Qual é a origem do
Natal segundo a história
O Natal é uma
festa cristã que celebra o nascimento de Jesus Cristo.
Entretanto, segundo a Enciclopédia
Britannica, a origem da celebração reúne mais elementos do
que apenas o aniversário do profeta mais importante do cristianismo.
(Leia
também: Decoração
natalina: afinal, existe alguma árvore de Natal sustentável? A resposta é
complexa)
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Como o Natal começou
De acordo com a Britannica, a origem precisa da atribuição do dia 25 de dezembro como
data de nascimento
de Jesus não é
clara. Isso porque não há pistas sobre
isso no Novo Testamento da Bíblia católica.
Uma explicação generalizada da origem
desta data é que em
25 de dezembro ocorreu a cristianização do dies solis invicti nati (dia
do nascimento do sol não conquistado), informa a fonte inglesa. O feriado era popular no
Império Romano e
celebrava o solstício de inverno (no Hemisfério Norte) como símbolo do ressurgimento
do sol, ao mesmo tempo em que marcava também o início do inverno e o anúncio do
renascimento da primavera e do verão.
A data só foi relacionada com o
nascimento de Cristo por volta de 221 d.C., sendo difundida
por Sextus Julius Africanus,
um viajante e historiador cristão do final do século 2 e início do 3,
tornando-se, assim, universalmente
popular nos séculos seguintes.
Mas a relação com o festival pagão romano
ainda existia. Depois de a data de 25 de dezembro ter se
tornado amplamente aceita como aquela do nascimento de Jesus,
os escritores cristãos da época frequentemente conectavam o renascimento do sol
ao nascimento do “filho de Deus”.
Ainda de acordo com a Enciclopédia,
esta visão sugere uma
posição indiferente por parte da Igreja Católica de se apropriar de uma festa
pagã em um momento no qual ela tinha a intenção de se
distinguir categoricamente das crenças e práticas pagãs.
Uma segunda visão, diz a Britannica, sugere que a data do nascimento
de Jesus acabou sendo o dia 25 de dezembro por um raciocínio que identificou
o equinócio da primavera (21 de março) como a
data da criação do mundo.
De acordo com as escrituras cristãs,
esse processo teria durado sete
dias. Assim sendo, o quarto dia da criação, quando a luz foi
criada, seria o dia
da concepção de Jesus (ou seja, 25 de março).
Portanto, 25 de
dezembro, nove
meses depois, faz sentido que seja data de seu
nascimento.
O Natal começou
a ser amplamente celebrado como
uma liturgia cristã específica a partir do século 9. No entanto, diz a Enciclopédia,
foi no início do século
20 que a celebração passou a ser também um feriado familiar,
sendo comemorada tanto por cristãos quanto por não-cristãos, e perdendo os
elementos religiosos para ser mais
caracterizada pela troca de presentes.
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Como o Natal evoluiu ao longo dos
séculos
O Natal é alegre e vibrante — mas como se popularizou tanto? Repleto de tradição e
festividade, o feriado cristão,
comemorado na maior parte do mundo em 25 de dezembro, celebra o nascimento de Jesus
Cristo em Belém.
Nos tempos modernos, tornou-se um feriado cada vez
mais secularizado, marcado como uma
época de alegria e festas em família, mesclada por tradições
provenientes de diversas culturas. Conheça a origem do Natal e qual é o significado de alguns de
seus rituais mais apreciados.
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Quando Jesus Cristo nasceu?
Os evangelhos cristãos não citam a data de
nascimento de Jesus, conhecida
como Natividade. Eles contam a história de sua concepção imaculada virgem Maria e
nascimento humilde de seu filho.
Segundo os evangelhos, a mãe de Jesus, Maria, foi uma virgem
escolhida por Deus para ter seu único
filho. Após saber que Maria estava grávida, seu noivo, um carpinteiro
chamado José, quis cancelar o noivado. Mas um anjo lhe apareceu
nos sonhos e disse-lhe para não temer. Os noivos então fizeram uma árdua
jornada até Belém para participar de
um censo obrigatório.
Havia tantos visitantes em Belém que não havia alojamento
disponível para o casal alugar. Depois que um
estalajadeiro se compadeceu deles e os deixou dormir em seu estábulo, onde
Maria deu à luz o filho de Deus. Ela o acomodou
em uma manjedoura enquanto os anjos cantavam e uma estrela começou a brilhar
forte no céu.
Os historiadores discordam sobre como o dia 25
de dezembro foi associado ao Natal pela
primeira vez. No entanto, por volta de 336 d.C., o Natal foi celebrado pela igreja católica em Roma nesse
dia, coincidindo
com o festival romano do equinócio de inverno de Saturnália.
Os festivais de inverno já existiam em todo o mundo desde a antiguidade e muitas das tradições pagãs desses
festivais acabaram sendo associadas ao Natal. Por exemplo, o
festival germânico de solstício de Yule incluía banquetes e celebrações, e os druidas celtas realizavam
um festival de solstício com
duração de dois dias em que eram acesas velas e decoradas as casas com azevinho e visco.
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Banquetes medievais de Natal
Com o tempo, o Natal se popularizou — e incorporou novas tradições. No Período Medieval, a Inglaterra celebrava o Natal com um festival de 12 dias com todos os tipos de comemorações, como peças de teatro e banquetes
extravagantes para marcar o nascimento de
Jesus. Músicas, presentes e decorações tornaram-se o padrão.
Os banquetes mais extravagantes eram celebrados por monarcas como Henrique III, cujos convidados se empanturraram com 600 bois em uma ceia de
Natal no século 13. As
universidades coroavam um “Rei do Natal” ou “Rei dos Feijões” que
“mandava” nos colegas durante as férias, e até mesmo as celebrações mais
modestas incluíam cânticos e cantigas natalinas.
Mas nem todos apreciavam as celebrações. Em 1644, os puritanos
ingleses proibiram o festival, provocando
tumultos e incitando a segunda guerra civil da Inglaterra.
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Influência alemã no Natal
A Inglaterra não detinha o monopólio do
Natal. Povos
de todo o mundo incorporaram costumes de seus festivais de inverno
ao feriado — mas talvez nenhum povo tenha sido tão
consistente como os alemães.
Atribui-se
à Alemanha a origem da árvore de Natal, símbolo universal que evoluiu a partir da tradição pagã de decoração com galhos de árvores. A versão alemã do pinheiro levado para casa
e adornado com velas e presentes era chamada de Tannenbaum. A tradição se popularizou no século 19, quando
a família real britânica, com raízes alemãs, montou uma árvore de Natal e deu
início à tendência
mundial.
Na Alemanha — local origem de diversas outras
tradições, como guirlandas
do Advento, quebra-nozes
e mercados de Natal — o Natal
também foi moldado por forças políticas. Na década de 1930, os
nazistas tentaram redefinir o feriado como uma celebração não cristã
do Terceiro Reich.
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Os Estados Unidos se apaixonam pelo Natal
Assim como na Inglaterra, puritanos
norte-americanos baniram o Natal em Massachusetts em 1659, suspendendo
a proibição apenas em 1681. Nos Estados Unidos, o Natal não era comemorado
muito intensamente até a Guerra
Civil, que reforçou para muitos a importância do lar e
da família. Em 1870, após o fim da guerra, o Congresso fez do Natal o primeiro
feriado federal do país.
Além disso, com o afluxo de imigrantes aos Estados
Unidos na segunda metade do século 19, eles trouxeram suas próprias tradições
ao país. Como escreve William D. Crump, historiador de Natal, na obra The Christmas Encyclopedia (“Enciclopédia
de Natal”, em tradução livre), isso criou “uma espécie de sincretismo de Natal,
com a assimilação de várias culturas em um feriado mais uniforme e amplamente
celebrado em casa com a família”.
Um dos expoentes culturais trazidos pelos imigrantes se tornou uma celebridade característica dos Estados Unidos: o Papai Noel.
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Como São Nicolau se tornou o Papai Noel
Uma das figuras mais populares do Natal moderno é o Papai Noel, o patriarca de barriga redonda e barba
branca que pilota um trenó guiado por renas para entregar presentes a
crianças boazinhas em todo o mundo. O Papai Noel é inspirado
em São Nicolau, um bispo
grego do século 3 associado aos
presentes trocados em dezembro.
O Papai Noel foi trazido aos Estados Unidos por
imigrantes alemães e holandeses nos
séculos 18 e 19. Ele foi popularizado por histórias de escritores
norte-americanos como Washington Irving e
Clement Clarke Moore — cujo poema “A
Visit from St. Nicholas” (“Uma visita de São Nicolau”, em tradução
livre) seja talvez mais conhecido por suas palavras de abertura “Era noite de
Natal”.
A aparência típica do Papai Noel foi propagada
pelo ilustrador Thomas Nast, que fez desenhos baseados
em contos
folclóricos europeus para criar um Papai
Noel cuja popularidade logo se espalhou pelo mundo. Em 1890, o comerciante
James Edgar deu início a um costume indelével ao se vestir
de Papai Noel e cumprimentar crianças nos corredores de sua loja de departamentos em Brockton,
Massachusetts. A ideia se popularizou e, desde então,
Papai Noel passou a frequentar lojas de departamentos (e, mais
recentemente, shoppings) de
quase todo o mundo.
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As origens de outros costumes de Natal
A luz
sempre fez parte dos festivais de inverno, com
suas típicas noites longas e escuras. As luzes elétricas de Natal são um desdobramento moderno das velas antigamente colocadas
por alemães em suas árvores. Thomas Edison, o inventor da
lâmpada, é considerado o inventor do primeiro fio de luz. Em 1882, seu parceiro de negócios, Edward H. Johnson, criou a primeira árvore de Natal iluminada por luzes coloridas.
A inovação norte-americana também moldou a tradição
eternamente popular
de troca de presentes no Natal. No século 20,
o papel de presente comercial substituiu o embrulho de papel pardo
quando Rollie B. Hall, cujo irmão fundou a Hallmark
Cards, usou envelopes decorados estilizados franceses após acabar o papel de seda em sua loja.
A Hallmark também
exerceu influência
sobre o cartão de Natal moderno, transformando pequenos cartões de papelão impressos no fim
do século 19 em um cartão maior com formato de livro, perfeito para frases personalizadas
de felicitações.
Presentes, cartões e decorações são ótimos, mas,
para muitos, o Natal não está completo sem suas guloseimas prediletas. Casas de pão de ló ganharam popularidade no Natal no início do século
19 depois que os irmãos Grimm publicaram o clássico infantil "João e Maria",
em que duas crianças são sequestradas por uma bruxa que mora em uma casa com
paredes feitas de pão de ló e outros doces. De bolo de frutas a ponche wassail, cada cultura tem seus próprios pratos típicos de Natal.
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Um feriado cada vez mais secular
Embora o Natal tenha origens religiosas, ele se tornou um feriado cada vez mais secular — e comercial. Essa preocupação existe há séculos, afirma a historiadora Lisa
Jacobson. “As
pessoas reclamam do consumismo de Natal desde que assumiu sua forma moderna em meados do século
19”, declarou ela ao site de
notícias The Current da Universidade da
Califórnia em Santa Bárbara. “Não acredito que a ambivalência
tenha algum dia desaparecido por completo”.
Aqueles que temem que o feriado tenha se desviado de suas raízes
religiosas têm razão. Em 2019, mais de nove em
dez norte-americanos entrevistados pela pesquisa Gallup afirmaram que
comemoravam o Natal, mas apenas 35% declararam que consideravam o feriado
“fortemente religioso”. Contudo, com seu sincretismo de tradições
religiosas e pagãs, o feriado oferece algo —
sagrado ou não — a todos que o comemoram.
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O ano em que a Inglaterra cancelou o
Natal
No dia de Natal
de 1647, um tumulto eclodiu em Canterbury, uma cidade a cerca de 96 Km a sudeste de Londres, na Inglaterra. O fato motivador? O então prefeito
William Bridge havia ordenado a prisão do dono de uma loja e tentado golpeá-lo na cadeia – tudo
isso por ter fechado sua loja no feriado.
Uma multidão
de espectadores se recusou a ficar parada sem fazer nada. Eles atacaram Bridge e depois começaram a
se revoltar. Eles quebraram as vitrines das
lojas que permaneceram abertas, saquearam-nas e rapidamente tomaram o
controle de Canterbury. Eles até
capturaram o depósito da cidade, onde a pólvora era armazenada. Um de seus atos
menos violentos: pendurar azevinhos (enfeites típicos das árvores de Natal) pela cidade.
O motim
de Natal em Canterbury foi
uma batalha em uma guerra contra o Natal que ocorreu na Inglaterra do
século 18 – e os cristãos foram
os responsáveis por ela.
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Um feriado híbrido
Embora o Natal
homenageie o nascimento de Jesus, os primeiros cristãos não comemoravam o feriado até o século
4, quando as tradições
pagãs – como a Saturnália de Roma e, por fim, o Yule, um festival germânico do meio do inverno – começaram a
se misturar com as crenças cristãs para criar um período alegre de folia.
No século 16, as pessoas na Inglaterra comemoravam o
Natal por 12 dias, de 25 de
dezembro até a Epifania, com desfiles, festas, canções de Natal e decorações de
azevinho e velas. Mesmo depois que a Inglaterra se separou da Igreja Católica em 1534 e formou a Igreja
Protestante da Inglaterra, o Natal
continuou a ser uma época festiva muito
apreciada.
No entanto, nem todo
mundo abraçou o espírito do Natal. Os puritanos – ou protestantes – que queriam “purificar” a Igreja da
Inglaterra, acreditavam que o Natal destacava
tudo o que havia de errado com a igreja. Eles ficavam
horrorizados com o fato de as pessoas comemorarem o
feriado com todos os tipos de
travessuras, como jogos de azar, esportes e desregramento, o que incluía bebidas
alcoólicas e encenações.
A alegria do Natal era muito secular, muito
católica e muito pagã para o
gosto deles. “Os puritanos estavam certos quando apontaram – e apontaram com
frequência – que o Natal não passava de um festival pagão coberto com
um verniz cristão”, observou o
historiador Stephen Nissenbaum em seu livro “The
Battle for Christmas”.
De fato, a Bíblia – a principal fonte de verdade religiosa para os
cristãos – não menciona o dia 25 de dezembro como o aniversário de Jesus,
nem indicava que o dia de seu nascimento deveria ser comemorado.
A aversão ao
Natal atingiu novos patamares durante
o reinado do rei Carlos I,
que assumiu o trono em 1625. Sua corte real sintetizou a
decadência profana do feriado,
celebrando o Natal grandiosamente com festas, música, dança, peças de
teatro e máscaras.
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A proibição do Natal
Os puritanos/protestantes
não eram os únicos insatisfeitos com o rei Carlos I, que acreditava ter sido divinamente designado para
governar. O rei insistia que sua autoridade superava a
do Parlamento, o que lhe rendeu inimigos nesse
órgão legislativo.
As tensões entre
a coroa e o Parlamento inglês se
transformaram em uma guerra civil em 1642. Os monarquistas pegaram em armas em defesa de Carlos; os
parlamentares formaram seu próprio exército. Em 1645, os parlamentares haviam conquistado o controle - e agora eles, e não
o rei, governavam grande parte da Inglaterra.
Os cristãos puritanos do Parlamento usaram sua autoridade para lançar
um ataque em grande escala contra o Natal. Entre suas metas: garantir que nenhum
serviço religioso fosse realizado no Natal e garantir que o dia 25 de
dezembro fosse um dia útil.
Fechar as igrejas no Natal provou ser
o curso de ação mais simples. Em 1645, o Parlamento emitiu o Directory of Public Worship, um novo texto
que excluía o Natal como um feriado que exigia serviços religiosos.
Dois anos depois, o Parlamento
foi além e proibiu toda e qualquer comemoração de Natal. O Parlamento até mesmo enviou seus soldados para derrubar
decorações de Natal erguidas
de forma desafiadora e interromper cultos clandestinos.
<><> Motins no Natal
Em geral, as pessoas
comuns reagiram à proibição do Natal pelo Parlamento com uma mistura de descrença, raiva e
desafio.
Como em Canterbury, as pessoas em várias cidades saíram
às ruas para protestar contra as ações do
Parlamento contra o Natal. Edmund e Ipswich no dia de Natal de 1647, quando muitos
desafiaram a proibição oficial e tentaram obrigar os proprietários de lojas a manterem seus
estabelecimentos fechados durante o feriado.
Nem todos os protestos se tornaram violentos. Os escritores usaram o poder da imprensa para criticar e
ridicularizar a proibição em
publicações a favor do Natal,
como The World Turned Upside Down e
o panfleto A Vindication of Christmas.
Entre as queixas deste último, estava o fato de que a lei do Parlamento havia
sitiado “nossa alta e poderosa Christmas-Ale, que anteriormente derrubaria
Hércules e faria tropeçar os calcanhares de um gigante”.
A proibição abriu espaço para os monarquistas, que capitalizaram o sentimento
pró-Natal do país para
promover sua causa. De acordo com o historiador Jonathan Healey, eles “gostavam
de relembrar uma era antiga de hospitalidade calorosa
e diversão obscena, em contraste com o que
eles viam como a austeridade cultural do regime puritano”.
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Oliver Cromwell chega ao poder
Em 1653, Oliver Cromwell tornou-se Lorde
Protetor da Comunidade da Inglaterra,
Escócia e Irlanda. Cromwell havia sido um membro do Parlamento relativamente
sem destaque durante o governo de Carlos I, mas as guerras civis o
transformaram em um comandante militar e líder da causa parlamentarista.
A história sempre culpou Cromwell, o rosto do Protetorado, pela proibição
do Natal,
mas as proibições do Parlamento são anteriores à sua ascensão como Lord
Protetor. De fato, o máximo que se pode dizer sobre o papel de Cromwell na
proibição é que ele optou por não reverter o que o Parlamento já havia feito.
A morte de
Cromwell, cinco anos depois, pôs fim ao
experimento republicano da Inglaterra. O Parlamento logo convidou o filho de Carlos I para governar
como rei em 1660, restaurando
assim a monarquia britânica.
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O renascimento do Natal
O rei Carlos II restaurou mais do que apenas a monarquia. Ele
reabriu teatros, reavivou a cultura da corte e ressuscitou o
Natal em 1660 com tradições familiares,
como enfeitar as igrejas com azevinho. Jogos, banquetes, danças e jogos de azar na época do Natal também voltaram, especialmente na
corte real.
O famoso cronista da vida no século
17, Samuel Pepys, até marcou o retorno do
Natal na Inglaterra em seu
famoso diário. Ele comemorou o feriado em 1660 indo à igreja
duas vezes naquele dia, uma pela
manhã e outra à noite, após uma refeição de carneiro e frango. Embora Pepys
tenha achado o sermão da noite “monótono” e lamentado que ele “me fez dormir”,
ficou claro que os velhos costumes haviam retornado definitivamente.
A proibição do Parlamento, no final
das contas, pouco fez para tirar o espírito natalino do coração dos homens e mulheres ingleses. Mas fez
outra coisa: ressaltou o fato de que o Natal há muito tempo está na mira da
política.
Fonte: National
Geographic Brasil
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