombra de dúvidas, é uma das coisas mais ridículas já produzidas envolvendo um ex-presidente brasileiro.

O ex-ministro sanfoneiro Gilson Machado compartilhou nesta terça-feira (21), em suas redes sociais, com um agradecimento ao presidente americano Donald Trump por ter colocado a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, em frente ao palco, durante o baile de gala.

Viralatismo

Michelle, na verdade, aparece em pé e não em uma mesa, com o celular em uma das mãos e a foto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na outra, apontada para o palco.

No seu celular, um emocionado e choroso Bolsonaro acompanha a dança.

¨      Carlos Bolsonaro tem reação inacreditável com vídeo montagem de Marçal com Trump

O vereador e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro (PL-RJ), teve uma reação inacreditável após ser descoberto que o vídeo divulgado por Pablo Marçal, que dava a entender que ele se encontrou com o presidente Trump durante o Baile de Gala realizado na segunda-feira (20), após a posse, era, na verdade, referente a outra data. Entenda mais abaixo.

Para Carlos Bolsonaro, a rápida disseminação do vídeo por parte da imprensa mostra que Pablo Marçal, diferente do que afirma, é um político apoiado pelo sistema. O vereador classificou a ação do coach como "malandragem".

"Mas é muita malandragem. Tentativa de objetivo alcançado e segue como se nada tivesse acontecido e esparramando m*rda pra todo lado. É pelo bem da democracia. Confia em quem esparramou esse vídeo desse cara. Pode confiar!!! Tudo tem muito método e só tem inocente!", declarou Carlos Bolsonaro em seu perfil no X.

Na sequência, o vereador afirma que Marçal é "instrumento do sistema": "Isso é mais uma prova de que o Marçal é 100% instrumento do sistema. Tanto que não vamos ver ninguém do sistema falando em incluí-lo em inquéritos nem em investigá-lo por fake news. Claro que, se fizessem isso com ele, também seria errado e seríamos os primeiros a denunciar, mas a seleção de alvos pelo sistema mostra quem realmente incomoda o establishment e quem eles querem promover como alternativa. Tanto que Marçal sempre deixou explícito e não critica com veemência os responsáveis pela censura e perseguição no país. Coincidência?"

<><> Wajngarten se revolta com Pablo Marçal após suposto encontro com Trump
 
O influenciador de extrema direita Pablo Marçal (PRTB) publicou em suas redes sociais um vídeo no qual interage rapidamente com o presidente dos EUA, Donald Trump. No vídeo, dá-se a entender que o comunicador encontrou o mandatário no Baile de Gala que ocorreu após a cerimônia de posse. Questionada pela Folha de S. Paulo, a assessoria do comunicador não especificou a data do vídeo. 

Seja de ontem ou não, o vídeo gerou grande revolta entre algumas figuras do bolsonarismo. Como é sabido, a comitiva de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro não conseguiu participar dos eventos oficiais de posse de Donald Trump, o que reforça a desconfiança da Procuradoria-Geral da República e do Supremo Tribunal Federal (STF) de que Jair Bolsonaro não era um convidado oficial e que havia risco de fuga.

Entre as figuras do petit comité do ex-presidente Jair Bolsonaro que não conseguiram esconder uma certa inveja de Marçal por este ter encontrado Trump está Fabio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria de Comunicação (Secom) durante a gestão do ex-mandatário brasileiro.

Por meio de suas redes sociais, Wajngarten desqualificou o encontro de Marçal com Trump e afirmou que ele próprio também já esteve com o presidente dos EUA. Além disso, acusou o influenciador de buscar "like e engajamento" com a publicação.

"Eu também encontrei com o Presidente Donald Trump. Vale tudo pelo like e pelo engajamento? Para mim, não vale", escreveu Wajngarten.

Quem também colocou em dúvida o suposto encontro de Marçal com Trump durante o Baile de Gala da posse foi o portal Metrópoles. Com base na análise de imagens, o portal afirma que o vídeo foi gravado no dia 4 de janeiro em "Mar-a-Lago", resort de propriedade de Trump. Até o momento, Pablo Marçal não se manifestou sobre as datas.

 

Fonte: Fórum

 

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