“Democratas golpearam o Brasil em 1964, em
2016 e fizeram a Lava Jato”, diz Brian Mier
Durante entrevista ao
programa Bom Dia 247, o jornalista Brian Mier relembrou o histórico de
intervenções dos Estados Unidos na política brasileira, destacando a influência
dos EUA em eventos chave como o golpe de 1964, o golpe de 2016 e a Operação
Lava Jato. Mier afirmou que o Brasil tem sido alvo de intervenções estadunidenses
que ocorrem até por meio de fundações que participam por dentro do Governo
brasileiro. “Historicamente o Brasil sofre intervenções estadunidenses, até
através de fundações que estão usurpando nosso governo brasileiro por dentro,
que são fundações dos EUA,” declarou Mier. Ele criticou a ideia de que os
Estados Unidos são uma força benéfica que trabalha pela manutenção da
democracia.
Mier afirmou que a
aliança entre o Partido Democrata e o governo brasileiro tem fins eleitorais
voltados para as eleições nos EUA, para não fortalecer o ex-presidente Donald
Trump. Ele expressou dúvidas sobre como essa aliança pode ajudar o Brasil.
“Essa ideia de que os EUA são do bem e vamos ficar do lado dos EUA contra a
nossa vizinha Venezuela, dando credibilidade para os mesmos argumentos
antidemocráticos, que quase resultou em um golpe de estado em 8 de janeiro de
2023 no Brasil, sobre eleições fraudadas e ditadura de toga, esse tipo de
coisa, eu não enxergo como isso vai ajudar o Brasil,” disse Mier.
Ao projetar cenários
futuros, Mier comentou sobre uma possível vitória de Kamala Harris nas eleições
estadunidenses. “Quando Kamala Harris vencer, se ela vencer, vai começar do
zero nossas relações, pois os democratas golpearam o Brasil em 1964 e em 2016 e
foram eles que criaram a operação Lava Jato, que continuou durante o governo
Trump, mas era um produto do Partido Democrata, do Governo Democrata,”
concluiu.
¨ “Há uma submissão na esquerda brasileira ao Partido Democrata”,
diz Breno Altman
Durante sua
participação no programa Bom Dia 247, o jornalista Breno Altman fez duras
críticas à postura de setores da esquerda brasileira em relação ao Partido
Democrata dos Estados Unidos. Segundo Altman, há uma "submissão" por
parte de partidos e lideranças de esquerda ao partido norte-americano.
"Parte da
esquerda brasileira se comporta em relação ao processo eleitoral dos EUA de uma
forma vergonhosa. Aparentemente o que causa esse comportamento vergonhoso é o
medo. O medo do fascismo, o medo de Trump, o medo para onde o mundo está se
encaminhando, que é para uma confrontação entre campos. E esse medo leva
setores da esquerda a se abraçarem a qualquer coisa para combater essa extrema
direita. Isso abre portas para que setores e lideranças de esquerda
simplesmente esqueçam tudo para defender a democracia liberal contra a extrema
direita, e passem a apagar nos seus pronunciamentos, nas suas posições,
quaisquer diferenças, ou contradições, ou antagonismo em relação ao Partido
Democrata. Vimos várias pessoas e vários partidos, porque isso é transversal,
passa pelo PT, pelo PSOL, pelo PCdoB, uma política de submissão em relação ao
Partido Democrata, tratando o Partido Democrata como se ele fosse uma
contraposição profunda, antagônica, ao Partido Republicano, como se fossem
blocos políticos antagônicos entre si, quase como se o Partido Democrata fosse
esquerda, e isso não é", disse Altman.
Ele prosseguiu:
"Os Democratas e os Republicanos são duas alas do mesmo sistema
imperialista. Qualquer que seja o resultado, quem continuará governando são os
inimigos dos povos, com Trump, com Kamala Harris, ou com qualquer que seja o
candidato democrata, daqueles candidatos democratas que estão no jogo. É
rigorosamente uma solução dentro do bloco imperialista, dentro do bloco que
representa os piores interesses da burguesia norte-americana. Portanto, é
razoável que uma pessoa de esquerda ache melhor para o Brasil que ganhe a
Kamala Harris. É uma boa análise achar que seja melhor ganhar Kamala porque a
vitória de Trump fortalece Bolsonaro, é uma boa análise. É uma análise pelo
menos, digamos assim, séria, pode-se concordar ou não com ela. Mas a vibração, a
euforia, o encanto, a apologia a isso é vergonhoso. É vergonhoso de um jeito
inacreditável! Kamala Harris defende a mesma política pelo o massacre do povo
palestino. Ela é inimiga de muitas das pautas dos movimentos negros americanos.
Kamala Harris, quando procuradora da Califórnia, foi uma defensora
incondicional do encarceramento em massa, e o encarceramento em massa nos
Estados Unidos tem como suas principais vítimas os negros
norte-americanos."
Para Altman, esse
ponto de vista, conduzido pelo medo, e que de maneira eufórica e acrítica vibra
com a candidatura de Kamala, é a "nau da insensatez". "Nós temos
uma capitulação ideológica de setores da esquerda brasileira que deseduca. Não
há problema em achar que Kamala Harris é melhor do que Trump, mas essa euforia
é muito grave. Mostra como a esquerda brasileira está contaminada pelo
liberalismo. Mostra como a luta contra o neofascismo está se transformando em
um álibi para setores e lideranças de esquerda capitularem às ideias
liberais."
Altman finalizou
afirmando que "O PT, PCdoB, PSOL não nasceram para ser sucursais do
Partido Democrata dos EUA. O Partido Democrata dos EUA é um braço do
imperialismo. Não podemos incorporar o Partido Democrata."
¨ Irmão de Trudeau diz que democratas dos EUA estão tentando
bloquear Kennedy Jr. nas eleições
Kyle Kemper, um dos
principais ativistas da campanha presidencial de Robert F. Kennedy Jr. e irmão
do primeiro-ministro canadense Justin Trudeau, disse à Sputnik que o Partido
Democrata está com medo de RFK, tentando bloquear sua candidatura às eleições.
"O Partido
Democrata está tentando manter Bobby [Robert F. Kennedy Jr.] fora das urnas.
Eles não querem que os norte-americanos possam votar nele de forma justa. Eles
estão tentando colocar [o ex-presidente dos EUA Donald] Trump na cadeia. Eles
querem o mesmo que [o líder ucraniano Vladimir] Zelensky quer e tem, que é
nenhuma eleição ou eleições completamente fraudadas", disse Kemper nas
margens da conferência anual sobre bitcoin, realizada em Nashville de 25 a 27
de julho.
As táticas da
Convenção Nacional Democrata são "bastante deploráveis", enquanto
muitos liberais tradicionais não querem ser associados a ela, acrescentou
Kemper.
"Então, com
Kennedy como alternativa, ele pode ser o remédio para esse cenário político
norte-americano dividido, tóxico e polarizado e ajudar a dialogar novamente
porque precisamos apenas conversar. Houve tanta divisão e conquista divisiva,
tanto ódio", disse Kemper, explicando o impacto que a eleição de Kennedy
teria.
Kennedy falou na
conferência na sexta-feira (26), um dia antes do discurso do ex-presidente
Donald Trump. A comunidade bitcoin gostou do discurso de Kennedy, dizendo que
ele foi muito atencioso e apreciou o fato de ele ter uma grande parte de sua
riqueza investida na criptomoeda.
Como candidato
presidencial independente, Kennedy trabalhou para garantir o acesso às cédulas
em todos os 50 estados. No entanto, ele está enfrentando forte oposição de
oponentes políticos democratas que estão tentando bloquear sua candidatura na
eleição de novembro com vários processos judiciais. A convenção nacional do
partido prometeu continuar tentando desafiar o acesso de Kennedy às eleições
"e garantir que ele esteja jogando de acordo com as regras".
¨ Biden foi forçado a desistir após “grave evento médico”, afirma
jornalista
O jornalista Seymour
Hersh traz um furo de reportagem em seu blog.
Segundo ele, Biden
teve um grave evento médico que foi encoberto como COVID e que, se ele
resistisse a sair, eles invocariam a 25ª emenda.
Isso torna todos os
bajuladores que chamam Biden de “herói altruísta” por desistir ainda mais
ridículos: o cara recebeu uma oferta que não podia recusar, “ou seja o primeiro
presidente a ser removido à força do cargo com a 25ª emenda ou desista”.
Leia abaixo trechos da
matéria do Seymour Hersh:
“Quem em Washington
não sabia que Biden estava falhando? Todos nós sabíamos, até certo ponto. Eu
havia aprendido meses antes com um oficial federal que aqueles nas primeiras
filas de eventos universitários onde Biden estava falando foram advertidos a
não se moverem se o presidente tropeçasse ao caminhar até o pódio. Agentes do
Serviço Secreto estavam à disposição para levantá-lo imediatamente. Não haveria
fotos de primeira página de um orador da turma ajudando o presidente a se
levantar.”
“Na segunda-feira, 15
de julho, Biden decolou no Air Force One em uma viagem de campanha para Nevada,
um estado disputado que Biden venceu em 2020 por pouco mais de 30.000 votos. Na
terça-feira, ele fez o discurso principal para 5.000 membros da NAACP em sua
convenção anual. No dia seguinte, o presidente, aparentemente acometido
enquanto fazia campanha com uma doença ainda a ser revelada, interrompeu sua
agenda e fez uma corrida escoltada pela polícia para o Air Force One após
inicialmente dizer à polícia que estavam indo para a sala de emergência mais
próxima.”
“Naquele momento, de
acordo com Emily Goodin, uma repórter do Daily Mail que estava no pool de
imprensa itinerante, o presidente estava ‘mortalmente pálido’ e o Air Force One
voou a toda velocidade para Delaware, onde o presidente tem um retiro de fim de
semana em Rehoboth Beach. O pool de imprensa foi informado de que Biden tinha
COVID. Nada mais foi dito no Air Force One. Depois do retorno de Biden a
Delaware, a Casa Branca disse ao público que Biden havia contraído uma infecção
por COVID e estaria em isolamento. Ele teria sintomas respiratórios superiores,
nariz escorrendo, tosse e estava cansado.”
“Essa foi a gota
d’água para um grupo central de líderes do Congresso, funcionários do governo e
alguns importantes financiadores de Biden que estavam retendo grandes quantias
de contribuições comprometidas. ‘Havia pressão sobre os doadores para cumprir seus
compromissos pendentes’, disse o oficial. ‘Entendia-se que Biden tinha um
problema físico em Las Vegas e a família estava dizendo não à pressão contínua
de doadores e de democratas seniores no Congresso para retirar-se da campanha
presidencial. Inicialmente, o presidente não pôde ser contatado.'”
“Até sábado, 20 de
julho, o ex-presidente Barack Obama estava profundamente envolvido, e havia
conversas de que ele ligaria para Biden. Não estava claro se Biden tinha sido
examinado ou o que aconteceu com ele em Las Vegas. ‘Os Três Grandes’, disse o
oficial, referindo-se à ex-presidente da Câmara Nancy Pelosi, ao líder da
maioria no Senado Charles Schumer e ao líder da minoria na Câmara Hakeem
Jeffries, continuavam diretamente envolvidos. ‘Na manhã de domingo’, o oficial
me disse, com a aprovação de Pelosi e Schumer, ‘Obama ligou para Biden depois
do café da manhã e disse: Aqui está o acordo. Temos a aprovação de Kamala para
invocar a 25ª Emenda.’ A emenda prevê que, quando o presidente é considerado
pelo vice-presidente e outros incapaz de exercer os poderes e deveres de seu
cargo, o vice-presidente deve assumir esses deveres.”
¨ Trump: EUA devem recuperar o respeito e evitar novos ataques a
Israel
Candidato à Casa
Branca condena ataque aéreo às Colinas de Golã; autoridades dos EUA temem que
uma guerra entre Israel e Líbano arraste o país ainda mais para o conflito
regional.
O candidato à
presidência dos EUA Donald Trump condenou o ataque aéreo contra as Colinas de
Golã que deixou 12 mortos neste sábado (27), entre crianças e adolescentes.
Inicialmente foram reportadas 11 vítimas fatais, mas o número foi revisado para
12 posteriormente.
Trump classificou o
bombardeio como "terrível", disse que os Estados Unidos devem
recuperar o respeito no mundo e evitar novos ataques a Israel.
"Você
provavelmente já ouviu falar que Israel sofreu um ataque terrível. Coisas como
essa não deveriam acontecer. Aparentemente o Hezbollah está por trás disso.
Eles não deveriam ter permissão para fazer isso, eles deveriam nos respeitar.
Precisamos recuperar nosso respeito, isso não deveria acontecer no mundo",
disse Trump, falando na conferência anual Bitcoin 2024 em Nashville, Tennessee,
EUA.
Apontado pelo
primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e por Trump como autor do
ataque, o grupo libanês Hezbollah nega ter realizado o bombardeio.
"Negamos
envolvimento em qualquer ataque a Golã, na Síria ocupada, e não temos nada a
ver com qualquer bombardeio na cidade de Majdal Shams", disse uma fonte do
grupo à Sputnik.
Apesar disso, as
autoridades israelenses começaram a declarar que a guerra com o Hezbollah e o
Líbano era iminente.
O ataque acendeu o
alerta em autoridades dos EUA, segundo noticiou o portal de notícias
norte-americano Axios, citando como fontes membros do governo dos EUA.
"O que aconteceu
hoje pode ser o gatilho com o qual estávamos preocupados e tentamos evitar por
dez meses", disse uma autoridade à publicação.
Segundo o portal, as
autoridades norte-americanas temem que, sem um cessar-fogo na Faixa de Gaza,
uma guerra entre Israel e o Hezbollah se torne cada vez mais provável, o que
poderia arrastar os EUA ainda mais para o conflito regional.
<><>
Trump conquista simpatia da comunidade cripto dos EUA, mas precisa ser
consistente, diz especialista
O ex-presidente dos
EUA Donald Trump é atualmente considerado o candidato preferido para o cargo de
chefe de Estado pela comunidade cripto, mas é importante que as promessas de
campanha do político sejam seguidas por ações reais, disse Rich Rines, empresário
e analista de criptomoedas dos EUA, à Sputnik.
"É uma pergunta
difícil. Eu vi que RFK [Robert F. Kennedy Jr.] mencionou recentemente que a
maior parte de sua riqueza está em bitcoins, o que é muito legal. Adorei ouvir
isso. Eu não esperava isso. Acho que, no geral, Trump parece ser o vencedor agora",
disse Rines à margem de uma grande conferência anual sobre bitcoin, que
aconteceu em Nashville, de 25 a 27 de julho.
Ao mesmo tempo, ele
disse que as declarações dos políticos por si só não são suficientes, porque
você pode votar com base nessas declarações, mas o que importa são as ações que
se seguem.
"E eu acho que
isso é como, a parte assustadora agora é, tipo, alguns dos candidatos mudaram
de ideia, e você tem que saber se isso vai continuar sendo verdade,
especialmente depois de ser eleito. [...] Há muitos medos com a administração
atual tentando mudar de ideia, mas nos últimos quatro anos, tem sido muito
contra criptomoedas, então é difícil, teremos que ver o que acontece no mundo
real", acrescentou Rines.
O preço do bitcoin na
abertura da bolsa dos EUA no sábado (27) ultrapassou os US$ 69.000 (cerca de R$
389.405) em antecipação ao discurso de Trump no último dia da conferência em
Nashville.
O político fez das
criptomoedas parte de sua campanha eleitoral e vários analistas sugerem que,
depois de seu discurso no último dia da conferência, o preço do bitcoin pode
aumentar drasticamente. Ao mesmo tempo, outros analistas da indústria estão
pedindo à comunidade cripto para não fazer planos demasiado otimistas para o
mandato de Donald Trump como presidente dos EUA. Em particular, em 2020, o
presidente republicano estava a um passo de tomar a decisão de proibir o
bitcoin.
¨ JD Vance envia mensagem aos imigrantes ilegais nos EUA: 'Comecem
a fazer as malas agora'
A chapa presidencial
republicana realizou um evento eleitoral conjunto neste domingo (28) em
Minnesota, um tradicional reduto democrata, onde dirigiu suas críticas à
vice-presidente Kamala Harris, a favorita para ser a candidata presidencial do
partido no poder.
O evento foi realizado
no Herb Brooks National Hockey Center, localizado na Universidade Estadual de
St. Cloud, décima cidade mais populosa de Minnesota, com casa cheia em suas
instalações com capacidade para 8 mil pessoas, segundo a imprensa local.
Embora o destaque
tenha sido o discurso do ex-presidente Donald Trump, que falou durante cerca de
90 minutos e chamou a vice-presidente Kamala Harris de "extremista
liberal", o senador Vance, escolhido como vice de Trump na corrida pela
presidência, também fez um discurso focado em sua provável adversária na
eleição de novembro.
No seu pronunciamento
de 20 minutos, Vance disse que os meios de comunicação norte-americanos
esconderam a verdade sobre a condição física e mental do presidente Joe Biden e
que agora queriam fazer o eleitorado acreditar que Harris era o novo Martin
Luther King, referindo-se ao ativista pelos direitos civis dos afro-americanos
na década de 1960.
Desde a sua nomeação
como a substituta mais segura de Biden à frente da chapa democrata, o Partido
Republicano, incluindo Vance e o próprio Trump, tem procurado apresentar Harris
como uma liberal de extrema-esquerda, concentrando-se no seu passado como procuradora-geral
de São Francisco e da Califórnia. E denunciando também o que descrevem como uma
política permissiva e de "portas abertas" do governo Biden em relação
à migração ilegal.
Ao iniciar o seu
discurso ao lado de Trump, que prometeu realizar uma operação massiva de
deportação se voltar à presidência, Vance mandou um recado aos imigrantes
ilegais nos Estados Unidos, pedindo que "comecem a fazer as malas
agora".
Fonte: Brasil 247/O
Cafezinho/Sputnik Brasil
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