EUA: sem
novidades originais no front de Trump
A
menos de dois meses da segunda posse em Washington, Donald Trump já anunciou de
viva voz parte do gabinete secretarial – o país mantém até hoje a terminologia
tradicional de designação da função de primeiro escalão, isto é, a ministerial.
De
maneira surpreendente, já se relata desistência, como a do parlamentar Matt
Gaetz para o Departamento de Justiça, em decorrência da divulgação de
informações pessoais desabonadoras de 2017 a 2020, situação que no caso do
reeleito à Casa Branca não surtiu efeito desestimulador no correr da campanha
aos olhos da sociedade. A fim de compor o Executivo, ele havia renunciado ao
mandato a ser iniciado em janeiro de 2025.
Entre
as demais indicações controvertidas do gabinete presidencial, há a do
bilionário Elon Musk e a de Vivek Ramaswamy, cujo encargo será o de reduzir o
desperdício do governo, ao dotar a gestão por suposto de maior eficiência.
De
fato, o planejamento sobre melhor aproveitamento de recursos da administração
de Trump não deverá abranger dispêndios castrenses e financeiras (títulos da
dívida pública), rubricas de gastos excessivos há gerações.
É
possível que o corte no orçamento se concentre nas despesas conectadas com
recursos humanos, típica decisão ausente de criatividade; logo, conservadora.
Ramaswamy chegou a advogar o corte de três quartos do funcionalismo federal
durante as prévias do Partido Republicano.
Além
do mais, não se explicou até agora à população o modo como se desenvolverá a
participação do empresário sul-africano no dia a dia, dado que parece
improvável seu afastamento da gerência de sua corporação no transcorrer do
próximo quatriênio federal: Tesla, (outrora) Twitter e Space X, entre as
principais.
Função
comissionada vinculada, a não ser que a escolha seja de aspecto meramente
consultivo ou honorífico, de forma direta à presidência da República demanda
muita dedicação, ainda mais nos passos iniciais da administração.
Musk,
ao migrar, mesmo de maneira temporária, para atividades governamentais, terá
como referência para o ocasional trabalho o seu próprio, ao se aludir ao
processo de aquisição do mencionado Twitter, momento no qual os meios de
comunicação destacaram, entre outras características, o enorme impacto das
exonerações na transferência da titularidade da companhia – cerca de três
quartos do quadro de oito mil pessoas.
A
antipatia de Donald Trump a integrantes do serviço público não é inédita: no
primeiro mandato, ações contrárias ao segmento e ao organograma estatal foram
implementadas com a flexibilização da legislação no final da gestão .
Com
o segundo período em breve, aguardam-se novas decisões desfavoráveis sob
justificativa de que a burocracia, grosso modo, atrapalharia o bom andamento da
economia. A Federação Nacional dos Servidores Públicos alerta que se a medida
for colocada em prática, o encolhimento atingirá inúmeros setores da
burocracia, como o Departamento de Assuntos Veteranos, responsável por assistir
a militares reformados, inclusive por invalidez. A execução afetaria o moral do
Departamento de Defesa. Trump, caso a aplique, conseguirá prejudicar mais os
Estados Unidos do que as nações adversárias.
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Quem é Keith Kellogg, escolhido por Trump como enviado especial para Ucrânia e
Rússia?
O presidente
eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (27) que
nomeou o general aposentado Joseph Keith Kellogg Jr. para servir como
assistente presidencial e enviado especial para Ucrânia e Rússia.
"Estou
muito feliz em nomear o general Keith Kellogg para servir como assistente do
presidente e enviado especial para a Ucrânia e Rússia. Keith teve uma distinta
carreira militar e empresarial, incluindo o serviço em funções de segurança
nacional altamente sensíveis no meu primeiro governo", escreveu Trump em
seu perfil na Truth Social.
"Ele
esteve comigo desde o início! Juntos, garantiremos a paz através da força e
tornaremos a América e o mundo seguros novamente!"
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O que se sabe sobre Keith Kellogg?
# Kellogg
é um general aposentado de três estrelas do Exército dos EUA altamente
condecorado, que supostamente tem ampla experiência militar e em assuntos
internacionais;
# Seu
último cargo militar antes da aposentadoria, em 2003, foi no Estado-Maior
Conjunto, como diretor de comando, controle, comunicações e computadores. Ele
também serviu nessa função durante o ataque terrorista do 11 de Setembro;
# Mais
recentemente, Kellogg atuou como conselheiro de Segurança Nacional do
ex-vice-presidente Mike Pence e em vários outros cargos durante o primeiro
mandato de Trump;
# Em
abril, ele foi coautor de uma pesquisa que defendia um acordo de paz para o
conflito ucraniano e propôs condicionar o fornecimento de suprimentos militares
à Ucrânia à participação do regime de Kiev em negociações de paz com a Rússia;
# Ele
afirmou também que a Ucrânia deveria negociar com a Rússia a partir "de
uma posição de força" e discutiu "colocar impostos sobre as vendas de
energia russa para pagar pela reconstrução ucraniana";
# Kellogg
declarou em fevereiro que o retorno de Trump à Casa Branca poderia fazer com
que alguns membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN),
especificamente aqueles que não gastam os 2% do PIB necessários com defesa,
perdessem o direito à proteção conjunta dos países da aliança em caso de um
ataque externo, conforme previsto no Artigo 5 da OTAN;
# Ele
também disse que se Trump vencesse a eleição, ele poderia convocar uma cúpula
da OTAN em junho de 2025 para discutir o futuro da aliança;
# De
acordo com Kellogg, a OTAN pode se tornar uma "aliança em camadas",
na qual alguns membros desfrutariam de maior proteção dependendo de sua
conformidade com os artigos fundadores da organização.
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Para evitar guerra
comercial com Trump, 'precisamos comprar' dos EUA, diz chefe do BCE
Criticando
o slogan de Trump que pretende "fazer a América grande novamente" em
um momento de queda de demanda sob uma agenda de aumento de tarifas comerciais,
a chefe do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, disse que o bloco
europeu precisa "não retaliar, mas negociar", já que uma guerra
comercial não é "do interesse de ninguém".
Após
a vitória de Donald Trump nos EUA, autoridades em Bruxelas ficaram temerosas de
que o futuro presidente dos EUA cumpra suas promessas de campanha, em especial,
o aumento de 20% nas tarifas comerciais de produtos não chineses, o que pode
ameaçar o quadro superavitário da União Europeia (UE) com os EUA.
De
acordo com o Financial Times (FT), a chefe do BCE tem uma estratégia para lidar
com um segundo mandato de Trump, que é se oferecer para "comprar certas
coisas dos Estados Unidos", como gás natural liquefeito (GNL) e
equipamentos de defesa. Mas esta estratégia não é nova e tem sido adotada pela
Comissão Europeia desde que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN)
iniciou sua guerra por procuração na Ucrânia contra a Rússia ao buscar uma nova
expansão para o Leste, forçando a UE a abrir mão da compra de energia barata e
confiável da Rússia em detrimento do GNL norte-americano.
Para
Lagarde, o segundo mandato de Trump é "claramente uma ameaça" para a
região, e por esta razão autoridades no bloco precisam considerar o aumento das
compras de exportações dos EUA. Segundo ela, Bruxelas precisa se manter próxima
da Casa Branca, por isso seu olhar "previdente" tem sido uma
constante quando observa "os debates que estamos tendo em muitos países da
Europa".
"Cabe
a nós agora — os europeus — transformar essa nossa atitude de ameaça em um
desafio ao qual temos que responder", disse a presidente do BCE, segundo a
apuração. Embora ela tenha contestado as alegações de que a Europa estava
envolvida em uma crise, a situação atual foi "um grande despertar".
Apesar
de concordar com o relatório de seu antecessor Mario Draghi de que a UE
precisava tomar medidas drásticas para recuperar sua competitividade, Lagarde
acredita que é possível retomar os trilhos, mas que agora, com a guerra
acirrada entre Washington e Pequim, será preciso atenção redobrada ao
redirecionamento da produção chinesa.
Ainda
segundo o FT, a autoridade pediu que a Europa se concentrasse no teor das
propostas de Trump e não no tom de discurso de campanha que ele costuma adotar,
argumentando que era "interessante" que ele tivesse sugerido
introduzir tarifas entre 10% e 20% sobre importações não chinesas porque
significa que há uma margem para negociação.
Para
a Europa, a posição do novo governo Trump sobre comércio e cooperação
transatlântica foi um "acelerador de uma redefinição de que
precisamos", disse Lagarde, considerando fatores inflacionários, certa
estagnação da produção industrial e a desaceleração do crescimento e, de acordo
com sua análise, essa seria uma excelente oportunidade para implementar um
mercado único de capital na Europa.
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Evitar os meios de
comunicação tradicionais 'reforçou a imagem antielite' de Trump
A
decisão da equipe republicana de priorizar a aparição de Trump em podcasts,
redes e plataformas alternativas o ajudou a conquistar milhões de votos,
aproximando-o de um eleitorado mais jovem e diversificado, confirmando também a
perda de influência dos meios tradicionais, afirmou o internacionalista Martín
Falco à Sputnik.
Nas
inúmeras análises que surgiram na imprensa norte-americana após a vitória de
Donald Trump observando a fracassada campanha democrata, uma das questões que
os analistas mais procuraram responder gira em torno de como foi possível que,
tendo gasto quase US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,9 bilhões) a mais em
propaganda em jornais, rádio e televisão do que o magnata republicano, e com
quase todos os meios de comunicação tradicionais a favor, Kamala Harris perdeu
as eleições presidenciais de forma retumbante.
Vale
lembrar que a atual vice-presidente, que as pesquisas mostravam empatada com
Trump no período que antecedeu as eleições, não só foi derrotada nos sete
estados indecisos e obteve menos votos que Joe Biden em 2020 em todos os
condados do país, mas também foi derrotada tanto no Colégio Eleitoral como no
voto popular, algo que não acontecia a um democrata desde John Kerry nas
eleições de 2004, perdendo o apoio de quase todos os eleitores, especialmente
entre os latinos, afro-americanos, homens e da classe trabalhadora.
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Canais alternativos
Embora
as razões para a derrota da fórmula democrata sejam atribuídas a uma variedade
de motivos (um presidente impopular em Biden, insatisfação com a inflação
elevada, política de imigração permissiva, financiamento milionário à Ucrânia e
a Israel e a fraqueza da própria Harris como candidata, entre outros), começou
a surgir um consenso de que a estratégia de comunicação de Trump de virar as
costas aos jornais e canais de televisão e optar por priorizar formatos como
podcasts, programas de streaming e a plataforma Twitch, foi a correta,
especialmente tendo em conta o ecossistema midiático cada vez mais atomizado e
a crescente perda de confiança nas instituições de informação entre os
cidadãos.
Esta
decisão da equipe do presidente eleito parece estar ligada aos sentimentos de
uma grande maioria dos eleitores, um fenômeno que ultrapassa as linhas
partidárias e que registra números cada vez mais elevados a cada ano. De acordo
com um estudo da Gallup publicado em outubro, apenas 31% dos norte-americanos
disseram confiar "muito" ou "bastante" nos meios de
comunicação social, enquanto uma esmagadora maioria de 69% disse não acreditar
neles "de todo" ou "muito pouco".
Da
mesma forma, um relatório da empresa Pew Research, realizado entre residentes
nos EUA e publicado no meio do mês, mostrou que 1 em cada 5 adultos naquele
país recebe notícias de influenciadores, sejam eles personalidades do TikTok ou
por meio de podcasts ou programas de streaming, deixando para trás a
preferência pela obtenção de informações através de canais de televisão ou
jornais.
Fazendo
eco deste cenário, a equipe de Trump surpreendeu ao apostar em mais de 20
podcasts nos meses finais da campanha, incluindo o muito popular "Joe
Rogan Experience", com dezenas de milhões de ouvintes em diversas
plataformas.
Ao
mesmo tempo, Trump deu as costas aos meios de comunicação tradicionais,
recusando participar em um segundo debate com Kamala Harris e evitando dar
entrevista ao programa "60 minutos" da CBS, uma tradição das
campanhas presidenciais norte-americanas desde a década de 1990.
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'Mudança de paradigma'
Para
Martín Falco, internacionalista formado pela Universidade de Palermo, esta
estratégia midiática de Trump "reflete uma mudança no paradigma
comunicacional", em que jornais históricos e canais de televisão já não
são relevantes para determinar o resultado de uma eleição, em parte porque os
hábitos de consumo mudaram e também porque graças à Internet existem outros
meios de informação, bem como mais ceticismo em relação às narrativas
apresentadas através dos canais oficiais.
Nesse
sentido, o especialista afirma que a escolha de aparecer em plataformas e meios
de comunicação não tradicionais aproximou Trump de um eleitorado mais jovem e
diversificado que no passado poderia ter votado nos democratas, e
"reafirmou a sua imagem antielite", algo atraente dado o apetite dos
cidadãos em procurar mudanças durante essas eleições, a partir da baixa
aprovação do presidente Joe Biden e da sua gestão da economia.
"Nos
EUA, a idade média do público que assiste aos canais de notícias é de 70 anos,
enquanto os influenciadores e podcasters falam para um público jovem e adulto,
com o qual os republicanos sempre tiveram dificuldade em se conectar, pois
sempre foram um partido associado ao status quo e valores tradicionais. Agora
isso mudou, Kamala conquistou o voto dos mais velhos e Trump procurou falar com
o eleitorado mais jovem, sabendo que a sua imagem de estranho à política e
algumas das suas propostas, como a de parar de financiar conflitos
estrangeiros, poderia repercutir neles e ele estava certo", diz o
analista.
Falco
destaca ainda que a estratégia de Trump é consistente com a história midiática
do magnata, que desde a juventude soube utilizar os meios de comunicação de
forma inteligente, adaptando-se às suas exigências e regras de acordo com cada
época.
"Na
década de 1980, quando era um empresário imobiliário em ascensão, [Trump] se
tornou mundialmente famoso graças às suas aparições em revistas de fofocas e
talk shows. Depois, com seu programa 'O Aprendiz', aproveitou o boom dos
reality shows para se tornar conhecido. Uma nova geração para sua carreira
política, ele primeiro usou o Twitter [atualmente X], mostrando-se de forma
casual e até cômica, algo novo para a política, e surpreendeu todos ao vencer
dessa forma. E em 2024, sua maior aposta foram os podcasts e streamings,
novamente contrariando os manuais clássicos de política, e novamente com
sucesso", finaliza o especialista.
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'Desde a Era dos
Descobrimentos': filósofo indica fator de Trump no fim da dominação do Ocidente
Este
artigo é o terceiro de um ciclo que revela a opinião do famoso filósofo russo
Aleksandr Dugin sobre o caminho e o futuro da época em que vivemos e em que
vamos viver.
Entretanto,
a própria possibilidade de aplicar o termo "momento" à época, em
primeira aproximação, da "vitória global do capitalismo" no caso da
unipolaridade – não de um sistema ideologicamente oposto (o comunismo), mas de
dentro, por parte dos especialistas americanos – abre uma perspectiva muito
especial, ainda pouco pensada e desenvolvida, mas cada vez mais definida. Não
deveríamos supor que o colapso evidente e óbvio para todos da liderança
ocidental e a incapacidade do Ocidente de ser uma instância universal de pleno
direito do poder legítimo (conforme refletido no conceito de "momento
unipolar", que está chegando ao fim) tem uma dimensão ideológica? O fim da
unipolaridade e da hegemonia ocidental não significará o fim do liberalismo?
Essa
consideração é confirmada pelo evento político mais importante: o primeiro e o
segundo mandatos de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. Essa
escolha pela sociedade norte-americana de um presidente ou de um político que
critica abertamente o globalismo e o liberalismo é uma expressão vívida do fato
de que, mesmo no centro do Ocidente unipolar, amadureceu uma massa crítica de
insatisfação com o principal vetor ideológico e geopolítico da governação das
elites liberais. Além disso, a escolha de Trump como vice-presidente dos EUA,
J.D. Vance, caracteriza explicitamente sua visão de mundo como um adepto da
"direita pós-liberal".
O
liberalismo surgiu como um termo negativo durante toda a campanha de Trump,
embora ele se referisse mais especificamente ao "liberalismo de
esquerda" como a ideologia do Partido Democrata. No entanto, nos círculos
mais amplos do "trumpismo popular", o liberalismo tem se tornado cada
vez mais um palavrão e passou a ser visto como algo inseparável da degeneração,
decadência e perversão das elites governantes. Na cidadela do liberalismo nos
Estados Unidos, já é a segunda vez na história recente que um político
extremamente crítico do liberalismo vence, e seus apoiadores não hesitam em
demonizar diretamente essa tendência ideológica.
Assim,
podemos falar sobre o fim do "momento liberal", sobre o fato de que o
liberalismo, que parecia ser a ideologia que venceu em perspectiva histórica e
saiu vitoriosa de uma vez por todas, acabou sendo apenas um dos estágios da
história mundial, não seu fim. E, além do liberalismo, após o fim do
liberalismo, uma ideologia alternativa, uma ordem mundial diferente, um sistema
de valores diferente surgirá gradualmente do outro lado do liberalismo.
O
liberalismo acabou não sendo um destino, nem o fim da história, nem algo
irreversível e universal, mas apenas um episódio, apenas uma época histórica
com um começo e um fim, com limites geográficos e históricos claros. O
liberalismo está inserido no contexto da Modernidade ocidental. Ele venceu
batalhas ideológicas com outras variedades dessa Modernidade (com o
nacionalismo e o comunismo), mas no final entrou em colapso, chegou ao fim. E
com ele chegou ao fim o momento unipolar de Krauthammer e o ciclo ainda mais
extenso da dominação colonial exclusiva do Ocidente em escala planetária que
começou com a Era dos Descobrimentos.
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Venezuela classifica
novas sanções contra funcionários do governo como 'ato desesperado' dos EUA
A
Venezuela rejeitou nesta quarta-feira (27) as novas sanções impostas pelos
Estados Unidos contra um grupo de funcionários da administração de Nicolás
Maduro e considerou um ato desesperado de um governo "decadente". As
medidas ocorreram contra chefes da segurança no país por suposta repressão.
"As
medidas anunciadas são um ato desesperado de um governo decadente e errático,
que busca ocultar seu retumbante fracasso eleitoral e a grave crise social que
deixa no país, com uma nova agressão contra o nobre povo venezuelano",
afirmou o comunicado publicado pelo ministro das Relações Exteriores, Yván Gil.
Já
o presidente Maduro afirmou que, "se o tema não fosse tão sério",
riria dessas medidas unilaterais. "Se não fosse tão sério o tema das
agressões através das chamadas sanções, eu diria que é risível e ridículo o que
fizeram. Diria, me atreveria a dizer que são ridículos e que rimos de suas
sanções, mas não farei isso", declarou.
Washington
impôs sanções a 21 funcionários do governo venezuelano, incluindo 15 líderes
das forças policiais, militares e dos serviços de inteligência do país.
Maduro
fez o comentário durante um evento em comemoração ao 104º aniversário da
Aviação Militar Bolivariana e ao 32º aniversário da Rebelião Cívico-Militar de
27 de novembro de 1992.
Na
cerimônia, realizada na Base Aérea El Libertador, no estado de Aragua, o
presidente destacou que "o império estadunidense tentou todos os seus
manuais, todas as suas fórmulas, e não conseguiu vencer a Venezuela".
Fonte:
Correio da Cidadania/Sputnik Brasil
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