Saiba
por que as frutas são grandes aliadas do funcionamento intestinal
Desde o
começo dos tempos, as frutas são um dos principais alimentos consumidos pelo
ser-humano. De formas, cores e tamanhos variados, esses alimentos crescem pelo
mundo todo, cada qual com seu aspecto único em sabor, cheiro e nutrição.
O homem
faz alterações genéticas nesses alimentos há 10 mil anos, desde a época em que
dominou a agricultura. Os “snacks da natureza” acompanham nossa dieta há tanto
tempo, que já não é mais possível encontrá-los da sua forma original. A banana,
por exemplo, em sua versão original, é pequena, com pouca “carne” e cheia de
sementes.
Ao
longo dos séculos, os humanos foram descobrindo as qualidades das frutas para a
saúde, e os benefícios que cada uma trazia em situações diversas. Ricas em
fibras e nutrientes são ótimos reguladores naturais para a flora intestinal.
Em
entrevista ao Correio, a nutricionista Gabrieli Comachio destaca que algumas
frutas são mais eficientes para manter o bom funcionamento do intestino.
“As
frutas fontes de fibras solúveis e insolúveis contribuem de forma importante
para a nutrição da microbiota intestinal. Especialmente aquelas que podem ser
consumidas com casca, como: maçã, pêssego, damasco e frutas vermelhas e
arroxeadas como: morango, acerola, framboesa, amora e jabuticaba.” pontuou
Gabrieli.
Já para
prisão de ventre são recomendadas frutas ricas em fibras e contém grandes
porções de água. Essas frutas estimulam os movimentos naturais do intestino,
contribuindo para uma boa saúde intestinal. Veja os benefícios na lista:
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Mamão
O mamão
é conhecido por ser uma fruta boa para a constipação. Contendo altas
quantidades de água e fibra, essa fruta também é rica em papaína, uma enzima
que melhora a absorção dos nutrientes e diminuí na produção de gases.
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Laranja
Por ser
composta basicamente por água e fibras, a laranja é um ótimo alimento para
prisão de ventre. Além disso, o alimento possuí substâncias que equilibram a
microbiota intestinal, favorecendo o ambiente para bactérias benéficas.
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Jaca
Também
rica em fibras, a jaca é extremamente eficiente para uma boa saúde intestinal.
Suas propriedades ajudam a formar o bolo fecal, além de facilitar no processo
de digestão e contribuir na redução do colesterol.
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Ameixa
A
ameixa possui uma substância chamada sorbitol, um tipo de açúcar que tem
efeitos laxantes. Também são ricas em fibras solúveis e insolúveis, o que
contribui para o amolecimento das fezes.
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Kiwi
O kiwi
é uma fruta cítrica, também rica em fibras. Essa fruta é frequentemente
associada ao aumento do número de vezes que o indivíduo vai ao banheiro.
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Manga
Além de
serem ótimas contra a constipação por sua alta quantidade de fibras, as mangas
também são conhecidas por aumentar a imunidade, diminuir os riscos de problemas
de visão e fazer bem para a pele.
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Abacaxi
O
abacaxi tem altas quantidades de água e fibras, favorecendo um melhor trânsito
intestinal. Possuí a enzima bromelina, que possuí propriedades
anti-inflamatórias, além de auxiliar na digestão.
• Frituras todos os dias: especialista faz
alerta sobre os excessos
Os
alimentos fritos fazem parte da alimentação da maioria dos brasileiros. Itens
como pastel, batata frita e coxinha, são exemplos de como as comidas preparadas
em óleo são atrativas ao paladar. No entanto, especialistas alertam que
consumir alimentos fritos em excesso pode causar sérios danos à saúde.
O
consumo frequente de frituras aumenta a ingestão de gorduras e promove um
desequilíbrio da dieta. “A pessoa que consome alimentos fritos diariamente,
está sujeito a ingerir maior quantidade de compostos tóxicos formados em altas
temperaturas, como a acroleína, que favorecem inflamação crônica, resistência
insulínica e maior risco cardiovascular”, explica a nutricionista Gabrieli
Comachio ao Correio.
Além
disso, esses alimentos comprometem a microbiota intestinal, favorecendo
bactérias pró-inflamatórias. A
nutricionista alerta também que o reuso excessivo do óleo nas frituras aumenta
a formação de acroleína e outros aldeídos tóxicos.
"Devemos
sempre descartar óleo que apresentar cheiro forte, escurecimento ou viscosidade
e optar por óleos mais estáveis no cozimento aos refinados, uma sugestão para a
substituição é o azeite de oliva extra virgem, óleo vegetais não
refinados", detalha a especialista.
Outra
dica é adicionar ervas e especiarias ricas em polifenóis como: alecrim,
orégano, tomilho e manjericão que reduzem a oxidação lipídica e a formação de
aldeídos tóxicos. Métodos de cozimento como forno e airfryer preservam melhor
os nutrientes e reduzem compostos nocivos.
Fonte:
Correio Braziliense

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