sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Lembrar para não esquecer: genocídios e massacres cometidos na África pelo colonialismo europeu

As feridas causadas pelo colonialismo no continente africano são profundas, e muitas permanecem abertas, após séculos de violências, despojos e violações.

Os mesmos países que criaram a noção de direitos humanos universais como a conhecemos na atualidade mataram, violaram, torturaram e traficaram milhões de seres humanos em solo africano no período colonial, além de roubar recursos naturais e bens que ajudaram a enriquecer a Europa ocidental.

De forma direta ou indireta, nações europeias foram responsáveis por genocídios históricos e tão chocantes como o Holocausto cometido pelos nazistas (1939–1945), apesar de pouco divulgados e lembrados pela imprensa mundial.

Para lembrar a hipocrisia do Ocidente de seguir espoliando e destruindo países e vidas com a justificativa de salvá-los e lançar luz sobre histórias propositalmente ignoradas e silenciadas, a Sputnik Brasil listou alguns dos principais genocídios e massacres perpetrados pelas ex-metrópoles europeias no continente.

<><> 1 - Genocídio no Congo Belga, Reino da Bélgica (1885–1908)

Uma das maiores barbáries da história contemporânea, de acordo com vários historiadores, foi cometida sob a batuta do então Rei Leopoldo II, da Bélgica, entre 1885 e 1908, quando o Congo era uma colônia sob domínio pessoal do monarca europeu.

As violações e crueldades cometidas nessa época foram relatadas em livros de escritores famosos, como Mark Twain e Joseph Conrad. E a estimativa é que pelo menos 10 milhões de pessoas foram mortas pelo sistema colonial nesse período, que explorou predatoriamente o marfim e o látex na região.

Torturas e mutilações de pés e mãos eram comuns para punir escravizados que não alcançassem a meta de produção estipulada pelo rei. Somente em 2021 a ex-metrópole oficializou seu primeiro pedido de perdão.

<><> 2 - Genocídio dos hereros e namaquas (Namíbia), Alemanha (1904–1908)

Considerado por historiadores o primeiro genocídio da história da humanidade, o massacre do povo herero e do grupo étnico nama, que habitavam a região da atual Namíbia, foi cometido por tropas alemãs. Localizado no sudoeste da África, às margens do oceano Atlântico, o país foi colônia alemã entre 1904 e 1915.

Em 2021, após mais de 100 anos, Berlim reconheceu ter cometido o genocídio de cerca de 100 mil pessoas, incluindo mulheres, idosos, e crianças, segundo a Fundação do Genocídio Ovaherero (OGF, na sigla em inglês). O governo alemão ofereceu cerca de US$ 1 bilhão (R$ 5 bilhões) como reparação ao longo de 30 anos.

<><> 3 - Tráfico negreiro (século XV–século XIX)

Embora não haja estimativas precisas de quantas pessoas foram sequestradas de suas terras para serem vendidas para o trabalho escravo, estudos apontam que, entre 1550 e 1850, cerca de 100 milhões de africanos teriam sido escravizados e somente 30% teriam chegado vivos a seu destino.

<><> 4 - Revolta dos Mau-Mau (Quênia), Reino Unido (1952–1960)

Em 2015, o governo britânico foi julgado por milhares de mortes no Quênia, sua então colônia, de 1888 a 1963. O Exército do Reino Unido foi condenado por ter torturado, matado, estuprado e roubado milhares de pessoas que lutavam pela independência do território, grupo conhecido como Mau-Mau, entre 1952 e 1960.

A historiadora ganhadora do Pulitzer Caroline Elkins estima em seu livro sobre o Império Britânico no Quênia que o número de mortes como resultado da resposta britânica ao levante pode chegar a 300 mil.

<><> 5 - Campanhas na Líbia, Itália (1922–1932)

A colonização italiana da Líbia foi marcada por várias atrocidades, desde 1911 até o fim da Segunda Guerra Mundial, principalmente contra os beduínos e a resistência organizada pelos senussi, uma ordem religiosa islâmica.

O genocídio cometido pela Itália na Líbia é particularmente associado à repressão das revoltas líbias contra a ocupação. Sob o regime fascista de Benito Mussolini, a Itália intensificou suas ações na Líbia a partir de 1922. A repressão incluiu a deportação em massa de civis, o uso de campos de concentração no deserto, execuções sumárias, enforcamentos públicos, bombardeios de civis e o uso de armas químicas.

Estima-se que entre 1928 e 1932 a repressão brutal tenha levado à morte de cerca de 80 mil líbios.

<><> 6 - Massacres na Guerra Colonial, Portugal (1961–1974)

Embora Portugal não tenha nenhuma associação direta a genocídios reconhecidos nos moldes do que aconteceu com outras potências coloniais, houve campanhas militares e políticas brutais que levaram à morte de milhares de africanos, principalmente durante as guerras de independência nas décadas de 1960 e 1970.

Um desses episódios ficou conhecido como Massacre de Batepá, ocorrido em 3 de fevereiro de 1953, quando as forças coloniais portuguesas tentaram forçar a população nativa a trabalhar nas roças de cacau e café e nas obras públicas em São Tomé e Príncipe.

O número de vítimas é incerto, mas as fontes santomenses afirmam que houve mais de mil mortos por se rebelar contra Portugal. Em 2018, o presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, reconheceu o massacre por parte da ex-colônia.

Em Angola, o Massacre da Baixa de Cassanje, em 1961, é frequentemente citado como o ponto de partida da guerra de independência. A repressão violenta às revoltas contra a opressão laboral nas plantações de algodão resultou na morte de milhares de angolanos. Estima-se que entre 10 mil e 20 mil civis tenham sido mortos pelos portugueses, embora os números exatos sejam difíceis de verificar devido à falta de documentação precisa.

Em Moçambique, a Frente de Libertação de Moçambique liderou uma luta armada contra o colonialismo português. As forças coloniais responderam com uma repressão pesada, que incluiu o uso de campos de concentração e bombardeios a civis. Os abusos sistemáticos de direitos humanos durante o conflito resultaram na morte de dezenas de milhares de moçambicanos.

<><> 7- Madagascar, França (1947–1948)

A Revolta Malgaxe, contra o domínio colonial francês, foi respondida com extrema violência pela metrópole. O Exército francês conduziu uma repressão brutal, usando execuções em massa, bombardeios aéreos e tortura. Estima-se que entre 30 mil e 90 mil malgaxes tenham sido mortos durante a repressão.

<><> 8 - Massacre de Thiaroye (Senegal), França (1944)

O massacre de Thiaroye ocorreu quando tropas coloniais senegalesas que haviam servido na Segunda Guerra Mundial exigiram seus salários e pensões atrasadas da França. A recusa do governo francês em pagar levou a um protesto, que foi brutalmente reprimido pelo Exército francês. Estima-se que centenas de ex-soldados africanos tenham sido mortos.

 

¨      Massacre africano: Antes do Holocausto, a Alemanha realizou o brutal genocídio na Namíbia

Muito antes do Holocausto, os alemães realizaram seu primeiro genocídio. Mas, diferente da outras atrocidades feitas contra a comunidade judaica, pouco se ouviu falar sobre as crimes cometidos contra o povo na Namíbia.

O massacre alemão visou duas nações africanas, os Herero e os Namaqua. Os colonizadores não poupavam esforços para destruí-los, entre as táticas estavam: envenenamento de água potável, açoitamento de crianças e realização de experimentos médicos nos prisioneiros.

Em 1880, as nações europeias começaram a transformar a África em posses coloniais. Essa corrida pelo poder teve um custo muito alto, principalmente nos lugares que resistiram a essa invasão. A parte da África que pertencia à Alemanha, hoje é a Namíbia. Os colonos afirmaram que usaria de todos os modos para manter seu território, inclusive massacrar uma nação inteira.

O povo Herrero liderou uma revolta para salvar seu território. Isso levou ao extermínio de 80% da população africana que lá residia. Os sobreviventes dos combates eram levados a campos de concentração.

O lugar que eram feitas as tortura se chamava Shark Island. Sob os cuidados macabros do Dr. Bofinger, os prisioneiros eram: decapitados; era injetado neles arsênico e ópio; e, muitos deles sofriam estupros e abusos.

Só um pequeno número de pessoas sobreviveu às atrocidades, e quando foram libertadas, estavam famintos e a ponto de morrer.

<><> O contra ataque

Com 80% da população dizimada e sem terra, os Herero não queriam parar de lutar contra os colonizadores. Em 1904, liderados pelo chefe Samuel Maherero, um ataque surpresa matou pouco mais de 100 agricultores europeus, mas foram poupados missionários, mulheres e crianças. O foco era os donos de terra e a estação militar de Waterberg.

Assim que soube das notícias, o Kaiser Wilhelm II — que coordenaria as tropas alemãs durante a Primeira Guerra Mundial uma década depois — ordenou que tropas fossem enviadas para conter a rebelião. Pouco depois, o general Lothar Von Trotha voltou ao local com 14 mil soldados.

A justificativa para mais mortes era a que os africanos estavam focando sua raiva nas mulheres brancas indefesas, sendo isso apenas uma desculpa, já que os soldados Herero não feriram a população feminina que lá morava.

Como não tinham como combater o comboio alemão, os africanos fugiram para o deserto de Omaheke. A terra seca fez com que os sobreviventes morressem de sede e fome. 

<><> O povo Namaqua

O chefe da população Namaqua, Hendrik Witboi juntou-se aos Hereros para combater as tropas de Von Trotha. Apesar das tribos serem rivais, Witboi não queria a colonização alemã em seu espaço e decidiu se unir a tribo inimiga com o objetivo de acabar com as tropas estrangeiras.

A guerra durou dois anos, em muitas batalhas, os Namaqua saíram vitoriosos. Mas tudo acabou quando durante uma dessas lutas, o líder Hendrick caiu lutando. Seus esforços até hoje não foram esquecidos, tanto que seu rosto estampa a moeda da Namíbia.

Os três anos seguintes após o massacre, homens das duas tribos eram executados. As mulheres e crianças eram forçadas a trabalhar em projetos coloniais como ferrovias, docas e prédios. Muitas das construções ainda se encontram na cidade.

<><> O legado deixado

Em 1945, após a barbárie que aconteceram durante a Segunda Guerra Mundial, a Organização das Nações Unidas decidiu que tomaria medidas para que eventos como aqueles nunca mais acontecessem.

A ONU avaliou o massacre alemão sob a população africana como o primeiro exemplo de genocídio do século XX. As ordens do general Von Trotha fizeram com que três quartos da população herero fosse morta.

Ápos o extermínio a civilização que antes era de 80 mil, depois de todos os incidentes se resumiu a 15 mil refugiados famintos e sem terra.

 

¨      A partilha da África – um crime premeditado e suas consequências. Por Zulu Araujo

Durante oito semanas, publiquei na Revista Raça, os principais danos (genocídios, massacres, pilhagens, roubos de todas as ordens, estupros em massa, escravizações, etc.) causados pelos países europeus, em particular a Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Holanda, Inglaterra, Itália e Portugal à África após a criminosa partilha do continente na famosa Conferência de Berlim (1884/85), comandada pelo chanceler alemão Otto Von Bismarck.

Nesta série de artigos denunciamos de um lado, a farsa que a Europa tenta impingir ao mundo, desde o século XVIII de que a liberdade, a igualdade e a fraternidade são bens que estão disponíveis para todos e de outro, os crimes de lesa humanidade que foram cometidos pelos europeus e seus asseclas no continente africano, até hoje, impunes. Enfim, a brutalidade da qual se revestiu o colonialismo europeu no continente africano.

Lamentavelmente, cada um dos países elencados acima, teve um massacre ou genocídio para chamar de seu, com lugar especial para os belgas que assassinaram mais de 10 milhões de africanos em nome do lucro fácil, com a conivência das potências mundiais de então. Mas, apesar dos horrores da colonização, a Europa e suas lideranças, sempre justificaram que tais atos eram realizados em nome de Deus, da moral e dos bons costumes da civilização ocidental cristã.

Em nome dessa civilização, tesouros de valores incalculáveis foram simplesmente roubados dos povos africanos para serem exibidos garbosamente nos museus europeus, rendendo a presença de milhões de turistas, bem como proporcionando milhões de euros para os cofres desses países.

Exemplos não faltam nesse sentido: os Bronzes do Benin, esculturas e placas que embelezavam o palácio real (Obá do Reino do Benin), está incorporada a Inglaterra. A Pedra de Roseta, do Egito, que contém hieróglifos do Egito Antigo, está no Museu Britânico. A escultura em madeira da Rainha Bangwa da República dos Camarões, (uma das peças mais famosas do mundo, sagrada para os Camaroneses) roubada pela Alemanha, foi vendida em leilão e arrecadou 3.4 milhões de dólares (18 milhões de reais).

Vários historiadores denunciam que o roubo dos tesouros etíopes pelo exército ingles, em 1808, foi de tal monta que foi necessário 15 elefantes e 200 mulas para carregar tudo que foi surrupiado pelos britânicos do Imperador Tewodros II, de Magdala, uma das cidades mais ricas e importantes da Etiópia.Repito, tudo isso feito em nome de Deus e da civilização ocidental. Afinal, para os europeus o continente africano era habitado por “selvagens”, que sequer possuíam alma, num estágio tão primitivo que eram incapazes de se auto governarem, necessitando então, serem convertidos ao modo cristão de ver, sentir e estar no mundo.

Passados 139 anos da fatídica Conferência de Berlim, os números do Banco Mundial não deixam dúvidas quanto ao principal legado deixado pela Europa no continente africano: a miséria. Hoje, “um subsaariano da África, ganha em média 1.700 dólares por ano, enquanto a renda média dos cidadãos da zona do euro é de 37.400 euros.É nesse cenário que a União Africana (UA), criada pelas nações africanas em 09 de julho de 2002, em sucessão a Organização da Unidade Africana (1963), composta por 55 países e que tem por objetivo a promoção de “Uma África Integrada, Próspera e Pacífica, impulsionada por seus próprios cidadãos e representando uma força dinâmica na arena global”, está enfrentando o legado nefasto deixado pelos europeus.

Além disso a União Africana concebeu e apresentou ao mundo, o NEPAD (Nova Parceria para o Desenvolvimento Africano), com a finalidade de promover o renascimento africano a partir da superação dos atuais desafios que o continente enfrenta, promovendo sua renovação cultural, cientifica e econômica. Ou seja, a luta continua tanto para os africanos como para os afrodescendentes em diáspora. Viva a África!

Toca a zabumba que a terra é nossa!

¨      Primeiro-ministro do Reino Unido compara reparações às ex-colônias a 'perder tempo com o passado'

O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, afirmou nesta quarta-feira (23) que prefere focar em resolver os problemas atuais das antigas colônias do que em pagar reparações pelo comércio de escravos no passado.

No início da semana, o jornal The Guardian informou que o Reino Unido não planeja pagar reparações ou pedir desculpas por seu papel no comércio de escravos no passado.

"Sem dúvida, a escravidão foi terrível, mas eu prefiro arregaçar as mangas e trabalhar com eles [as ex-colônias britânicas] nos desafios atuais que afetam o futuro, em vez de gastar muito tempo no passado", declarou Starmer.

Segundo o primeiro-ministro, as questões mais frequentemente abordadas pelos países que foram colonizados pelos ingleses são os problemas contemporâneos e o interesse no apoio financeiro do Reino Unido para enfrentar os desafios atuais.

Anteriormente, a mídia britânica relatou que 15 países do Caribe poderiam exigir que o Reino Unido pagasse pelo menos US$ 269 bilhões (R$ 1,5 bilhão) em reparações pelos danos causados pelo comércio de escravos.

Um encontro, que contará com a presença do rei Carlos III do Reino Unido e do primeiro-ministro Keir Starmer, acontece em Samoa até o dia 26 de outubro.

Em 2023, Patrick Robinson, então juiz do Tribunal Internacional de Justiça da Organização das Nações Unidas (ONU), afirmou que o Reino Unido não poderá mais ignorar os apelos para pagar reparações aos países afetados pelo comércio transatlântico de escravos.

De acordo com uma pesquisa da consultoria norte-americana Brattle Group, o país deveria pagar US$ 24 trilhões (R$ 136 trilhões) em reparações às nações e povos afetados.

Anteriormente, a Igreja da Inglaterra, após a publicação de um relatório completo sobre seus laços históricos com o comércio transatlântico de escravos, anunciou que destinaria 100 milhões de libras (R$ 735 bilhões) nos próximos nove anos como compensação pelos "erros do passado".

 

¨      'Fortalecer as relações com países africanos': Putin conversa com líderes de Egito e África do Sul

Buscando fortalecer as relações com países do continente africano, o presidente russo, Vladimir Putin, se reuniu nesta terça-feira (22) com os presidentes da África do Sul e do Egito, no âmbito da cúpula do BRICS.

"É claro que a Rússia atribui especial importância ao fortalecimento das relações com os países do continente africano. Estamos trabalhando juntos na implementação prática dos documentos conjuntos adotados como resultado da cúpula Rússia-África em São Petersburgo", disse o líder russo após uma reunião com o seu homólogo sul-africano, Cyril Ramaphosa.

Quanto às relações entre a Rússia e a África do Sul, Putin observou que "elas se baseiam nos princípios de cooperação estratégica abrangente, igualdade e respeito mútuo".

Ele acrescentou que os dois países estabeleceram parcerias bilaterais a vários níveis, particularmente ao nível dos ministérios das Relações Exteriores, dos conselhos de segurança e dos parlamentos.

Além disso, Putin destacou o crescimento do comércio bilateral entre os países, que teve um aumento de 3% entre janeiro e agosto.

"A Rússia e a África do Sul coordenam amplamente os seus esforços na arena internacional, a fim de formar uma ordem mundial multipolar justa", ressaltou.

Putin também se encontrou com o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, para tratar sobre a cooperação entre os países.

"Prestamos especial atenção na expansão das relações amistosas com o Egito, um parceiro confiável e de longa data da Rússia", disse o chefe de Estado russo durante a reunião, lembrando que no ano passado os dois países celebraram o 80º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas.

Na opinião de Putin, "a Rússia e o Egito são unânimes nas suas abordagens para resolver muitos dos principais problemas globais" e Moscou valoriza muito a sua interação com Cairo na Organização das Nações Unidas (ONU).

Por sua vez, Al-Sisi garantiu ao homólogo que aprecia o desenvolvimento dinâmico das relações com a Rússia, em particular no que tange à construção de uma central nuclear e à criação de uma zona industrial russa na zona do canal de Suez.

O presidente egípcio sublinhou que o seu país também valoriza "o apoio da Rússia à adesão do Egito ao BRICS" e aprecia "todos os eventos que o lado russo realizou durante a sua presidência".

·        Encontro com Modi: debate sobre a Ucrânia na pauta

O presidente Putin também se reuniu com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi. Segundo uma fonte diplomática, os líderes discutiram uma série de aspectos das relações bilaterais, incluindo comércio, economia, energia, defesa, comunicações e educação.

Além disso, o conflito com a Ucrânia esteve na ordem do dia. Conforme a fonte, Modi enfatizou que "o diálogo e a diplomacia são o caminho para chegar a uma solução para o conflito".

O primeiro-ministro indiano, que chegou a Kazan nesta terça-feira (22), aproveitou a oportunidade para convidar Putin para ir à Rússia em 2025, para participar da cúpula anual realizada entre os dois países.

 

Fonte: Sputnik Brasil/Aventuras na História/Revista Raça

 

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