sexta-feira, 29 de novembro de 2024

EUA: sem novidades originais no front de Trump

A menos de dois meses da segunda posse em Washington, Donald Trump já anunciou de viva voz parte do gabinete secretarial – o país mantém até hoje a terminologia tradicional de designação da função de primeiro escalão, isto é, a ministerial.

De maneira surpreendente, já se relata desistência, como a do parlamentar Matt Gaetz para o Departamento de Justiça, em decorrência da divulgação de informações pessoais desabonadoras de 2017 a 2020, situação que no caso do reeleito à Casa Branca não surtiu efeito desestimulador no correr da campanha aos olhos da sociedade. A fim de compor o Executivo, ele havia renunciado ao mandato a ser iniciado em janeiro de 2025.

Entre as demais indicações controvertidas do gabinete presidencial, há a do bilionário Elon Musk e a de Vivek Ramaswamy, cujo encargo será o de reduzir o desperdício do governo, ao dotar a gestão por suposto de maior eficiência.

De fato, o planejamento sobre melhor aproveitamento de recursos da administração de Trump não deverá abranger dispêndios castrenses e financeiras (títulos da dívida pública), rubricas de gastos excessivos há gerações.

É possível que o corte no orçamento se concentre nas despesas conectadas com recursos humanos, típica decisão ausente de criatividade; logo, conservadora. Ramaswamy chegou a advogar o corte de três quartos do funcionalismo federal durante as prévias do Partido Republicano.

Além do mais, não se explicou até agora à população o modo como se desenvolverá a participação do empresário sul-africano no dia a dia, dado que parece improvável seu afastamento da gerência de sua corporação no transcorrer do próximo quatriênio federal: Tesla, (outrora) Twitter e Space X, entre as principais.

Função comissionada vinculada, a não ser que a escolha seja de aspecto meramente consultivo ou honorífico, de forma direta à presidência da República demanda muita dedicação, ainda mais nos passos iniciais da administração.

Musk, ao migrar, mesmo de maneira temporária, para atividades governamentais, terá como referência para o ocasional trabalho o seu próprio, ao se aludir ao processo de aquisição do mencionado Twitter, momento no qual os meios de comunicação destacaram, entre outras características, o enorme impacto das exonerações na transferência da titularidade da companhia – cerca de três quartos do quadro de oito mil pessoas.

A antipatia de Donald Trump a integrantes do serviço público não é inédita: no primeiro mandato, ações contrárias ao segmento e ao organograma estatal foram implementadas com a flexibilização da legislação no final da gestão .

Com o segundo período em breve, aguardam-se novas decisões desfavoráveis sob justificativa de que a burocracia, grosso modo, atrapalharia o bom andamento da economia. A Federação Nacional dos Servidores Públicos alerta que se a medida for colocada em prática, o encolhimento atingirá inúmeros setores da burocracia, como o Departamento de Assuntos Veteranos, responsável por assistir a militares reformados, inclusive por invalidez. A execução afetaria o moral do Departamento de Defesa. Trump, caso a aplique, conseguirá prejudicar mais os Estados Unidos do que as nações adversárias. 

<><> Quem é Keith Kellogg, escolhido por Trump como enviado especial para Ucrânia e Rússia?

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (27) que nomeou o general aposentado Joseph Keith Kellogg Jr. para servir como assistente presidencial e enviado especial para Ucrânia e Rússia.

"Estou muito feliz em nomear o general Keith Kellogg para servir como assistente do presidente e enviado especial para a Ucrânia e Rússia. Keith teve uma distinta carreira militar e empresarial, incluindo o serviço em funções de segurança nacional altamente sensíveis no meu primeiro governo", escreveu Trump em seu perfil na Truth Social.

"Ele esteve comigo desde o início! Juntos, garantiremos a paz através da força e tornaremos a América e o mundo seguros novamente!"

<><> O que se sabe sobre Keith Kellogg?

# Kellogg é um general aposentado de três estrelas do Exército dos EUA altamente condecorado, que supostamente tem ampla experiência militar e em assuntos internacionais;

# Seu último cargo militar antes da aposentadoria, em 2003, foi no Estado-Maior Conjunto, como diretor de comando, controle, comunicações e computadores. Ele também serviu nessa função durante o ataque terrorista do 11 de Setembro;

# Mais recentemente, Kellogg atuou como conselheiro de Segurança Nacional do ex-vice-presidente Mike Pence e em vários outros cargos durante o primeiro mandato de Trump;

# Em abril, ele foi coautor de uma pesquisa que defendia um acordo de paz para o conflito ucraniano e propôs condicionar o fornecimento de suprimentos militares à Ucrânia à participação do regime de Kiev em negociações de paz com a Rússia;

# Ele afirmou também que a Ucrânia deveria negociar com a Rússia a partir "de uma posição de força" e discutiu "colocar impostos sobre as vendas de energia russa para pagar pela reconstrução ucraniana";

# Kellogg declarou em fevereiro que o retorno de Trump à Casa Branca poderia fazer com que alguns membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), especificamente aqueles que não gastam os 2% do PIB necessários com defesa, perdessem o direito à proteção conjunta dos países da aliança em caso de um ataque externo, conforme previsto no Artigo 5 da OTAN;

# Ele também disse que se Trump vencesse a eleição, ele poderia convocar uma cúpula da OTAN em junho de 2025 para discutir o futuro da aliança;

# De acordo com Kellogg, a OTAN pode se tornar uma "aliança em camadas", na qual alguns membros desfrutariam de maior proteção dependendo de sua conformidade com os artigos fundadores da organização.

¨      Para evitar guerra comercial com Trump, 'precisamos comprar' dos EUA, diz chefe do BCE

Criticando o slogan de Trump que pretende "fazer a América grande novamente" em um momento de queda de demanda sob uma agenda de aumento de tarifas comerciais, a chefe do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, disse que o bloco europeu precisa "não retaliar, mas negociar", já que uma guerra comercial não é "do interesse de ninguém".

Após a vitória de Donald Trump nos EUA, autoridades em Bruxelas ficaram temerosas de que o futuro presidente dos EUA cumpra suas promessas de campanha, em especial, o aumento de 20% nas tarifas comerciais de produtos não chineses, o que pode ameaçar o quadro superavitário da União Europeia (UE) com os EUA.

De acordo com o Financial Times (FT), a chefe do BCE tem uma estratégia para lidar com um segundo mandato de Trump, que é se oferecer para "comprar certas coisas dos Estados Unidos", como gás natural liquefeito (GNL) e equipamentos de defesa. Mas esta estratégia não é nova e tem sido adotada pela Comissão Europeia desde que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) iniciou sua guerra por procuração na Ucrânia contra a Rússia ao buscar uma nova expansão para o Leste, forçando a UE a abrir mão da compra de energia barata e confiável da Rússia em detrimento do GNL norte-americano.

Para Lagarde, o segundo mandato de Trump é "claramente uma ameaça" para a região, e por esta razão autoridades no bloco precisam considerar o aumento das compras de exportações dos EUA. Segundo ela, Bruxelas precisa se manter próxima da Casa Branca, por isso seu olhar "previdente" tem sido uma constante quando observa "os debates que estamos tendo em muitos países da Europa".

"Cabe a nós agora — os europeus — transformar essa nossa atitude de ameaça em um desafio ao qual temos que responder", disse a presidente do BCE, segundo a apuração. Embora ela tenha contestado as alegações de que a Europa estava envolvida em uma crise, a situação atual foi "um grande despertar".

Apesar de concordar com o relatório de seu antecessor Mario Draghi de que a UE precisava tomar medidas drásticas para recuperar sua competitividade, Lagarde acredita que é possível retomar os trilhos, mas que agora, com a guerra acirrada entre Washington e Pequim, será preciso atenção redobrada ao redirecionamento da produção chinesa.

Ainda segundo o FT, a autoridade pediu que a Europa se concentrasse no teor das propostas de Trump e não no tom de discurso de campanha que ele costuma adotar, argumentando que era "interessante" que ele tivesse sugerido introduzir tarifas entre 10% e 20% sobre importações não chinesas porque significa que há uma margem para negociação.

Para a Europa, a posição do novo governo Trump sobre comércio e cooperação transatlântica foi um "acelerador de uma redefinição de que precisamos", disse Lagarde, considerando fatores inflacionários, certa estagnação da produção industrial e a desaceleração do crescimento e, de acordo com sua análise, essa seria uma excelente oportunidade para implementar um mercado único de capital na Europa.

¨      Evitar os meios de comunicação tradicionais 'reforçou a imagem antielite' de Trump

A decisão da equipe republicana de priorizar a aparição de Trump em podcasts, redes e plataformas alternativas o ajudou a conquistar milhões de votos, aproximando-o de um eleitorado mais jovem e diversificado, confirmando também a perda de influência dos meios tradicionais, afirmou o internacionalista Martín Falco à Sputnik.

Nas inúmeras análises que surgiram na imprensa norte-americana após a vitória de Donald Trump observando a fracassada campanha democrata, uma das questões que os analistas mais procuraram responder gira em torno de como foi possível que, tendo gasto quase US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,9 bilhões) a mais em propaganda em jornais, rádio e televisão do que o magnata republicano, e com quase todos os meios de comunicação tradicionais a favor, Kamala Harris perdeu as eleições presidenciais de forma retumbante.

Vale lembrar que a atual vice-presidente, que as pesquisas mostravam empatada com Trump no período que antecedeu as eleições, não só foi derrotada nos sete estados indecisos e obteve menos votos que Joe Biden em 2020 em todos os condados do país, mas também foi derrotada tanto no Colégio Eleitoral como no voto popular, algo que não acontecia a um democrata desde John Kerry nas eleições de 2004, perdendo o apoio de quase todos os eleitores, especialmente entre os latinos, afro-americanos, homens e da classe trabalhadora.

<><> Canais alternativos

Embora as razões para a derrota da fórmula democrata sejam atribuídas a uma variedade de motivos (um presidente impopular em Biden, insatisfação com a inflação elevada, política de imigração permissiva, financiamento milionário à Ucrânia e a Israel e a fraqueza da própria Harris como candidata, entre outros), começou a surgir um consenso de que a estratégia de comunicação de Trump de virar as costas aos jornais e canais de televisão e optar por priorizar formatos como podcasts, programas de streaming e a plataforma Twitch, foi a correta, especialmente tendo em conta o ecossistema midiático cada vez mais atomizado e a crescente perda de confiança nas instituições de informação entre os cidadãos.

Esta decisão da equipe do presidente eleito parece estar ligada aos sentimentos de uma grande maioria dos eleitores, um fenômeno que ultrapassa as linhas partidárias e que registra números cada vez mais elevados a cada ano. De acordo com um estudo da Gallup publicado em outubro, apenas 31% dos norte-americanos disseram confiar "muito" ou "bastante" nos meios de comunicação social, enquanto uma esmagadora maioria de 69% disse não acreditar neles "de todo" ou "muito pouco".

Da mesma forma, um relatório da empresa Pew Research, realizado entre residentes nos EUA e publicado no meio do mês, mostrou que 1 em cada 5 adultos naquele país recebe notícias de influenciadores, sejam eles personalidades do TikTok ou por meio de podcasts ou programas de streaming, deixando para trás a preferência pela obtenção de informações através de canais de televisão ou jornais.

Fazendo eco deste cenário, a equipe de Trump surpreendeu ao apostar em mais de 20 podcasts nos meses finais da campanha, incluindo o muito popular "Joe Rogan Experience", com dezenas de milhões de ouvintes em diversas plataformas.

Ao mesmo tempo, Trump deu as costas aos meios de comunicação tradicionais, recusando participar em um segundo debate com Kamala Harris e evitando dar entrevista ao programa "60 minutos" da CBS, uma tradição das campanhas presidenciais norte-americanas desde a década de 1990.

·        'Mudança de paradigma'

Para Martín Falco, internacionalista formado pela Universidade de Palermo, esta estratégia midiática de Trump "reflete uma mudança no paradigma comunicacional", em que jornais históricos e canais de televisão já não são relevantes para determinar o resultado de uma eleição, em parte porque os hábitos de consumo mudaram e também porque graças à Internet existem outros meios de informação, bem como mais ceticismo em relação às narrativas apresentadas através dos canais oficiais.

Nesse sentido, o especialista afirma que a escolha de aparecer em plataformas e meios de comunicação não tradicionais aproximou Trump de um eleitorado mais jovem e diversificado que no passado poderia ter votado nos democratas, e "reafirmou a sua imagem antielite", algo atraente dado o apetite dos cidadãos em procurar mudanças durante essas eleições, a partir da baixa aprovação do presidente Joe Biden e da sua gestão da economia.

"Nos EUA, a idade média do público que assiste aos canais de notícias é de 70 anos, enquanto os influenciadores e podcasters falam para um público jovem e adulto, com o qual os republicanos sempre tiveram dificuldade em se conectar, pois sempre foram um partido associado ao status quo e valores tradicionais. Agora isso mudou, Kamala conquistou o voto dos mais velhos e Trump procurou falar com o eleitorado mais jovem, sabendo que a sua imagem de estranho à política e algumas das suas propostas, como a de parar de financiar conflitos estrangeiros, poderia repercutir neles e ele estava certo", diz o analista.

Falco destaca ainda que a estratégia de Trump é consistente com a história midiática do magnata, que desde a juventude soube utilizar os meios de comunicação de forma inteligente, adaptando-se às suas exigências e regras de acordo com cada época.

"Na década de 1980, quando era um empresário imobiliário em ascensão, [Trump] se tornou mundialmente famoso graças às suas aparições em revistas de fofocas e talk shows. Depois, com seu programa 'O Aprendiz', aproveitou o boom dos reality shows para se tornar conhecido. Uma nova geração para sua carreira política, ele primeiro usou o Twitter [atualmente X], mostrando-se de forma casual e até cômica, algo novo para a política, e surpreendeu todos ao vencer dessa forma. E em 2024, sua maior aposta foram os podcasts e streamings, novamente contrariando os manuais clássicos de política, e novamente com sucesso", finaliza o especialista.

 

¨      'Desde a Era dos Descobrimentos': filósofo indica fator de Trump no fim da dominação do Ocidente

Este artigo é o terceiro de um ciclo que revela a opinião do famoso filósofo russo Aleksandr Dugin sobre o caminho e o futuro da época em que vivemos e em que vamos viver.

Entretanto, a própria possibilidade de aplicar o termo "momento" à época, em primeira aproximação, da "vitória global do capitalismo" no caso da unipolaridade – não de um sistema ideologicamente oposto (o comunismo), mas de dentro, por parte dos especialistas americanos – abre uma perspectiva muito especial, ainda pouco pensada e desenvolvida, mas cada vez mais definida. Não deveríamos supor que o colapso evidente e óbvio para todos da liderança ocidental e a incapacidade do Ocidente de ser uma instância universal de pleno direito do poder legítimo (conforme refletido no conceito de "momento unipolar", que está chegando ao fim) tem uma dimensão ideológica? O fim da unipolaridade e da hegemonia ocidental não significará o fim do liberalismo?

Essa consideração é confirmada pelo evento político mais importante: o primeiro e o segundo mandatos de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. Essa escolha pela sociedade norte-americana de um presidente ou de um político que critica abertamente o globalismo e o liberalismo é uma expressão vívida do fato de que, mesmo no centro do Ocidente unipolar, amadureceu uma massa crítica de insatisfação com o principal vetor ideológico e geopolítico da governação das elites liberais. Além disso, a escolha de Trump como vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, caracteriza explicitamente sua visão de mundo como um adepto da "direita pós-liberal".

O liberalismo surgiu como um termo negativo durante toda a campanha de Trump, embora ele se referisse mais especificamente ao "liberalismo de esquerda" como a ideologia do Partido Democrata. No entanto, nos círculos mais amplos do "trumpismo popular", o liberalismo tem se tornado cada vez mais um palavrão e passou a ser visto como algo inseparável da degeneração, decadência e perversão das elites governantes. Na cidadela do liberalismo nos Estados Unidos, já é a segunda vez na história recente que um político extremamente crítico do liberalismo vence, e seus apoiadores não hesitam em demonizar diretamente essa tendência ideológica.

Assim, podemos falar sobre o fim do "momento liberal", sobre o fato de que o liberalismo, que parecia ser a ideologia que venceu em perspectiva histórica e saiu vitoriosa de uma vez por todas, acabou sendo apenas um dos estágios da história mundial, não seu fim. E, além do liberalismo, após o fim do liberalismo, uma ideologia alternativa, uma ordem mundial diferente, um sistema de valores diferente surgirá gradualmente do outro lado do liberalismo.

O liberalismo acabou não sendo um destino, nem o fim da história, nem algo irreversível e universal, mas apenas um episódio, apenas uma época histórica com um começo e um fim, com limites geográficos e históricos claros. O liberalismo está inserido no contexto da Modernidade ocidental. Ele venceu batalhas ideológicas com outras variedades dessa Modernidade (com o nacionalismo e o comunismo), mas no final entrou em colapso, chegou ao fim. E com ele chegou ao fim o momento unipolar de Krauthammer e o ciclo ainda mais extenso da dominação colonial exclusiva do Ocidente em escala planetária que começou com a Era dos Descobrimentos.

¨      Venezuela classifica novas sanções contra funcionários do governo como 'ato desesperado' dos EUA

A Venezuela rejeitou nesta quarta-feira (27) as novas sanções impostas pelos Estados Unidos contra um grupo de funcionários da administração de Nicolás Maduro e considerou um ato desesperado de um governo "decadente". As medidas ocorreram contra chefes da segurança no país por suposta repressão.

"As medidas anunciadas são um ato desesperado de um governo decadente e errático, que busca ocultar seu retumbante fracasso eleitoral e a grave crise social que deixa no país, com uma nova agressão contra o nobre povo venezuelano", afirmou o comunicado publicado pelo ministro das Relações Exteriores, Yván Gil.

Já o presidente Maduro afirmou que, "se o tema não fosse tão sério", riria dessas medidas unilaterais. "Se não fosse tão sério o tema das agressões através das chamadas sanções, eu diria que é risível e ridículo o que fizeram. Diria, me atreveria a dizer que são ridículos e que rimos de suas sanções, mas não farei isso", declarou.

Washington impôs sanções a 21 funcionários do governo venezuelano, incluindo 15 líderes das forças policiais, militares e dos serviços de inteligência do país.

Maduro fez o comentário durante um evento em comemoração ao 104º aniversário da Aviação Militar Bolivariana e ao 32º aniversário da Rebelião Cívico-Militar de 27 de novembro de 1992.

Na cerimônia, realizada na Base Aérea El Libertador, no estado de Aragua, o presidente destacou que "o império estadunidense tentou todos os seus manuais, todas as suas fórmulas, e não conseguiu vencer a Venezuela".

 

Fonte: Correio da Cidadania/Sputnik Brasil

 

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