segunda-feira, 29 de julho de 2024

Folhas, contas e bichos: como a feira de São Joaquim, em Salvador, se tornou o shopping do povo de santo

O terreiro Ilê Asé Opô Omon Oguian está em festa para saudar seus erês. Tradicionalmente, momento de muita comida e fartura, a ser compartilhada com filhos, filhas de santo e a comunidade. “A energia das crianças atrai alegria, felicidade e prosperidade. Cada orixá traz o seu erê. No sincretismo religioso, os erês são Cosme e Damião. Nas nossas festas abertas temos uma média de público de 200 pessoas. Um grande banquete numa confraternização onde o alimento sagrado é a representação da união de nossa fé”, explica o coordenador da Federação Nacional do Culto Afro-Brasileiro (Fenacab) e babalorixá no terreiro em Lauro de Freitas, pai César D'Ajagunã.

A preparação da casa para este sábado (27) já começou. Em Água de Meninos, na parte baixa da cidade, a Feira de São Joaquim abastece e alimenta o terreiro. Inspira e expira axé. “A gente costuma dizer que a feira de São Joaquim é o nosso shopping. Tudo que precisamos é lá que encontramos. A feira é um mundo”, afirma. Na festa dos Erês, pai César estima um gasto de quase R$ 3 mil - R$ 1,6 mil com bichos e mais R$ 1,2 mil com outros itens.

"A gente costuma dizer que a Feira de São Joaquim é o nosso shopping. Tudo que precisamos é lá que encontramos. A feira é um mundo" - pai César D'Ajagunã, Coordenador da Federação Nacional do Culto Afro-Brasileiro (Fenacab) e babalorixá  no Ilê Asé Opô Omon Oguian.

Metade da movimentação econômica de São Joaquim vem do povo de santo, confirma o presidente do Sindicato dos Feirantes e Ambulantes da Cidade de Salvador, Nilton Ávila. Segundo dados da entidade, a feira tem hoje 2 mil comerciantes, somando empreendedores formais e informais. Deste volume, metade dos negócios são impactados de alguma maneira pelo povo de santo.

“Hoje 50% do que é consumido na Feira de São Joaquim é diretamente ligado ao povo de santo. O mercado de rituais religiosos, de artigos de candomblé, talvez seja o mais forte aqui dentro. Temos um percentual muito grande de clientes que vem até a feira só para comprar esses artigos. São Joaquim é o maior centro de distribuição de matéria-prima para o culto de religiões de matriz africana”.

"São Joaquim é o maior centro de distribuição de matéria-prima para o culto de religiões de matriz africana" - Nilton Ávila, presidente do Sindicato dos Feirantes e Ambulantes da Cidade de Salvador.

Apesar de não precisar em números absolutos sobre o montante em reais que essa injeção de recursos representa, a entidade afirma que 15% dos negócios instalados na feira atuam no segmento de artigos religiosos. No entanto, a ‘economia do axé’ contempla o comércio na maior feira livre da Bahia de uma ponta a outra, impactando muito além: “Quando o povo de santo vem à feira comprar os insumos para as oferendas eles passam em bares, almoçam, vão nas bombonieres. Ou seja, são clientes que estimulam de ponta a ponta toda a cadeia produtiva da Feira de São Joaquim”.

A feira funciona todos os dias, das 5h às 17h. Logo na entrada é possível avistar em meio a bancas e boxes de frutas, verduras, carnes e temperos, as principais lojas de artigos religiosos que atraem a clientela do povo de santo. Enquanto percorre cada corredor, Pai César D'Ajagunã faz questão de recordar sua primeira ida a São Joaquim. “Comecei a andar por lá quando tinha uns 13 anos, quando minha mãe foi iniciada no candomblé. Hoje, eu viajo para outros estados e países e levo material da Feira de São Joaquim”.

No final do mês de agosto, o terreiro comemora em seu calendário, a Festa do Olubajé, que espera receber 300 pessoas. “Cada terreiro segue seu próprio calendário. Dia 31 de agosto teremos a festa do nosso pai Obaluaê, onde oferendamos a praticamente todos os orixás. Estimamos um consumo de R$ 7 mil, pois realizamos as obrigações de filhos da nossa casa, o que aumenta o consumo”.

Fora a época de festas, o babalorixá vai à feira três vezes por semana, e gasta uma média de R$ 1 mil, para as necessidades de rotina do terreiro. Até dezembro, são 22 eventos no calendário, tornando o segundo semestre do ano, o período com mais atividades festivas da casa. Ao todo, serão 41 atividades na programação de 2024. “Quem chega na feira sente a energia do candomblé: é o nosso polo geral da religião”, ressalta.

Pai César D'Ajagunã participou, em março desse ano, de uma roda de conversa que discutiu o Patrimônio Material e Imaterial da feira. O evento é fruto da colaboração entre a JA Bahia e a Wilson Sons, que capacitou e acelerou negócios de 14 feirantes no ano passado.

Na Feira, é possível se abastecer de produtos mas também de histórias, como a de Manuel Caxingue, que vende artigos para o candomblé há 50 anos e não por um acaso, conquistou a amizade de um ilustre visitante: o fotógrafo, antropólogo e pesquisador francês, Pierre Verger (1902-1996).

Para a professora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (Ufrb) e pesquisadora do Observatório da Economia Criativa da Bahia (Obec-BA), Lúcia Aquino de Queiroz, o povo de santo ocupa a posição central no consumo da feira. “Embora não existam dados quantitativos, o que se observa é que a Feira de São Joaquim é um espaço que desde a sua fundação, se consagrou cada vez mais, como uma região voltada para um conjunto de produtos vinculados às religiões de matriz africana. Esse consumidor é central para a feira de São Joaquim”.

Uma ampla e rica oferta, que transforma São Joaquim em um reduto desse abastecimento. “A feira é exatamente uma grande central de abastecimento para as religiões de matriz africana. São Joaquim nos possibilita essa oferta condensada que a gente percebe, por exemplo, em um shopping center onde você vê a confluência grande de pessoas que vão em busca dessa oferta. Um território negro vivo, pulsante na cidade e extremamente representativo dessa Bahia de matriz africana”.

•        Feira do axé

Segundo números IBGE, na Bahia, em 2000, 21.733 pessoas se identificavam como praticantes de umbanda e candomblé. Dez anos após, no censo de 2010, esse número mais que dobrou para 47.067, registrando um aumento de 116,6%. Salvador apresenta uma evolução ainda maior no período de uma década, quando passou de 5.901 para 16.060, crescimento de 134%. Esse é estudo mais recente, visto que os dados de religião do Censo de 2022 só devem ser divulgados pelo IBGE em 2025.

Pela feira – que já recebeu o nome de Feira do Sete – passam, diariamente, 2,2 mil pessoas, espalhadas em uma área de 60 mil metros. As estimativas são do Sindicato dos Feirantes e Ambulantes da Cidade de Salvador. Não precisa andar muito para encontrar essas lojas. Logo após atravessar os portões, cada passo vai levar a um estabelecimento paramentado de artefatos dos orixás ou uma fachada coberta de contas e miçangas. No entanto, não se admire, se distraidamente, dividir esse caminho com um bode fugido do corredor que concentra a venda de animais. Seja no lado esquerdo ou no lado direito, o axé vai se encontrar em cada pedaço dali.

Lojas de artigos religiosos como a Casa do Preto Velho se tornaram referência no local. Há 40 anos Marcílio Costa veio de Valença tentar a vida em Salvador. Começou vendendo tempero verde num carro de mão, depois numa banca e, em seguida, em uma barraca. Hoje, sua loja tem mais de 1,5 mil itens de artigos religiosos.

De guia, atabaque até cadeira de babalorixá, a casa, que fica logo na área principal da feira, tem e-commerce e cresce 10% ao ano. “A Feira de São Joaquim sempre foi uma mãe. A gente se tornou referência, o shopping da macumba mesmo, uma das casas mais conhecidas do país. Atendemos a terreiros de toda a Bahia e de Sergipe, Rio de Janeiro, Recife, Aracaju e São Paulo. Hoje, as pessoas abraçaram a religião”.

"A gente se tornou referência, o shopping da macumba mesmo, uma das casas mais conhecidas do país. Atendemos a terreiros de toda a Bahia e de Sergipe, Rio de Janeiro, Recife, Aracaju e São Paulo" - Marcílio Costa, proprietário da Casa do Preto Velho.

Apesar de não revelar números de faturamento, a Casa do Preto Velho chega a registrar uma circulação de 300 clientes por dia. O ticket médio (consumo) por compra varia de R$ 50 a R$ 3 mil. Marcílio, que não é adepto do candomblé, diz que os itens vêm de fornecedores dos municípios baianos de Maragogipinho, Valença e Feira de Santana. Mas a casa também importa, principalmente, roupas, colares e tecidos da Nigéria, na África.

“Eu me cuido, mas não tenho uma ligação direta com a religião. O segmento de artigos religiosos é um dos mais fortes da feira. É o que mantém São Joaquim viva, sustenta essa feira, sem dúvida. A concentração de negócios aqui é enorme. E a nossa estimativa de crescimento é cada vez maior. Já tive, inclusive, convite para abrir a loja física em outros estados, mas ainda prefiro ficar aqui”.

Não muito distante da Casa do Preto Velho, a Casa de Oxalá é mais um lugar dedicado a venda desses artigos que tem uma clientela fiel. Proprietário da loja que fica bem próximo à entrada de São Joaquim, Edson Alves, tem 36 anos de feira. O comerciante faz entregas com pedidos pelo WhatsApp e fica aberta de domingo a domingo. São mais de 300 clientes de terreiros que compram várias vezes semanalmente.

“Em época de festas nos terreiros, um cliente da loja gasta de uma vez só mais de R$ 8 mil. O axé se encontra na feira. Tem uns que entram no candomblé, outros saem e voltam de novo, mas a demanda cresce a cada ano. Sou católico, mas também respeito muito a religião. Tomo meu banho de folha, é legal, funciona muito”.

"O axé se encontra na feira. Tem uns que entram no candomblé, outros saem e voltam de novo, mas a demanda cresce a cada ano" - Edson Alves, proprietário da Casa de Oxalá.

Em outro corredor onde se concentra a oferta de animais, uma galinha custa R$ 35. O bode a partir de R$ 250. Pombo de cor, R$ 15. Pombo-branco, quase três vezes mais: R$ 50. Quem mais vende por lá é Zé do Bode. "Tem semanas que a gente vende de 100 a 300 galinhas. Varia muito. Vem tudo do interior de Irará, Santa Bárbara”, reforça o vendedor Daniel Di Nilo, que trabalha na feira desde os 15 anos.

Outro item com presença recorrente são as folhas. Mário Martins é vendedor há 40 anos. Na sua banca, ele avisa que tem mais de 100 espécies tanto para banho de descarrego como também para quem chega em busca de proteção. As folhas custam a partir de R$ 3. “O meu ganho varia muito mas tem dias que chego a tirar de R$ 600 a R$ 800. Aqui na Bahia o povo é demais, as folhas são muito procuradas”.

O banho cheiroso é para atrair energia positiva: folha de amanci, macaça, manjericão, água de alevante, alfazema. Se a intenção é o descarrego, a banca tem quebra feitiço, desata nó e abre caminho. “As ervas vêm de Amélia Rodrigues, chegam aqui 4h30 da manhã. Comecei vendendo temperos, mas depois decidi cuidar só das folhas. O pessoal do axé vem na barraca ou manda buscar. Indica muitos outros clientes também. Vendo em quantidade grande”.

Para a analista do Sebrae-BA, Hirlene Pereira, o povo de santo é o motor da feira em todos os sentidos. “É em São Joaquim que os rituais sagrados encontram todos os elementos que são a base da religiosidade de matriz africana. Isso a torna o principal centro de comercialização em Salvador”, ressalta.

•        Freguês

Baiana de acarajé e yalorixá do terreiro Ilê asè Oyà Ajimuda, no bairro de Santo Inácio, Cláudia Barbara Jesus garante que nunca voltou da feira sem encontrar o que procura: “Arriscaria dizer que lá só não vende tortas para aniversário. Todo terreiro está sempre em atividade”, assegura. A yalorixá costuma gastar mensalmente R$ 4 mil com materiais para limpezas e rituais. “Ir em São Joaquim me deixa encantada pelas cores e o cheiro da feira até hoje. É cheiro de produtos de axé, cheiro de bicho para orixá, de dendê, de camarão seco. Uma mistura das essências de candomblé”.

"É cheiro de produtos de axé, cheiro de bicho para orixá, de dendê, de camarão seco. Uma mistura das essências de candomblé" - Cláudia Barbara Jesus, baiana de acarajé e yalorixá do terreiro Ilê asè Oyà Ajimuda.

Frequentador da feira antes mesmo de se iniciar na religião, o babalorixá do Ilê Axé Iroko Sun, em Simões Filho, Pai Pretinho de Iroko, acredita que em nenhum outro lugar há uma feira tão original para o povo do candomblé. “O período de festa aqui em casa é janeiro. Tem a festa de Oxum e de Iroko, o meu santo. E em novembro também, no último sábado do mês, quando fazemos o samba do aniversário do caboclo. Mas é fato que São Joaquim é o melhor lugar para se comprar itens do candomblé. Gasto uma média de R$ 500 a R$ 1 mil quando vou à feira, porém, cada pessoa tem uma necessidade”.

A feira é uma espécie de elo com o povo de santo. “Foi um lugar feito para o povo do candomblé. É muito importante para a gente. Não se acha uma feira como essa em nenhum lugar do país. Compro cereais, bicho vivo, adereços. O povo do candomblé se encontra aqui”, defende.

•        Vínculo

A feira está em processo de tombamento, porém, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) não informou qual o prazo para a sua conclusão. Mas como  São Joaquim se aproximou tanto do sagrado? Quem explica é o professor e historiador, Ricardo Carvalho:

“Enquanto o cais do porto, o Mercado Modelo e a rampa do mercado atendiam o comércio de maior porte, São Joaquim e Água de Meninos se transformaram no local mais associado ao consumo cotidiano. Esse intercâmbio entre o Recôncavo, a Baía de Todos os Santos e a cidade de Salvador criava um fluxo - e um refluxo - entre os terreiros de candomblé e os cultos de matriz africana e seus fornecedores”, destaca Carvalho sobre a feira que completa 60 anos no mês de setembro.

"Esse intercâmbio entre o Recôncavo, a Baía de Todos os Santos e a cidade de Salvador criava um fluxo - e um refluxo - entre os terreiros de candomblé e os cultos de matriz africana e seus fornecedores" - Ricardo Carvalho, professor e historiador.

Um vínculo não só simbólico, mas, também, de desenvolvimento econômico. “O povo de santo passou a ter a feira de São Joaquim como sua referência máxima e, obviamente, os comerciantes sabiam que ali existia um mercado dedicado a isso. É impressionante como isso se manteve. É a grande beleza da feira. Sem dúvida, essa relação, se transformou num aspecto curioso, histórico e fundamental, sobretudo, poderosamente integrado à economia local”.

Ao chegar em São Joaquim é preciso “pedir licença”, explica a historiadora, consultora em conteúdo sobre Salvaguarda Patrimonial de Comunidades -Terreiro e egbomi de Iemanjá do Terreiro do Gantois, Tanira Fontoura. No candomblé, egbomi é uma pessoa que já tem certas obrigações, tempo de iniciação e segurança para ser uma mais velha na estrutura hierárquica religiosa.

“Enquanto guardião e ‘senhor do mercado’, Exu precisa ser reconhecido, saudado e, por isso, nos dar a permissão de adentrar aquele espaço para integrar o sistema que ultrapassa a esfera comercial, pois ali está a rede de sociabilidade, de comunicação entre as partes e o todo. Exu dá energia de funcionamento”.

São Joaquim traz um sentido de identidade e pertencimento. “É inegável que os terreiros de candomblé são uma rede de circulação comunitária de saberes e fazeres. Logo, existe sim, uma 'economia do axé', tornando a feira historicamente vital para as comunidades e os terreiros”.

•        Feira livre e sem gestão

Ao buscar dados quantitativos sobre a movimentação econômica na Feira de São Joaquim, a reportagem não obteve retorno da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), Secretaria de Turismo do Estado (Setur), Secretaria da Administração (Saeb) e também Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado (Conder), que até o momento é responsável pelo projeto de requalificação na feira que inclui investimentos na ordem de R$ 41,2 milhões. A reforma prevê a construção de um galpão de carnes e vísceras, 16 blocos de comércios variados, estacionamento e uma via perimetral, com calçadão, na borda da Baía de Todos-os-Santos. Nem o estado, prefeitura, ou governo administram a feira. “A gente fica aqui sem um poder legal nenhum e sem poder administrativo financeiro também”, pontua o presidente do Sindicato dos Feirantes e Ambulantes da Cidade de Salvador, Nilton Ávila.

<><> 10 COISAS QUE VOCÊ SÓ ENCONTRA NA FEIRA DE SÃO JOAQUIM

# 1. Bichos em geral

- Coquem (galinha-d'angola), bode, pavão, pombo, galinha.

# 2. Folhas e ervas

- Para a realização de obrigações, banhos e trabalhos nas religiões de matriz africana. “A base de nossa religião está ligada a oferendas e a essência das folhas (chamadas de ewé). Com esses materiais ofertamos aos orixás o primórdio, iniciando e/ou encerrando os trabalhos e obrigações”, explica o babalorixá pai César D'Ajagunã.

# 3. Utensílios de barro

- Diversidade de potes e recipientes como o alguidar, a quartinha e o quartilhão para orixás.

# 4. Variedade de tecidos e roupas de axé

- São inúmeras opções de estampas, modelos e tamanhos. “As roupas, como todos sabem e comentam, fazem parte da beleza e produção no momento final das nossas festas. Fazemos questão de estarmos bem apresentados para nossos orixás e nossa comunidade”.

# 5. Ferramentas de Orixás

-Pode ser encontrada em ferro, aço, barro ou em material sintético.

# 6. Guias

- Nas religiões de matriz africana, as guias são colares de miçangas usados de acordo com o orixá associado a cada um. Carrega significado, proteção, simbolismo e representatividade para o povo de santo.

# 7. Produtos para alimentação

- Camarão seco, farinhas, grãos, verduras e frutas são alguns dos elementos fundamentais para o candomblé. “Tudo na religião está ligado à comida, ao alimento, e circulamos nossa energia neste compartilhar de alimento da nossa fé, seja de forma simbólica ou prática, pois alimentamos nossa comunidade com estes bichos, folhas, verduras e frutas”, comenta o babalorixá.

# 8. Velas

- Com maior diversidade de tipos, cores e tamanhos.

# 9. Charutos

- É mais um item presente não só nas oferendas, mas também nos rituais.

# 10. Cachaça

- A aguardente é mais um produto vendido na Feira de São Joaquim que é usado em oferendas nas religiões de matriz africana, sobretudo, no candomblé.

 

Fonte: Correio

 

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