quarta-feira, 27 de novembro de 2024

“Nunca pensei num plano tão bom para desmoralizar o Exército quanto o que Bolsonaro fez”, diz Ivan Seixas

Em entrevista ao programa Boa Noite 247, o ex-preso político Ivan Seixas, detido e torturado pela ditadura militar aos 16 anos, fez duras críticas ao papel histórico das Forças Armadas no Brasil, destacando as relações de poder e violência que permeiam sua atuação. A entrevista abordou, entre outros temas, a Operação Contragolpe, que vem desvelando conexões entre militares e o planejamento de atos terroristas recentes no país.

Seixas não poupou palavras ao analisar o atual momento político. “Bolsonaro é um delinquente que se elegeu dizendo que mataria 30 mil e, no final, matou 700 e achou pouco”, afirmou. Para ele, a recente prisão de militares envolvidos em conspirações golpistas e terroristas é emblemática, mas apenas o começo de um processo mais amplo de responsabilização e reforma estrutural das Forças Armadas. “Nunca pensei num plano tão bom para desmoralizar o Exército quanto o que Bolsonaro fez”, ironizou, referindo-se à deterioração da imagem institucional promovida pelo ex-presidente.

<><> A conexão com a violência estrutural

Ivan Seixas relembrou momentos marcantes da história brasileira, como a Guerrilha do Araguaia e o papel das Forças Armadas na repressão violenta contra guerrilheiros e populações ribeirinhas e indígenas. “Mataram 69 guerrilheiros e um número incalculável de pessoas do povo. Isso foi um crime contra o nosso país”, denunciou. Ele também destacou a importância de recuperar a memória histórica e expor as raízes golpistas na formação militar brasileira: “Eles têm uma formação anticomunista, entreguista e, acima de tudo, contra o seu próprio povo. Isso precisa mudar.”

A Casa da Morte de Petrópolis, um dos centros de tortura da ditadura militar, foi outro tema abordado. Segundo Seixas, esse local era operado por paraquedistas das forças especiais, em uma operação que tinha ligação direta com a Presidência da República. “Eles matavam, esquartejavam e queimavam. Era um aparato oficial de extermínio”, afirmou, mencionando testemunhos da Comissão Nacional da Verdade, da qual ele participou.

<><> Golpismo: uma marca histórica

Seixas criticou a atuação histórica das Forças Armadas como “tutoras” da República, desde o golpe que instaurou o regime republicano até os dias atuais. “O Brasil foi forjado em golpes. Eles se sentem donos da República, autoproclamados como um ‘poder moderador’ que nem existe constitucionalmente. Essa estrutura precisa ser desmontada.”

Ele também refutou a narrativa de que golpismos recentes, como os atos de 8 de janeiro, seriam episódios isolados ou “lobos solitários”. “São muitos lobos solitários andando juntos. É um trocadilho assintomático. Essa gente nunca foi solitária; são grupos organizados com objetivos claros.”

<><> Expectativas para o futuro

Sobre as prisões recentes de militares e a possível detenção de figuras centrais, como o ex-presidente Jair Bolsonaro e o general Braga Netto, Seixas demonstrou ceticismo e otimismo moderado. Ele acredita que a sociedade brasileira – ou, como colocou, a classe dominante – precisa decidir se irá punir os responsáveis para preservar seus próprios interesses. “Eles precisam mostrar que quem manda aqui são eles, não o Bolsonaro ou Braga Netto. Mas isso vai depender da força das provas reunidas.”

Seixas elogiou o trabalho do ministro Alexandre de Moraes e da Polícia Federal, mas ressaltou a necessidade de seguir uma estratégia jurídica impecável. “Não adianta prender por vingança e depois soltar por falta de provas. Isso seria desastroso para a democracia.”

<><> Reforma necessária

Para o ex-preso político, a solução passa por uma reforma profunda das Forças Armadas, que inclua mudanças no currículo militar, eliminação da visão de “inimigo interno” e a revisão das estruturas de poder herdadas da ditadura. “É preciso um enquadramento constitucional que limite o poder dessa gente. Eles não são donos da República”, enfatizou.

Ao encerrar a entrevista, Seixas fez um apelo pela memória e pela verdade. “Precisamos revisitar a nossa história com coragem. Só assim podemos evitar que os mesmos erros e horrores se repitam.”

 

•                                    Bolsonaro se esfarela diante dos generais que o invejavam. Por Moisés Mendes

Os generais sentiam inveja de Bolsonaro por ter o suporte do voto, de milhões de votos. Pela base popular que poderia assegurar, mesmo na derrota, o lastro para um eventual projeto de ditadura.

Um tenente violento, insubordinado, inconfiável e medíocre virou presidente com 57,8 milhões de votos em 2018. Teve mais 58,2 milhões em 2022 e quase se reelegeu.

Os generais, mesmo os não golpistas, o invejavam porque o tenente se apresentava como uma inovação da extrema direita brasileira. Reproduzia aqui o fenômeno que se propagava pelo mundo, na Turquia, Hungria e Polônia.

Um regime autoritário, com um déspota que nega até vacinas e é aplaudido, poderia ser exercido por alguém eleito. Não era preciso ter o comando de um regime militar ditatorial apenas pela força, como no século 20, no modelo inaugurado por Floriano Peixoto, outro medíocre, no golpe de 1889 contra Pedro II.

Bolsonaro era o exemplar verde-amarelo do novo autoritarismo com voto. Mas perdeu a eleição, e os generais apostaram na hipótese de usá-lo como pretexto e elo para o próximo passo, agora via golpe. Um regime à antiga, porque eles, que estiveram no poder, sentiram que isso seria possível.

Usariam todos os argumentos conhecidos de fraude na eleição e da necessidade de retomar o poder para exercê-lo com moralidade, com a família e com Deus acima de tudo. E com os militares para impor a ordem e conter o comunismo.

Não deu certo. O que os generais têm agora é a granada que Bolsonaro carregava desde 2018. Sem o pino, sem voto, sem apoio popular e já sem o mesmo respaldo das elites. Sem a velha direita sequestrada pelo fascismo e sem parte da imprensa agora tarcisista.

O Bolsonaro que poderia viabilizar uma ditadura, após a eleição perdida, e ser depois descartado, arrasta os militares para perto da cadeia. Só agora, nos indiciamentos, arrastou 25. Vai arrastar mais.

Vai levar junto, se o sistema de Justiça não fraquejar de novo, grandes empresários, alguns notórios sonegadores e lavadores de dinheiro. Gente impune, que sempre escapa dos cercos da polícia, do Ministério Público e Judiciário, finalmente seria alcançada.

Os planos de todos eles, de um governo totalitário, talvez mais cruel do que o iniciado em 1964, não existiria sem Bolsonaro e seu alicerce de milhões de votos. Com Bolsonaro, mesmo que apenas como laranja, eles teriam base popular.

Mas o Bolsonaro que os seduziu é o mesmo que afunda as Forças Armadas na maior crise, não necessariamente moral e ética, porque nem isso é novidade, mas de imagem mesmo, por incompetência, covardia e ausência de liderança.

O cenário é desolador. O golpe de 64, liderado por Castello Branco, teria agora uma réplica liderada por Augusto Heleno e Braga Netto, com a ajuda de oficiais incapazes de transmitir confiança aos próprios golpistas.

Há nos registros do relatório da Polícia Federal uma marca nas manifestações dos militares envolvidos. São rasos, simplórios, transitando entre a tolice e a idiotia.

Bolsonaro contaminou os militares com a sua mistura de arrogância e ignorância. E teve o suporte que merecia, com uma das piores safras de generais da República.

O que esses generais têm agora diante deles é um Bolsonaro caindo aos pedaços, sem voto, desmoralizado pelo golpe fracassado, inelegível, frustrado pelas derrotas dos seus candidatos na eleição municipal e cada vez mais perto da prisão.

Bolsonaro talvez não existisse sem o lastro dos militares que o tutelavam. Mas os militares que o bajularam deixam de existir sem ele. Ambos se esfarelam porque foram fracos, incompetentes, desastrados e covardes. E agora todos são perdedores.

 

•                                    "Brasil precisa acabar com os Kids Pretos antes que eles acabem com o Brasil", afirma historiador

Em entrevista ao Canal UOL no YouTube, o historiador e professor da UFRJ Francisco Carlos Teixeira analisou as consequências da tentativa de golpe de 2022 no Brasil, após a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo ele, o grupo de militares conhecidos como "kids pretos" desempenha um papel central em conspirações antidemocráticas e deve ser desmantelado para preservar a estabilidade da República.

"A conspiração era sistêmica nesse sentido, e esse batalhão [de operações especiais] tem que acabar. Quer dizer, se vai acabar ou não, eu não sei. Mas, na verdade, os ministros, começando pelo ministro José Múcio Monteiro, têm responsabilidade por fazer uma investigação desse tipo", afirmou o professor.

Teixeira apontou o envolvimento desses militares em ações golpistas, incluindo a sustentação de acampamentos patrióticos que resultaram nos ataques ao Congresso Nacional, ao STF e ao Palácio do Planalto. "Foram eles que armaram os acampamentos patrióticos, foram eles que sustentaram esses acampamentos. Dos acampamentos saíram os terroristas e saiu a depredação de Brasília."

O professor destacou ainda a origem e a ideologização desses militares, que muitas vezes passam por treinamentos em instituições norte-americanas. "Todos eles fizeram curso ou estiveram em cursos em Fort Benning, nos Estados Unidos, que é o Instituto Hemisférico de Cooperação em Segurança, na verdade um grande centro de treinamento e ideologização dos militares latino-americanos", explicou.

Teixeira criticou a continuidade do grupo e a ausência de medidas mais rigorosas por parte das autoridades. "Não adianta mudar o nome ou distribuir os membros. Eles têm que ser mandados embora. Tem que fazer uma grande avaliação de quem fica e quem sai. Isso é fundamental."

Ao final, ele defendeu a criação de uma tropa civil, subordinada ao Ministério da Justiça, para lidar com crises e evitar o uso das Forças Armadas em ações internas. "Temos que criar uma tropa própria do Ministério da Justiça, uma tropa civil, para garantir a integridade da República. Acabar com as GLOs e colocar isso sob comando civil é fundamental."

A entrevista trouxe à tona questões sobre a relação entre militares e civis no Brasil, apontando para a necessidade de reformas estruturais nas Forças Armadas e no sistema de defesa nacional.

•                                    Hacker de Araraquara atuou com general "kid preto" em ataque às urnas feito por Bolsonaro

Contratado por Jair Bolsonaro (PL) em setembro de 2022 para subsidiar os ataques às urnas eletrônicas, Walter Delgatti Neto, que ficou conhecido com hacker de Araraquara, se reuniu com o general "kid preto" Mario Fernandes em novembro do mesmo ano e prometeu desenvolver um "código malicioso" para subsidiar o Ministério da Defesa na tentativa de desacreditar o processo eleitoral.

Delgatti é classificado como "garoto" em conversa de Fernandes com o coronel Marcelo Câmara, então assessor de Bolsonaro. Os dois militares foram indiciados pela Polícia Federal (PF) na organização criminosa (OrCrim) golpista de Jair Bolsonaro (PL). O general foi preso na terça-feira (19) como membro da facção que planejou o assassinato de Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes.

“Força Caveira, meu amigo, olha só, te respondendo, tá? Nós fomos com o Vergara, fizemos aquela entrevista com o garoto, tá?", diz Fernandes. "Garoto" é Delgatti e "Vergara" é o general Rodrigo Pereira Vergara, então chefe da Comunicação do Ministério da Defesa.

Em seguida, Fernandes afirma que no encontro mandou Delgatti desenvolver um "código malicioso" - que ele já teria feito a pedido do PL - que seria usado pelos "técnicos" do Ministério da Defesa para encontrar possíveis falhas nas urnas eletrônicas.

"Eu forcei a barra e aí nós pedimos pro garoto, e ele prometeu fazer até o final dessa semana um protótipo do código que ele teria feito lá atrás, quando ele foi demandado pelos representantes dos partidos políticos, né? Que diz ele que ele colocou na nuvem quando os caras baixaram o código dele, certo? O código malicioso, ele teria deletado. Ele disse que até o final da semana ia preparar um, pra que o MD, com o seu pessoal técnico, pudesse preparar um bot, ou seja, uma ferramenta de busca", diz.

"O garoto tá à disposição. Eu botei o Velame fazendo o monitoramento, o controle dele, mas ele tá à disposição e prometeu até o final da semana preparar isso aí", emenda Fernandes, referindo-se que o hacker ficou sob a tutela de seu chefe de gabinete, o coronel "kid preto" Reginaldo Vieira de Abreu, o "Velame".

A conversa do general confirma o que Delgatti havia revelado em 2023, que participou de várias reuniões no Ministério da Defesa para municiar militares sobre supostas falhas no sistema de votação das urnas eletrônicas e nas interpelações que seriam feitas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), presidido por Moraes.

Delgatti teria o papel de colocar um verniz "técnico" nas teorias conspiratórias de Bolsonaro para dar suporte tanto aos militares, quanto ao PL, que entregou um relatório ao TSE pedindo a invalidação de votos somente do segundo turno, alegando irregularidades em 60% das urnas eletrônicas.

<><> Ministério da Defesa

No mesmo dia em que Fernandes falou ao assessor de Bolsonaro sobre a conversa com Delgatti e Vergara, em 10 de novembro, o Ministério da Defesa, comandado pelo general Paulo Sergio Nogueira de Oliveira, divulgou uma nota técnica afirmando que o relatório, que havia sido entregue no dia anterior ao TSE não excluía a possibilidade de fraude ou inconsistências nas urnas eletrônicas.

"Os testes de funcionalidade das urnas (Teste de Integridade e Projeto-Piloto com Biometria), da forma como foram realizados, não foram suficientes para afastar a possibilidade da influência de um eventual código malicioso capaz de alterar o funcionamento do sistema de votação", diz o texto, repetindo o mesmo termo falado por Fernandes na conversa com Câmara.

"Por isso, o Ministério da Defesa solicitou ao TSE, com urgência, a realização de uma investigação técnica sobre o ocorrido na compilação do código-fonte e de uma análise minuciosa dos códigos que efetivamente foram executados nas urnas eletrônicas, criando-se, para esses fins, uma comissão específica de técnicos renomados da sociedade e de técnicos representantes das entidades fiscalizadoras", segue a nota da Defesa, subsidiando o discurso de fraude nas urnas eletrônicas propagados pelos golpistas.

<><> Saúde de Bolsonaro e Braga Netto na Defesa

Na mesma conversa com Câmara, Fernandes, que atuava como ministro-adjunto a Secretaria-Geral a Presidência confessa que mandou mensagem ao então comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, sinalizando uma pressão para adesão ao golpe.

"E olha só, eu aproveitei e te mandei aí acima uma mensagem que eu elaborei e mandei pro comandante do exército. Cara, eu tô aloprando por aqui. E eu queria que tu reforçasse também, pô, eu falei com o Cordeiro ontem, falei com o presidente", disse Fernandes ao "Caveira", codinome de Marcelo Câmara.

Em seguida, o general afirma que propôs a Bolsonaro que colocasse Walter Braga Netto, candidato a vice na chapa derrotada, de volta ao Ministério da Defesa, para exercer ainda mais pressão sobre a cúpula das Forças Armadas.

"Porra, cara, eu tava pensando aqui, sugeri o presidente até, porra, ele pensar em mudar de novo o MD, porra. Bota de novo o General Braga Neto lá. General Braga Neto tá  indignado, porra, ele vai ter um apoio mais efetivo. Reestrutura de novo, porra. Ah, não, porra, aí vão alegar que eu tô mudando isso pra dar um golpe. Porra, negão. Qualquer solução, Caveira, tu sabe que ela não vai acontecer sem quebrar ovos, né, sem quebrar cristais. Então, meu amigo, parti pra cima, apoio popular é o que não falta", emendou.

Ao concluir a conversa, Fernandes ainda diz que está "preocupado com a saúde" e o abatimento de Bolsonaro.

"Ontem eu fiquei preocupado com a saúde do presidente, cara. Porra, ele (ininteligível) escrota, ele tossindo, porra, ele tem que se  cuidar, cara. E levantar a cabeça, porra. Partir pra cima. Ainda que seja caindo, porra, ele vai cair de pé, porra, altivo como sempre esteve", disse.

 

•                                    Veja o que se sabe sobre a marcha com cantos de ódio em colégio militar

Uma atividade extracurricular no Colégio Militar Euclides Bezerra Gerais, em Paranã, no sudeste do Tocantins, gerou indignação ao expor alunos de 11 a 15 anos a uma canção com apologia à violência. O episódio, ocorrido na última quinta-feira (21), veio à tona após a divulgação de vídeos nas redes sociais. Nos registros, os estudantes, enfileirados e uniformizados, repetiam versos entoados por policiais da Força Tática da Polícia Militar (PM). Entre os trechos, destacam-se: “E vou pegar você. E se eu não te matar, eu vou te prender”.

Segundo o g1, A atividade foi realizada durante um evento que deveria promover a conscientização contra a violência infantil, parte da Operação Hagnos. Entretanto, a abordagem militar causou controvérsia ao incluir o chamado “corridão” — prática que combinou exercícios físicos e cânticos com mensagens de ódio. Servidores e familiares criticaram duramente a ação, destacando o impacto inadequado do conteúdo para o público infantojuvenil.

Uma mãe de aluno, que preferiu não se identificar, classificou a situação como inaceitável: “No mundo em que vivemos, já há muita violência. Levo meu filho para a escola esperando uma educação baseada em valores, não em músicas que incentivam a maldade”. Servidores do colégio também relataram desconforto. Segundo uma funcionária, as frases cantadas não têm lugar no ambiente escolar: “Isso não é música, são palavras violentas que não combinam com a educação”.

Especialistas corroboraram as críticas. Para o professor doutor em educação José Lauro Martins, a prática reflete despreparo pedagógico. “Essas crianças estão sendo submetidas a um processo de adestramento, não de educação. Palavras de ódio e violência não cabem em uma escola, que não deve ser confundida com um quartel”, afirmou.

Após a repercussão negativa, o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) determinou o afastamento do diretor do colégio e dos militares envolvidos. A medida foi publicada no Diário Oficial do Estado, e a Secretaria de Educação (Seduc) anunciou a instauração de uma comissão para investigar o caso.

O Governo do Tocantins repudiou o episódio, afirmando que ele está em total desacordo com os valores de respeito e cidadania que devem prevalecer no ambiente escolar. A Polícia Militar, por sua vez, destacou que a atividade foi um “caso isolado” e não reflete a rotina do colégio. Ambas as instituições garantiram que medidas rigorosas serão tomadas para evitar que situações semelhantes se repitam.

A Seduc reforçou seu compromisso com a manutenção de um ambiente escolar saudável e destacou que a gestão do colégio será notificada para que situações desse tipo sejam eliminadas. “Promovemos educação baseada no respeito, ética e cidadania”, declarou a pasta.

 

Fonte: Brasil 247

 

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