'Bidenomics' ainda
dá prejuízos: falências corporativas dos EUA atingem recorde em 2024
Pelo menos 686
empresas dos EUA entraram com pedido de falência em 2024, o nível mais alto
desde a crise financeira global de 2008, segundo dados da Inteligência de
Mercado S&P Global.
De acordo com dados
analisados pela S&P Global, as falências das
empresas norte-americanas
ocorreram em meio à elevação das taxas
de juros e
à demanda enfraquecida do consumidor.
As maiores
falências dos EUA diziam respeito à Party City,
que já foi a maior fornecedora de balões e outros suprimentos de entretenimento
nos EUA, bem como à fabricante de armazenamento de alimentos Tupperware, à rede
de restaurantes Red Lobster, à transportadora de baixo custo Spirit
Airlines e à varejista de cosméticos Avon Products.
<><> Repercussões
da Bidenomics
Os acontecimentos
ocorrem após uma análise da Sputnik com base em dados do Banco Mundial e
do Fundo Monetário
Internacional (FMI)
indicar que a participação dos EUA na economia global despencou abaixo de
15% durante a presidência de Joe Biden.
Uma pesquisa da
Gallup em setembro mostrou que 48% dos adultos nos EUA classificaram as
condições econômicas de seu país como "ruins", a classificação mais
alta alcançada em um ano.
Na mesma linha, uma
pesquisa mensal da Universidade de Michigan sobre atitudes em relação à economia descobriu que 20%
dos consumidores expressaram que suas finanças pessoais se
deterioraram entre a posse de Biden em janeiro de 2021 e setembro de 2024.
Isso foi precedido
pela campanha de Trump criticando a política econômica
de Biden,
apelidada de Bidenomics, como um "desastre absoluto" que
resultou em alta inflação, com famílias norte-americanas ganhando menos e
pagando mais por itens básicos domésticos, incluindo gás, comida e aluguel.
O presidente da
Câmara, Mike Johnson, por sua vez, insistiu que a Bidenomics havia
arruinado a economia nacional e que as famílias
norte-americanas "não
podem se dar ao luxo de viver na América do presidente Biden".
¨ Trump não se importa com 'ameaça' da Rússia à Europa,
diz mídia britânica
Os Estados Unidos,
sob a liderança do futuro presidente Donald Trump, e a Rússia supostamente
representam uma séria ameaça à segurança da Europa, afirmou o jornal britânico
Financial Times.
O artigo elaborou que uma
"crise de segurança" na Europa em 2025 poderia ser desencadeada por
duas coisas: uma suposta "ameaça" da Rússia aos países europeus
e "a crescente indiferença norte-americana de Donald
Trump".
"Os países europeus devem
responder urgentemente a essa alarmante combinação geopolítica,
construindo suas próprias defesas", ressaltou o artigo.
Segundo o jornal,
para compensar o déficit no orçamento de defesa da OTAN, se Trump decidir
cortar o financiamento da aliança, os países da Europa teriam que aumentar
os gastos para 4,5% do PIB, em vez dos 3% previstos, com base na suposição
de que o presidente eleito dos EUA ainda manteria seu compromisso com
a OTAN.
Também foi
destacado que a Alemanha – a principal economia da Europa
– deveria aumentar seus gastos com defesa, apesar
das preocupações dos países vizinhos com relação a isso.
"Mesmo 80 anos
após o fim da Segunda Guerra Mundial, alguns dos vizinhos da Alemanha,
especialmente a Polônia e a França, ficarão preocupados com o rearmamento da Alemanha. Porém, no
interesse de sua própria segurança, eles devem aceitá-lo", declarou o
artigo.
Anteriormente, Trump expressou
repetidamente sua insatisfação com o trabalho da OTAN e ameaçou com a
retirada dos EUA da organização se os parceiros europeus não assumirem maior
responsabilidade financeira por sua própria segurança.
Conforme os relatos
da mídia ocidental, o presidente eleito pretende exigir que os Estados-membros
da organização aumentem os gastos com defesa para três por cento do
PIB.
¨
Será que Donald
Trump quer realmente anexar a Groenlândia aos Estados Unidos?
Donald Trump Junior
desembarcou nesta terça-feira (07/01) na Groenlândia. O filho mais velho do
presidente eleito visita a ilha ártica perto do Polo Norte a turismo, mas o
passeio não oficial está fazendo a Dinamarca tremer, já que o seu pai, Donald
Trump, declarou recentemente que a Groenlândia deveria ser anexada aos Estados
Unidos.
Trump não é o
primeiro presidente norte-americano a se interessar por esta ilha gelada: em
1946, Harry Truman fez uma oferta de US$ 100 milhões para comprar a
Groenlândia. Uma proposta rejeitada pela Dinamarca, que durante 600 anos
controlou este território congelado de apenas 56 mil habitantes numa área de 2
milhões de quilômetros quadrados.
Desde 2019, Donald
Trump apresentou diversas vezes a hipótese da Groenlândia aderir aos Estados
Unidos. Mas nas últimas semanas, o tema está beirando a obsessão. Na
segunda-feira (06/01), ele escreveu na sua rede social Truth: “a Groenlândia é
um lugar incrível e o seu povo, se e quando se tornar parte da nossa nação, se
beneficiará enormemente. FAÇA A GROENLANDIA GRANDE DE NOVO!”, parafraseando o
seu próprio slogan de campanha “Make América great again”, “Torne a América
grande novamente”, em tradução livre.
Pouco antes do
Natal, Donald Trump já tinha decidido que, “para a segurança nacional e a
liberdade em todo o mundo, os Estados Unidos da América acreditam que a
propriedade e o controle da Groenlândia são uma necessidade absoluta”.
A cada comentário
do tipo, as autoridades dinamarquesas cerram os dentes e lembram que “a
Groenlândia não está à venda”. Depois que o avião que transportava Donald Trump
Junior – que alegou “não estar lá para comprar a Groenlândia” – aterrissou em
Nuuk, a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, declarou na televisão
que “a Groenlândia pertence aos groenlandeses” e lembrou: “os Estados Unidos
são o nosso aliado mais próximo”.
Na verdade, é
difícil imaginar os norte-americanos invadindo um dos seus aliados mais
próximos no Norte da Europa. Então, por que é que Donald Trump está alimentando
esta fantasia de a Groenlândia se juntar aos Estados Unidos?
Em parte, essas
declarações são vistas como uma forma de pressionar a Dinamarca. Durante anos,
Washington criticou Copenhague por não ter investido o suficiente na segurança
desta ilha estratégica, localizada entre a Europa e os Estados Unidos, onde
está localizada a base militar mais setentrional dos Estados Unidos.
Esta base aérea e
espacial de Thule é um elo essencial na cadeia de radares que supostamente
detectariam possíveis mísseis balísticos disparados da Eurásia em direção aos
Estados Unidos.
As águas
territoriais da Groenlândia também são atravessadas pela Passagem Noroeste
Ártica, que se torna cada vez mais transitável com o aquecimento global e que
um dia permitirá evitar o Canal do Panamá que liga o Atlântico ao Pacífico.
Coincidência ou resposta às provocações de
Donald Trump?
A Dinamarca
anunciou no Natal que tinha disponibilizado mais de US$ 1,5 bilhão para a
defesa da Groenlândia e das rotas marítimas do Ártico, cada vez mais cobiçadas
pela Rússia e China.
Uma tentativa,
também, de conter as crescentes exigências separatistas neste território
autônomo. Nesta antiga colônia da coroa dinamarquesa, o recente escândalo sobre
a política de contracepção forçada das mulheres groenlandesas praticada pela
Dinamarca nas décadas de 1960 e 1970 despertou novamente o desejo de
independência.
O primeiro-ministro
da Groenlândia, Mute Egede, acusa Copenhague de “genocídio” e, com as eleições
da Groenlândia a se aproximarem em abril, insiste que a ilha deixe o reino da
Dinamarca.
¨ Trump não descarta uso de força militar pelos EUA para
ocupar Groenlândia e canal do Panamá
O presidente eleito
dos EUA, Donald Trump, não descartou, nesta terça-feira (7), o possível uso de
força militar para tomar o controle do canal do Panamá e da Groenlândia. Para o
republicano, os territórios são vitais para a segurança nacional do país. Antes
de assumir a Casa Branca, Trump já deu diversas declarações expansionistas.
"Não vou me
comprometer com isso", respondeu Trump em uma sessão informativa, ao ser
questionado sobre se descartaria o uso do Exército para retomar o controle do canal do
Panamá e
ocupar a Groenlândia, território autônomo da Dinamarca e aliado de Washington.
Mais cedo, a
primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, defendeu que o futuro da
Groenlândia deve ser decidido pelo seu próprio povo e não descartou a
independência do território.
"Sinto um
forte desejo entre muitos groenlandeses de caminhar em direção à independência.
É legítimo, e é por isso que acredito que o futuro da Groenlândia deve ser
decidido em Nuuk, a capital da Groenlândia […]. Nosso futuro e nossa luta pela
independência são nossos assuntos. Dinamarqueses, americanos e outros podem ter
suas opiniões, mas não devemos nos deixar levar pela histeria ou culpar os
outros", declarou nas redes sociais também nesta terça.
Desde o fim do ano
passado, a insistência de Trump na retomada do controle norte-americano sobre o
canal do Panamá gerou reações do país latino. Responsável por cerca de 6%
de todo o comércio marítimo global e reduzindo 8 mil milhas náuticas ou
mais (até 22 dias) nas viagens entre os oceanos Pacífico e Atlântico (em
comparação com a via que contorna o sul das Américas), o canal tem servido
de importante ponto
econômico-estratégico por
mais de um século, tendo passado a maior parte desse tempo sob o controle dos
EUA
Já o presidente
panamenho, José Raúl Mulino, chegou a afirmar que "a pátria e a via
interoceânica não são negociáveis". Mulino declarou em seu perfil na rede
social X (antigo Twitter) que o canal "é panamenho e continuará
sendo", em resposta à ameaça de Trump de exigir sua devolução caso as
tarifas cobradas para o trânsito não sejam reduzidas.
O presidente
panamenho também lembrou que a via interoceânica, inaugurada em 1914, foi
administrada por Washington até a transferência para o poder local, em 31
de dezembro de 1999.
<><> Desejos
expansionistas de Trump
Para além da
Groelândia e do Panamá, Trump já demonstrou outras vontades
expansionistas antes
mesmo de assumir a Casa Branca. Na última segunda (6), após o primeiro-ministro
do Canadá, Justin Trudeau, anunciar a renúncia do cargo, Trump chegou a sugerir
que o país deveria se fundir com os Estados Unidos.
"Se o Canadá
se fundisse com os EUA, não haveria tarifas, os impostos seriam grandemente
reduzidos e eles estariam totalmente seguros da ameaça dos navios russos e
chineses que os cercam constantemente", disse Trump no Truth Social.
¨ Trump sugere fusão do Canadá com os EUA após anúncio de
renúncia de Trudeau
O presidente eleito
dos EUA, Donald Trump, sugeriu nesta segunda-feira (6) que o Canadá deveria se
fundir com seu país, depois que o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau,
anunciou a intenção de renunciar ao cargo de primeiro-ministro e líder do
Partido Liberal, no poder, no país vizinho.
"Se o Canadá
se fundisse com os EUA, não haveria tarifas, os impostos seriam grandemente
reduzidos e eles estariam totalmente seguros da ameaça dos navios russos e
chineses que os cercam constantemente", disse Trump no Truth Social.
Trudeau afirmou
nesta manhã que renunciará ao cargo assim que o novo líder do Partido Liberal,
que comanda o governo, for eleito. Ele acrescentou que deseja manter a
configuração atual do parlamento até 24 de março.
O premiê vinha
enfrentando pressão para sair após a renúncia de sua ministra das
Finanças, Chrystia Freeland, em 16 de dezembro, por "desacordo"
quanto ao melhor caminho que o Canadá
deveria seguir.
Além disso, o
Comitê de Contas Públicas do parlamento canadense deve realizar uma reunião
amanhã (7) para considerar uma moção de desconfiança ao governo de Trudeau.
Mais cedo, o
Congresso dos EUA, em sessão conjunta nesta segunda-feira (6), certificou os
resultados da eleição presidencial de 2024, declarando oficialmente Donald
Trump o 47º presidente dos Estados Unidos.
O rito foi
presidido pela vice-presidente
Kamala Harris.
Nos EUA, a vice-presidente também é presidente do Senado.
Kamala encerrou o
evento oficializando o resultado que concedeu a vitória a Trump em novembro
passado: 312 contra 226. A posse de Trump ocorrerá em 20 de janeiro.
¨ Ameaçando Panamá e Dinamarca, Trump procura 'manter o
poder tecnológico e geopolítico', diz analista
Para o especialista
em assuntos internacionais da UNAM Carlos Manuel López Alvarado, o discurso do
presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre tomar a Groenlândia e
o Canal do Panamá reflete sua vontade de combater a multipolaridade.
Na terça-feira (7),
em um extenso discurso em Mar-a-Lago, Donald Trump não descartou o uso da
força militar para tomar a Groenlândia e o Canal do Panamá, justificando que
são importantes para a segurança econômica
do país e,
para além de dizer que mudaria o nome do golfo do México e o renomearia como
golfo da América, confirmou sua intenção de impor tarifas ao Canadá e ao
México.
Vistas como
bravatas por alguns analistas e ameaças por outros, as declarações do futuro,
mas já conhecido, ocupante da Casa Branca atraíram a atenção da mídia
internacional, e podem ter oferecido um vislumbre daquele que será seu modus operandi assim que ele
retornar ao Salão Oval.
Nesse sentido,
Carlos Manuel López Alvarado, especialista em assuntos internacionais da UNAM,
disse à Sputnik que a insistência de Trump na apropriação da Groenlândia e do
Canal do Panamá "reflete que a ideia não é um capricho", mas
"parte de um plano prioritário de combate a uma ordem cada vez mais
multipolar, o que explica a sua acusação de que a
China controla o canal, o que obviamente não é verdade".
"Muitos
analistas, devido à natureza de showman de Trump e ao fato de, no passado, em
seu primeiro governo, ele já ter falado em assumir o controle da Groenlândia e
do Canal do Panamá e nada disso ter acontecido, tomaram as suas
declarações como mais como uma ideia fantasiosa do republicano para se mostrar
um homem forte", afirma o especialista.
López Alvarado
alerta que, pelos seus antecedentes, estas ameaças devem ser levadas "completamente a
sério",
isto depois do mandato claro obtido nas urnas nas últimas eleições e
do poder quase absoluto que terá nos EUA quando regressar à presidência,
controlando ambas as casas do Congresso e com maioria conservadora na
Suprema Corte.
"A ideia de
recuperar o Canal do Panamá e tomar a Groenlândia, seja comprando-a ou pela
força, embora possam parecer ideias malucas, respondem ao objetivo muito
preciso de Trump de tentar manter o poder tecnológico e geopolítico que o
próprio republicano disse durante a campanha que os EUA perderam", diz o
especialista.
<><> 'Eles
não são parceiros, mas súditos'
No entanto, López
Alvarado salienta que muitos aliados dos
EUA devem
estar vendo com preocupação que o presidente eleito, para atingir os seus
objetivos, não tem problemas em ir contra nações que são supostamente parceiras
de Washington, como a Dinamarca e o Panamá.
"Nesse
sentido, o anúncio de Trump será um bom lembrete para estes países de
que na realidade não são parceiros, mas sim súditos de Washington e que o
único interesse dos Estados Unidos é o seu próprio, o que deverá servir de
alerta para muitos políticos que continuam acreditando que fazer tudo o que Washington
dita será benéfico para eles", diz ele.
De qualquer forma,
o analista diz não acreditar que Trump ousaria usar a força contra o
Canadá ou a Dinamarca. A este respeito, destaca que a ameaça faz parte de um padrão
clássico de
Trump — mesmo nos seus anos anteriores como empresário imobiliário — de
procurar se colocar na posição mais forte possível para negociar.
"Sem
dúvida veremos um Trump mais agressivo neste segundo mandato, dado que,
além disso, as figuras do establishment republicano que estiveram no seu
primeiro governo já não estão mais lá, ou têm uma quota de poder muito
limitada. Dito isto, acredito que os Estados Unidos não têm capacidade militar
para abrir várias frentes de batalha, razão pela qual as ameaças de Trump,
embora não as interprete como pura conversa, na minha opinião são a sua
forma de dizer a outros países que é hora de sentar para negociar, queiram ou
não", finaliza.
¨ Chanceler francês sobre Trump e Groenlândia: época da
lei do mais forte retorna
O ministro das
Relações Exteriores da França, Jean-Noël Barrot, comentando as reivindicações
do presidente eleito dos EUA Donald Trump sobre a Groenlândia, disse na
quarta-feira (8) que a União Europeia (UE) não permitirá que nenhum Estado
ataque suas fronteiras.
Em 23 de dezembro
de 2024, Trump chamou de "uma necessidade absoluta" que os Estados
Unidos possuam a Groenlândia, ao nomear um novo embaixador dos EUA na
Dinamarca.
As autoridades da
Groenlândia e de sua metrópole, a Dinamarca, responderam várias vezes que a
ilha não está à venda.
"Obviamente,
está fora de questão que a União Europeia permita que outros países do mundo,
seja qual for o país de que estamos falando, [...] ataque suas fronteiras
soberanas", disse Barrot na rádio France Inter.
De acordo com ele,
a Europa é um continente forte, mas mais medidas devem ser tomadas para
fortalecer a UE.
Trump disse mais
uma vez que a Groenlândia deve virar parte dos Estados Unidos, enfatizando sua
importância estratégica para a segurança nacional e a defesa do
"mundo livre", inclusive da China e da Rússia.
No entanto, ele se
recusou a se comprometer a não usar a força militar para obter o
controle da Groenlândia e do canal do Panamá.
"Se me
pergunta se os EUA conquistarão a Groenlândia, minha resposta é não.
Se entramos em uma era em que a lei do mais forte retorna, minha resposta
é sim", afirmou o chefe da pasta diplomática da França.
Ao mesmo tempo, ele
argumentou que a natureza dos Estados Unidos não está se tornando mais imperialista, apesar dos
comentários de Trump sobre o canal do Panamá, o Canadá e a Groenlândia.
Ontem (8), Trump
publicou um mapa com o Canadá fazendo parte dos Estados Unidos na rede social
Truth Social, em meio a suas propostas
escandalosas de
transformar o país vizinho no 51º estado.
Fonte: Sputnik
Brasil/Opera Mundi
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