Narrativas
ocidentais absurdas contra a Rússia levam o mundo a guerra nuclear, diz
professor
As
narrativas antirrussas absurdas das elites ocidentais sobre a suposta escalada
do conflito na Ucrânia pela Rússia podem levar o mundo a uma guerra nuclear,
escreve o professor norueguês Glenn Diesen na rede social X.
O
especialista reagiu desta forma às declarações de autoridades europeias
acusando a Rússia de ações agressivas por usar o sistema de mísseis balísticos
Oreshnik contra uma fábrica do complexo militar-industrial da Ucrânia.
"Os
EUA, o Reino Unido e a França podem atacar diretamente a Rússia mas não são
participantes [do conflito]. Se a Rússia não toma medidas retaliatórias, é
fraca. Se a Rússia efetua um ataque de resposta, ela escala e se comporta
agressivamente", escreve o especialista.
De
acordo com o professor, a lógica das elites ocidentais em relação à Rússia
corresponde ao princípio de dividir o mundo em preto e branco, segundo o qual
os cidadãos seguem a propaganda militar ocidental e mentiras que podem levar o
mundo a uma guerra nuclear ou são rotulados de traidores e agressores.
É
uma tática habitual de dois pesos e duas medidas sobre a qual os diplomatas
russos têm repetidamente falado.
<><> Guerra com Rússia ou China pode começar a
qualquer momento, alerta chefe da Força Aérea dos EUA
Uma
guerra entre os Estados Unidos e a Rússia ou a China pode começar a qualquer
momento, disse o secretário da Força Aérea dos EUA, Frank Kendall, segundo a
Newsweek.
Kendall
falava na Academia da Força Aérea dos EUA quando chamou seu objetivo mais
fundamental como chefe da Força Aérea "incutir um senso de urgência"
sobre a necessidade de se preparar para a próxima guerra.
Segundo
ele, os EUA poderão ter que lutar nela.
"A
guerra com a China ou a Rússia não é improvável, pode acontecer a qualquer
momento", disse ele aos cadetes.
O
pensamento de que as potências nucleares não vão usar essa arma porque não a
usaram antes, segundo ele, é perigoso.
"A
ameaça de guerra nuclear voltou, em formas que podem ser ainda mais
perigosas."
Porém,
o chefe da Força Aérea norte-americana exortou os cadetes a fazer tudo para
evitar tal cenário, que chamou de "a maior catástrofe imaginável da
história humana".
Moscou
enfatizou repetidamente que não representa uma ameaça para nenhum dos países da
Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), mas não vai ignorar ações
potencialmente perigosas para seus interesses.
Ao
mesmo tempo, permanece aberta ao diálogo, mas em igualdade de condições, e o
Ocidente deve abandonar o curso da militarização da Europa.
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Biden 'será a morte de
todos nós', diz Scott Ritter sobre possibilidade de guerra nuclear
O
presidente dos EUA Joe Biden pode iniciar uma guerra nuclear antes que Donald
Trump assuma o cargo, disse o analista militar e ex-oficial de inteligência dos
EUA Scott Ritter na rede social X.
Anteriormente,
o jornal The New York Times informou que Biden havia autorizado pela primeira
vez o uso pela Ucrânia de mísseis de longo alcance dos EUA para atacar o
território russo em profundidade.
"Kamala
[Harris] nos levaria a uma guerra nuclear com a Rússia em um ano. E Joe
pretende nos levar a uma antes de 20 de janeiro de 2025", escreveu Ritter.
De
acordo com ele, o povo estadunidense provou nas eleições de 5 de novembro que é
contra a guerra, mas Biden ignora a opinião do povo ao intensificar o conflito
na Ucrânia.
"Ele
será a morte de todos nós", concluiu o ex-agente.
Dmitry
Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, disse que Moscou
poderia usar armas nucleares se necessário, mas que não há "pessoas
loucas" na liderança do país.
No
entanto, em 19 de novembro, as tropas ucranianas usaram mísseis de longo
alcance ATACMS dos EUA e Storm Shadow do Reino Unido para atingir as regiões
russas de Kursk e Bryansk.
Em
resposta, em 21 de novembro, a Rússia atacou instalações do complexo
industrial-militar ucraniano na cidade de Dnepropetrovsk (Dniepre, na
denominação uraniana).
Pela
primeira vez, um dos mais novos sistemas russos de mísseis de médio alcance,
Oreshnik, foi testado em condições de combate, com um míssil balístico
hipersônico, neste caso sem ogivas nucleares.
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Há 'cabeças quentes'
na Europa que querem enviar tropas para Ucrânia, diz Rússia
As
ideias de enviar militares para a Ucrânia foram expressas nos países europeus,
no entanto, lá não há unidade de opinião, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry
Peskov.
Nesta
segunda-feira (25), a mídia francesa relatou, citando fontes militares, que
foram revividos debates sobre o envio de soldados ocidentais para a
ex-república soviética – que poderia ser na forma de empresas militares
privadas ou tropas do Exército regular.
"Anteriormente,
é claro, tais ideias foram expressas de diferentes capitais europeias, mas
também houve vários contra-argumentos, não a favor dessa ideia. Por isso, os
europeus não têm uma opinião comum sobre o assunto, mas é claro que algumas
cabeças quentes surgem", disse o porta-voz do presidente russo aos
jornalistas respondendo à pergunta se o Kremlin está ciente de discussões na
Europa sobre o envio de tropas ou combatentes para a Ucrânia, caso Donald
Trump, que venceu as eleições presidenciais dos EUA, deixe de apoiar Kiev.
Além
disso, Peskov observou que não se sabe quanto esses relatórios correspondem à
verdade e do que está realmente se tratando lá.
Já
o presidente francês, Emmanuel Macron, havia indicado várias vezes neste ano
que o envio de tropas de seu país não é algo tão impensável assim, e que ação
não poderia ser descartada no futuro.
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Ocidente instiga
Ucrânia sobre bomba suja e terrorismo nuclear, diz chefe da Segurança da Rússia
O
Ocidente está secretamente pressionando Kiev a se envolver em atividades
terroristas nucleares, bem como a criar uma "bomba suja", disse o
diretor do Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia, Aleksandr Bortnikov,
em uma reunião de chefes de serviços de segurança e inteligência dos países da
CEI em Moscou.
"Os
anglo-saxões estão secretamente incitando Kiev a uma escalada perigosa: se
engajar em terrorismo nuclear e criar uma 'bomba suja'", disse Bortnikov,
durante uma reunião da Comunidade dos Estados Independentes (CEI) em Moscou.
Kiev
é capaz de provocar um incidente com uma "bomba suja" para combater a
Rússia e seus objetivos na operação militar especial, já que as capacidades
existentes permitem que a Ucrânia crie tal dispositivo, disse o tenente-general
Igor Kirillov, chefe das Tropas de Defesa Radiológica, Química e Biológica das
Forças Armadas da Rússia, no início de novembro.
Funcionários
do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) estão sendo treinados no uso,
fabricação e detonação de uma "bomba suja" em locais lotados, relatou
o general.
Uma
"bomba suja" é um recipiente cheio de isótopos radioativos e uma
carga explosiva. Quando detonado, o recipiente se quebra e o material
radioativo é espalhado pela onda de choque, causando contaminação generalizada
em grandes áreas.
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Ucrânia se transformou em campo de testes
O
diretor do FSB ressaltou ainda que Ocidente transformou a Ucrânia em um
laboratório, afirmando que — se observado o panorama geopolítico — visa criar e
aplicar métodos para minar a segurança da Rússia e de outras regiões, afirmou
Bortnikov.
"Ameaças
à segurança dos países da CEI estão principalmente ligadas ao curso agressivo e
cínico do Ocidente coletivo e do regime de Kiev que ele alimentou", disse
Bortnikov durante a reunião em Moscou.
"Por
meio de seus esforços, a Ucrânia foi transformada em um campo de testes para
experimentar métodos para minar a segurança não apenas da Rússia, mas de todo o
espaço pós-soviético", observou o diretor do FSB.
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Política externa dos EUA permanecerá inalterada
Para
Bortnikov, a vitória do presidente eleito Donald Trump não deve conduzir a
qualquer mudança significativa na política externa de Washington, afirmou
Bortnikov.
"O
Ocidente coletivo, liderado pelos EUA, visando preservar seu domínio e
continuar suas políticas coloniais predatórias, só pode responder a esses
processos com o 'atiçar' da tensão geral", disse o diretor.
"É
improvável que a eleição de um novo presidente dos EUA leve a uma mudança
radical na política externa de Washington", ele acrescentou.
<><>
Biden pode tentar escalar conflito ucraniano
"Além
disso, é possível que a administração Biden de saída, dentro da estrutura de
lutas políticas domésticas, tente escalar a situação em regiões-chave da
Eurásia — principalmente no espaço pós-soviético, Oriente Médio e Sudeste
Asiático. O objetivo principal é complicar a capacidade da nova administração
de resolver politicamente os problemas acumulados", explicou Bortnikov.
Segundo
ele, "o primeiro passo já foi dado: o regime de Kiev foi autorizado a
lançar ataques de mísseis de longo alcance em profundidade no território russo,
o que inevitavelmente levará a uma escalada do conflito na Ucrânia e suas
regiões vizinhas", explicou.
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Ucrânia se tornou um mercado de armas fantasma
De
acordo com Bortnikov, a Ucrânia é hoje um mercado global de armas fantasma,
através dela, inúmeros tipos de armamento são constantemente transferidos para
outras regiões instáveis.
"A
consciência da população ucraniana foi reestruturada com uma agenda antirrussa.
Terras, recursos naturais e empresas industriais estão sendo comprados por
corporações transnacionais. O território se tornou um ímã para mercenários e
terroristas de todo o mundo", afirmou.
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Rússia, a bem da
segurança de todo o mundo, alertou EUA sobre lançamento de míssil, diz analista
A
Rússia, ao enviar aos Estados Unidos uma notificação antes do lançamento de um
míssil balístico não nuclear, eliminou os riscos de má interpretação por parte
de Washington e demonstrou sua responsabilidade pela segurança do mundo, disse
Igor Korotchenko, editor-chefe da revista Natsionalnaya Oborona (Defesa
Nacional).
Em
19 de novembro, as tropas ucranianas usaram mísseis de longo alcance ATACMS dos
EUA e Storm Shadow do Reino Unido para atingir as regiões russas de Kursk e
Bryansk.
Em
resposta, em 21 de novembro, a Rússia atacou instalações do complexo
industrial-militar ucraniano na cidade de Dnepropetrovsk (Dniepre, na
denominação ucraniana).
Pela
primeira vez, um dos mais novos sistemas russos de mísseis de médio alcance
Oreshnik foi testado em condições de combate, com um míssil balístico
hipersônico, neste caso, sem ogivas nucleares.
Meia
hora antes do lançamento do míssil Oreshnik, a Rússia enviou um aviso
automático de lançamento aos Estados Unidos por meio do Centro Nacional de
Redução de Ameaças Nucleares, a entidade que, entre outras coisas, mantém o
contato com outras Estados sobre atividades com armas nucleares, relatou
anteriormente o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov.
Korotchenko
explica que o Oreshnik voa em uma trajetória balística alcançando o espaço
próximo. Consequentemente, os sistemas de alerta de mísseis detectam-no.
Porém,
no momento do lançamento, é impossível para qualquer sistema determinar o tipo
de míssil, seja balístico de médio alcance ou balístico intercontinental, e
identificar o alvo que vai alcançar.
"Portanto,
nesse caso, o lançamento é interpretado, a priori, como o lançamento de um
míssil balístico intercontinental, possivelmente com uma ogiva nuclear",
disse o especialista.
Korotchenko
enfatizou a importância da notificação feita por Moscou a Washington, em que a
Rússia esclarecia que não se tratava de um míssil intercontinental, não
ameaçava os EUA e seus aliados e a ogiva não era nuclear.
"Assim,
a Rússia removeu antecipadamente os possíveis riscos de os norte-americanos
interpretarem erradamente o lançamento em si. Dessa forma, evitamos o pior
cenário possível. Se essa notificação não tivesse sido feita, até mesmo um
único lançamento poderia ter sido considerado por Washington como um possível
ataque contra os Estados Unidos", afirmou.
Em
sua opinião, os EUA, tendo sido notificados, também informaram imediatamente
seus parceiros nucleares, como o Reino Unido e a França, sobre o lançamento
russo, também para descartar qualquer interpretação errônea.
"Assim,
o aviso [...] é uma evidência da alta responsabilidade da Rússia para com o
mundo inteiro. Não fizemos isso para Biden, mas para a segurança do mundo
inteiro", enfatizou o interlocutor da agência.
Ele
disse que esse é um exemplo para outros países com tecnologia de mísseis
nucleares de que, em um período difícil de turbulência internacional, é
importante garantir que o outro lado entenda corretamente suas ações.
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Casa Branca confirma
que Ucrânia pode usar ATACMS na região de Kursk, na Rússia
O
coordenador de comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional da
Casa Branca, John Kirby, confirmou nesta segunda-feira (25) que a Ucrânia foi
autorizada a usar mísseis balísticos ATACMS, de fabricação norte-americana,
para disparos contra alvos na região de Kursk, no oeste da Rússia.
A
confirmação foi dada durante coletiva de imprensa.
"Agora
mesmo eles podem usar ATACMS para se defender em caso de necessidade imediata.
E agora mesmo, compreensivelmente, isso está acontecendo em Kursk e […] na
região de Kursk", Kirby disse a repórteres.
A
declaração de Kirby ocorre após os recentes ataques ucranianos contra Bryansk e
Kursk, nos quais o país fez uso do ATACMS. Vladimir Zelensky inclusive admitiu
que essa não foi a primeira vez que a Ucrânia usou mísseis de longo alcance
contra a Rússia.
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Recado para o Ocidente
Na
última quinta-feira (21), o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou um teste
bem-sucedido do mais recente míssil hipersônico de alcance intermediário,
Oreshnik, em resposta aos ataques em Bryansk e Kursk. O Exército da Rússia
conduziu um ataque com o projétil contra a cidade ucraniana de Dnepropetrovsk,
importante produtora de armamentos que tem um dos maiores complexos industriais
do país, conhecidos desde os tempos da União Soviética.
De
acordo com o especialista em geopolítica Rodolfo Laterza, o Oreshnik é um
sistema balístico hipersônico de alta precisão, capaz de atingir velocidades de
Mach 10, ou seja, dez vezes a velocidade do som. Com um alcance de até 5.000
quilômetros e capacidade para operar ogivas MIRV (múltiplos veículos de
reentrada independente), o míssil pode atingir vários alvos de forma
simultânea, com trajetórias distintas, sendo considerado um marco no campo da
tecnologia militar.
"É
um sistema extremamente avançado. Até os próprios analistas russos ficaram
surpresos com a sua efetividade e precisão", afirmou o especialista em
declarações ao Mundioka, podcast da Sputnik Brasil.
Tito
Lívio Barcellos Pereira, mestre em estudos estratégicos e doutorando em
relações internacionais, explicou ao podcast que "não foi um teste
exatamente. Agora foi uma espécie de batismo de fogo de um modelo que
provavelmente já devia estar sendo desenvolvido há muito mais tempo e que agora
se tornou de conhecimento público".
Segundo
ele, essa ação tem um "elemento estratégico" de mostrar capacidades
militares inéditas e, ao mesmo tempo, enviar "um recado diplomático, um
recado político" de que a Rússia está pronta para expandir suas
retaliações.
<><> MD russo prepara ações retaliatórias aos
ataques ucranianos com mísseis ATACMS na região de Kursk
De
acordo com relatos confirmados do Ministério da Defesa da Rússia, as Forças
Armadas ucranianas realizaram dois ataques com armas ocidentais de longo
alcance contra instalações na região de Kursk nos últimos três dias.
Assim,
em 23 de novembro, o Exército ucraniano atingiu a posição do sistema de mísseis
antiaéreos S-400 perto do vilarejo de Lotarevka, 37 km a noroeste da cidade de
Kursk, com cinco mísseis tático-operacionais ATACMS de fabricação dos EUA,
informa o ministério.
O
sistema de mísseis antiaéreos Pantsir conseguiu abater três mísseis ATACMS, mas
dois atingiram o alvo.
Como
resultado do ataque, uma estação de radar foi danificada e houve vítimas entre
os efetivos.
Em
25 de novembro de 2024, as forças de Kiev lançaram outro ataque com oito
mísseis tático-operacionais ATACMS contra o aeródromo de Kursk-Vostochny, com
sete mísseis sendo abatidos e um atingindo o alvo.
Este
ataque feriu dois militares e danificou insignificativamente a infraestrutura
da zona.
O
ministério identificou certamente que os ataques foram realizados com o uso dos
mísseis tático-operacionais ATACMS de fabricação estadunidense.
"O
Ministério da Defesa da Federação da Rússia está monitorando a situação, e
ações de retaliação estão sendo preparadas", concluiu.
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Rússia pode implantar
mísseis de médio e curto alcance na Ásia se mísseis dos EUA aparecerem lá
O
vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, não descartou,
nesta segunda-feira (25), a implantação de mísseis de médio e curto alcance na
região da Ásia-Pacífico como uma medida de retaliação contra os Estados Unidos.
"É
claro que esta é uma das opções que também foi mencionada repetidamente. O
surgimento de tais sistemas dos EUA em qualquer região do mundo determinará
nossos próximos passos, inclusive no campo da organização de uma resposta
militar e técnico-militar", disse Ryabkov a repórteres, respondendo à
pergunta se a Rússia está considerando a possibilidade de implantar mísseis de
médio e curto alcance em países asiáticos.
O
destino da moratória da Rússia sobre a implantação de mísseis de médio e curto
alcance depende inteiramente da política dos EUA, segundo Ryabkov.
"O
presidente [russo Vladimir Putin] disse o que disse. A questão do
posicionamento é exaustivamente refletida em sua declaração. Como antes, o que
está acontecendo depende inteiramente da escolha que nossos oponentes farão
neste momento extremamente alarmante e muito perigoso, e da linha que eles
seguirão", disse Ryabkov.
Atualmente,
não há restrições à implantação do novo míssil balístico de médio alcance
Oreshnik da Rússia sob as obrigações internacionais existentes, disse o
diplomata.
Ao
mesmo tempo, o memorando de entendimento de 1998 entre a Rússia e os Estados
Unidos sobre notificações de lançamentos de mísseis continua em vigor, disse
Ryabkov, acrescentando que foi dentro da estrutura desse documento que a Rússia
notificou os Estados Unidos sobre o lançamento de teste do míssil Oreshnik.
Quando
perguntado se os EUA tentaram entrar em contato com a Rússia após o lançamento
de teste, o diplomata disse que não.
As
bases dos EUA na Europa, incluindo aquelas onde armas nucleares táticas são
implantadas, não são excluídas como alvos potenciais para a Rússia no caso de
um hipotético conflito militar, disse Ryabkov.
"A
lista de alvos sempre se enquadra na categoria dos elementos mais classificados
do planejamento militar. Aqueles que lidam com essa questão profissionalmente
entendem perfeitamente bem que tipo de objetos são considerados alvos
prioritários em uma situação de um conflito hipotético. E os elementos do
sistema avançado de implantação de ativos dos EUA voltados para nosso
território, incluindo armas nucleares táticas, não são, é claro, de forma
alguma excluídos", disse Ryabkov aos repórteres.
Fonte:
Sputnik Brasil
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