Conversas
obtidas pela PF mostram como funcionava esquema de venda de emendas por
deputados do PL
Relatório da Polícia
Federal (PF) obtido pelo blog nesta sexta-feira (7)
mostra como funcionava o suposto esquema de comercialização de emendas parlamentares indicadas pelos deputados do PL Josimar Maranhãozinho (MA), Pastor Gil (MA)
e Bosco Costa (SE)
ao município de São José de Ribamar (MA).
A investigação começou em novembro de 2020, quando Eudes Sampaio,
então prefeito da cidade maranhense, denunciou o possível esquema de desvio de
recursos federais.
De acordo com os investigadores, a organização
criminosa – que contava com a participação dos deputados do PL, de lobistas e
até de um agiota – exigia a devolução
de 25% dos valores de
emendas destinadas a ações na área de saúde na cidade de São José de Ribamar.
▶️ Ou seja: os
envolvidos, inclusive os parlamentares, cobravam irregularmente uma propina de
25% em cima de emendas destinadas aos municípios. Os pagamentos deveriam ser
realizados por gestores públicos, como os prefeitos.
O caminho da propina era: agiotas emprestavam
dinheiro para parlamentares. Esses parlamentares indicavam emendas para as
prefeituras. Os agiotas cobravam o empréstimo dos prefeitos.
São alvos da apuração três emendas, que, somadas,
totalizaram R$ 6,7 milhões.
Desse montante, segundo as investigações, R$ 1,6 milhão foi exigido do gestor de São José de
Ribamar como contrapartida pelo grupo criminoso.
Depoimento às autoridades
O então prefeito Eudes Sampaio relatou às
autoridades que, em fevereiro de 2020, foi procurado por um político da região
e pelo agiota Josival Cavalcanti da
Silva, conhecido como "Pacovan", que exigiram o pagamento indevido do valor
correspondente a 25% das
emendas que teriam intermediado para a saúde de São José de Ribamar.
O gestor municipal diz que se negou a fazer os
pagamentos e, em razão disso, sofreu ameaças contra a sua integridade física e
a de familiares. A extorsão e as ameaças levaram
Eudes Sampaio a denunciar o esquema às autoridades.
Como o esquema envolvia deputados federais o caso
foi enviado para o Supremo Tribunal Federal (STF), que abriu um inquérito, em junho de 2021, para
apurar as denúncias de irregularidades.
Na ocasião, a Corte atendeu a um pedido da
Procuradoria-Geral da República, que afirmou ter encontrado: "Elementos
indicadores da existência de uma verdadeira organização criminosa voltada para a compra de emendas
parlamentares destinadas às ações de saúde nos municípios
maranhenses".
Com a abertura do inquérito, a Polícia Federal
realizou operações de busca e apreensão e colheu depoimentos de investigados e
testemunhas, que apontam que os deputados do PL, liderados por Josimar
Maranhãozinho, tiveram "papel central" no suposto esquema criminoso.
"Elementos de prova indicam a existência do
seguinte estratagema (esquema) criminoso: o agiota PACOVAN empresta dinheiro
para os parlamentares investigados, os quais se comprometem a devolvê-lo por
meio do desvio de parte dos valores oriundos das emendas parlamentares que
tinham como destino municípios do interior do Maranhão", afirmam os
investigadores.
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Print de mensagem
Segundo os investigadores da PF, Josimar
Maranhãozinho "está à frente da estrutura criminosa, capitaneando não
somente a destinação dos recursos públicos federais oriundos de emendas
(próprias e de outros parlamentares comparsas) para os municípios, mas também
orientando a cobrança (utilizando, inclusive, de estrutura operacional armada),
ao exigir dos gestores municipais a devolução de parte dessas verbas".
A imagem abaixo é um print de uma conversa de um
agiota identificado como Pacovan JR. De acordo com a PF, a conversa mostra o
agiota listando políticos e auxiliares que faziam parte do esquema.
Para os policiais, os envolvidos podem ter cometido diversos crimes, como estelionato
e extorsão, além de corrupção e associação criminosa.
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O que dizem as defesas
Procurada pelo g1, a defesa do deputado Pastor Gil diz que aguarda o julgamento da denúncia
da PGR pela Primeira Turma do STF, "confiante de que os esclarecimentos
apresentados conduzirão ao reconhecimento da inocência" do parlamentar.
O g1 buscou
a assessoria de Josimar Maranhãozinho,
mas ainda não obteve resposta. E tenta contato com Bosco Costa,
que é suplente e não está em exercício do mandato parlamentar.
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Com receio de filmagem, deputado evita encontro
Para elaborar o relatório, a Polícia Federal se
baseou em documentos, anotações, áudios, e trocas de mensagens de WhatsApp armazenadas nos celulares de investigados.
Em uma dessas conversas obtidas pela PF, o deputado
Pastor Gil sugere ao deputado Josimar Maranhãozinho que ambos se encontrem com
Eudes Sampaio na casa do então prefeito de São José de Ribamar, para,
supostamente, conversarem sobre o esquema.
Em resposta, Josimar Maranhãozinho diz ao colega para não irem até a
residência do gestor municipal, pois o movimento seria "perigoso",
uma vez que câmeras de monitoramento poderiam registrar a presença dos
parlamentares no local.
Veja abaixo:
"Demonstrando destreza para evitar a produção
de provas, o líder da organização criminosa [Josimar Maranhãozinho] afirma que
a ida deles ao escritório seria perigosa, pois poderia ter câmeras para
filmá-los", anotam os investigadores.
Agiota pede ajuda pra receber verba: 'Pelo amor de Deus'
Outro ponto que chamou a atenção dos investigadores
é um áudio enviado por Josival Cavalcanti da Silva, o "Pacovan", em
que ele pede a Josimar Maranhãozinho que atue para que o agiota receba o valor
combinado no esquema de compra e venda de emendas parlamentares.
Os investigadores encontraram um áudio em que o
agiota pede "pelo amor de Deus" para que Maranhãozinho tome medidas
para que o pagamento combinado seja realizado.
"E eu não posso perder, entendeu? Que é 6
milhão. Entendeu? Vai dar um milhão e meio. Que Ele tem pra me pagar. E aí, e
eu perder esse dinheiro? Se eu perder esse dinheiro? Me diz ai? Qual é minha
situação? É seis milhões e pouco. Setecentos e pouco. Vai dar quase um milhão e
seiscentos de devolução. Entendeu? Veja minha situação pelo amor de Deus",
afirma o agiota no áudio.
Em outro momento do relatório, a Polícia Federal
cita que, em depoimento o deputado Pastor Gil, afirmou que Josimar Maranhãozinho
o orientava na destinação de emendas. E que Josimar transferiu a ele R$ 200
mil. Os recursos, segundo Pastor Gil, correspondiam a um empréstimo, que,
segundo o próprio deputado, jamais foi pago de volta a Josimar.
Diante de investigadores da PF, Josimar
Maranhãozinho optou por ficar em silêncio e não respondeu a perguntas sobre os
fatos descobertos pelos policiais, conforme o relatório.
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Deputado de Sergipe enviou emenda para o Maranhão
Também chamou a atenção dos agentes da Polícia
Federal o fato de o deputado Bosco Costa (PL-SE), que foi eleito pelo estado de
Sergipe, ter indicado uma emenda parlamentar de R$ 4,1 milhões para o estado do
Maranhão.
Bosco Costa também é suspeito de integrar a
organização criminosa de desvio de recursos federais de emendas.
Para os investigadores, tal atitude indica que o
estado do Maranhão pode ter se tornado um "paraíso" para o desvio de
emendas parlamentares.
"Essa atuação causa ainda mais estranheza se
levarmos em consideração que o referido parlamentar foi eleito pelo Estado de
Sergipe , porém encaminha emendas de alto valor para o Maranhão (base da
organização criminosa), indicando que este Estado pode ter se tornado um
'paraíso' para o desvio de emendas parlamentares", diz o relatório.
O esquema também teria contado com a participação
de lobistas, que faziam o contato com gestores municipais para apresentar o
negócio ilegal, e com blogueiros, que ameaçavam os gestores com publicações na
internet.
·
STF deve julgar denúncia neste mês
A denúncia da Procuradoria-Geral da República
contra os deputados do PL deve ser julgada no próximo dia 25 de fevereiro pela
Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal.
Se a Corte aceitar a denúncia, será instaurada uma
ação penal e os acusados vão se tornar réus pelos crimes apontados nas
investigações. Caso a denúncia seja rejeitada, o caso será arquivado.
¨ CGU tentou e não conseguiu identificar padrinhos de
emendas
Relatório da Polícia Federal (PF) que embasou a
denúncia contra três deputados do PL por desvio de emendas parlamentares
demonstra a dificuldade da Controladoria-Geral
da União (CGU) de
encontrar os padrinhos de emendas destinadas por congressistas.
Foram denunciados
os deputados Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e Bosco Costa
(PL-SE) por
formarem suposta organização criminosa que cobrava propina do prefeito de São
José do Ribamar (MA) pela liberação de emendas ao município.
O caso está
no Supremo Tribunal
Federal (STF) e
deve ser pautado em breve, depois de
determinação do ministro Cristiano Zanin.
No relatório da PF
em que detalha as evidências da “materialidade criminosa”, a corporação cita
que solicitou à Controladoria que colaborasse na confirmação da existência das
emendas investigadas, bem como na apuração da autoria das indicações.
Na primeira
tentativa do órgão, diz a PF, foi encontrado em fontes abertas que as emendas
de fato existiam, mas não foi possível identificar seus respectivos autores.
Diante do impasse,
a CGU questionou a Diretoria Executiva do Fundo Nacional de Saúde (FNS) a
respeito dos critérios de seleção utilizados para a escolha dos beneficiários
das propostas que deram origem às emendas investigadas. Como resposta,
conseguiu-se apenas a confirmação de que a indicação seria de incumbência dos
parlamentares.
O órgão de controle
foi atrás das informações também com o Ministério da Saúde por meio do acesso a
um sistema cuja utilização foi autorizada somente nas dependências da própria
pasta.
No entanto, mesmo
tendo se dirigido ao prédio do órgão, os auditores da CGU não conseguiram
identificar os autores das emendas.
Tendo em vista a
impossibilidade de confirmação da autoria das emendas por meio de auditoria da
CGU, a PF tentou encontrar a informação por via de materiais compartilhados da
Operação Descalabro.
Foram, então,
localizadas conversas em itens apreendidos que teriam revelado quem foram os
padrinhos das emendas.
“Diante, pois, da
impossibilidade de identificação da autoria das emendas ora investigadas por
meio da atuação da CGU, a Polícia Federal passou a envidar esforços para
encontrar elementos a partir do material compartilhado referente à OP.
DESCALABRO”, diz o relatório.
A falta de
transparência no repasse de emendas parlamentares está no centro das ações
relatadas pelo ministro Flávio Dino, do STF, e que tem gerado crise entre o
Judiciário e o Congresso.
A discussão, e
consequente embate entre o Congresso e o Supremo, começou ainda em agosto de
2024, quando o ministro Flávio Dino determinou o bloqueio do pagamento das
emendas por falta de transparência.
A decisão
desencadeou novela que envolveu os Três Poderes e se alonga até hoje,
justamente por causa da opacidade dos dados referentes à indicação das verbas.
¨ Ex-deputado bolsonarista bancou tatames e bolas
superfaturados no RJ
Uma emenda de
comissão indicada pelo ex-deputado
bolsonarista Felício Laterça, destinada à organização não governamental
(ONG) Associação Casa do Pai (ACP), serviu para pagar tatames, bolas de campo e
de futsal, protetores bucais, minibola de campo infantil, obstáculos ajustáveis
e mini-jumps superfaturados no Rio de Janeiro. Ao todo, o superfaturamento
chega a R$ 53,8 mil.
Esse montante,
vindo da emenda, deve ser ressarcido para o Ministério do Esporte junto ao
erário. No total, foram
três empenhos do
ex-parlamentar: R$ 57.852, R$ 100 mil e R$ 1,3 milhão.
“De fato, trata-se
de emenda parlamentar de minha autoria, esclarecendo que minha atuação foi
pautada fortemente pela promoção do bem-estar social e pela destinação de
recursos para iniciativas de impacto positivo na sociedade”, confirmou o
ex-deputado federal, em nota enviada à coluna.
No relatório, a CGU
constatou fragilidades nas pesquisas de preços efetuadas pelo antigo Ministério
da Cidadania, projetos sem metas ligadas às contratações de bens e prestação de
serviços, sem pormenorizar. Também viu análise crítica insuficiente quanto à
capacidade técnica e operacional da ACP, baseada em certidões
autodeclaratórias.
Além disso, houve
falta de acompanhamento in loco do termo de fomento da emenda, contribuindo
para o sobrepreço, diz a CGU. Também faltou fiscalização.
Já a ACP, segundo a
CGU, não atingiu a meta de 3,6 mil beneficiários no projeto, alcançando 2.549
em outubro de 2022. Sobraram, ainda, 1.050 camisas e bonés.
“Ressalte-se que os
preços praticados nos outros termos de fomento firmados com a ACP são
similares, com pequenas variações, aos que foram analisados neste trabalho,
pelo fato de terem sido contratados com os mesmos fornecedores. Dessa forma,
provavelmente, tais superfaturamentos e sobrepreços apontados nesta auditoria
podem estar replicados nos demais projetos firmados com a OSC”, diz relatório
do órgão.
Em nota, a
Associação Casa do Pai reiterou “seu compromisso com a ética, a administração
eficaz dos fundos públicos e a prestação de serviços de alta qualidade para a
população em condições vulneráveis há mais de 17 anos”.
Para Laterça, não
houve superfaturamento:
“Ao meu sentir,
falar em superfaturamento nos leva a uma premissa falsa. A uma, porque existem
parâmetros de compra com valores mínimos e máximos para aquisição de bens e
produtos. A duas, porque é preciso levar em conta o produto adquirido,
levando-se em conta qualidade do produto, marca, dentre outros critérios. A
três, que o Ministério do Esporte entendeu pela compatibilidade dos custos do
projeto”, continua o comunicado.
<><> Leia
a nota do ex-deputado sobre a emenda na íntegra:
“Inicialmente,
esclareço que, recordo-me que durante meu mandato (02/2019 à 01/2023) fui comunicado
pela Associação Casa do Pai sobre, em dado momento, fiscalização da CGU. O que
demonstra transparência por parte da Instituição. Acontece que, dessa
fiscalização, até a presente data não recebi qualquer informação pelo citado
órgão, ou de qualquer outro órgão de fiscalização.
Sendo
assim, fiz contato na data de ontem (28/01/25) com a referida Associação para
entender os acontecimentos, uma vez que coube exclusivamente a eles a execução
do projeto. Me enviaram na data de hoje (29/01/25) nota de esclarecimento, bem
como Relatório Técnico de Vistoria do Ministério do Esporte, datado de
01/07/2024, ambos trazidos à colação a esta nota.
De
fato, trata-se de emenda parlamentar de minha autoria, esclarecendo que minha
atuação foi pautada fortemente pela promoção do bem-estar social e pela
destinação de recursos para iniciativas de impacto positivo na sociedade. Os
esclarecimentos prestados pela ONG – Associação Casa do Pai, por si só,
elucidam os questionamentos trazidos à baila.
Ao
meu sentir, falar em superfaturamento nos leva a uma premissa falsa. A uma,
porque existem parâmetros de compra com valores mínimos e máximos para
aquisição de bens e produtos. A duas, porque é preciso levar em conta o produto
adquirido, levando-se em conta qualidade do produto, marca, dentre outros
critérios. A três, que o Ministério do Esporte entendeu pela compatibilidade
dos custos do projeto.
Por
outro lado, o que merece destaque é a aplicação do Princípio da Economicidade
por parte da ONG, ao devolver o significativo valor de R$ 236.613,42 aos cofres
públicos, valores estes que não foram utilizados. Nessa toada, falar em
superfaturamento ou qualquer outro desvio de verba, não é razoável, para não
dizer leviano.
Com
base nas informações apresentadas pela Associação e o projeto custeado pela
citada emenda parlamentar, verifica-se que, os objetivos propostos foram
alcançados, conforme validação do Ministério do Esporte. Dessa forma, fica
demonstrada a solidez da reputação da Casa do Pai, reafirmando sua história de
bons serviços e compromissos junto a população, especialmente os vulneráveis.
A
final, reafirmo meu compromisso que todas as minhas ações foram conduzidas em
estrita observância à legalidade e à ética, e me coloco à disposição para
esclarecer quaisquer dúvidas sobre minha atuação parlamentar”, diz a nota.
<><> Leia
a nota da Associação Casa do Pai:
“A
Associação Casa do Pai já foi procurada pelo ex-deputado e reafirma seu
compromisso com a legalidade, a correta aplicação dos recursos públicos e a
prestação de contas de maneira íntegra e responsável.
A
Associação Casa do Pai reitera mais uma vez seu compromisso com a ética, a
administração eficaz dos fundos públicos e a prestação de serviços de alta
qualidade para a população em condições vulneráveis há mais de 17 anos. Permanecemos
à disposição para qualquer esclarecimento adicional.”
¨ Flavio Bolsonaro pede a Trump que EUA façam no Brasil o
mesmo que na Faixa de Gaza
Seria inacreditável
se não partisse de um integrante da família Bolsonaro, esta trupe de
entreguistas, baba-ovos de Trump, que se prestam a bater continência para a
bandeira dos Estados Unidos.
Desta vez o autor
do absurdo é o senador Flavio Bolsonaro, conhecido por Flavio Rachadinha, por
motivos que o apelido torna autoexplicativo. E o que fez o senador pelo Rio de
Janeiro, filho do ex-presidente?
Simplesmente postou
em sua conta na rede X, de Elon Musk, a quem bajulam também seguidamente, um
texto em que pede a intervenção do presidente dos Estados Unidos Donald Trump
no Brasil, mais especificamente no Rio de Janeiro, da mesma forma criminosa e
sob repúdio e nojo do mundo civilizado, que o "Cenourão" (como Jair
Bolsonaro se refere a ele) defende em relação à Palestina.
“Trump
prometendo transformar a Faixa de Gaza no Japão do Oriente Médio! Libertar um
território dominado pelos terroristas do Hamas numa democracia e converter
ruínas em arranha céus modernos, com boom de empregos e prosperidade! Vou
marcar o @realDonaldTrump aqui
para lembrá-lo que aqui no Rio de Janeiro também uma “faixa de Gaza”, vai que
ele resolve nos ajudar também!”
Flavio propõe
que tropas dos Estados Unidos intervenham na área conhecida como Faixa de Gaza,
no estado que é governado por um correligionário da família, que foi e é
entusiasticamente apoiado por ela, Cláudio Castro, como se não tivessem a
família e o governador responsabilidade pela violência no estafo.
Flavio, além de
Rachadinha, deveria ser conhecido também como Flavio Medalhinha, pela grande
quantidade de medalhas que distribuiu para milicianos do Rio de Janeiro, o mais
famoso deles o homem conhecido como o maior e principal assassino do Escritório
do Crime, Adriano da Nóbrega, morto em suposta queima de arquivo pela PM da
Bahia.
Prova dessa
camaradagem com o governador do Rio é esta imagem, divulgada pelo próprio
Flavio no mesmo perfil da rede X, de um podcast onde ele bate um papo
exatamente com seu companheiro de PL governador Claudio Castro.
Como o Ministério
Público pediu a reabertura do caso das rachadinhas, pode ser que a vida política
do hoje senador acompanhe os mesmos passos do pai com uma condenação na Justiça
em breve.
Fonte:
g1/Metrópoles/Fórum
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