'Apenas o porrete':
os resultados do 'método Trump' de negociar
Em 15 dias de
mandato, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou a impor — pra
mais tarde reverter — tarifas em três dos
mais longevos aliados do país: México, Canadá e Colômbia. E assegurou que
avalia taxar outros parceiros: União Europeia, Índia, e até o Brasil, com
ameaças ao grupo Brics.
Não escondeu
que quer tomar o Canal
do Panamá dos panamenhos e propôs à Dinamarca
incorporar a Groenlândia ao território americano. Tudo em nome,
segundo ele, de priorizar os interesses dos Estados Unidos.
Em um lance
comandado por seu principal doador e conselheiro político, o bilionário Elon
Musk,
Trump desmantelou a USAID, a agência de ajuda internacional dos EUA cujo
orçamento chegava a US$ 40 bilhões e que era usada desde os anos 1960 como uma
forma de projetar valores e influência americanos em mais de cem países pelo
mundo.
"Quantos
países cobram impostos de seus cidadãos e depois enviam o dinheiro aos
EUA?", questionou Musk em um post na sua rede social X, antigo Twitter, ao
justificar a extinção da agência.
"Até agora não
vimos nenhum sinal de cenouras, apenas porrete. A ênfase pessoal de Trump nas
relações internacionais é o porrete", afirmou à BBC News Brasil Will
Freeman, pesquisador do Council on Foreign Relations, mencionando um binômio
que historicamente define a diplomacia e as relações internacionais.
De um lado, o uso
do porrete, ou a força militar ou das sanções econômicas para coagir outras
nações a cederem em uma mesa de negociação. De outro, a cenoura, ou a
recompensa, o incentivo positivo — como investimentos, auxílios humanitários,
acordos bilaterais ou assentos em organismos multilaterais — , para convencer
aliados a cooperar e tomar uma determinada direção. Na ciência política
internacional, convencionou-se chamar a dupla de "hard power" e
"soft power".
Nenhum desses
conceitos é uma novidade na política externa americana. Mas, segundo Freeman, a
maneira como Trump maneja o porrete, especialmente tendo como alvo aliados, é
sem precedentes na história do país. "Claro que os EUA já pressionaram
aliados de muitas maneiras antes. Vimos isso nos anos 1990, na América Latina.
Mas sempre de maneira muito mais silenciosa do que Trump, cujas ameaças são
muito pesadas e muito explícitas", diz Freeman.
Em um artigo
publicado pelo diário The Washington Post, o colunista de segurança nacional
Max Boot creditou ao soft power o fato de que os EUA detêm hoje bases militares
em ao menos 80 países. Embora os EUA tenham levado décadas para acumular seu
soft power, o presidente Donald Trump parece determinado a destruí-lo numa
questão de semanas", escreveu Boot, enfileirando as recentes contendas de
Trump com países aliados.
"Trump não
entende o soft power — a habilidade de conseguir o que quer por meio de atração
em vez de coerção ou pagamento", afirmou o cientista político Joseph Nye,
um dos maiores disseminadores do conceito, ao jornal americano The New York
Times, na semana passada.
"No curto
prazo, o hard power geralmente supera o soft power, mas os efeitos a longo
prazo podem ser o oposto", seguiu Nye, que concluiu: "mesmo a curto
prazo, ainda que o hard power se faça necessário, se pudermos contar com o soft
power também, podemos economizar nos custos totais de porretes e cenouras.
Trump está desperdiçando este recurso. Pode funcionar no curto prazo, mas terá
custos para os EUA no longo prazo."
·
Funciona?
Ao menos até agora,
o saldo de Trump em suas duras negociações parece ser positivo, avaliam os
analistas.
Seu primeiro grande
embate aconteceu com a Colômbia, quando o presidente daquele país, Gustavo
Petro, impediu o pouso de duas aeronaves militares americanas com deportados
colombianos. Trump aproveitou o momento para expor seu arsenal de porretes:
impôs tarifas de 25% aos produtos colombianos (prometendo dobrar a taxa em uma
semana), cancelou vistos de autoridades colombianas e correligionários de
Petro, adotou as mais duras inspeções sanitárias, além de sanções bancárias,
entre outras medidas.
E embora Petro
tenha tentado usar a ocasião para reafirmar a identidade latino-americana em
uma carta dirigida pessoalmente a Trump nas redes sociais, nas quais dizia
"não gostar de viajar aos EUA" e prometia reciprocidade nas taxas, o
presidente colombiano recuou cerca de 12 horas mais tarde, diante do custo
econômico que a punição geraria à Colômbia. Em troca da suspensão das tarifas,
Petro aceitou o uso de aviões militares para deportação — embora também tenha
enviado aeronaves da força aérea colombiana para buscar ao menos parte dos
repatriados.
Em relação ao
Panamá, cujo canal Trump anunciou textualmente que "vamos tomar de
volta" durante seu discurso de posse, os americanos podem ter conseguido
concessões significativas: na quarta-feira (05/02), o Departamento de Estado
dos EUA anunciou um acordo com os panamenhos no qual as embarcações americanas não
mais pagarão taxas pelo uso do entreposto. Apesar disso, a administração do
Canal do Panamá negou ter implementado qualquer mudança em suas tarifas.
A notícia vem
poucos dias depois da visita do secretário de Estado de Trump, Marco Rubio, ao
país. Na ocasião, Rubio repetiu ao presidente José Raúl Mulino as percepções de
Trump de que os chineses estariam efetivamente controlando o canal, o que seria
visto como ameaça aos EUA. E se antes da visita, Mulino chamou de
"nonsense" as palavras de Trump, diante de Rubio ele anunciou uma
auditoria das atividades de ao menos dois portos sob direção de Pequim.
Na mesma viagem,
sua primeira internacional, Rubio afirmou ter obtido do líder de El Salvador
Nayib Bukele a oferta para que os EUA enviem ao país deportados de outras
nações e até mesmo criminosos americanos.
Em que pesem as
dúvidas sobre a legalidade de um acordo desses, a possibilidade foi celebrada
por Trump. "São pessoas doentes. Se pudéssemos retirá-los do país,
tiraríamos. Não é diferente de um sistema prisional, exceto que seria muito
menos caro. E seria um grande fator de dissuasão (para crimes) — enviá-los para
outros países. Teremos que descobrir isso legalmente. Só estou dizendo que se
tivéssemos o direito legal de fazer isso, eu o faria em um piscar de
olhos", disse.
Já México e Canadá,
que possuem um acordo de livre comércio com os EUA, foram alvos de tarifas de
25%, assinadas por Trump em 01/02.
Trump as justificou
dizendo que os vizinhos, com quem os americanos fazem fronteira, fizeram muito
pouco para conter o fluxo de imigrantes irregulares e de fentanil de seus
países para o território dos EUA. As taxas incidiriam sobre produtos mexicanos
e canadenses 48 horas após a assinatura de Trump, período em que as negociações
entre ele e os líderes do Canadá, Justin Trudeau, e do México, Claudia
Sheinbaum, se desenrolaram.
Sheinbaum prometeu
a Trump o envio de dez mil homens da Guarda Nacional à fronteira entre os dois
países para coibir o tráfico de drogas e pessoas. Trata-se de um contingente
menor que os 15 mil policiais e soldados mexicanos remetidos à fronteira em
2019, durante um pico imigratório na área.
Já Trudeau entregou
a Trump um plano de manejo de fronteira que prevê investimento de mais de 1,3
bilhão de dólares canadenses. Entre as ações estão o combate ao fentanil, que
se tornou um grave problema de saúde pública nos dois países. O plano, porém,
não é novo. Já havia sido anunciado e iniciado em dezembro passado, antes da
posse de Trump.
Nenhum dos poréns
das aparentes concessões dos vizinhos pareceu incomodar Trump, que anunciou a
vitória de seus interesses e a suspensão das tarifas por 30 dias, quando ele
provavelmente forçará Canadá e México a sentarem-se à mesa mais uma vez.
"Começando a
ver um padrão: Trump faz algumas ameaças estúpidas, e os outros oferecem
concessões triviais; Trump declara vitória (falsa) e os problemas permanecem
sem solução. Próxima fase: alguns começam a fazer arranjos alternativos ou a
enrolar, sabendo que o tempo de atenção de Trump é curto. Outros percebem o
blefe e o desafiam", afirmou Stephen Walt, professor de Relações
Internacionais da Universidade de Harvard, em um post na rede Bluesky.
·
Aos
inimigos tudo?
Enquanto trata
aliados históricos com ameaças — ou aplicação — de medidas duras, o
comportamento de Trump com líderes antagônicos aos americanos tem chamado a
atenção. Na semana passada, ele mandou um de seus negociadores, o conselheiro
Ric Grenell, à Venezuela, para se encontrar com o líder venezuelano Nicolás
Maduro, recentemente empossado para novo mandato após se autoproclamar vencedor
de uma eleição cujo resultado nem Brasil nem EUA reconhecem.
Grenell se deixou
fotografar em um amistoso aperto de mãos com Maduro e retornou aos EUA com 6
cidadãos americanos que estavam presos na Venezuela e o compromisso de Caracas
de que o país receberá os deportados enviados dos EUA. Ao menos 400 mil
venezuelanos tiveram sua permissão de permanência em solo americano revogada
pela gestão Trump. Não houve, porém, o anúncio de qualquer medida dura contra o
regime Maduro, como as tarifas impostas a Canadá, Colômbia e México.
Algo semelhante tem
acontecido com o russo Vladimir Putin, que iniciou uma guerra contra a vizinha
Ucrânia e é acusado de interferências políticas nos EUA. Trump tem dito que ele
e o líder russo terão anúncios a fazer em breve.
E se é verdade que
Trump impôs tarifa de 10% sobre produtos chineses, e estas entraram em vigor,
sua atitude em relação ao presidente do país, Xi Jinping, tem sido deferente.
Trump chegou a convidá-lo para a posse em Washington e tem pessoalmente tentado
maneiras de garantir a plena operação da rede chinesa Tiktok no país. Ele
chegou a aventar a possibilidade de assinar um acordo comercial com a China.
Para Freeman, a
atitude de Trump menos bélica em relação a não aliados se explica por dois
motivos. "O primeiro é uma identificação, uma admiração pessoal que ele
tem por autocratas", diz o analista, que segue: "No caso de Maduro,
além de uma possível admiração, Trump tinha uma urgência em garantir a
viabilidade de seu plano prioritário de governo, a deportação em massa".
Já o segundo motivo
é o argumento constante de Trump de que aliados fazem pelos EUA menos do que os
EUA entregam a eles. Exemplo disso é sua insistência para que os demais
integrantes da Otan (Aliança do Tratado do Atlântico Norte) aumentem seus
repasses à organização.
"Acho que isso
vem do sentimento de Trump de que muitos dos nossos aliados e parceiros estão
enganando os Estados Unidos, que estamos dando-lhes mais do que recebemos de
volta. E obviamente, com inimigos ou adversários, a mesma tensão não acontece,
porque não estamos dando-lhes qualquer coisa. Então não há o mesmo sentimento
de frustração e injustiça que parece levar a um tratamento melhor a não
aliados", diz Freeman.
Em um evento do
Woodrow Wilson Center sobre a nova política migratória de Trump, o ex-vice
diretor de Segurança Doméstica do primeiro mandato de Trump, Chad Wolf,
defendeu as medidas tomadas pelo presidente no segundo mandato em relação a
aliados como "formas de levá-los a fazer coisas que muitas vezes eles não
querem".
"Foi só quando
congelamos repasses de auxílio internacional para alguns países, como a
Guatemala, que os vimos realmente tomar medidas (anti-imigração)", afirmou
Wolf, atualmente diretor do America First Policy Institute, a respeito da
experiência com Trump entre 2017 e 2021.
Segundo ele, as
medidas duras de Trump eram mais do que esperadas neste começo de mandato, e
financiamentos ou auxílios financeiros devem aparecer como política
subsequente, conforme coincidam com as prioridades dos EUA sob Trump. "É
uma relação transacional", afirmou.
·
Custos
de médio e longo prazo
Embora seja difícil
prever os impactos da estratégia de Trump no curto prazo — e garantir que ele
sustente esse mesmo estilo por todo seu mandato, alguns efeitos negativos já se
fazem sentir.
Históricos aliados
dos americanos, os canadenses têm demonstrado profunda insatisfação com o
tratamento recebido. O hino dos Estados Unidos chegou a ser vaiado em grandes
eventos esportivos nos últimos dias no país. E uma onda patriótica surgiu, com
mais de 80% dos canadenses rechaçando a ideia de Trump de convertê-los no 51º
Estado dos EUA.
O fim da USAID
também foi celebrado por não aliados. "Decisão inteligente", comentou
ironicamente o ex-presidente russo Dmitri A. Medvedev.
"China e
Rússia também são poderosas militarmente, e a China é uma superpotência
econômica, mas não chegam nem perto da influência global que os EUA exercem.
Isto porque os Estados Unidos têm sido uma superpotência excepcionalmente
benéfica", escreveu Max Boot ao Washington Post, antevendo o fim da
vantagem competitiva americana com a extinção da USAID, que, entre outras
coisas, bancava programas de combate ao HIV na África.
Mas para Will
Freeman, apesar do desconforto de uma possível impopularidade global, o maior
risco para os EUA está em perder a capacidade de atrair e sustentar redes de
aliados, em um momento em que a China se impõe cada vez mais como uma
antagonista disposta a disputar zonas de influência com os americanos.
"O
comportamento de Trump vai ensinar aos nossos aliados e parceiros que não somos
totalmente confiáveis. Ainda que um Democrata ganhe a presidência, mesmo daqui
a muitos anos, os outros países vão estar sempre preocupados com a
possibilidade do retorno de um megapopulista à Casa Branca. E isso pode fazer
com que deixem de investir na relação com os EUA ou em parcerias de longo
prazo", diz Freeman.
¨ Após China revidar tarifas dos EUA, há como evitar uma
guerra comercial?
Pequim tomou sua
decisão. Depois de passar dias alertando sobre medidas retaliatórias e
conclamando Washington a iniciar negociações para "chegar a um meio-termo
com a China", o governo
chinês decidiu retaliar — ou pelo menos ameaçar — com suas próprias
tarifas de importação.
A China declarou
que irá implementar uma tarifa de 15% sobre o carvão e produtos de gás natural
liquefeito, além de 10% sobre o petróleo bruto, máquinas agrícolas, caminhonetes
e alguns carros de luxo importados dos Estados Unidos a partir de
10 de fevereiro.
Esta data é
importante. Ela significa que as duas maiores economias do mundo têm pouco
tempo para evitar uma guerra comercial iminente.
Os líderes dos dois
países agendaram uma ligação para o final desta semana, segundo a Casa Branca.
E existem sinais de
que, apesar do anúncio da retaliação, a China mantém a porta aberta para
negociações.
Em primeiro lugar,
as medidas de retaliação da China apresentam escopo limitado, em comparação com
a tarifa de Donald Trump, de 10% sobre
todos os produtos chineses destinados aos Estados Unidos.
Os EUA são o maior
exportador mundial de gás natural líquido, mas a China representa apenas cerca
de 2,3% dessas exportações. E a maior parte dos carros importados pelo país vem
da Europa e do Japão.
Este direcionamento
seletivo e calculado de mercadorias pode ser apenas um tiro inicial de Pequim —
uma forma de obter algum poder de barganha e influência, antes de qualquer
negociação.
As autoridades
chinesas podem ter sido encorajadas pelo início cordial das relações entre os
Estados Unidos e a China, desde a posse de Donald Trump.
O presidente
americano declarou que manteve uma ligação telefônica "muito boa" com
o presidente chinês Xi Jinping, dias antes da
posse.
A cerimônia de
posse contou com a presença da autoridade chinesa de mais alto nível já
destacada para um evento deste tipo.
Trump também
indicou que espera trabalhar com Xi para solucionar a guerra entre Rússia
e Ucrânia.
Já o presidente Xi
talvez não deseje brigar com Trump por enquanto. Ele está ocupado tentando
resolver as dificuldades da sua própria economia.
Esta também é uma
questão familiar para os dois líderes, embora eles talvez não estejam dispostos
a reviver o passado. Durante o primeiro mandato de Trump, houve um período de
lua de mel nas relações entre os Estados Unidos e a China, até que o
relacionamento azedou.
<><> Fechar
ou não um acordo
O presidente Trump
também irá enfrentar muito mais dificuldades para chegar a um acordo com a
China, em comparação com o México e o
Canadá.
E muito irá depender do que ele deseja receber de Pequim.
A China é o
principal rival econômico dos Estados Unidos. Eliminar o país asiático das
principais cadeias de suprimentos é um dos objetivos do governo Trump.
Se o presidente
americano pedir demais, Xi pode decidir se retirar das negociações. E haverá um
limite até onde ele estará disposto a ser pressionado.
Trump está lidando
com uma China muito mais confiante do que no passado. Pequim ampliou sua
influência global e, agora, é o principal parceiro comercial de mais de 120
países.
Ao longo das
últimas duas décadas, a China também tentou reduzir progressivamente a
importância do comércio exterior para sua economia, elevando a produção para
consumo doméstico.
Atualmente, as
importações e exportações representam cerca de 37% do PIB chinês, muito menos
do que os 60% no início dos anos 2000, segundo o centro de pesquisa e debates
Council on Foreign Relations, com sede em Nova York.
A tarifa de 10% será
prejudicial, mas Pequim pode perceber que irá conseguir absorver o golpe — por
enquanto.
O receio é de que
Trump esteja falando sério sobre elevar a alíquota para 60%, como ele prometeu
durante a campanha presidencial. Ou que ele continue usando a ameaça das
tarifas como instrumento recorrente sobre a cabeça do presidente Xi.
Se isso acontecer,
Pequim irá querer se preparar — e isso significa ter uma estratégia clara para
o caso de escalada da situação.
<><> Aprendendo
com o passado
Na última vez em que
os dois líderes assinaram um acordo, não houve bons resultados.
A China e os
Estados Unidos concordaram em igualar suas tarifas de importação para centenas
de bilhões de dólares em mercadorias, a partir de 2018.
O acordo durou mais
de dois anos, até o momento em que a China concordou em gastar mais US$ 200
bilhões (cerca de R$ 1,15 trilhão) por ano em mercadorias americanas em 2020.
Washington esperava
que o acordo reduzisse o imenso déficit comercial existente entre a China e os
Estados Unidos. Mas o plano foi prejudicado pela pandemia de covid-19.
O déficit, agora, é
de US$ 361 bilhões (cerca de R$ 2,1 trilhões), segundo dados do governo chinês.
Existem também
importantes dificuldades para a China, que calcula vários passos à frente em
qualquer negociação.
Pequim ainda
exporta para os Estados Unidos cerca de quatro vezes mais do que importa.
Os analistas
acreditam que a China, agora, busca maior variedade de medidas de retaliação,
além simplesmente das tarifas de importação, caso a guerra comercial se agrave.
O tempo está
passando. Esta ainda não é uma guerra comercial em larga escala.
Empresas de todo o
mundo irão aguardar para ver se os dois líderes conseguem firmar algum tipo de
acordo, ainda esta semana.
Fonte: BBC News
Brasil
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