Gestão Nunes, em SP, oferece R$ 9,9 milhões
por imóvel de seu doador de campanha
Em setembro de 2022, o
prefeito Ricardo Nunes (MDB) assinou o decreto nº 61.818, que
declara de utilidade pública o imóvel onde fica a Escola Municipal de Educação
Infantil (Emei) Jardim Myrna, no Grajaú, zona sul de São Paulo, para fins de
desapropriação. O decreto abriu caminho para a prefeitura desapropriar o imóvel
de 2.168,77 m². O valor? R$ 9.874.046,09, empenhados pelo município em abril de
2023, via depósito judicial.
O proprietário do
terreno, Sergio Luiz Janikian, foi o principal doador da última campanha
eleitoral de Nunes, em 2018 — dois anos antes de concorrer à vice-prefeitura na
chapa do tucano Bruno Covas.
O empresário
repassou R$ 20 mil para campanha do
amigo. Ele é dono da imobiliária Master Administradora de Imóveis Próprios e
sócio da construtora Femarjan — esta última, até o início deste mês, em
sociedade com Benjamin Ribeiro da Silva, amigo de longa data de Ricardo Nunes.
Por meio delas,
Janikian aluga diversos imóveis para a prefeitura de São Paulo, alguns deles
localizados em loteamentos irregulares na zona sul da capital.
O empresário foi
diretor de futebol do Corinthians e membro do Conselho Deliberativo do clube.
Sua empresa de materiais escolares, também chamada Master, foi patrocinadora do
futsal do clube.
Janikian não é o único
ponto de ligação entre o prefeito e o time de maior torcida da capital
paulista. No sexto episódio da série Endereços, sobre a expressão
espacial do poder em São Paulo, mostramos as conexões do palmeirense Ricardo
Nunes com o Corinthians.
Elas vão da cessão de
um terreno de 18 mil m² junto ao Parque São Jorge, no Tatuapé, fato amplamente
divulgado pela imprensa, até a construção de um “boulevard” em frente da sede
da Gaviões da Fiel, no Bom Retiro. A primeira-dama, Regina Carnovale Nunes, é
madrinha do Departamento Social da torcida.
Confira o episódio
completo:
EMPRESÁRIO
AMEAÇA ESCOLAS E CRECHES DE DESPEJO
Sergio Janikian
considera a indenização de R$ 9, 9 milhões injusta. Segundo documentos
judiciais acessados pela reportagem, ele exige algo entre R$ 13 e 14 milhões.
No mesmo processo, é possível verificar que o empresário comprou o terreno em
2011 por apenas R$ 200 mil — equivalentes hoje a R$ 504 mil, corrigidos pela
inflação. Esse valor é vinte vezes menor do que o dinheiro depositado em juízo
pela prefeitura para a desapropriação.
Localizada na Rua
Carlos Alberto Barros Machado, a Emei Jardim Myrna foi inaugurada em 2015,
durante a gestão de Fernando Haddad. Ricardo Nunes integrava a base do prefeito
petista na Câmara Municipal. Naquele ano, foi assinado o primeiro contrato de
aluguel do imóvel, por R$ 58 mil mensais, válido até meados de 2018.
Em fevereiro de 2021,
após sucessivos aditamentos de contrato, o valor do aluguel chegava a R$
71.803,14. No início daquele ano, a prefeitura e o proprietário do imóvel
passaram a divergir em relação aos repasses. Sem chegar a um acordo, no dia 4
de maio de 2021, Janikian propôs uma ação de despejo contra a Secretaria de
Educação, a fim de desocupar o prédio onde está instalada a escola municipal.
Isso ocorreu dois dias
antes de Ricardo Nunes, até então vice-prefeito assumir a prefeitura de São
Paulo. O prefeito Bruno Covas faleceu menos de duas semanas depois.
O último reajuste do
aluguel antes do início da disputa judicial ocorrera em 20 de janeiro de 2021,
mas a prefeitura voltou atrás do valor pactuado. Apenas uma semana depois do
reajuste que levaria o aluguel a R$ 72 mil, um ofício da Diretoria Regional de
Educação da Capela do Socorro notificou o proprietário: de acordo com uma
portaria editada em 2017, o valor de aluguéis pagos pela prefeitura não poderia
superar o limite de 0,8% do Valor Venal de Referência do imóvel.
Segundo o ofício da
SME, o repasse referente à Emei Jardim Myrna seria ajustado para R$ 25.863,68,
menos da metade do valor previsto uma semana antes. A Portaria Intersecretarial
SF/SMG nº 15/2017, utilizada como referência para redução do aluguel, foi editada
pela prefeitura comandada na época por João Doria, na esteira das promessas de
enxugamento da máquina pública feitas pelo político.
Entre a portaria de
2017 e sua aplicação ao imóvel de Janikian foram assinados dois aditamentos, em
2019 e 2020, sempre com valores muito superiores ao limite fixado. A medida de
Doria que fixava o limite para os aluguéis de prédios públicos foi revogada
pela própria gestão de Ricardo Nunes, por meio da Portaria Intersecretarial
SF/SGM nº 02, de 7 de março de 2022.
IMÓVEL
ESTAVA INDISPONÍVEL, DOIS MESES ANTES, EM PROCESSO POR SONEGAÇÃO
Sergio Luiz Janikian aluga pelo menos
outros onze imóveis para a prefeitura, totalizando mais de R$ 300 mil em
aluguéis mensais — quinze vezes o valor doado em 2018. Esse número não leva em
conta os contratos para fornecimento de kits pedagógicos pela empresa Master
Indústria e Comércio de Materiais Escolares. Em março de 2023, Janikian assinou
um contrato com a Secretaria Municipal de Educação para distribuição dos kits
em escolas de norte a sul de São Paulo. A proposta inicial era de R$ 41
milhões, mas ganhou um aditamento em dezembro, chegando aos R$ 69 milhões.
O empresário é réu por
formação de quadrilha em uma ação que corre no Tribunal de Justiça de Santa
Catarina. Uma de suas empresas, a Mercosul Comércio e Indústria, sediada em
Blumenau, possuía contratos de fornecimento de uniformes escolares para a Secretaria
de Educação de Santa Catarina.
Segundo a denúncia, em
2008 os sócios organizaram um esquema de sonegação de impostos. Em 2014, diante
das acusações criminais no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, a Justiça
decretou a indisponibilidade de bens do empresário — entre eles, o prédio alugado
para a Emei Jardim Myrna.
Com a decisão,
Janikian ficou impedido de negociar o imóvel. Apenas em março de 2021 foi
averbado na escritura do terreno o cancelamento da indisponibilidade, após
decisão da Justiça Federal de Santa Catarina. A liberação do imóvel para
transações imobiliárias aconteceu dois meses antes do processo de despejo
movido por Janikian contra a prefeitura de São Paulo, no dia 4 de maio daquele
ano.
De Olho nos Ruralistas
enviou uma lista de perguntas para a assessoria de imprensa da prefeitura e
para o empresário Sergio Janikian. Não houve resposta até a publicação da
reportagem.
CONEXÕES
COM NUNES PASSAM POR LOJA MAÇÔNICA DE INTERLAGOS
As coincidências
relativas ao terreno do Emei Jardim Myrna vêm desde a instalação do colégio na
localidade. Quem assinou o contrato original de aluguel, em 2015, foi Marivaldo
dos Santos Souza, então Diretor Regional de Educação da Capela do Socorro, indicado
por Nunes Marivaldo foi Venerável Mestre da loja maçônica Fé Equilíbrio e Luz,
de Interlagos, entre 2022 e 2023, quando foi substituído no cargo por Gilvan
Feitosa Patriota, contador das empresas e das campanhas eleitorais do atual
prefeito.
A loja maçônica em
Interlagos reúne diversos empresários e políticos ligados a Ricardo
Nunes. A rede de influências estabelecida na zona sul da capital, com os
amigos empresários e maçons, foi tema do quarto episódio da série
Endereços, A República de Interlagos,
publicado em nosso canal no YouTube. O tema também foi explorado em reportagem
do site: “Green Village: o condomínio em Interlagos onde Ricardo Nunes e
amigos fazem seu “banco imobiliário””
Sergio Janikian teve
uma construtora em sociedade com outro mestre da loja maçônica de Interlagos,
Benjamin Ribeiro da Silva, falecido no ano passado. A relação íntima de
Benjamin com Nunes vai desde a Sociedade Beneficente Equilíbrio de Interlagos
(Sobei), entidade ligada à maçonaria que administra creches da prefeitura, até
o sítio do prefeito em área de preservação ambiental, tema do primeiro episódio
da série Endereços: “Quem foram os donos do sítio de Ricardo Nunes em Marsilac?“.
IMÓVEIS DE
JANIKIAN FICAM EM LOTEAMENTOS IRREGULARES
Com base em dados da
Secretaria Municipal de Educação, De Olho nos Ruralistas identificou doze
escolas situadas em prédios pertencentes a Sérgio Janikian e suas empresas: os
Centros de Educação Infantil (CEIs) Jardim das Orquídeas, Jardim das Acácias,
Jardim do Cedro, Jardim das Macaúbas, As Princesas, Nova América e Venha
Conosco II; as Escolas Municipais de Educação Infantil (Emeis) Jardim Myrna,
Jardim Gaivotas e Vargem Grande I; e a Escola Municipal de Ensino Fundamental
(Emef) Vargem Grande. Todas no extremo sul da cidade de São Paulo, zona de
influência do prefeito e de seu grupo político.
Sete delas são alvo de
processos de despejo movidos por Janikian durante a gestão de Ricardo Nunes. A
exemplo do que afirma em relação à Emei Jardim Myrna, o empresário acusa a
prefeitura de não realizar os repasses completos dos aluguéis de outros imóveis.
Estão nessa lista os
CEIs As Princesas, Cidade Nova América, Venha Conosco II, Jardim do Cedro,
Jardim das Acácias, Vargem Grande II e a Emef Vargem Grande. Ao todo, apenas em
valores iniciais dos contratos, o empresário recebe R$ 280 mil de aluguéis mensais
das escolas.
No caso dos CEIs
Jardim das Acácias e Jardim do Cedro, os imóveis pertencem à Femarjan e são
administrados pela Sobei. Na época da assinatura dos contratos, quem dirigia a
organização era exatamente Benjamin Ribeiro da Silva, sócio de Janikian na
construtora e ex-subprefeito de Santo Amaro.
Alvos de ação de
despejo, a Emei Vargem Grande II e a Emef Vargem Grande estão localizadas em
área de loteamento irregular no bairro homônimo, iniciado no fim do século 20
em uma cratera aberta por um meteorito. Benjamin e Janikian fazem negócios
imobiliários na região pelo menos desde 2013, quando se deu o início da
sociedade. Janikian é proprietário individual do imóvel onde está localizado o
CEI As Princesas, mais uma escola ameaçada de despejo e localizada em
loteamento irregular, em uma região conhecida como Jardim Herplin, Parelheiros.
Perto dali, o
empresário também aluga para a prefeitura de São Paulo outro imóvel localizado
em bairro irregular, o Recanto Campo Belo, destinado à implantação de uma
Unidade Básica de Saúde (UBS). Por meio da Master Administração de Imóveis
Próprios, Janikian é dono do prédio onde está localizado o posto de saúde, que
em 2021 rendia R$ 20 mil por mês e hoje rende R$ 30 mil mensais para o doador
de campanha do prefeito.
¨ Acordo milionário da prefeitura de São Paulo com creches
beneficiou amigos de Nunes. Por Amanda Audi
Em agosto do ano
passado, a prefeitura de São Paulo decidiu indenizar em R$ 7,1 milhões a
Sociedade Beneficente Equilíbrio de Interlagos (Sobei), que administra 15
creches terceirizadas na cidade. O valor se refere a aluguéis entre 2019 e
2023. Foi um acordo inusitado, porque a prefeitura havia obtido decisão judicial dizendo que ela não tinha obrigação de fazer nenhum
pagamento. Mesmo assim, escolheu fazer. O acordo evidencia elos antigos do
prefeito Ricardo Nunes (MDB-SP), pré-candidato à reeleição.
A Agência
Pública apurou que nove dos dez contratos que receberam a
recomposição são de imóveis locados por empresas de Benjamin Ribeiro, um dos
fundadores da Sobei e amigo próximo de Nunes, ou de um de seus sócios, Sérgio
Janikian.
<><> Por
que isso importa?
- Contra a lei municipal, a prefeitura de São Paulo fechou um
acordo extrajudicial com uma organização social que administra creches
terceirizadas que garantiu milhões para amigos do prefeito Ricardo Nunes
(MDB-SP), pré-candidato à reeleição.
Nunes e Ribeiro eram
amigos de maçonaria. Eles frequentavam a loja maçônica Fé, Equilíbrio e
Luz 270, na zona sul de São Paulo, onde o prefeito foi iniciado. A
Sobei foi inaugurada em 1984 por iniciativa dos membros da mesma
unidade. As duas, Sobei e loja maçônica, funcionam no mesmo endereço.
Os dois também faziam
parte de associações de comerciantes da região, reduto eleitoral de Nunes, e
ainda eram vizinhos de
sítio em um loteamento em Engenheiro Marsilac.
Ribeiro foi presidente
da Sobei por duas décadas. Ele havia se afastado das funções de direção nos
últimos anos, mas nunca deixou de ser uma pessoa influente na organização.
Nunes também foi conselheiro da Sobei entre 2015 e 2019 e já trabalhou como
voluntário na entidade.
Já Janikian foi o
maior doador individual da campanha de Nunes para deputado federal em 2018, com
R$ 20 mil. Além dos contratos de aluguel das creches, ele também possui
contratos com a Secretaria de Educação para venda de material escolar e aluguel
de imóveis de escolas municipais. Ex-diretor do Corinthians (por poucos
meses), Janikian também deve ser beneficiado com uma desapropriação de mais de
R$ 9 milhões, segundo o De Olho nos Ruralistas. A reportagem procurou o empresário, mas ele não respondeu os
questionamentos até a publicação.
O acordo extrajudicial
que beneficiou a Sobei foi fechado em 17 de agosto de 2023. Poucos dias depois,
em 25 de agosto, Ribeiro faleceu. Ele estava sofrendo complicações de um
acidente doméstico. Os bens e negócios de Ribeiro ainda estão em processo de inventário,
mas as empresas que detêm os contratos das creches continuam em nome de seus
familiares e sócios.
Para além de ter
beneficiado aliados do prefeito, o acordo extrajudicial também vai contra a lei
municipal. A portaria que
regula os contratos entre a Secretaria de Educação e as entidades sem fins
lucrativos que gerenciam creches diz que, para receber reajuste no repasse para
aluguel, é preciso comprovar que não há relação jurídica prévia entre a
organização e o locador do imóvel.
Segundo a portaria, o
locador não pode “ser ou ter sido associado, cooperado, conselheiro ou
dirigente da organização”, “ser cônjuge ou parente, até terceiro grau,
inclusive por afinidade, de conselheiros ou dirigentes da organização”, e “ter
ou ter tido relação de emprego com a organização”.
Dos dez contratos
beneficiados, quatro foram registrados em nome de Ribeiro, que tinha relação
direta com a Sobei. Outros cinco estão em nome de Janikian, sócio direto do
ex-dirigente. Aparecem as empresas Fermajan, dos dois sócios, Apollo BRS, de
Ribeiro, e Master, de Janikian.
Ribeiro não tinha
pudor em admitir que era dono de imóveis que alugava para a entidade que fundou
– e pagos com dinheiro repassado pela prefeitura. “Tenho vários imóveis, não só
alugados para a Sobei, inclusive para escolas particulares. Meu negócio é fazer
imóvel para alugar para escola”, disse ele à Folha de S.Paulo em 2018. “Se a prefeitura não quiser alugar meus imóveis,
pode devolver a hora que ela quiser.”
<><> “Máfia
das creches”
As creches conveniadas
foram uma das bandeiras defendidas por Nunes na eleição de 2020, quando foi
vice na chapa vencedora de Bruno Covas, falecido em 2021. Nunes é ligado aos
grupos que administram creches na cidade, especialmente na zona sul, seu reduto
eleitoral. Seu grupo político é associado à chamada “máfia das creches”, com suspeitas de irregularidades e superfaturamento de
aluguéis.
Além disso, uma
empresa de sua família, a Nikkey Controle de Pragas, recebeu R$
50 mil para prestação de serviços sem licitação em creches administradas por
uma outra entidade, a Associação Amigos da Criança e do Adolescente (Acria).
Recentemente, o
prefeito se tornou alvo do
Ministério Público pelo acordo que beneficiou a Sobei. O último passo do
inquérito foi o requerimento de informações da prefeitura.
O Tribunal de Contas
do Município de São Paulo também foi acionado no caso, mas arquivou a denúncia.
Os técnicos citam que não houve comprovação suficiente de irregularidades e que
a denúncia não deu evidências que permitissem uma avaliação sobre haver relação
próxima dos proprietários dos imóveis com a Sobei.
<><> Prefeitura
ampliou pagamentos de recomposição do aluguel
A Sobei é uma das
principais administradoras de creches da capital paulista e atende cerca de 5
mil crianças, segundo a entidade. Ela foi favorecida com o modelo de creches
conveniadas criado pelo ex-prefeito João Doria (PSDB-SP) na intenção de
diminuir a fila de espera na capital. Com um custo menor para o município, o
número de unidades terceirizadas praticamente dobrou durante a gestão do
tucano.
Nesse modelo, a
prefeitura paga um valor para as entidades sem fins lucrativos que administram
as creches, que ficam responsáveis também por arcar com o aluguel dos imóveis.
Ou seja, a prefeitura não figura como locatária dos imóveis, mas sim a
instituição contratada.
As organizações
reclamam que a prefeitura não reajusta os valores de acordo com o índice de
correção IGP-M, aplicado nos contratos comuns de locação, e sim com base em uma
portaria que estipula que o valor máximo deve ser de 0,8% do valor venal do
imóvel. Com isso, alegam, os repasses acabam ficando deficitários.
A Sobei havia entrado
com ações judiciais contra a prefeitura para pedir a recomposição do valor de
aluguel de cinco unidades administradas por ela no período entre 2019 e
2023. Apesar de os pedidos serem referentes a apenas cinco unidades, a
prefeitura decidiu ampliar o acordo, chegando às dez.
A reportagem procurou
a Sobei, mas não recebeu respostas até a publicação.
De acordo com a
prefeitura, “o termo celebrado extinguiu 17 ações judiciais dos proprietários
de imóveis contra a Sobei, e da instituição contra a Prefeitura, nenhuma destas
com trânsito em julgado”. As ações, ainda segundo o município, haviam bloqueado
as contas bancárias de 15 creches, “oferecendo, portanto, risco de interrupção
no atendimento”.
“O acordo firmado em
agosto de 2023 foi mediado pela Procuradoria Geral do Município com base na
legislação vigente. Teve como propósito manter a continuidade de prestação de
serviços essenciais de educação infantil a mais de cinco mil bebês e crianças, moradores
de algumas das regiões mais vulneráveis da cidade, que estavam sob risco de
ficarem desprovidos de suas vagas em equipamentos de educação”, diz a nota.
Fonte: De Olho nos
Ruralistas/Agencia Pública
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