Para
levar a Saúde do Trabalhador ao centro do SUS
Ocorrida
de 18 a 21 de agosto em Brasília (DF), a 5ª Conferência Nacional de Saúde do
Trabalhador e da Trabalhadora (5ª CNSTT) se depara com um mundo do trabalho
largamente transformado desde a última edição do evento, há dez anos. Em
especial, devido à precarização de condições laborais promovida por processos
como a pejotização e a uberização. Até por isso, um dos debates centrais do
espaço foi a luta pela “saúde do trabalhador como um direito humano”.
“Nós
vivemos transformações que misturam velhos problemas de saúde com novas
condições ligadas às formas mais sofisticadas de controle do capital sobre o
trabalho, a exemplo da mediação das tecnologias”, explica Diego de Oliveira
Souza, enfermeiro, professor da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e
participante da 5ª CNSTT. Responsável por uma pesquisa que investiga os efeitos
da uberização sobre a saúde de entregadores de aplicativo, ele relata a
explosão de acidentes de trabalho, problemas osteomusculares decorrentes do
peso das bags e, claro, o boom de transtornos de saúde mental entre esses
trabalhadores.
Entrevistado
por Outra Saúde na 5ª CNSTT, Souza apontou alguns dos desafios enfrentados pela
Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora
(Renastt), definida hoje como uma “rede que não enreda”, e pela implementação
da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (PNSTT). Apesar
da importância de instrumentos como os Centros de Referência em Saúde do
Trabalhador (Cerest), “com o atual modelo ideológico neoliberal e uma base
econômica de austeridade, o Sistema Único de Saúde (SUS) se resume a fazer
saúde ocupacional”, identificando alguns riscos de acidente mas sem conseguir
transformar os ambientes de trabalho.
Na
conversa, o professor também apresentou uma série de propostas para que “a
Saúde do Trabalhador deixe de ser periférica e passe a ser estruturante no
SUS”. Estas não se resumem a modificações de políticas para a área, mas também
passam pela luta contra o subfinanciamento da saúde pública e mesmo pela
construção da soberania digital do Brasil, enfrentando o domínio das Big Techs
que precarizam milhões de postos de trabalho e multiplicam os problemas de
saúde de muitos brasileiros.
A
seguir, confira a íntegra da entrevista com Diego de Oliveira Souza, enfermeiro
e professor da Ufal. O texto foi levemente editado para garantir sua clareza.
LEIA A
ENTREVISTA:
• Diego, as novas relações de trabalho,
marcadas pela precarização, foram um dos três eixos temáticos da 5ª Conferência
Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora. Porque elas devem estar no
centro das discussões?
Elas
devem estar no centro das discussões porque o trabalho, seja em suas velhas ou
novas formas, é a atividade central para pensarmos qualquer prática de saúde.
Se nós queremos entender a saúde, e especificamente a saúde da classe
trabalhadora, devemos ir além dos fenômenos biológicos de adoecimento do
indivíduo: é preciso entender isso dentro do conjunto das relações sociais.
Nelas, há uma centralidade das relações sociais de produção – ou seja, o mundo
do trabalho. Entender como o trabalho vai se configurando ao longo da história
é decisivo para entender do que adoecem e morrem os trabalhadores.
Atualmente,
nós vivemos transformações que misturam velhos problemas de saúde com novas
condições ligadas às formas mais sofisticadas de controle do capital sobre o
trabalho. A mediação pelas tecnologias, por exemplo. O que a gente vê hoje é
uma grande massa de trabalhadores com a subjetividade destroçada, destruída. Os
grandes problemas são da ordem da saúde mental, relacionados ao trabalho e que
se misturam com uma vida repleta de problemas sociais.
• Outro dos eixos da Conferência é a
Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (PNSTT), que foi
aprovada em 2012. Hoje, estamos discutindo essa Política após uma década em que
o trabalho mudou completamente no Brasil, então gostaria de ouvir um balanço. A
PNSTT funciona? Se não, esse é um problema de sua estruturação e desenho ou um
problema de sua implementação?
Eu
queria começar dizendo que a Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da
Trabalhadora é uma conquista social. Ela faz parte de um longo histórico de
lutas, que é anterior até mesmo à própria Reforma Sanitária. Antes de surgir o
atual formato da Renastt com os Cerest, o campo da saúde do trabalhador tinha
iniciativas como os programas de saúde do trabalhador de âmbito municipal, que
acabaram convergindo com a Reforma Sanitária.
Infelizmente,
porém, a Política não funciona para a tarefa para a qual foi pensada – o que,
insisto, não quer dizer que não tenha méritos. O próprio Luiz Carlos Fadel, um
pioneiro da área e que fez a palestra magna aqui da Conferência, diz em um de
seus textos que “a Renastt é uma rede que não enreda”. Isso porque ela não
conseguiu ainda assumir um papel estruturante dentro do Sistema Único de Saúde
(SUS). Se o trabalho é a atividade central das relações sociais e a saúde é um
processo social, então o campo científico-institucional que lida diretamente
com a relação saúde-trabalho também deveria ter uma posição central na Saúde e
no SUS, mas isso não aconteceu.
Hoje, a
saúde do trabalhador e da trabalhadora é um campo periférico no SUS, o que é
reflexo de um apagamento ideológico da categoria trabalho no processo de
adoecimento. A gente tem visto a saúde das populações ser tratada através de
inúmeras variáveis da epidemiologia clássica, mas que não conseguem unir tudo
dentro de uma perspectiva de totalidade. São várias dimensões importantes dos
grupos humanos, mas a questão de classe – que reflete as relações de trabalho –
é o que costura tudo isso.
Do
ponto de vista econômico-político, esse apagamento ideológico também é
sustentado pelo próprio desmonte do Sistema Único de Saúde, que vem sendo
fragilizado e distanciado de sua proposta original.
• Em uma das mesas da Conferência Nacional
de Saúde do Trabalhador e Trabalhadora, você apresentou a pesquisa conduzida
pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal) que investiga os efeitos da
uberização do trabalho sobre a saúde de entregadores de aplicativo. Conte um
pouco mais sobre os resultados dessa pesquisa até o momento.
O
projeto se chama “Morte e Vida Severina sobre duas rodas: uberização do
trabalho e seus efeitos sobre a saúde de entregadores de aplicativo de uma
cidade do Nordeste brasileiro” e ocorre no âmbito do Grupo de Estudos Trabalho,
Ser Social e Enfermagem (GETSSE) da Universidade Federal de Alagoas, campus
Arapiraca. Está ligado ao Programa de Pesquisa e Extensão de Saúde do
Trabalhador e Emancipação Humana (Prosateh) e é financiado pela Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal). O estudo é centrado em
Arapiraca, o segundo maior município alagoano, onde nós entrevistamos
entregadores de aplicativo e percebemos uma série de fenômenos.
O
primeiro deles é ligado à migração – até por isso remetemos a Morte e Vida
Severina, como analogia do migrante nordestino. No entanto, esse é um processo
migratório diferente daquele que ocorria no século XX. Esses indivíduos moram
próximos desse centro regional ou saíram de uma cidade menor e se deslocaram
para Arapiraca. Ali, acumulam vários vínculos ou formas de atividade econômica.
Não necessariamente abandonaram a atividade rural, mas complementam renda com a
entrega de aplicativo. Isto é, essa migração se liga a uma instabilidade na
vida desse indivíduo, que se reproduz entre gerações.
Essa
instabilidade vai se reproduzindo de geração em geração e retroalimenta um
segundo fenômeno, que é a insegurança no trabalho. É uma vida precarizada.
Formado esse contexto social marcado pelo desemprego e por uma série de outras
questões, percebemos que a ausência de um projeto nacional que ofereça
condições dignas de trabalho para essas pessoas as leva a recorrer à falácia do
empreendedorismo – ou seja, vão tentar sobreviver sendo entregadores.
Ao
fazerem isso, elas se submetem a alguns riscos significativos para a saúde, um
terceiro fenômeno. A questão dos acidentes de trânsito é bastante conhecida,
mas nem sempre se percebe que ela é a expressão de uma dinâmica de organização
do trabalho. Não existe um rendimento definido, eles ganham por entrega, o que
os pressiona a fazê-las o mais rápido possível. Em meio ao trânsito desordenado
e o caos da cidade, isso faz com que os trabalhadores se acidentem.
Junto a
isso, a pesquisa identificou problemas osteomusculares ligados a movimentos
repetitivos e ao peso da bag nas costas dos entregadores. Além, é claro, de
muitos problemas de saúde mental, que mostram que a mediação das tecnologias
torna o trabalho ainda mais sem sentido. Faz com que eles tenham longas
jornadas de ritmo muito intenso. Inclusive, tendo que trabalhar à noite e
chegando tarde em casa, muitos não conseguem dormir, e o distúrbio do ciclo
vigília-sono retroalimenta o sofrimento psíquico.. Isso tudo cria quadros de
depressão, ansiedade, síndrome de burnout… um adoecimento considerável desses
trabalhadores.
• Nesse sentido, você acha que os atuais
instrumentos da Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, como os Cerest e outros
serviços, conseguem oferecer algum cuidado aos trabalhadores de aplicativo?
Caso não, como poderiam começar a fazê-lo?
É um
desafio, porque o campo da Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora é muito
fragilizado dentro do SUS, mas há algumas iniciativas. De toda forma, partindo
do princípio de que é preciso olhar para o processo de trabalho, e não
simplesmente para a doença, alguns CEREST conseguem fazer isso, seguindo o
princípio incontornável de que o protagonista da ação tem que ser o
trabalhador. Ou seja, se o CEREST quer entender o trabalho e a saúde dos
entregadores, tem que fazer isso junto dos próprios entregadores.
Para
citar algumas iniciativas, podemos iniciar com o nosso próprio caso em Alagoas,
já que a pesquisa é realizada em parceria com o CEREST de Arapiraca e envolve
também os entregadores. No estado de Pernambuco, uma pesquisa realizada pelo
Cerest estadual elaborou um material didático bem interessante: cinco cartilhas
produzidas em conjunto com os entregadores.
São
iniciativas que começam a tentar decifrar esse trabalho. Como ocorre o processo
de trabalho? Quais são suas etapas? Como é a jornada? Como é o ritmo? E os
mecanismos de controle? E, no sentido contrário, como é que esses trabalhadores
vêm resistindo a isso, lutando e criando formas de resistência, e como isso nos
ajuda a pensar os riscos e doenças? Tudo isso vai fazer sentido dentro da
totalidade.
Mas é
preciso lembrar que o próprio sistema, em sua estrutura, não consegue notificar
doenças relacionadas ao trabalho de forma consistente para esses trabalhadores.
Para fazer uma notificação no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(Sinan), você precisa da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), mas não
existe ainda uma CBO que dê conta dessa categoria. Então as notificações de
acidentes de trânsito – que, para eles, são acidentes de trabalho – ou de
problemas de saúde mental ficam mais difíceis.
Enfim,
são iniciativas que começam a tentar, primeiro, decifrar esse trabalho. Como é
que corre esse processo de trabalho? Quais são as etapas? Como é a jornada?
Como é o ritmo, o mecanismo de controle? Contraditoriamente, como é que esses
trabalhadores vêm resistindo a isso, lutando essas formas de resistência, para
daí a gente pensar nos riscos e nas doenças?
Em
estados como Alagoas, também existe um esforço impulsionado pelo Ministério
Público do Trabalho (MPT) para estimular os Cerest a notificarem os acidentes
de trabalho com os entregadores e motoristas. Junto desse processo, haverá uma
expansão da nossa pesquisa. Partindo do nosso primeiro estudo e da demanda do
MPT, os quatro Cerest do estado se reuniram e chamaram a Ufal (com vários
pesquisadores da nossa equipe contribuindo, como o professor Jarbas Ribeiro de
Oliveira, o professor Sóstenes Ericson e a professora Ana Paula Nogueira de
Magalhães) para fazer um novo projeto, agora incluindo motoristas de aplicativo
em mais cidades além de Arapiraca, como Maceió e Santana do Ipanema.
• Em sua fala na 5ª CNSTT, você disse que
“enquanto estivermos preocupados apenas com Normas Regulamentadoras (NRs) e
riscos ocupacionais, sem discutir o mundo do trabalho de forma mais ampla,
estaremos presos dentro de um labirinto”. Nessa mesma toada, você falou do
papel da austeridade no enfraquecimento da Renastt. De que forma a infiltração
dos interesses privados na saúde pública e medidas de desregulamentação e
austeridade neoliberal dificultam o avanço das pautas da STT?
Essa
ofensiva neoliberal é um projeto que tenta impor um modelo de SUS que é
totalmente diferente daquele pensado pela Reforma Sanitária, que parte
inclusive de outra concepção de saúde. É importante entender que as concepções
de saúde determinam as práticas de saúde. Por exemplo, se entendemos que a
saúde não passa da ausência de doença, teremos uma prática biomédica que se
dedica apenas a curá-las, nada mais. Mas se entendemos que a saúde é um
processo determinado socialmente – ainda que também se expresse biologicamente
–, vamos promover um conjunto de ações que visam enfrentar os problemas de
forma coletiva, conforme foi pensado o SUS.
Quando
surge a ofensiva liberal de asfixia financeira do Sistema Único de Saúde,
ocorre uma espécie de flexibilização do SUS da Reforma Sanitária. Esse projeto
não impede que a gente tenha alguns avanços, inclusive devido à resistência de
alguns setores do SUS e dos movimentos de trabalhadores, mas a hegemonia não é
a do projeto original. Veja só: quando se pensa a gestão da saúde dessa forma
[liberal], se reforça a recusa de financiar um sistema que se pretende
universal, equânime, integral, que promove saúde e não só trata doenças, que
tem a classe trabalhadora como protagonista e exerce a participação popular.
O
cenário que se desenha é o seguinte: o subfinanciamento e o desfinanciamento
são duas barreiras à existência de um SUS conforme ele foi pensado na década de
1980 – que inclusive tinha a Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora como um de
seus pilares estruturantes, como eu havia comentado. Com o subfinanciamento,
não há como essa proposta se concretizar. E também não há como a STT cumprir
sua vocação de transformar processos de trabalho, em vez de apenas pensar em
riscos e doenças.
Para
transformar processos de trabalho, trabalhadores de saúde e trabalhadores em
geral – aqueles que participam de processos adoecedores – precisam estar lado a
lado. Hoje, em linhas gerais, isso não ocorre. Assim, com esse modelo
ideológico e uma base econômica de austeridade, o SUS se resume a fazer saúde
ocupacional – ou seja, o labirinto de que falamos. Até observa os riscos
ocupacionais, mas pensa neles como algo pré-determinado, sem uma história
social por trás. Limita-se ao ambiente de trabalho, fazendo nele medidas de
controle que são interessantes e necessárias, mas limitadas. Associa
estatisticamente os riscos a possíveis desfechos, como lombalgia, perda
auditiva ou depressão, mas acaba restringindo o escopo de ação à associação de
riscos com doenças, gerando o chamado limite de tolerância.
A
pergunta “quanto tempo o trabalhador consegue ficar exposto a esse risco sem
adoecer?” é um instrumento poderosíssimo de controle sobre o corpo e o ambiente
desse trabalhador. Destitui a autoridade do trabalhador nesse processo e
entrega a agentes a serviço do capital – por vezes, até mesmo dentro do SUS,
mas que introjetam essa perspectiva.
Lá nas
décadas de 1970 e 1980, a partir da influência do movimento operário italiano,
existia a palavra de ordem “Saúde não se vende nem se delega, se defende”. Esse
“não se delega” significa que a autoridade sobre a saúde do trabalhador e da
trabalhadora é deles, e não pode ser delegada nem a um médico, enfermeiro ou
psicólogo, que muitas vezes está diretamente a serviço das empresas ou mesmo à
mediação do Estado, que traz a perspectiva de um gerencialismo que não consegue
transformar os processos de trabalho.
• Considerados todos esses elementos que
nós discutimos agora e que a 5ª CNSTT está debatendo, quais devem ser as pautas
centrais do campo da Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora no atual momento
político?
Nós
acabamos de falar um pouco sobre o subfinanciamento do SUS, e essa para mim é a
primeira pauta. Ele está diretamente ligado aos processos de privatização da
saúde pública, que muitas vezes levam à perda de direitos ao introduzir a
lógica de gerenciar o sistema pela ótica do setor privado. É preciso garantir
que o SUS tenha financiamento público adequado, seja de fato estatal e consiga
se aproximar da proposta original do movimento da Reforma Sanitária. Com isso,
poderemos fortalecer a Renastt, para que ela realmente seja uma “rede que
enrede”, e a Saúde do Trabalhador deixe de ser periférica e passe a ser
estruturante dentro do sistema.
O
segundo ponto perpassa um trabalho de formação política junto aos movimentos
sociais e sindicais que dê visibilidade à questão da Saúde do Trabalhador –
inclusive como direito humano, conforme discutimos aqui na Conferência. Esse
movimento pelas bases será essencial para tensionar a existência concreta de um
modelo de STT em que os próprios trabalhadores sejam protagonistas. Hoje, é
preciso enfrentar o esvaziamento desse debate, que leva muitos setores a pensar
que fazer Saúde do Trabalhador é o sindicato oferecer um plano de saúde popular
para seus filiados. Pelo contrário, a Renastt e os Cerest precisam estar
ocupados por esses movimentos.
A
terceira pauta prioritária é a construção de um projeto de soberania nacional
em que uma das frentes onde o Brasil seja soberano seja a soberania digital.
Hoje, quando a gente fala de novas relações de trabalho, estamos falando de uma
forma de organizar tecnologicamente o trabalho que aliena de forma ainda mais
sofisticada o ser humano do produto de seu trabalho – e de seus colegas, da sua
categoria, da classe trabalhadora, e assim por diante. Me refiro às Big Techs,
às redes digitais, a plataformas como Uber e iFood.
Construir
data centers nacionais, financiar pesquisadores para pensar soluções
tecnológicas para o país e fomentar o surgimento de cooperativas de
trabalhadores que criem suas próprias plataformas são medidas essenciais para
que a gente comece a ter uma certa autonomia. Isso ainda não resolve a raiz do
problems, mas são os primeiros passos para construir uma soberania digital.
Fonte:
Por Guilherme Arruda, em Outra Saúde

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