quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Trump retorna ao método de pressão na política externa, mas há exceções, diz especialista

As intenções de política externa do presidente eleito dos EUA Donald Trump atestam que ele pretende usar as mesmas ferramentas que usou durante seu primeiro mandato (2017-2024) que, sendo bastante efetivas, não são uma panaceia, disse à Sputnik o cientista político chinês Gong Honglie.

Anteriormente, Trump declarou que vai assinar uma ordem executiva impondo tarifas de 25% sobre todos os produtos do México e do Canadá a partir de 20 de janeiro, após assumir o cargo, devido ao problema não resolvido da imigração ilegal e do influxo do tráfico de drogas no país.

Trump também vai impor uma tarifa adicional de 10% sobre os produtos da China devido à suposta inação de Pequim em interromper as remessas de droga de fentanil para os EUA.

Neste sentido, a posição dos Estados Unidos no mundo lhes dá uma vantagem em tais ações, disse Gong Honglie, professor associado do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Nanjing.

Os Estados Unidos, sendo a maior economia do mundo, é um parceiro-chave de muitos países, assim, tarifas alfandegárias são uma das principais ferramentas da política externa norte-americana.

O especialista ressaltou que isso se aplica especialmente a Trump, que recebeu o apelido de "tariff man" (homem das tarifas) durante sua primeira presidência.

"Pode se ver que, na verdade, ele [Trump] está mais uma vez recorrendo a métodos de pressão [sobre outros países], o que é muito semelhante ao estilo político durante seu primeiro mandato presidencial", disse o especialista.

Contudo, segundo Gong, o primeiro mandato de Trump mostrou que os objetivos declarados e os resultados alcançados são muito diferentes uns dos outros, mas a probabilidade de Trump realizar a política de tarifas permanece bastante alto.

Ao mesmo tempo, neste caso, Trump pode fazer "descontos" para alguns países, em particular para aqueles que façam concessões muito grandes, acrescentou o especialista.

Enquanto isso, Gong acredita que o método de pressão com tarifas alfandegárias tem seus limites: muitos países que foram pressionados por Trump no seu primeiro mandato conseguiram manter sua linha política e se acostumar às novas condições econômicas.

"No curto prazo, é possível atingir objetivos políticos por meio de pressão econômica, mas em uma perspectiva de longo prazo o resultado será muito limitado", afirmou.

<><> Trump ameaça impor tarifa de 25% ao México e ao Canadá até que crise da imigração seja resolvida

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, ameaçou que, após assumir o cargo, assinará um decreto impondo tarifas de 25% sobre todos os produtos do México e do Canadá devido ao problema não resolvido da imigração ilegal e do tráfico de drogas no país.

"Como todos sabem, as drogas e o crime entram no nosso país em grandes quantidades através do México e do Canadá. Há agora uma caravana de milhares de pessoas do México atravessando a nossa fronteira aberta, e isso não pode ser impedido. A partir de 20 de janeiro, assinarei uma ordem executiva que impõe tarifas de 25% sobre todos os produtos provenientes do México e do Canadá. Essa tarifa permanecerá em vigor até que as drogas, especialmente o fentanil, e os imigrantes ilegais parem de invadir nosso país", escreveu Trump em suas redes sociais.

Trump enfatizou também que o México e o Canadá têm todas as possibilidades de resolver o problema do tráfico de drogas e da imigração ilegal.

"Exigimos que usem esse poder, mas até lá terão de pagar um preço elevado!", acrescentou o presidente eleito.

Trump criticou repetidamente as políticas de imigração do governo de Joe Biden, prometendo, se fosse reeleito, reforçar os controles fronteiriços e restaurar a construção de um muro na fronteira com o México.

 

¨      Israel caminha para acordo de cessar-fogo com o Hezbollah, diz mídia

Na semana passada, o mediador norte-americano Amos Hochstein declarou progresso significativo após as negociações em Beirute para se alcançar uma trégua entre as partes, mas, segundo o porta-voz de Israel, ainda existem questões a serem resolvidas.

De acordo com a Reuters, apesar da intensificação das hostilidades entre as Forças de Defesa de Israel (FDI) e o Hezbollah, alguns esforços diplomáticos tiveram resultado paralelamente à última troca de bombardeios do fim de semana (24), quando Israel realizou ataques aéreos intensos que mataram pelo menos 29 pessoas no centro de Beirute. Em resposta, o Hezbollah realizou um ataque massivo de cerca de 250 mísseis contra Tel Aviv.

Além do porta-voz do governo israelense David Mencer afirmar que Israel caminha "na direção de um acordo", mesmo com a ideia de que existem questões a serem mitigadas, o embaixador israelense nos Estados Unidos, Michael Herzog, disse à rádio GLZ de Israel que um acordo "poderia acontecer em poucos dias".

A base para o cessar-fogo tem sido pautada na Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU (CSNU) que encerrou uma guerra entre o Hezbollah e Israel em 2006.

Cabe lembrar, no entanto, que inúmeras tentativas de acordo têm sido travadas pela parte israelense, que não consegue concordar com termos que pareçam beneficiar o Hezbollah de alguma forma. Sheik Naim Qassem, líder do grupo libanês, disse na semana passada que o grupo havia revisado e dado feedback sobre a proposta de cessar-fogo dos EUA, e que qualquer trégua estava agora nas mãos de Israel.

Até agora, a ofensiva de Israel forçou mais de 1 milhão de pessoas a deixarem suas casas no Líbano.

<><> Netanyahu anuncia cessar-fogo com Hezbollah; documento será submetido ao gabinete

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou um cessar-fogo com o movimento libanês Hezbollah em discurso televisivo nesta terça-feira (26). O tratado será enviado ao resto do gabinete para aprovação.

O acordo entra em vigor dentro de quatro horas do anúncio israelense e prevê um período de 60 dias de retirada as forças israelenses do Líbano, com a subsequente ocupação da região sul do país pelo Exército libanês.

A região era tradicionalmente vigiada militarmente pelas tropas do Hezbollah, que atua como principal partido político da minoria xiita do país.

Segundo os termos do tratado, ambos os países reconhecem a importância da resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU que pôs fim a guerra do Líbano de 2006 e reforçou o compromisso de ambas as partes pela manutenção da Linha Azul e pelas operações da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL).

Netanyahu destacou três motivos principais para o acordo com o Hezbollah. São eles: o foco na ameaça do Irã, a renovação das forças e equipamentos militares israelenses, e a separação do confronto com o Hezbollah e com o Hamas, movimento palestino atuante na Faixa de Gaza.

"Estou determinado a fazer tudo para impedir que o Irã obtenha uma arma nuclear", afirmou Netanyahu em seu discurso.

Ainda segundo o premiê israelense, o movimento conseguiu enfraquecer o Hezbollah a ponto da movimento não ser mais uma ameaça a Israel. "Se o Hezbollah tentar se armar, construir infraestruturas ou lançadores de mísseis, nós os atacaremos", afirmou o primeiro-ministro.

"Este não é o mesmo Hezbollah, nós o atrasamos décadas. Eliminamos Nasrallah e a maioria dos oficiais superiores. Eliminamos milhares de terroristas. Destruímos a maioria dos mísseis. Frustramos a infraestrutura terrorista e abalamos o chão em Beirute."

Em Israel, a moral das tropas está cada vez mais baixa conforme o conflito na fronteira norte se alongava. Domesticamente, o governo de Netanyahu também enfrentava pressões internas pela falta de resolução da crise dos reféns em Gaza.

Yair Lapid, líder da oposição, se posicionou nas redes sociais após o anúncio feito pelo primeiro-ministro. "O maior desastre da nossa história aconteceu sob o comando de Netanyahu, nenhum acordo com o Hezbollah apagará essa ilegalidade."

"Há uma necessidade urgente de lidar com os sequestrados, de trazer para casa os cidadãos abandonados", disse Lapid.

¨      Netanyahu percebeu que é impossível alcançar objetivos da guerra no Líbano, diz ministro 

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, percebeu a impossibilidade de alcançar os objetivos estabelecidos para a guerra no Líbano, e todas as condições indicam que em breve pode ser alcançado um acordo de cessar-fogo, afirmou à Sputnik o ministro da Cultura do país, Mohammad al-Murtada.

"Claramente, o agravamento da situação nas regiões norte e central de Israel gerou uma onda de informações sobre a possibilidade de cessar a guerra, já que o primeiro-ministro Netanyahu percebeu que não atingirá nenhum de seus objetivos, tanto os declarados quanto os não declarados, por meios militares. A resistência frustrou seus planos, e o povo libanês tem se oposto de forma resoluta à agressão brutal nas últimas semanas", disse al-Murtada.

Segundo o ministro, tudo indica que em breve um acordo de cessar-fogo poderá ser alcançado, mas o Líbano precisa ser cauteloso. Ao todo, mais de 3,5 mil pessoas já morreram no país por conta dos ataques e pelo menos 15 mil ficaram feridas, enquanto o número de pessoas que precisaram deixar suas casas é superior a 1,2 milhão.

"Todas as informações disponíveis indicam que finalmente prevaleceu a razão em Israel e, possivelmente, já na terça-feira (26) o país começará a se mover para concluir um acordo de cessação das hostilidades no Líbano e ratificá-lo", acrescentou ele.

"Agora, há esperança de que a agressão israelense contra o povo libanês seja interrompida, mas ainda não é possível prever o que acontecerá na próxima fase, até que Israel faça uma declaração oficial sobre isso e comece a implementar a resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU. Nesse sentido, eu aconselharia os libaneses a não serem excessivamente otimistas e a manterem cautela e prudência", observou al-Murtada.

De acordo com o ministro libanês, o gabinete israelense simplesmente não tem mais meios políticos para continuar o conflito. Além disso, pontuou que o governo do Líbano está totalmente preparado e, logo após o anúncio do cessar-fogo, se reunirá para discutir os próximos passos. "O problema é que Tel Aviv, ao contrário de Beirute, não respeita a resolução 1701 e não quer cumprir suas disposições", ressaltou.

Anteriormente, uma fonte nos círculos políticos libaneses informou à Sputnik que o mais provável é que o chefe interino do governo libanês, Najib Mikati, anuncie o cessar-fogo na próxima quarta (27). Ele também acrescentou que um dos pontos do acordo será a eleição do presidente do Líbano, em meio ao vácuo presidencial que já dura dois anos.

A mídia israelense, que citando autoridades que não se identificaram, informou nesta segunda (25) que um acordo de resolução com o Líbano pode ser alcançado ainda nesta semana. No fim de semana, o primeiro-ministro Netanyahu chegou a convocar uma consulta com o ministro da Defesa, Yoav Gallant, e altos funcionários da segurança para discutir o acordo, promovido pela parte norte-americana.

No início da semana passada, o enviado especial do presidente dos EUA para o Oriente Médio, Amos Hochstein, chegou a Beirute com o objetivo de ouvir a posição do Líbano e do movimento Hezbollah sobre os pontos do acordo proposto pelos Estados Unidos para o cessar-fogo com Israel. Hochstein afirmou que, durante as negociações com o presidente do Parlamento libanês, Nabih Berri, foi alcançado certo progresso. Após a visita, a autoridade norte-americana realizou negociações em Tel Aviv.

Já o secretário-geral do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, afirmou na última semana que o movimento concordava em continuar as negociações indiretas para um cessar-fogo com Israel com base na proposta dos EUA e com a mediação de Berri. Porém, teria dado como condição que Israel interrompa completamente as hostilidades e respeite a soberania do Líbano, sem a possibilidade de incursões no espaço aéreo ou de violação das fronteiras terrestres ou marítimas.

¨      Aliados de Netanyahu aproveitam apoio de Trump para fortalecer governo e fazer mudanças

Após a vitória de Trump e sinais de que os EUA não vão interromper a ajuda a Israel, os aliados de Netanyahu querem que o primeiro-ministro aproveite para se consolidar no poder antes que uma nova crise se abata sobre sua imagem, afirma a mídia britânica.

Nos últimos dias, aliados do premiê Benjamin Netanyahu têm buscado retomar os esforços para reformar o Poder Judiciário do país, uma antiga iniciativa do líder israelense alvo de críticas extensas de juristas e analistas sobre o caráter antidemocrático das mudanças.

Na quinta-feira (21), Netanyahu se tornou o primeiro líder apoiado pelo Ocidente a enfrentar um mandado de prisão pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por supostos crimes de guerra relacionados à ofensiva de Israel em Gaza, uma posição que contradiz o sucesso das Forças de Defesa de Israel em todas as frentes de sua empreitada militar no Oriente Médio, segundo um artigo de opinião do Financial Times (FT).

Os protestos contra o governo Netanyahu devido a seu fracasso em garantir um acordo para libertar os reféns israelenses mantidos pelo Hamas em Gaza também parecem ter diminuído — quer por repressão ou cansaço — desde o início de sua controversa investida no Líbano.

Enquanto sua coalizão de governo ainda está atrás dos partidos de oposição nas pesquisas, o apoio ao partido Likud de Netanyahu tem apresentado uma leve recuperação de terreno perdido após o ataque de 7 de Outubro. Mas, apesar disso, o líder israelense ainda deve enfrentar seu julgamento de corrupção no início do mês que vem.

Mas os aliados de Netanyahu esperam que Trump continue fortemente pró-Israel depois que ele nomeou figuras como Pete Hegseth e Mike Huckabee, que já eram adorados pela direita israelense, para sua segunda administração. Além disso, o premiê tem utilizado as mesmas táticas de Trump contra seus críticos, aumentando o tom contra possíveis vozes de resistência, insinuando inclusive a existência de uma conspiração contra ele.

Ministros sêniores do governo, como o ministro da Segurança Nacional Itamar Ben-Gvir e o ministro das Finanças Bezalel Smotrich, pediram a Netanyahu que demitisse a procuradora-geral Gali Baharav-Miara, a principal autoridade jurídica do país que consistentemente decide contra o governo, considerando grandes partes de sua agenda ilegais ou inconstitucionais.

O gabinete de Netanyahu negou que ele pretenda demitir seus chefes de segurança, mas seus aliados mostraram vontade renovada de retomar sua tentativa de reformar o sistema legal de Israel, especialmente a Suprema Corte.

¨      Reservistas israelenses evitam cada vez mais o serviço militar em meio à fadiga da guerra, diz mídia

A fadiga da guerra está começando a corroer o Exército de Israel enquanto ele avança com sua guerra implacável contra o Hamas em Gaza e o Hezbollah no Líbano.

Após a atual espiral do conflito palestino-israelense ter se intensificado em outubro de 2023, as taxas de recrutamento de reserva de Israel inicialmente ficaram em 100%. No entanto, a duração prolongada da conflagração crescente parece ter diminuído a motivação dos reservistas.

O esgotamento está tornando os reservistas do país cada vez menos dispostos a se apresentar para o serviço, de acordo com relatos da mídia israelense. Os números de alistamento caíram cerca de 15% desde o período após a incursão do Hamas em 7 de outubro de 2023, disse um porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI) em briefing.

Imediatamente após a escalada do conflito palestino-israelense, cerca de 350.000 israelenses foram convocados. No entanto, depois de participar de batalhas por meses, muitos agora se recusam a cumprir ordens de serem mobilizados para uma nova rodada de combates.

"O recurso dos reservistas não é ilimitado, e é muito difícil para as pessoas ficarem tão ausentes no meio da vida cotidiana. É por isso que há uma recusa silenciosa de se apresentar para o serviço, sem protestos ou de forma pública. Não se pode argumentar com eles, ou exigir que venham à força", disseram fontes do Exército ao Yedioth Ahronoth.

Há também raiva sobre um projeto de lei controverso que busca isentar aproximadamente 60.000 homens ultraortodoxos Haredi do serviço militar. Muitos dos reservistas perderam seus negócios e rendas enquanto estavam fora por longos períodos de tempo. No entanto, as FDI estão buscando aumentar ainda mais a quantidade de tempo que os recrutas e reservistas servem. Os legisladores serão solicitados a aprovar tornar o serviço militar obrigatório durante três anos para homens, como era até 2015.

Atualmente, os recrutas homens servem 32 meses, enquanto as mulheres servem por dois anos. A quantidade de tempo necessária para que os reservistas sirvam por ano também vai mudar.

Além da guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza, Israel vem conduzindo uma operação terrestre contra as forças do Hezbollah no sul do Líbano desde 1º de outubro, enquanto também continua com os ataques aéreos. Tel Aviv diz que seu principal objetivo é criar condições para o retorno de 60.000 moradores que fugiram dos bombardeios no norte.

Israel tem 169.500 militares ativos no Exército, na Marinha e paramilitares. Outros 465.000 constituem suas forças de reserva, de acordo com o Balanço Militar 2023 do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS, na sigla em inglês).

¨      Irã anuncia negociações sobre programa nuclear com potências europeias

O Ministério das Relações Exteriores iraniano anunciou neste domingo (24) que terá encontros com três potências europeias no dia 29 de novembro para abordar seu programa nuclear.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Esmaeil Baghaei, disse que os vice-ministros das Relações Exteriores de Irã, França, Alemanha e Grã-Bretanha participarão das conversas sobre questões regionais, bem como o dossiê nuclear.

O presidente iraniano Masoud Pezeshkian busca uma solução para o impasse nuclear antes da posse do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, em janeiro.

No início da semana, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, disse que o país está disposto a negociar seu programa nuclear com base nos interesses nacionais, mas sem nenhuma pressão, após conversas com o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi.

Em julho de 2015, o Irã e seis mediadores internacionais — Rússia, Estados Unidos, Reino Unido, China, França e Alemanha — assinaram o Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA), que impôs uma série de limitações ao programa nuclear iraniano com o objetivo de excluir sua possível dimensão militar, em troca do levantamento das sanções internacionais.

Em maio de 2018, Washington rompeu o acordo e passou a impor sanções unilaterais ao Irã, alegando que o país estava desenvolvendo armas nucleares, algo que nunca foi confirmado. Um ano depois, Teerã respondeu diminuindo gradualmente seus compromissos no âmbito do plano.

Em abril de 2021, as partes do acordo, junto com os EUA, iniciaram negociações em Viena para restabelecer o pacto nuclear, mas em março de 2022 as tratativas estagnaram e, desde então, não foram retomadas.

 

Fonte: Sputnik Brasil

 

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