César
Fonseca: Império dá a receita - detonar Lei Kandir para Brasil se
industrializar
O governo Joe Biden,
democrata, e o presidente eleito, Donald Trump, republicano, unem-se em reação
contrária à privatização da US STEEL americana, gigante do aço, para a NIPON
STEEL japonesa.
Comprova-se que para
defender o interesse nacional dos Estados Unidos os dois partidos se unem e
rechaçam o capital estrangeiro contra desnacionalização americana.
Para tanto, foi fundamental
a resistência dos trabalhadores organizados nos seus sindicatos, contrários à
venda da empresa.
Os empresários americanos
estão revoltados, dizendo que Biden se rendeu ao acordo político com as classes
trabalhadoras contra o que consideram o interesse americano.
Luta de classe em cena nos
Estados Unidos.
Biden teria, do ponto de
vista do capital privado, traído os Estados Unidos.
A grande produtora de aço já
tinha fechado negócio com sua concorrente japonesa, mediante troca de ações,
mudando de mão a gestão empresarial, visto que os japoneses passariam a ser
maioria, transferindo para o Japão o controle acionário, mas mantendo nos
Estados Unidos o mercado.
Trata-se de mais um lance da
decadência econômica relativa americana onde o capitalismo produtivo não é mais
interessante para a classe empresarial, que ganha muito mais aplicando no
mercado financeiro.
FINANCEIRIZAÇÃO DESTRÓI
IMPÉRIO
A financeirização econômica
americana esvazia os investimentos na produção e no consumo, mas ocorre que a
alavancagem do capital fictício depende, sobretudo, da existência do capital
real, como seu avalista, na alavancagem do seu capital em bolsa.
Se não existe o real, o
fictício se desmancha.
Esse real, no entanto,
precisa do investimento público, porque o investimento privado não se adianta
mais na produção, já que a reprodução ampliada do lucro se realiza em Wall
Street, não mais no chão de fábrica, na realização lucrativa por meio da
produção e do consumo.
Washington está em sinuca de
bico, porque a alavancagem financeira não se dá mais na economia real, mas na
economia financeira, e esta, se avançar exponencialmente leva a dívida pública
ao impasse, ao perigoso crash, como aconteceu em 2008, repeteco de 1929.
Já o Japão pratica, de forma
exponencial, o endividamento público, com a prática do sistema monetário
funcional, heterodoxo, emitindo dinheiro-papel para sustentar juro zero ou
negativo, a perder de vista, faz mais de 50 anos.
Enquanto a dívida pública,
nos Estados Unidos, vira problema, impedindo investimento público na produção,
para salvar empresas outrora poderosas, como a US STEEL, sob perigo dos crash,
da explosão de bolhas especulativas, no Japão, ocorre o contrário.
O governo japonês aposta na
expansão da dívida pública como arma para alavancar industrialização,
preferencialmente à alavancagem especulativa com endividamento público, como
acontece nos Estados Unidos.
O Estado alavanca a
industrialização.
Por isso, a NIPPON STEEL,
com dinheiro do governo japonês, cacifou-se para comprar a gigante do aço
americana, sob apoio entusiástico dos empresários americanos.
A NIPPON STEEL prometeu
manter empregos e investimentos em tecnologia, ciência e produtividade nos
Estados Unidos, porém, bateu de frente com o nacionalismo republicano e
democrata estadunidenses, cuja duração, no cenário da financeirização
especulativa, é uma incógnita.
EXEMPLO PARA O BRASIL
Por que o governo Lula não
faz como o Japão, emite moeda para a industrialização, para baixar o juro e,
ainda, aproveita para convidar japoneses a uma aliança estratégica global com o
aço, a partir da abundância do minério no país?
Para tanto, será necessário
romper com a lei Kandir, de perfil nitidamente imperialista, criada em 1996, na
Era FHC, sob pressão do Consenso de Washington.
Essa lei imperial,
antinacional, isenta de cobrança de ICMS as exportações de matérias primas
brasileiras, tornando-se, ao longo de quase 30 anos, o principal obstáculo à
industrialização nacional.
Os Estados federativos,
nesse período, ficaram impossibilitados de usufruírem das receitas tributárias
do seu principal imposto, enquanto não foram recompensados pela União pela
perda tributária.
Recorreram ao endividamento
bancado pelo governo que emitiu dívida pública para salvá-los, tornando refém
da banca privada, que sacrifica estados e municípios com juros escorchantes,
bloqueando o desenvolvimento regional.
Consequentemente, perderam,
nessas três décadas, oportunidade de alavancarem a industrialização regional, a
única capaz de criar empregos de qualidade, que elevaria a capacidade de
investimento em recursos humanos com retorno seguro ao aumento da renda média
nacional.
O fortalecimento do mercado
interno, com renda média segura, jamais ocorrerá, enquanto persistir a Lei
Kandir, maior gargalo à industrialização, mantendo a economia nacional em sua
eterna fase colonial, na tarefa de exportar, apenas, matéria prima sem valor
agregado.
SUBDESENVOLVIMENTO CRÔNICO
COLONIAL
Os minerais, o petróleo e os
produtos agrícolas in natura fazem a riqueza de uma classe empresarial que vive
de subsídios estatais, enquanto a população fica condenada ao baixo crescimento
por não dispor de condições objetivas para se qualificar por meio da
industrialização.
Depois do golpe neoliberal
de 2016, por exemplo, a exportação de petróleo refinado sofreu baque, porque a
prioridade da Petrobrás foi desmontar ou privatizar refinarias a fim de vender
petróleo bruto.
O país passa a vender óleo
bruto enquanto importa refinando, deixando de obter valor agregado, pagando o
dobro do preço.
Acumula-se, dessa forma,
deterioração nos termos de troca, cujas consequências, como mostra a história
do país colonizado, são prejuízos cambiais.
Por isso, é fundamental,
para a esquerda brasileira, capitaneada pelo PT e aliados, defender o fim da
Lei Kandir, instrumento imperialista que enforca o Brasil industrial, e abrir
negociações, por exemplo, negociações com a NIPPON STEEl ou qualquer outra
multinacional que negocie com o Brasil a industrialização do minério em
território nacional – por que não? –, com compromisso de exportação, como
fizeram os chineses.
Em vez de exportar matéria
prima isenta de impostos a preço de banana e, posteriormente, importá-la como
produto industrializado a preço de ouro, o governo Lula deveria fazer o
contrário.
Abaixo a Lei Kandir!
¨ 15 anos de ajuste fiscal. Por Gilberto Maringoni
Neste janeiro de
2025 entramos no 15º. ano de ininterrupto ajuste fiscal, iniciado a partir da
posse do primeiro governo da presidenta Dilma Rousseff, em janeiro de 2011.
Aquela gestão, como se sabe, tinha como métrica econômica o recuo do papel do
Estado como condutor do desenvolvimento.
A economista Denise
Lobato Gentil sintetizou bem os parâmetros da época: “A política fiscal de
contenção do gasto (sobretudo do investimento), o pacote de desonerações
tributárias e as parcerias público-privadas foram elementos indicativos da nova
orientação. O traço mais característico da política fiscal do governo Dilma
Rousseff, entretanto, foi, seguramente, a brusca desaceleração (e
instabilidade) do investimento público”. O ajuste a partir dessa data até os
dias de hoje teve nuances e impulsos variados, mas a diretriz era uma só:
reduzir o gasto público.
Uma década e meia
depois, o que temos? O ministro da Fazenda abre o ano de 2025, com artigo
na Folha de S. Paulo, exaltando o fato de que “Em 2024, o Brasil fez o
sexto maior ajuste fiscal do mundo, sendo o terceiro maior entre os países
emergentes, segundo o FMI”. O que isso significa?
É possível que um
governo, pressionado pela alta finança, seja obrigado em determinado momento a
realizar um ajuste fiscal. É algo compreensível. Trata-se de um recuo
necessário para ganhar força e tempo e avançar em outras agendas. Mas
transformar um problema em virtude é algo que vai além do recuo e adentra o
perigoso terreno da capitulação política e – vou escrever um palavrão! –
ideológica. Ajuste fiscal é sempre uma intervenção estatal na – desculpem! –
correlação de forças da sociedade, em favor dos de cima. Implica cortes,
contingenciamentos e reduções orçamentárias no funcionamento do Estado, em
especial sobre quem mais precisa dele, os pobres. No fundo, é um processo de
concentração de renda.
Vários governos da
América Latina, à esquerda e à direita, adotam ajustes fiscais como se fossem
medidas neutras ou “técnicas”, para possibilitar o bom andamento da economia. É
um novo consenso! Os resultados, em geral, são negativos. Os anos de ajuste, no
Brasil, representaram tempos de retração no crescimento, de reformas
regressivas do ponto de vista social (trabalhista e previdenciária) e de perda
de direitos sociais.
A expectativa
gerada pela campanha de Lula, em 2022, foi que depois dos desastres econômicos
de Dilma Rousseff II, Michel Temer e Jair Bolsonaro, teríamos finalmente a
quebra do mantra do ajuste fiscal – ou pelo menos sua versão draconiana do
“teto de gastos” – em favor de uma dinâmica de aumento do investimento público
e de uma diretriz desenvolvimentista no governo. Isso tudo, apesar de Lula ter
sido eleito sem programa claro, a não ser promessas soltas, como “cerveja e
picanha para todos”, “revogação da reforma trabalhista”, “fim da PPI”,
“reestatização da Eletrobrás” etc. Após a posse, a conversa mudou de rumo.
A partir daí,
percebemos que o único programa disponível era aprovar um novo teto de gastos,
como definiu o ministro Fernando Haddad em entrevista à Monica Bergamo (Folha
de S. Paulo, 14.10.2024). Chamada de Novo Arcabouço Fiscal, a medida se mostrou
um teto com características mais barrocas, cujo centro é bloquear as despesas
em 70% da receita corrente líquida e possibilitar uma expansão do PIB entre
0,6% e 2,5% ao ano.
O motivo da
definição de tais números – 70, 0,6, 2,5 – não é explicada por nenhuma ordem
cabalística. Mas a intenção é clara: impedir o crescimento da atividade estatal
e abrir lugar para negócios privados. Ou seja, sequer o surrado bordão
neoliberal, de só se gastar o que se arrecada, vale mais. Só se gasta 70% do
que se recolhe! E mais: com os gatilhos sancionados pelo presidente Lula no
último dia do ano, haverá sanções se a regra for descumprida.
O que possibilitou
maior dinamismo econômico nesses anos de governo Lula III, para além da PEC da
Transição (cerca de R$ 160 bi a mais no orçamento) e dos precatórios (mais R$
90 bi)? Por pressão do presidente Lula, os gastos constitucionais (Saúde e
Educação) não foram cortados e direitos como o BPC, a lei do salário mínimo (e
suas vinculações previdenciárias) e o abono salarial vigoraram plenamente ao
longo do ano que passou. Ou seja, houve crescimento porque o arcabouço não
entrou em vigor em sua totalidade.
O gasto público se
expandiu. A carta de Conjuntura do IPEA, de dezembro, informa que “A despesa
primária do governo central no acumulado até novembro registrou R$ 2.029,2
bilhões a preços desse mês, com aumento real de 4,6% em relação ao mesmo
período de 2023”. A atividade econômica – PIB, renda e emprego -, aumentou. A
Faria Lima literalmente surtou, detonando um efeito manada no câmbio, em
dezembro. E o que faz o governo? Recuou ainda mais.
Fernando Haddad foi
à TV apresentar um pacote de cortes, depois de mais de um mês de intensas
reuniões com o presidente. A apresentação foi pura marquetagem de improviso, na
qual foi apresentado um complemento fictício sobre isenção no IRPF até ganhos
de R$ 5 mil mensais e taxação de rendas mais altas, certamente tentando aplacar
uma base social confundida por tantas idas e vindas. Ato contínuo, Lula grava
uma live dirigida ao “mercado”, na qual faz juras de amor à
independência do BC, diante do novo presidente Gabrial Galípolo, numa versão
hype da Carta aos Brasileiros, de 2002.
Às pressas, o
Planalto envia para o Congresso um pacote de cortes, votado em rito sumário –
pressa não observada quando os temas são de interesse dos de baixo -, que logo
deixa a nu as intenções do Ministério da Fazenda. As tesouradas foram
direcionadas aos direitos dos pobres e miseráveis. Pegou tão mal e abriu
tamanho flanco diante da extrema direita, que o presidente Lula teve de recuar
e vetar cortes mais fundos no BPC. O salário mínimo crescerá menos do que na
regra anterior. Saímos da fórmula INPC+variação do PIB para INPC+2,5% (mesmo
que o PIB seja maior, como é o caso de 2024).
Neoliberais dentro
e fora do governo valem-se da relação dívida/PIB como métrica de boa gestão
fiscal. Trata-se de ficção neoliberal de quinta categoria. Qual o problema
desse indicador chegar a 80%, como em breve teremos por aqui? Países centrais,
em geral, têm dívidas ao redor ou acima de 100% do PIB, como Japão (214,27%),
Estados Unidos (110,15%), Espanha (102,25%), Itália (140,57%) e França (92,15%),
entre outros. De outra parte, Estados pobres têm débitos abaixo de 40%, a
exemplo de Azerbaijão (20,68%), Bangladesh (39,9%), Bulgária (31,5%), Botsuana
(20,35%), Estônia (18,83%) e Haiti (25%).
Os dados estão na
página do FMI. Apesar dessas proporções se constituírem em uma mitologia
mercadista, existe a possibilidade virtuosa de se reduzir a relação dívida/PIB
através do aumento do denominador, com o crescimento da produção e do emprego.
O que importa é o
custo da dívida, ou qual a taxa básica de juros que os Bancos Centrais têm de
fixar para que seus papéis se tornem atraentes para agentes financeiros e para
regular a liquidez da economia. As taxas nos EUA e na zona do euro em geral não
são altas quando comparadas às da periferia. Já o baixo endividamento pode
indicar desinteresse de investidores e ausência de um mercado de capitais com
alguma robustez. Apesar disso, esse é o indicador que baliza as ações da
Fazenda.
Por fim, é preciso
perguntar porque diabos precisamos dar continuidade a um infindável ajuste se
não há sequer sombra de crise fiscal no horizonte. Não estamos em perigo de
default ou de qualquer tipo de suspensão de pagamento da dívida pública.
Talvez a maior
vitória ideológica do neoliberalismo na gestão do Estado tenha sido a de criminalizar
o gasto público e ganhar expressivos setores da esquerda nessa cruzada. Corte,
contingenciamento, bloqueio e demais sinônimos virou sinônimo de virtude!
Temos uma equipe
econômica que não se pauta pelo desenvolvimento e para a qual os bons resultados
de expansão do PIB, emprego e renda de 2024 são problemas que podem
superaquecer a economia e provocar – a partir da discutível teoria do PIB
potencial – inflação. É também a visão do capital financeiro e da grande mídia.
É palavrório vazio.
O Arcabouço
representa uma derrota política, econômica e sobretudo ideológica para quem
esperava, após sete anos e três governos de puro arrocho fiscal, finalmente a
possibilidade de crescer e promover desenvolvimento real. O que temos
contratado para 2025 pode ser mais um voo de galinha, a se concretizarem as
duas novas altas de 1% na Selic prometidas na ata do BC, agora sob hegemonia de
diretores indicados pelo lulismo. O arcabouço nos impõe uma lógica de Peter
Pan, o menino que não queria crescer. Não precisamos desse pó de pirlimpimpim.
¨ Sem solução, crise das emendas vai assombrar governo em
fevereiro
A novela envolvendo
as emendas
parlamentares bloqueadas
pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), terá novos
capítulos em 2025, assombrando o governo do presidente Luiz Inácio Lula da
Silva (PT). O desgaste com o tema dificulta a articulação política da gestão
petista, que já patina no Congresso Nacional para aprovar pautas prioritárias.
Dino bloqueou o
pagamento de R$ 4,2 bilhões de emendas de comissão (RP8) no fim de 2024. O
magistrado determinou que a Câmara dos Deputados respondesse de forma objetiva
a uma série de questionamentos a respeito da destinação dos recursos. Emendas
da mesma categoria indicadas pelo Senado Federal também foram suspensas com a
exigência de critérios de transparência e rastreabilidade.
O ministro, porém,
concordou com a liberação de parte dos recursos – R$ 370 milhões – necessários
para garantir o mínimo constitucional de gastos com saúde. O alerta foi feito
pela Advocacia-Geral da
União (AGU) .
Apesar da liberação
de parte das emendas, líderes contaram ao Metrópoles que a crise em
torno do tema não terá um fim tão próximo. Deputados da base do governo
acreditam que a questão poderá ser resolvida apenas após o pagamento das
emendas já indicadas pelos parlamentares.
Na avaliação de
alguns líderes partidários, as decisões de Dino expõem uma espécie de “jogo
combinado” com o Palácio do Planalto. Por isso, o governo federal tem
enfrentado dificuldades na votação de propostas prioritárias dentro do
Parlamento.
No apagar das luzes
de 2024, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal aprovaram o pacote de
revisão de gastos públicos da equipe econômica de Lula. Os projetos, no
entanto, ficaram travados por quase um mês na Câmara dos Deputados antes da
votação, diante do impasse causado pela liberação dos recursos.
<><> Reforma
ministerial
As emendas
parlamentares não são a única pedra no sapato do governo Lula dentro do
Congresso Nacional. Alguns deputados defendem a necessidade de uma reforma
ministerial para que Lula tenha maior governabilidade dentro do Legislativo.
O PSD, de Gilberto
Kassab, tem se sentido desprestigiado na Esplanada dos Ministérios. Atualmente,
a sigla comanda os ministérios de Minas e Energia, Agricultura e Pesca.
A expectativa é que
Lula faça uma dança das cadeiras no primeiro escalão ainda neste semestre. Para
atender aos pedidos do PSD, é esperado que o partido tenha uma mudança nos
espaços já ocupados, mas não necessariamente ganhe mais cadeiras na Esplanada.
Outros partidos que
esperam mais espaços dentro do governo Lula são o Progressistas (PP), do
senador Ciro Nogueira (PP-PI), ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL); e o
Republicanos. Atualmente, o PP é representado pelo ministro do Esporte, André
Fufuca, e o Republicanos, pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa
Filho.
Um dos pontos
elencados pelos parlamentares como principal dificuldade na articulação
política do governo Lula com o Congresso Nacional é o “déficit” político. Os
políticos reclamam que há uma dificuldade de interlocução entre o Palácio do
Planalto e o Legislativo.
A crítica não se
estende apenas ao ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, mas
atinge o próprio Lula. Para alguns deputados e senadores, o petista tinha um
tratamento mais “carinhoso” durante os primeiros dois mandatos.
O presidente da
Câmara, Arthur Lira (PP-AL), chegou a confidenciar a interlocutores que as
conversas com Lula são raras e que há pouco diálogo entre os petistas com os
parlamentares. A desaprovação do comportamento de Lula não está restrita ao
líder alagoano, mas presente no diálogo entre os parlamentares da base
governista.
Fonte: Brasil 247/A
Terra é Redonda/Metrópoles
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