sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Saiba por que as frutas são grandes aliadas do funcionamento intestinal

Desde o começo dos tempos, as frutas são um dos principais alimentos consumidos pelo ser-humano. De formas, cores e tamanhos variados, esses alimentos crescem pelo mundo todo, cada qual com seu aspecto único em sabor, cheiro e nutrição.

O homem faz alterações genéticas nesses alimentos há 10 mil anos, desde a época em que dominou a agricultura. Os “snacks da natureza” acompanham nossa dieta há tanto tempo, que já não é mais possível encontrá-los da sua forma original. A banana, por exemplo, em sua versão original, é pequena, com pouca “carne” e cheia de sementes.

Ao longo dos séculos, os humanos foram descobrindo as qualidades das frutas para a saúde, e os benefícios que cada uma trazia em situações diversas. Ricas em fibras e nutrientes são ótimos reguladores naturais para a flora intestinal.

Em entrevista ao Correio, a nutricionista Gabrieli Comachio destaca que algumas frutas são mais eficientes para manter o bom funcionamento do intestino.

“As frutas fontes de fibras solúveis e insolúveis contribuem de forma importante para a nutrição da microbiota intestinal. Especialmente aquelas que podem ser consumidas com casca, como: maçã, pêssego, damasco e frutas vermelhas e arroxeadas como: morango, acerola, framboesa, amora e jabuticaba.” pontuou Gabrieli.

Já para prisão de ventre são recomendadas frutas ricas em fibras e contém grandes porções de água. Essas frutas estimulam os movimentos naturais do intestino, contribuindo para uma boa saúde intestinal. Veja os benefícios na lista:

>>> Mamão

O mamão é conhecido por ser uma fruta boa para a constipação. Contendo altas quantidades de água e fibra, essa fruta também é rica em papaína, uma enzima que melhora a absorção dos nutrientes e diminuí na produção de gases.

>>> Laranja

Por ser composta basicamente por água e fibras, a laranja é um ótimo alimento para prisão de ventre. Além disso, o alimento possuí substâncias que equilibram a microbiota intestinal, favorecendo o ambiente para bactérias benéficas.

<<< Jaca

Também rica em fibras, a jaca é extremamente eficiente para uma boa saúde intestinal. Suas propriedades ajudam a formar o bolo fecal, além de facilitar no processo de digestão e contribuir na redução do colesterol.

>>> Ameixa

A ameixa possui uma substância chamada sorbitol, um tipo de açúcar que tem efeitos laxantes. Também são ricas em fibras solúveis e insolúveis, o que contribui para o amolecimento das fezes.

>>> Kiwi

O kiwi é uma fruta cítrica, também rica em fibras. Essa fruta é frequentemente associada ao aumento do número de vezes que o indivíduo vai ao banheiro.

>>> Manga

Além de serem ótimas contra a constipação por sua alta quantidade de fibras, as mangas também são conhecidas por aumentar a imunidade, diminuir os riscos de problemas de visão e fazer bem para a pele.

>>> Abacaxi

O abacaxi tem altas quantidades de água e fibras, favorecendo um melhor trânsito intestinal. Possuí a enzima bromelina, que possuí propriedades anti-inflamatórias, além de auxiliar na digestão.

•        Frituras todos os dias: especialista faz alerta sobre os excessos

Os alimentos fritos fazem parte da alimentação da maioria dos brasileiros. Itens como pastel, batata frita e coxinha, são exemplos de como as comidas preparadas em óleo são atrativas ao paladar. No entanto, especialistas alertam que consumir alimentos fritos em excesso pode causar sérios danos à saúde.

O consumo frequente de frituras aumenta a ingestão de gorduras e promove um desequilíbrio da dieta. “A pessoa que consome alimentos fritos diariamente, está sujeito a ingerir maior quantidade de compostos tóxicos formados em altas temperaturas, como a acroleína, que favorecem inflamação crônica, resistência insulínica e maior risco cardiovascular”, explica a nutricionista Gabrieli Comachio ao Correio.

Além disso, esses alimentos comprometem a microbiota intestinal, favorecendo bactérias pró-inflamatórias.  A nutricionista alerta também que o reuso excessivo do óleo nas frituras aumenta a formação de acroleína e outros aldeídos tóxicos.

"Devemos sempre descartar óleo que apresentar cheiro forte, escurecimento ou viscosidade e optar por óleos mais estáveis no cozimento aos refinados, uma sugestão para a substituição é o azeite de oliva extra virgem, óleo vegetais não refinados", detalha a especialista.

Outra dica é adicionar ervas e especiarias ricas em polifenóis como: alecrim, orégano, tomilho e manjericão que reduzem a oxidação lipídica e a formação de aldeídos tóxicos. Métodos de cozimento como forno e airfryer preservam melhor os nutrientes e reduzem compostos nocivos.

 

Fonte: Correio Braziliense

 

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