terça-feira, 15 de outubro de 2024

Intertrigo: o que é, sintomas, causas e tratamento

O intertrigo é a inflamação da pele devido ao atrito e acúmulo de umidade, provocando coceira, vermelhidão e feridas na pele, e favorecendo a multiplicação de microrganismos como fungos e bactérias.

O intertrigo, que é conhecido como assadura, geralmente surge em regiões de dobras de pele, como axilas, entre os dedos das mãos e pés, virilhas e barriga, e na parte interna das coxas, sendo mais comum em pessoas com obesidade e diabetes.

Em caso de suspeita de intertrigo, é importante consultar o dermatologista para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento mais adequado, que pode envolver o uso de antitranspirantes na forma de pós ou pomadas e/ou medicamentos como antifúngicos, antibióticos e corticoides.

<><> Principais sintomas

Os principais sintomas de intertrigo são:

•        Coceira na pele;

•        Sensação de queimação;

•        Formigamento ou dor no local;

•        Vermelhidão e descamação na pele;

•        Feridas e casquinhas na pele;

•        Umidade e secreção clara.

O intertrigo tende a surgir em áreas onde existe atrito entre partes do corpo, especialmente nas regiões de dobras de pele, como as axilas, parte inferior das mamas, abdome, virilha, entre os dedos das mãos e dos pés, e na parte interna das coxas.

É comum inicialmente surgir coceira na parte do corpo afetada e, caso o intertrigo não seja tratado, outros sintomas, como vermelhidão e feridas na pele. Além disso, microrganismos, como bactérias e fungos, podem se multiplicar na pele afetada, provocando piora dos sintomas e o surgimento de bolhas e pus.

<><> Quando é intertrigo candidisíaco

Intertrigo candidisíaco é quando o fungo Candida albicans se multiplica na pele onde o intertrigo surgiu. Quando isso acontece, a coceira tende a ficar mais intensa e surgir pequenas manchas vermelhas com bordas bem delimitadas em torno da pele afetada.

Neste caso, o tratamento do intertrigo normalmente envolve o uso de medicamentos antifúngicos, especialmente na forma de pomadas, como nistatina ou cetoconazol.

<><> Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico de intertrigo é feito pelo dermatologista levando em consideração os sintomas presentes e as características das lesões na pele.

Além disso, a análise da pele, em que é feita uma raspagem da lesão que é enviada para o laboratório, também pode ser indicada, especialmente quando se suspeita de infecção.

<><> Possíveis causas

O intertrigo é causado pelo atrito da pele de uma parte do corpo com outra, sendo mais comum em áreas de dobras, como axilas e abdome. Nestas regiões da pele também costuma existir acúmulo de umidade, o que tende a agravar a fricção e a inflamação da pele.  

Além disso, o intertrigo é mais comum nos meses mais quentes e úmidos, especialmente em pessoas acamadas, que usam fraldas, que têm incontinência urinária, possuem suor excessivo ou que tenham doenças como diabetes ou obesidade.

O uso de roupas apertadas e calçados fechados, especialmente aqueles feitos com materiais sintéticos, também favorecem o desenvolvimento de intertrigo.

<><> Como é feito o tratamento

O tratamento para intertrigo normalmente inclui o uso de:

•        Pomadas corticoides, como dexametasona ou hidrocortisona, por 5 a 7 dias, que diminuem a inflamação, vermelhidão e coceira do local;

•        Antifúngicos, como pomada de cetoconazol, nistatina ou miconazol, por 2 a 3 semanas, em caso de suspeita de infecção por fungos no intertrigo. Em caso de infecções graves ou extensas, pode ser necessário o uso de antifúngicos em comprimidos, como fluconazol, por de 7 dias, conforme a orientação do médico;

•        Antibióticos, como pomadas com mupirocina ou bacitracina, em caso de suspeita de infecção bacteriana;

•        Usar antitranspirantes na forma de desodorantes, pós ou pomadas, para evitar o acúmulo de umidade.

Também é importante evitar ambientes quentes e úmidos ou ficar muito tempo suado, tomando banho com frequência e secando-se adequadamente, especialmente nos dias mais quentes e após atividades físicas.

Além disso, é recomendado preferir roupas de algodão mais folgadas, para permitir que a pele respire, e usar sandálias que permitam que os dedos dos pés tenham mais espaço.

 

•        Candidíase cutânea: o que é, sintomas, causas e tratamento

A candidíase cutânea é uma infecção na pele causada pelo fungo Candida albicans, acontecendo principalmente nas dobras do corpo, como pescoço, virilhas, axilas, atrás do joelho e por baixo dos seios.

A C. albicans pode ser encontrada naturalmente na pele, porém pode proliferar e causar sintomas como vermelhidão na pele, coceira, inchaço e ardor no local.

O tratamento para candidíase na pele deve ser orientado pelo dermatologista, que normalmente indica o uso de cremes e pomadas com antifúngicos que devem ser aplicados diretamente no local dos sintomas.

<><> Principais sintomas

Os principais sintomas de candidíase cutânea são:

•        Coceira na pele;

•        Vermelhidão na pele;

•        Lesões na pele com borda bem delimitada;

•        Ardor no local;

•        Pequenas rachaduras na pele, em alguns casos;

•        Inchaço no local.

Os sintomas de candidíase na pele são mais comuns as axilas, virilhas, pescoço, umbigo, atrás do joelho, entre os dedos e por baixo dos seios, já que são áreas mais quentes e úmidas, o que favorece o desenvolvimento do fungo.

<><> Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico da candidíase cutânea é feito pelo dermatologista por meio da observação dos sintomas apresentados pela pessoa. No entanto, para confirmar que os sintomas são causados pelo crescimento do fungo Candida albicans na pele, o médico pode fazer uma raspagem da lesão para que seja analisada em laboratório.

<><> Causas de candidíase cutânea

A candidíase cutânea é causada pelo fungo Candida albicans, que pode ser naturalmente encontrado no corpo sem causar qualquer sinal ou sintoma. No entanto, devido a algumas situações, é possível proliferar e provocar o aparecimento de sintomas.

Os principais fatores que podem favorecer a candidíase na pele são:

•        Clima muito quente e/ ou muito úmido;

•        Uso de roupas com tecido sintético;

•        Uso de roupas muito apertadas;

•        Uso frequente de medicamentos, como antibióticos ou corticoesteroides;

•        Diabetes descompensada;

•        Alterações na tireoide;

•        Psoríase;

•        Higiene inadequada;

•        Gravidez

A candidíase cutânea pode acontecer em qualquer pessoa, no entanto é mais frequente de acontecer em pessoas que estão acima do peso, pessoas mais velhas e crianças que usam fralda.

<><> Como é feito o tratamento

O tratamento para candidíase cutânea deve ser feito de acordo com a orientação do dermatologista, que normalmente indica o uso de cremes ou pomadas antifúngicas, como nistatina, clotrimazol, miconazol ou cetoconazol, que devem ser aplicadas diretamente nas manchas vermelhas na pele. Assim, é possível combater o excesso de fungos e promover o alívio dos sintomas.

Além disso, é importante manter as regiões de dobras sempre limpas e secas, usar roupas leves e roupas íntimas de algodão e melhorar os hábitos de higiene, principalmente do local em que foram notados os sintomas. Dessa forma, é possível prevenir que a candidíase cutânea volte a acontecer.

No caso da candidíase cutânea acontecer como consequência do uso de medicamentos ou de doenças, é importante consultar o médico para que seja feita uma avaliação e discutida a melhor opção de tratamento.

 

Fonte: Tua Saúde

 

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