quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Auschwitz: como campo de extermínio se tornou centro do Holocausto nazista

Há 80 anos as tropas soviéticas libertaram o campo de extermínio nazista de Auschwitz-Birkenau. E, na próxima segunda-feira (27/1), alguns dos últimos sobreviventes vão se juntar a líderes mundiais em memória das 1,1 milhão de pessoas assassinadas no local.

Os sobreviventes restantes estão agora, em sua maioria, na casa dos 90 anos — e este pode ser o último ano em que algum deles vai poder comparecer.

Em pouco mais de quatro anos e meio, a Alemanha nazista executou sistematicamente pelo menos 1,1 milhão de pessoas no campo de Auschwitz, construído no sul da Polônia ocupada, perto da cidade de Oswiecim.

Auschwitz estava no centro da campanha nazista para erradicar a população judaica da Europa, e quase um milhão dos que morreram lá eram judeus.

Entre os outros que perderam suas vidas, estavam poloneses, ciganos e prisioneiros de guerra russos.

Quando o Exército Vermelho entrou cautelosamente em Auschwitz, em 27 de janeiro de 1945, restavam apenas cerca de 7 mil prisioneiros. Dezenas de milhares de outros já haviam sido forçados a sair a pé nas chamadas "marchas da morte" enquanto os nazistas se retiravam para o oeste.

O prisioneiro italiano Primo Levi estava num hospital do campo com escarlatina quando os libertadores soviéticos chegaram.

Os homens lançavam "olhares trespassados por um estranho embaraço, para observar os cadáveres decompostos, os barracões arruinados, e os poucos vivos", ele escreveria mais tarde em seu livro de memórias sobre o Holocausto, A Trégua.

"Não acenavam, não sorriam; pareciam sufocados, não somente por piedade, mas por uma confusa reserva, que selava suas bocas e subjugava os seus olhos ante o cenário funesto."

"Vimos pessoas magras, torturadas e depauperadas", disse o soldado Ivan Martynushkin sobre a libertação do campo de extermínio.

"Pudemos ver em seus olhos que eles estavam felizes por terem sido salvos desse inferno."

·        O que foi o Holocausto?

Quando os nazistas chegaram ao poder na Alemanha, em 1933, começaram a tirar dos judeus todas as propriedades, liberdades e direitos perante a lei.

Após a invasão e ocupação alemã da Polônia em 1939, os nazistas começaram a deportar os judeus do Terceiro Reich para partes da Polônia onde criaram guetos para separá-los do restante da população.

Em 1941, durante a invasão alemã da União Soviética, os nazistas começaram sua campanha de extermínio para valer. Os nazistas falavam da invasão como uma guerra racial entre a Alemanha e o povo judeu, assim como a população eslava e os ciganos.

Grupos de soldados alemães chamados de Einsatzgruppen saíram pelas terras recém-conquistadas na Europa Oriental para massacrar civis. No fim de 1941, eles haviam matado 500 mil pessoas e, em 1945, cerca de 2 milhões — dos quais 1,3 milhão eram judeus.

Nos bastidores, os comandantes nazistas estavam experimentando formas de assassinato em massa. Eles temiam que atirar nas pessoas fosse muito estressante para seus soldados e, por isso, criaram meios mais eficientes de extermínio.

Vans experimentais de gás haviam sido usadas para matar pessoas com deficiência mental na Polônia já em 1939. Gases venenosos eram bombeados no compartimento fechado para matar quem estava lá dentro. No inverno de 1941, os nazistas haviam construído sua primeira câmara de gás e crematório em Auschwitz.

Os líderes nazistas se reuniram em janeiro de 1942 na Conferência de Wannsee para coordenar o massacre em escala industrial — o que eles chamaram de "solução final para a questão do povo judeu": matar toda a população judaica na Europa, 11 milhões de pessoas, por meio do extermínio e do trabalho forçado.

·        O que era Auschwitz?

Auschwitz era originalmente uma instalação militar do Exército polonês no sul da Polônia. A Alemanha nazista invadiu e ocupou a Polônia em setembro de 1939 e, em maio de 1940, transformou o local em uma prisão para presos políticos.

O oficial nazista designado comandante do campo de concentração, Rudolf Höss, levou o lema Arbeit Macht Frei — "o trabalho liberta" — de outro campo onde havia trabalhado, em Dachau, na Alemanha.

Essa mentira infame permanece lá até hoje, inscrita acima do portão de entrada do campo que ficou conhecido como Auschwitz 1.

À medida que a guerra e o Holocausto avançavam, o regime nazista expandiu bastante o local.

As primeiras pessoas a serem mortas com gás foram um grupo de prisioneiros poloneses e soviéticos em setembro de 1941.

No mês seguinte, começaram as obras para construção de um novo campo, Auschwitz 2-Birkenau. Esse campo se tornou o local das enormes câmaras de gás, onde centenas de milhares de pessoas foram assassinadas até novembro de 1944, e dos crematórios, onde seus corpos foram incinerados.

Birkenau se tornaria o maior dos seis campos de extermínio nazistas. Três outros, em Belzec, Sobibor e Treblinka, também foram concluídos em 1942.

Os primeiros judeus enviados para Auschwitz 2-Birkenau foram 999 mulheres e meninas da Eslováquia, em março de 1942. Logo na sequência, foram realizadas deportações da França e, mais tarde, da Holanda e da Bélgica. Em 1944, 12 mil judeus estavam sendo assassinados todos os dias.

A empresa química alemã IG Farben construiu e operou uma fábrica de borracha sintética em Auschwitz 3-Monowitz. Outras empresas privadas, como a Krupp e a Siemens-Schuckert, também tinham fábricas nas proximidades, para usar os prisioneiros como mão de obra escravizada.

Tanto Primo Levi quanto o ganhador do Prêmio Nobel Elie Wiesel sobreviveram ao campo de concentração de Monowitz.

Quando Auschwitz foi finalmente libertado, tinha mais de 40 campos e subcampos.

·        Como Auschwitz funcionava?

Pessoas de toda a Europa foram amontoadas em vagões de trem para transporte de gado sem janelas, banheiros, assentos ou comida e transportadas para Auschwitz.

Lá, elas eram separadas entre aquelas que estavam aptas a trabalhar e aquelas que deveriam ser mortas imediatamente.

O último grupo recebia ordens para se despir e era enviado aos chuveiros para "desinfecção" — eufemismo que era usado para as câmaras de gás.

Em seguida, os guardas do chamado "Instituto de Higiene" lançavam pastilhas de gás Zyklon-B nas câmaras fechadas, e esperavam as pessoas morrerem. Isso levava cerca de 20 minutos. As paredes espessas não eram capazes de abafar os gritos dos que estavam sufocando lá dentro.

Depois, os chamados Sonderkommandos — outros prisioneiros, geralmente judeus forçados a trabalhar para os guardas ou serem mortos — removiam as próteses, óculos, cabelos e dentes antes de arrastar os cadáveres para os incineradores. As cinzas dos corpos eram enterradas ou usadas como fertilizante.

Os pertences dos mortos e dos que eram enviados para trabalhar eram levados para triagem em uma parte do campo conhecida como "Canadá" — assim chamada porque o país era visto como uma terra de abundância.

·        Quem eram as vítimas?

Os guardas da SS tentaram esconder seus crimes quando as tropas soviéticas se aproximaram, e tentaram destruir seus extensos registros de prisioneiros — o que dificultou a quantificação total do número de vítimas.

Desde então, estudos acadêmicos concordam que, no total, cerca de 1,3 milhão de pessoas chegaram a Auschwitz — e que 1,1 milhão delas morreram lá.

Judeus de toda a Europa controlada pelos nazistas constituíam a grande maioria das vítimas. Quase um milhão de judeus foram assassinados em Auschwitz.

Um exemplo específico foi a população judaica da Hungria. Em apenas dois meses, entre maio e julho de 1944, a Hungria transportou 420 mil dos 437 mil judeus que enviou para Auschwitz.

Dezenas de milhares de judeus húngaros eram enviados para Auschwitz todos os dias. Três quartos deles foram mortos na chegada.

Cerca de 75 mil civis poloneses, 15 mil prisioneiros de guerra soviéticos, 25 mil ciganos dos grupos Rom e Sinti, assim como testemunhas de Jeová, homossexuais e presos políticos também foram assassinados pelo Estado alemão no complexo de Auschwitz.

·        O que aconteceu quando Auschwitz foi libertado?

As autoridades alemãs ordenaram a interrupção das execuções e a destruição das câmaras de gás e crematórios no fim de 1944, quando as tropas soviéticas avançaram para o oeste. O estoque de objetos de valor roubados que estavam no setor Canadá foi enviado para a Alemanha logo depois.

Determinados a apagar as evidências de seus crimes, os nazistas ordenaram que 56 mil prisioneiros restantes marchassem para o oeste, para outros campos de concentração, como Bergen-Belsen, Dachau e Sachsenhausen. Aqueles que estavam doentes demais para caminhar foram deixados para trás; quem não conseguia acompanhar a marcha era morto.

As forças soviéticas encontraram apenas alguns milhares de sobreviventes quando entraram no campo em 27 de janeiro de 1945, junto a centenas de milhares de roupas e várias toneladas de cabelo humano. Mais tarde, os soldados lembraram que tiveram que convencer alguns sobreviventes de que os nazistas haviam realmente ido embora.

Em um discurso para marcar o 50º aniversário da libertação do campo, Elie Wiesel disse que os crimes nazistas em Auschwitz "produziram uma mutação em escala cósmica, afetando os sonhos e os esforços do ser humano".

"Depois de Auschwitz, a condição humana não é mais a mesma. Depois de Auschwitz, nada mais será igual."

¨      Elon Musk nazista? Não difere muito de seu avô

O bilionário Elon Musk entrou no centro das atenções do mundo depois de fazer uma saudação nazista durante um evento no contexto da posse de Donald Trump.

As raízes ideológicas de sua família, contudo, podem indicar de onde vem a ideologia do empresário, que já fez comentários abertamente antissemitas e é acusado de propagar e promover contas de orientação neonazista através da rede social X, da qual é dono.

Joshua N. Haldeman, avô de Musk, foi um defensor declarado do apartheid e das políticas do Partido Nacional da África do Sul, que encabeçou o regime de segregação racial no país durante o século passado.

Haldeman mudou-se para a África do Sul em 1950, logo após o regime do apartheid ser implementado, e tornou-se um entusiasta das políticas segregacionistas.

Ele defendia que o Partido Nacional representava a proteção da "Civilização Cristã Branca" contra ameaças percebidas de financiadores judeus e outras minorias.

Durante sua vida, Haldeman promoveu teorias conspiratórias e apoiou a publicação de textos antissemitas, como Os Protocolos dos Sábios de Sião, alegando que refletiam conspirações globais em andamento. Suas ações e discursos revelam alinhamento consistente com ideologias racistas e antidemocráticas.

Antes de sua mudança para a África do Sul, Haldeman já havia demonstrado inclinações radicais em sua atuação política no Canadá.

Ele teve envolvimento com o movimento Tecnocracia e o Partido do Crédito Social, sendo conhecido por suas posturas anticomunistas.

Após enfrentar problemas legais por sua militância, decidiu se estabelecer na África do Sul, onde encontrou terreno fértil para suas visões supremacistas.

Musk, é claro, nunca apoiou abertamente o antissemitismo do seu avô. Mas também nunca o criticou. E parece adotar sua ideologia abertamente, com seu braço erguido como Hitler e Mussolini.

¨      Gesto de Musk vai além do nazismo e é muito mais grave, diz Nasser

Professor de Relações Internacionais, Reginaldo Nasser comentou, em entrevista ao Fórum Onze e Meia de terça-feira (21), sobre o gesto nazista de Elon Musk durante a posse do presidente Donald Trump e alertou que a saudação vai além de uma referência ao nazismo, sendo ainda mais grave. 

Nasser afirmou que o gesto foi claramente uma saudação nazista, mais especificamente ao fascismo italiano, com o intuito de mobilização e inteisifcação dos extremos. "É uma tônica, uma política da extrema direita clássica e retomada hoje", afirma o professor. Nasser, porém, vai além e diz que não é preciso recorrer ao nazismo e ao fascismo nos Estados Unidos, mas sim à própria história do país. 

"Às vezes isso aparece para eles como uma ideologia importada, já no século XX, mas o que eles fizeram no século XIX com os indígenas e com os negros não tem nada a dever com o fascismo e nazismo. A política de expansão do final do século XIX que os Estados Unidos fez pela América Latina e toda a história de guerra e intervenções não é algo importado. Então eu acho que é mais grave ainda", alerta Nasser. 

"Porque quando a gente lida com uma ideologia importada gera algo como se fosse artificial, uma coisa que passa. E não é. Representa uma parcela, uma parte da sociedade americana, as suas elites e o povo mesmo. Representa a alma dos Estados Unidos", completa o professor. 

O genocídio indígena nos Estados Unidos durante o século XIX foi um dos mais violentos da América, uma vez que a limpeza étnica do oeste americano foi declarada como política oficial do governo. De um total de 25 milhões de indígenas que habitavam a América do Norte, estima-se que restaram apenas 2 milhões após as guerras genocidas. O massacre mais conhecido na História é o massacre de Bear River, que ocorreu no dia 29 de janeiro de 1863, quando estima-se que cerca de 300 nativos foram mortos. 

Nasser ainda pontua que Elon Musk tem feito referências aos "fundadores americanos", como William McKinley, presidente dos Estados Unidos entre 1897 e 1901, quando foi assassinado. McKinley foi o responsável pela vitória dos EUA na Guerra Hispano-Americana e é tido como exemplo de uma política protecionista para os EUA. O professor afirma que é possível fazer uma analogia entre as expansões marítimas de McKinley e a globalização e o desejo dos bilionários das big techs, como Musk, de se expandirem em busca do lucro a todo custo. "McKinley elevou esse pessoal ao paraíso, a ganhar dinheiro a todo custo, até se precisar da força americana."

"Eu quero dizer que tem passado na história dos Estados Unidos, não é coisa importada, não é modismo, não é nada disso e será muito forte de combater", pontua o professor. 

¨      Gesto nazista de Musk “não é relevante”, diz comentarista português

O comentarista português João Maria Jonet, do canal SIC Notícias, afirmou que o gesto nazista feito pelo bilionário Elon Musk nesta segunda-feira (20), durante a posse do presidente dos EUA Donald Trump, não é “particularmente relevante”.

“Eu acho que a interpretação do gesto, da minha parte, ou de qualquer pessoa, não é particularmente relevante, tendo em conta que o Elon Musk é assumidamente um nazi”, começou Jonet. “E o Elon Musk, na sua rede social, já escondeu os likes que faz para não mostrar que ele está sempre a fazer likes e publicações nazistas. Mas ele apoia nazis quando criticam judeus. Estas publicações estão lá, em que uma pessoa diz que os judeus merecem o mesmo tratamento que têm pela maneira como tratam brancos. E Elon Musk diz: ‘obrigado por dizeres a verdade ao nazi’.”

<><> Sempre apoiou nazistas

“Elon Musk apoiou um nazi no Reino Unido: Tommy Robinson, contra até aos instintos políticos do líder da extrema direita britânica; apoiou um partido mais parecido com o partido nazi que alguma vez surgiu na Alemanha, o AFD, portanto, não sei se está a ver se o gesto é nazi ou não é a parte mais relevante de Elon Musk. Ele é abertamente nazi nas redes sociais, pronto. Ele é um fascista de inspiração alemã. Para um sul-africano que é filho e neto de pessoas que apoiavam o apartheid, nem sequer era particularmente estranho, mas não seu por que se anda aqui nesta coisa de perceber se é o gesto ou não, pois ele fala abertamente sobre isso”, encerrou.

¨      As reações ao controverso gesto de Elon Musk, criticado por semelhança à 'saudação' nazista

Elon Musk gerou indignação por um gesto com o braço que realizou durante um discurso em celebração à posse de Donald Trump, que assumiu seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos na segunda-feira (20/01).

Musk agradeceu ao público por "fazer isso acontecer", colocou a mão direita sobre o coração e, em seguida, estendeu o braço direito para frente, em linha reta. Ele repetiu o gesto para as pessoas posicionadas atrás dele.

Muitos usuários da rede social X, que pertence a Musk, compararam o movimento a uma saudação nazista.

Em resposta, Musk publicou no X: "Francamente, eles precisam de truques sujos melhores. Essa coisa de 'todo mundo é Hitler' está tããão ultrapassada."

Nesta terça-feira (21/01), o chanceler alemão Olaf Scholz defendeu que a liberdade de expressão não pode ser usada para apoiar a extrema direita, e mencionou "um bilionário".

"Temos liberdade de expressão na Europa e na Alemanha. Cada um pode dizer o que quiser, mesmo que seja um bilionário. O que não aceitamos é se isso for para apoiar posições de extrema direita", declarou Scholz em encontro do Fórum Econômico Mundial.

Pouco depois, Musk compartilhou um vídeo com a declaração de Scholz e comentou no X: 'Vergonha'.

O bilionário, aliado próximo de Trump e considerado o homem mais rico do mundo, fez o gesto enquanto discursava na Capital One Arena, em Washington D.C.

"Meu coração vai para vocês. É graças a vocês que o futuro da civilização está garantido", disse o empresário, de 53 anos, após realizar a segunda saudação com o braço.

A reação nas redes sociais foi imediata.

Claire Aubin, historiadora especializada em nazismo nos Estados Unidos, afirmou que o gesto de Musk foi um sieg heil, ou saudação nazista.

"Minha opinião profissional é que vocês estão certos; devem acreditar no que veem", escreveu ela no X, apoiando aqueles que consideraram o gesto uma referência explícita aos nazistas.

Ruth Ben-Ghiat, professora de história na Universidade de Nova York, declarou: "Como historiadora do fascismo, posso dizer que foi uma saudação nazista — e uma bem agressiva, inclusive."

Andrea Stroppa, confidente próximo de Musk e que o conectou à primeira-ministra italiana de extrema direita Giorgia Meloni, teria compartilhado o vídeo do gesto nas redes italianas com a legenda: "O Império Romano está de volta, começando pela saudação romana."

A saudação romana foi amplamente usada na Itália pelo Partido Fascista de Benito Mussolini antes de ser adotada por Adolf Hitler na Alemanha.

Segundo a mídia italiana, Andrea Stroppa apagou sua publicação. Mais tarde, ele afirmou que "aquele gesto, que alguns confundiram com uma saudação nazista, é simplesmente Elon, que é autista, expressando seus sentimentos ao dizer: 'Quero dar meu coração a vocês'".

Ele acrescentou: "Foi exatamente isso que ele comunicou ao microfone. ELON NÃO GOSTA DE EXTREMISTAS!"

O gesto de Musk ocorreu em um momento em que as posições políticas dele têm se inclinado cada vez mais para a direita. Ele fez declarações recentes em apoio ao partido de direita radical AfD, da Alemanha, e ao partido anti-imigração britânico Reform UK.

No entanto, Musk também recebeu defesa de alguns grupos, como a Liga Antidifamação (ADL), uma organização fundada para combater o antissemitismo.

"Parece que Elon Musk fez um gesto desajeitado em um momento de entusiasmo, e não uma saudação nazista", publicou o grupo no X.

Musk tornou-se um dos aliados mais próximos de Trump e foi indicado para coliderar o que o presidente chamou de Departamento de Eficiência Governamental.

 

Fonte: BBC News/Brasil 247/Fórum

 

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