terça-feira, 15 de outubro de 2024

Aumento de países dispostos a aderir ao BRICS mostra cansaço da ordem americana, diz especialista

A extensa lista de Estados que expressaram interesse em aderir ao BRICS mostra que o mundo está procurando uma alternativa à ordem norte-americana, disse o cientista político russo Bogdan Bezpalko, em conversa com a Sputnik.

O assessor presidencial russo Yuri Ushakov comunicou recentemente aos jornalistas que o número de Estados dispostos a cooperar com o BRICS de uma forma ou de outra, incluindo a adesão à associação, atingiu 34.

Como Bezpalko observou, os Estados Unidos, estando em processo de declínio, estão tentando manter seu poder, mas o cansaço de sua ordem entre os países do mundo está chegando.

"Naturalmente, com a queda da potência hegemônica [os EUA], é claro que os países querem ter alguma alternativa com quem se possa contar, onde se possa obter apoio e onde se possa, de alguma forma, construir relações econômicas internacionais de forma mais equitativa, pelo menos em paridade, e não apenas receber instruções", disse Bezpalko.

O BRICS é uma associação interestatal criada em 2006. A Rússia assumiu a presidência do BRICS em 1º de janeiro de 2024.

O ano começou com a entrada de novos membros na associação: além da Rússia, Brasil, Índia, China e África do Sul, o BRICS agora inclui o Egito, Etiópia, Irã, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita.

O principal evento deste ano vai ser a cúpula do BRICS com a participação de chefes de Estado em Kazan, na Rússia, de 22 a 24 de outubro.

¨      Cúpula do Brics na Rússia mira alternativa ao dólar e ao FMI

Entre os diversos assuntos que serão tratados na 16ª cúpula dos líderes do Brics, prevista para ocorrer entre 22 e 24 de outubro, destacam-se as negociações para reduzir a dependência do dólar no comércio entre os países do bloco, além de medidas para fortalecer instituições financeiras alternativas ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e ao Banco Mundial, controlados principalmente por potências ocidentais.

O evento será na cidade de Kazan, na Rússia, e será a primeira cúpula do Brics com a participação dos cinco novos membros que ingressaram no bloco este ano: Egito, Irã, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Etiópia. Até o ano passado, o Brics era formado apenas por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

O governo russo é quem preside o bloco em 2024 e estabeleceu uma série de prioridades para este ano, entre elas, a integração dos novos membros, além de “reforçar o papel dos estados Brics no sistema monetário e financeiro internacional” e “expandir o uso das moedas nacionais dos estados Brics no comércio mútuo”.

Nesta semana, em reunião entre lideranças das finanças dos países, o ministro das Finanças da Rússia, Anton Siluanov, pediu que o bloco crie uma alternativa ao FMI.

“O FMI e o Banco Mundial não estão desempenhando seus papéis. Eles não estão trabalhando nos interesses dos países Brics. É necessário formar novas condições ou mesmo novas instituições, semelhantes às instituições de Bretton Woods, mas dentro da estrutura da nossa comunidade, dentro da estrutura do Brics”, defendeu o ministro russo, segundo informou a Reuters.

Além de instituições financeiras próprias, o bloco ainda discute a criação de um sistema de pagamento alternativo ao dólar, o chamado Brics Bridge, que seria uma plataforma para a liquidação e pagamento digital entre os membros do grupo.

<><> Brasil

O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, na última cúpula dos Brics, na África do Sul, em 2023, defendeu uma alternativa ao dólar. “A criação de uma moeda para as transações comerciais e investimentos entre os membros do Brics aumenta nossas condições de pagamento e reduz nossas vulnerabilidades”, disse Lula naquela ocasião.

O governo brasileiro também tem feito críticas às principais instituições financeiras globais. “Essas instituições vão servir para financiar desenvolvimento dos países pobres ou vão continuar existindo para sufocar os países pobres?”, questionou Lula na cúpula da União Africana, na Etiópia, ao citar o FMI e o Banco Mundial.

Por enquanto, a única instituição financeira do Brics em funcionamento é o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), presidido pela ex-presidente brasileira, Dilma Rousseff. O chamado Banco do Brics é usado para financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento entre os países-membros.

Para alguns especialistas, os projetos dos Brics visando reduzir a influência do dólar no comércio global e criar instituições financeiras fora do controle das potências ocidentais representam certa ameaça para as potências beneficiadas pelo modelo financeiro atual.

O assessor de política externa da Presidência russa, Yuri Ushakov, rejeitou que o bloco seja uma associação antiocidental, destacando que o Brics busca criar centros de desenvolvimento e de influência independentes.

“Sejamos honestos – eles estão abertamente com inveja de nossa expansão, bem como do fato de que os países da maioria global gostariam de se unir mais estreitamente para cooperação na plataforma Brics. Temos visto evidências consideráveis ​​de oponentes ocidentais tentando prejudicar e enfraquecer nossa associação, afirmou o assessor do presidente russo, Vladimir Putin.

<><> Cúpula Brics

O governo russo informou que 32 países confirmaram presença do evento, sendo 24 representados por líderes de Estado. Dos dez membros do bloco, nove serão representados por chefes de Estado, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A exceção é a Arábia Saudita, que vai enviar para a cúpula o ministro de Relações Exteriores.

“O encontro pode se transformar no maior evento de política externa já realizado no nosso país”, afirmou nessa quinta-feira (10) Yuri Ushakov.

Estima-se que o Brics concentre cerca de 36% do Produto Interno Bruto (PIB) global, superando o G7, grupo das maiores economias do planeta com Estados Unidos, França, Reino Unido e Alemanha, que concentra cerca de 30% do PIB mundial.

O Brics surgiu em 2006, quando os representantes do Brasil, Índia, China e Rússia formaram um fórum de discussões. O grupo começou como Bric (que reúne as iniciais dos países fundadores). A primeira cúpula de chefes de Estado ocorreu apenas em 2009. Em 2011, a África do Sul ingressou na organização, que ganhou a letra ‘s’ e virou Brics.

¨      Moscou: 'O BRICS nunca foi e não pretende se tornar uma aliança militar'

O BRICS nunca foi e não pretende ser uma aliança militar, refere um comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Rússia divulgado neste sábado (12).

"O BRICS nunca foi, não é e não pretende se tornar uma aliança militar. Além disso, o BRICS não é nem mesmo uma organização internacional ou uma estrutura de integração, mas sim uma associação interestatal de participantes iguais", diz o comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

O ministério lembra que o bloco BRICS é uma parceria estratégica multidisciplinar baseada em três pilares fundamentais: política e segurança, economia e finanças, cultura e relações humanitárias.

Um dos principais objetivos do BRICS é criar um sistema econômico mundial justo e multilateral, acrescentou Moscou.

No dia 1º de janeiro, a Rússia assumiu a presidência rotativa do grupo BRICS em 2024, ano que começou com a admissão de novos membros. Além de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, aos quais o grupo deve a sigla, inclui agora também Egito, Etiópia, Irã, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita.

Atualmente, o grupo representa quase metade da população mundial, mais de 40% da produção global de petróleo bruto e cerca de 25% das exportações mundiais. A 14ª Cúpula do BRICS acontecerá na cidade de Kazan (Rússia), de 22 a 24 de outubro.

¨      A União Europeia, a OTAN e os cavaleiros templários. Por José Luís Fiori

O projeto de integração europeia foi concebido, depois da Segunda Guerra Mundial, como parte de um sistema supranacional liderado e tutelado pelos Estados Unidos, que visava pacificar um continente que viveu em estado de guerra quase permanente nos últimos 800 anos. O projeto inicial foi lançado em 1951 com a assinatura, em Paris, do tratado que instituiu a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço. Eram apenas seis países – Bélgica, França, Alemanha, Itália, Luxemburgo e Países Baixos – mas depois a comunidade inicial se expandiu e se transformou na atual União Europeia, com o Tratado de Maastricht, assinado em 1992, e chegou a ter 28 países-membros, até a saída da Grã-Bretanha, em janeiro de 2020.

O projeto inicial da Comunidade Europeia propunha a desmilitarização parcial dos Estados europeus, que deveriam transferir sua soberania militar para uma organização supranacional de defesa – a OTAN, que já havia sido criada em 1949 – que garantiria “ajuda mútua” em caso de ataque externo a algum dos países-membros da comunidade. Apesar disso, o Tratado de Maastricht, assinado logo depois da unificação da Alemanha, estabeleceu como objetivo o desenvolvimento de uma política de segurança coletiva própria da União Europeia, mas até hoje nunca havia logrado equacionar o problema do relacionamento desta política de defesa regional com a política de segurança coletiva da OTAN, tutelada pelos Estados Unidos.

A formação e a expansão inicial da Comunidade Europeia avançaram sob a liderança conjunta da França e da Alemanha Ocidental, até a queda do Muro de Berlim. Entretanto, depois da reunificação da Alemanha e da incorporação dos antigos países comunistas da Europa do Leste, a União Europeia caiu prisioneira de uma armadilha circular, da qual nunca conseguiu se desvencilhar.

Ela precisava centralizar seu poder político e militar para poder formular uma estratégia internacional, mas essa centralização foi sistematicamente boicotada por seus principais sócios, a França, a Alemanha Ocidental e a Inglaterra, que nunca admitiram abrir mão de suas soberanias nacionais. Um impasse que ficou ainda mais agudo depois da reunificação da Alemanha, que se transformou na maior potência demográfica e econômica do continente e passou a ter uma política externa cada vez mais assertiva e independente.

O comportamento alemão reacendeu as antigas fraturas e competições do Velho Continente, acentuando o declínio da França e favorecendo a decisão britânica de se retirar do projeto comum. Mesmo assim, a União Europeia seguiu sem resolver sua “falha genética” fundamental, ou seja, a falta de poder central unificado capaz de impor objetivos comuns a todos os seus Estados-membros, e continuou dependendo dos Estados Unidos para sua defesa comum.

Essa situação começou a se modificar com a Guerra na Ucrânia, a partir de 2022, que reacendeu o medo comum e a paranoia da União Europeia com relação à Rússia, facilitando o processo de transformação da OTAN no verdadeiro governo militar da União Europeia, responsável direto pelo planejamento, financiamento e municiamento das tropas ucranianas.

A verdade é que, desde o momento de sua criação, em 1949, o objetivo da OTAN foi “manter os russos fora”, segundo as palavras do Lord Ismay, seu primeiro secretário-geral. Esse objetivo foi cumprido plenamente ao longo de toda a Guerra Fria. Mas depois da dissolução da União Soviética, em 1991, a OTAN passou por uma espécie de “crise de identidade” e de redefinição do seu papel dentro da Europa e no sistema internacional.

Num primeiro momento, a organização militar se voltou para o Leste e para a ocupação/incorporação dos países da Europa do Leste que haviam pertencido ao Pacto de Varsóvia – expansão que está na origem última da crise e da guerra na Ucrânia. Além disso, participou diretamente, pela primeira vez na sua história, das guerras da Iugoslávia e do Kosovo, em 1999. E antes disso, em 1994, lançou um projeto de intercâmbio militar e segurança com os países árabes do norte da África, o chamado “Diálogo Mediterrâneo”.

E dez anos depois, na sua reunião em Istambul, de 2004, decidiu expandir seu objetivo inicial, criando a “Iniciativa de Cooperação de Istambul” (ICI), voltada para os países do Oriente Médio. No mesmo período, a OTAN se colocou ao lado das tropas anglo-americanas, nas guerras do Iraque e do Afeganistão, e depois também no norte da África. E agora, mais recentemente, vem se propondo a expandir sua presença na Ásia, participando do cerco militar da China que vem sendo implantado pelos Estados Unidos.

A Guerra na Ucrânia, entretanto, e a opção dos principais governos europeus de envolver-se diretamente no conflito, acabaram envolvendo a OTAN na primeira grande guerra europeia desde a Segunda Guerra Mundial. E tudo indica neste momento que os principais países europeus, junto com a nova chefia da Comissão Europeia e da OTAN, seja prolongar o conflito da Ucrânia, de forma a facilitar a criação de uma “economia de guerra” no território europeu.

Uma economia de guerra que seria liderada pela Alemanha, que já renunciou a sua indústria manufatureira tradicional para transformar-se na cabeça de um “complexo militar” envolvendo os demais países europeus. Esse novo projeto para a OTAN e a União Europeia conta com o apoio do atual governo norte-americano, e deverá se manter e aprofundar no caso de vitória dos democratas na próxima eleição presidencial.

Pelo menos foi isto que ficou sacramentado ao final da 75ª Reunião Anual de Cúpula da OTAN, realizada na cidade de Washington, em julho de 2024, que confirmou a decisão de prosseguir e aprofundar o envolvimento da Organização na sua guerra Rússia, incluindo agora também a China na condição de adversária da OTAN. Neste sentido, ao comemorar seus setenta e cinco anos, se pode dizer que a OTAN decidiu se transformar definitivamente no “governo militar” da União Europeia, e ao mesmo tempo na última fortaleza da “civilização ocidental” contra os “ortodoxos russos”, os “povos islâmicos” e a “civilização chinesa”. Uma espécie de Cavaleiros Templários do século XXI, responsáveis pela defesa do “Norte Global”.

¨      Combinação de declínios leva europeus a começarem a negociar 'por fora' da UE, analisa mídia dos EUA

Estados-membros do bloco europeu começam a defender seus próprios interesses a partir do momento que a UE sofre uma potente combinação de paralisia política, ameaças externas e mal-estar econômico que ameaça macabar com as ambições do bloco de se tornar uma força global por si só, analisa a Bloomberg.

O mundo, de forma geral, está vivenciando mudanças drásticas como a crise climática, mudanças demográficas e a transição para uma economia pós-industrial. Mas no que diz respeito à Europa, esses fenômenos são ainda mais nocivos, uma vez que a capacidade e a disposição da região para responder a estas questões estão bem atrasadas.

Em 9 de setembro, o ex-primeiro-ministro italiano Mario Draghi divulgou um relatório bastante esperado sobre a competitividade da União Europeia. Após falar sobre o documento, Draghi instou o bloco a desenvolver suas tecnologias avançadas, criar um plano para atingir suas metas climáticas e impulsionar a defesa e a segurança de matérias-primas críticas, rotulando a tarefa de "um desafio existencial".

"Pela primeira vez desde a Guerra Fria, devemos temer genuinamente por nossa autopreservação", enfatizou.

No entanto, segundo a agência norte-americana, mais de um mês depois, os Estados-membros do bloco mostraram "apatia ou resistência" aos apelos do ex-primeiro-ministro, mesmo que não estejam em condições de as fazer.

A mídia cita, como últimos movimentos regressivos, a entrega do poder de veto na França, por Emmanuel Macron, à extrema direita; as declarações da maior montadora da Alemanha sobre fechar fábricas no país pela primeira vez e, adicionalmente, o fato de as gigantes da tecnologia dos Estados Unidos estarem dando as costas ao mercado europeu por causa de suas novas restrições à inteligência artificial.

"Todos esses desenvolvimentos sustentam o fracasso da UE em agir como um bloco econômico coeso e dinâmico, corroendo seu status e degradando sua capacidade de responder a uma ampla gama de ameaças, desde a política industrial chinesa até a agressão militar russa, ou mesmo uma futura administração antagônica nos EUA", escreve a Bloomberg.

"Se você quisesse ser uma potência geopolítica, então o poder econômico seria o ingrediente-chave. O crescimento da produtividade foi um desastre. A Europa ainda é rica, mas esses diferenciais ao longo de 20 anos têm implicações enormes", disse Guntram Wolff, professor da Universidade Livre de Bruxelas e membro sênior do think tank Bruegel.

Os rivais geopolíticos da região estão tentando explorar essas transformações, enquanto muitos dos maiores membros da UE estão sobrecarregados com modelos econômicos que não deram resultado por muito tempo — e ainda precisam lidar com eleitores inquietos que não aceitam alternativas.

"Algo está mudando muito, muito dramaticamente e muito, muito profundamente neste mundo. Não podemos reagir corretamente, porque somos muito lentos", disse o ex-presidente polonês Aleksander Kwasniewski em uma entrevista.

Além disso, a mídia aponta para a dificuldade de centralização de decisões que um bloco encontra.

"A China está lutando contra sua própria desaceleração econômica, e os EUA estão caminhando para uma eleição potencialmente perturbadora com suas finanças públicas em uma base insustentável. Mas ambas as nações têm sistemas que centralizam a tomada de decisões em grande medida, e geram vastas quantidades de capital privado ou público para defesa e investimento em tecnologia de ponta", diz a agência.

É certo que os padrões de vida em suas economias ricas não estão à beira do colapso. Alguns países podem muito bem se beneficiar de acordos de investimento ou comércio com os EUA, China ou Rússia. Mas quanto mais as tendências atuais persistirem, maior será a vulnerabilidade da Europa a choques dramáticos.

O contexto ameaça causar danos que vão além do simples atraso em investimentos e produtividade: os líderes da região estão perdendo a fé no projeto europeu.

"Eu realmente acredito que estamos em risco. Nos próximos dois a três anos, se seguirmos nossa agenda clássica, estaremos fora do mercado. Não tenho dúvidas", disse Emmanuel Macron no início deste mês em um painel em Berlim.

Macron, segundo a mídia, argumenta que a perda de combustíveis fósseis russos baratos e o advento da política industrial agressiva e intensiva em subsídios do presidente dos EUA, Joe Biden, marcam uma ruptura com o antigo modelo que permitiu que as economias baseadas na exportação da Europa prosperassem.

Isso se soma aos desafios pré-existentes impostos pela ascensão da China e sua vasta máquina de manufatura, e ao salto global em inovação tecnológica que em grande parte ignorou a região.

A mídia afirma que "autoridades em países europeus centrais estão começando a ver a UE como um obstáculo que eles precisam contornar — em vez da fonte de prosperidade e proteção que ela tem representado até agora".

Para exemplificar o começo de um certo tipo de racha, a agência cita que autoridades francesas falam sobre forjar uma integração mais profunda com um grupo menor de países fora da estrutura do bloco por causa da oposição de longa data da Alemanha. Autoridades polonesas citam iniciativas semelhantes em defesa. O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, tradicionalmente um dos estados mais pró-UE, está minando sua política comercial para cortejar o investimento chinês.

"É óbvio que a Europa está ficando para trás de seus principais parceiros comerciais, os EUA e a China. Se não tomar medidas imediatas, o declínio acabará se tornando irreversível", disse o Ministro das Finanças grego Kostis Hatzidakis em uma entrevista em 24 de setembro.

 

Fonte: Sputnik Brasil/Sul 21

 

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