Trama para
matar Lula, Alckmin e Moraes causa "estrago terrível" na imagem das
Forças Armadas, avalia cúpula militar
O
episódio que provocou uma operação da Polícia Federal que prendeu quatro
militares e um policial federal por planejarem um golpe de Estado e os
assassinatos do presidente Lula (PT), do vice-presidente, Geraldo Alckmin
(PSB), e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes
levou “surpresa”, “decepção” e
“tristeza” ao alto escalão das Forças Armadas. De acordo com informações de
Bela Megale, do jornal O Globo, líderes da caserna descreveram o caso como um
“estrago terrível” para a imagem das instituições militares, especialmente do
Exército.
Embora
os integrantes da cúpula militar classifiquem os envolvidos como uma minoria,
reconhecem que o impacto do caso vai muito além dos participantes diretos,
reforçando um 'preconceito' já enfrentado pelas Forças Armadas.
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Grupo de elite e a acusação de traição
Os
militares presos pertenciam a um grupo de elite do Exército, conhecido como
“kids pretos”, e, segundo a avaliação de líderes militares, utilizaram o
treinamento que deveriam empregar para proteger o Estado para conspirar contra
ele. Essa conduta foi descrita como uma “traição não só às Forças Armadas, mas
ao país”.
Entre
os fatores que contribuíram para o surgimento de ações extremistas como essa,
os membros da cúpula militar apontam para a gestão de Jair Bolsonaro (PL). Eles
destacam que o uso político de setores das Forças durante o governo anterior
abriu espaço para divisões internas e permitiu que uma parte dos integrantes
fosse cooptada por ideias radicais.
• 'Não
representam o todo das Forças Armadas', diz Múcio sobre envolvimento de
militares em tentativa de golpe
O
ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, disse que as Forças Armadas possuem
interesse no aprofundamento de que as investigações sobre a participação de
militares no planejamento de um golpe de Estado - que previa também o
assassinato do presidente Luiz Inácio Lua da Silva (PT), do vice-presidente
Geraldo Alckmin, e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) alexandre de
Moraes. “Nossa vontade é ver os responsáveis identificados, de forma a mostrar
que são alguns indivíduos e que não representam o todo das Forças Armadas”,
disse Múcio à coluna da jornalista Ana Flor, do g1.
As
declarações foram feitas na esteira das investigações da Operação Contragolpe,
deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (19). Ao todo, quatro
militares e um agente da PF foram presos por suspeita de envolvimento no
planejamento da ação que visava impedir a diplomação de Lula e Alckmin, marcada
para o final de 2022, período imediatamente após a derrota de Jair Bolsonaro
(PL) e Braga Netto na corrida presidencial.
A
investigação revelou que o esquema chegou a avançar com uma vigilância em
frente ao apartamento funcional de Moraes, em Brasília. Além disso, apontou que
o plano ganhou força após uma reunião realizada em novembro de 2022, na
residência do general Braga Netto, ex-candidato à vice-presidência na chapa
encabeçada por Bolsonaro.
• Mensagens
obtidas pela PF escancaram golpismo entre militares
A
prisão do general da reserva Mario Fernandes, acusado de participar de um plano
golpista para assassinar o presidente Lula (PT), o vice-presidente, Geraldo
Alckmin (PSB), e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de
Moraes, escancarou a rede de conspiradores dentro e fora das Forças Armadas.
Fernandes foi detido nesta terça-feira (19) no Rio de Janeiro, e as investigações
da Polícia Federal (PF) indicam que ele desempenhou um papel central nas
articulações antidemocráticas que se intensificaram após o segundo turno das
eleições de 2022, relata o UOL.
As
mensagens e documentos apreendidos nos dispositivos eletrônicos do general
escancaram o nível de radicalismo de Fernandes, que chegou a propor uma minuta
para a criação de um "Gabinete Institucional de Gestão da Crise", a
ser instaurado após os assassinatos planejados. Além disso, ele teria mantido
contato com lideranças de acampamentos golpistas em frente a quartéis-generais
e trocado mensagens com aliados para propagar fake news e incitar ações
antidemocráticas.
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A radicalização e a retórica de confronto
Um
dos diálogos obtidos pela PF contém mensagens que explicitam o tom radical de
Fernandes e aliados, como a frase: “Quatro linhas é o car@lh*”, em referência à
expressão utilizada por Bolsonaro de que tudo que seu governo fazia estaria
'dentro das quatro linhas da Constituição'. Outro trecho, destacado pelos
investigadores, mostra o general discutindo com seus interlocutores a
necessidade de uma postura “como em 64”, numa clara alusão ao golpe militar que
instaurou a ditadura no Brasil em 1964.
A
retórica de confronto também aparece em áudios onde Fernandes e outros
envolvidos falam em “vale tudo” para justificar os atos planejados. Segundo a
PF, essas declarações foram usadas para incitar apoiadores e preparar um
ambiente propício ao golpe.
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Conexões com acampamentos golpistas
Fernandes
desempenhou um papel ativo na organização de acampamentos em frente a
quartéis-generais, sendo um elo entre manifestantes e lideranças militares. Ele
mantinha diálogo com figuras como o casal Rodrigo Ikezili e Klio Hirano,
responsáveis pela logística dos acampamentos em Brasília. Hirano, que chegou a
ser presa em dezembro de 2022 após os atos de vandalismo no dia da diplomação
de Lula, consultava Fernandes sobre questões práticas, como a entrada de tendas
e a realização de churrascos nos acampamentos.
Fotos
do general nesses acampamentos e mensagens que indicam sua coordenação direta
com líderes desses movimentos foram anexadas ao relatório da PF enviado ao STF,
reforçando sua atuação no núcleo estratégico das ações golpistas.
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"Guerra informal"
A
investigação também destaca o uso da estratégia dos “kids pretos”, um grupo
militar de elite especializado em insurgências e “guerra informal”. Segundo a
PF, essa abordagem combinava ações psicológicas e propaganda estratégica para
amplificar o alcance das manifestações: "a organização criminosa
investigada tinha o objetivo de incitar parcela da população ligada à direita
do espectro político a resistirem à frente das instalações militares para criar
o ambiente propício ao golpe de Estado. Para isso, utilizaram o modus operandi
da milícia digital, para disseminar, por multicanais, fake news sobre possíveis
fraudes nas eleições de 2022 e ataques sistemáticos a ministros do STF e do
TSE. Esse modo de atuação foi robustecido pelo emprego de técnicas de ações
psicológicas e propaganda estratégica no ambiente politicamente sensível pelo
'kids pretos', instigando, auxiliando e direcionando líderes das manifestações
antidemocráticas conforme seus interesses".
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Interações com Mauro Cid e outros militares
As
mensagens mostram que Fernandes também mantinha contato com Mauro Cid,
ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro e atualmente delator em investigações
sobre atos antidemocráticos. Em uma das conversas, Fernandes pediu a Cid que
enviasse vídeos com conteúdos golpistas no mesmo dia em que Bolsonaro se reuniu
com os comandantes das Forças Armadas para discutir uma proposta de minuta
golpista.
Outros
diálogos incluem interações com o coronel Reginaldo Vieira de Abreu e Hélio
Osório Coelho, que também conspiravam sobre a suposta fraude nas eleições e
ações coordenadas com lideranças religiosas para reforçar as manifestações.
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Próximos passos
A
operação que resultou na prisão de Fernandes e outros militares busca
desmantelar a rede de apoio ao golpismo, que envolvia desde figuras públicas
até núcleos de desinformação online. As revelações aprofundam a crise de
confiança nas instituições e reforçam a necessidade de responsabilização
daqueles que tentaram subverter a ordem democrática.
As
provas coletadas pela PF deixam clara a extensão das ações golpistas, expondo a
rede de conexões e os métodos empregados para desestabilizar o regime
democrático no Brasil. O caso segue em investigação, e novas operações não
estão descartadas.
• Prisão de
policial federal pode revelar elo entre plano golpista e ‘Abin paralela’,
avalia PF
O
policial federal Wladimir Matos Soares, preso na última terça-feira ((19) por
envolvimento no plano golpista que visava assassinar o presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT), revelou em depoimento que ficou sabendo da trama através de
Alexandre Ramalho, agente que trabalhava na Agência Brasileira de Inteligência
(Abin). Segundo a PF, esse pode ser o elo entre a tentativa de golpe de Estado
e a estrutura paralela criada dentro da Abin pelo governo Bolsonaro, a chamada
‘Abin paralela’, informa o G1.
Soares
disse em depoimento que foi cooptado a participar da trama e que o grupo seria
responsável pela segurança de Jair Bolsonaro após o golpe. “APF Ramalho fazia
parte de uma suposta equipe que estava sendo montada. Essa equipe faria
segurança do Palácio do Planalto e de Jair Bolsonaro caso ele resolvesse não
entregar a faixa presidencial", diz trecho do depoimento.
O
policial federal preso fazia parte da equipe de segurança do hotel onde Lula
ficou hospedado durante a transição do governo. Policiais mais próximos de Lula
descobriram que ele também frequentava acampamentos golpistas e foi afastado da
função.
Citado
no depoimento, Alexandre Ramalho já é investigado esquema que apura a
utilização da Abin para grampear autoridades de forma ilegal. Ele já foi
interrogado pela PF, mas o depoimento é mantido sob sigilo.
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Agente da PF preso por plano golpista tentou esconder celular
O
agente da Polícia Federal Wladimir Soares tentou esconder o telefone celular
dos investigadores durante a prisão por colaborar com um plano golpista que
tinha como objetivo assassinar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o
ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. A informação sobre o
celular foi divulgada no blog de Daniela Lima.
De
acordo com as apurações, o agente vazou informações sobre a segurança de
Lula durante o período de transição de
governo, em 2022. Soares foi preso junto com outros 4 militares após acusações
de envolvimento numa tentativa de ruptura institucional.
Os
materiais apreendidos na Operação Contragolpe ainda vão ser submetidos a
perícia. A PF tenta identificar pelo menos 4 suspeitos de integrar a
organização criminosa.
A
corporação vai entregar o relatório final ao STF até o final do mês. Depois o
ministro do Supremo Alexandre de Moraes avaliará a possibilidade de levantar o
sigilo e tornar públicos os documentos e provas reunidos pela Polícia Federal.
O material será encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR), que vai
decidir se apresenta denúncia criminal contra os indiciados.
• Militar foi
à residência de Alexandre de Moraes para sequestrá-lo, revela PF
Investigações
da Polícia Federal apontam que um militar foi a quadra onde fica a residência
do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para
sequestrá-lo no final de 2022, informa o Metrópoles. O agente, como codinome
“Gana”, participou de uma operação que previa os assassinatos de Moraes e do
presidente Lula (PT) para posterior execução de um golpe de Estado
bolsonarista.
De
acordo com as apurações, seis militares participaram dos preparativos para
sequestrar e matar Moraes. O grupo se organizou para investir contra a vida do
magistrado no dia 15 de dezembro de 2022. “Conforme exposto, de acordo com as
mensagens analisadas, Gana estava inicialmente no final do bairro Asa Sul. Em
uma das mensagens ele diz: ‘Andei a Asa Sul inteira’. Nesse sentido, os dados
obtidos pela investigação confirmaram que o ministro Alexandre de Moraes, em
dezembro de 2022, tinha residência funcional [no local]”, diz um trecho do
relatório da PF.
“Ou
seja, o ministro residia no final da Asa Sul, endereço que tem pertinência
geográfica com a localização de Gana no período da realização da ação
clandestina [...] O local inicial, onde a pessoa com o codinome Gana estava
para cumprir a ação planejada, reforça que os investigados estavam executando
um plano para, possivelmente, prender o ministro Alexandre de Moraes”, completa
o documento.
As
investigações mostram que o plano de sequestrar Alexandre de Moraes só não foi
colocado em prática por uma alteração na pauta do STF. “Considerando que a
ordem para abortar a missão foi dada às 20h59min”, resume o relatório, e há a
“contextualização do conteúdo e horários das mensagens, são convergentes com a
possibilidade de ‘Gana’ estar nas imediações da residência funcional do
Ministro”, diz o documento.
Chamou
a atenção dos investigadores o fato de Gana ter andado e tentado, sem sucesso,
pedir um táxi, para evitar o registro de embarque e desembarque em aplicativos
como o Uber. De acordo com os diálogos obtidos pela PF, ele andou até o
shopping Pátio Brasil, onde foi resgatado pelo tenente-coronel Rafael de
Oliveira, preso nesta terça-feira.
• Plano
bolsonarista para envenenar Lula reacende suspeitas sobre a morte de Bebianno
A
apuração da Polícia Federal (PF) sobre um plano de militares bolsonaristas para
assassinar o presidente Lula (PT) por envenenamento reacendeu uma antiga e
controversa discussão nos bastidores políticos: a misteriosa morte do
ex-ministro Gustavo Bebianno, ocorrida em março de 2020. Aos 56 anos, o
ex-ministro faleceu em seu sítio em Teresópolis (RJ), oficialmente vítima de um
infarto, mas as circunstâncias de sua morte têm levantado dúvidas entre aliados
e figuras políticas próximas, relata Igor Gadelha, do Metrópoles.
A
morte de Bebianno surpreendeu amigos e parceiros políticos, dado seu histórico
de boa saúde. Ex-lutador de jiu-jitsu, o ex-ministro era conhecido por seus
hábitos saudáveis, como a ausência de consumo de álcool e cigarros. Dias antes
de sua morte, Bebianno planejava concorrer à Prefeitura do Rio de Janeiro pelo
PSDB nas eleições de 2020, após ter rompido politicamente com Jair Bolsonaro
(PL).
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Conflitos com o clã Bolsonaro
Gustavo
Bebianno desempenhou um papel central na campanha de Bolsonaro em 2018,
presidindo o PSL, partido pelo qual o ex-presidente foi eleito. Após a posse,
assumiu o cargo de ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, mas foi
exonerado menos de dois meses depois. O rompimento, motivado por atritos
internos, aprofundou uma relação já marcada por desconfiança mútua.
Após
sua saída do governo, Bebianno passou a criticar publicamente o clã Bolsonaro e
manifestava preocupação com os rumos políticos do país. Ele dizia ter
informações comprometedoras guardadas no exterior e temia um possível golpe de
Estado orquestrado por Bolsonaro. No entanto, o suposto material nunca veio à
tona.
Segundo
aliados do ex-ministro, a escalada de tensões e ameaças deixou marcas nos
últimos meses de sua vida. Esses mesmos aliados agora levantam a hipótese de
que sua morte pode ter sido provocada, alimentando especulações sobre possíveis
motivações políticas.
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Investigação oficial não avançou
Apesar
das dúvidas e teorias que rondam o caso, a Polícia Civil do Rio de Janeiro
concluiu em 2020 que a morte de Bebianno foi causada por um infarto,
descartando, até o momento, qualquer indício de crime. No entanto, com a nova
investigação da PF sobre o suposto plano de envenenamento de Lula, as suspeitas
voltam a ganhar fôlego.
• Gleisi pede
prisão de Bolsonaro por plano golpista que visava matar Lula
A
presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, pediu a prisão do
ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por participação em uma trama golpista que
pretendia matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo as
investigações da Polícia Federal, além do assassinato de Lula, a trama envolvia
a morte do vice-presdiente Geraldo Alckmin (PSB) e a instalação de uma Gabinete
de Crise comandado pelos generais Walter braga Netto e Augusto Heleno, o que
seria o primeiro passo de uma ditadura bolsonarista.
Gleisi
lembra que os envolvidos nessa trama golpista são aliados de Bolsonaro,
incluindo ex-ministros efetivos ou interinos de seu governo. “Todos os autores
do plano para assassinar Lula, Alckmin e Moraes foram ministros efetivos ou
interinos de Jair Bolsonaro. A trama foi discutida e aprovada na casa do
candidato a vice de Bolsonaro. O plano Punhal Verde Amarelo foi impresso no
Palácio do Planalto, onde ele tinha gabinete, e levado ao Alvorada, onde se
escondia”, criticou.
A
deputada cobrou a punição de Bolsonaro, já que ele seria o maior beneficiado do
plano golpista e, portanto, as narrativas que afirmam que o ex-presidente não
sabia da articulação não fazem sentido. “O maior beneficiário dos crimes e do
golpe seria Jair Messias Bolsonaro. E agora querem dizer que ele não tinha nada
com isso? O Brasil só terá paz e só ficará livre dos terroristas da extrema
direita quando todos eles pagarem por seus crimes, a começar pelo chefe”,
disse.
• Carlos
Bolsonaro comenta sobre inquérito do plano golpista e defende carro blindado
para o seu pai
O
vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) resolveu sair em defesa de
Jair Bolsonaro (PL) depois que investigações da Polícia Federal apontarem a
existência de um plano golpista, com o objetivo de assassinar o presidente
Lula, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e o ministro do Supremo
Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
"Mais
um exemplo de planejamento de assassinato. Isso sempre passa despercebido pelos
defensores da democracia, suas indignações e alardes inabaláveis. Então
democraticamente desdenham carro blindado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, a PF
alega que não há necessidade de renovação do porte de um dos contínuos alvos e
tudo segue na mais pujante normalidade de ser dar inveja à Nicarágua",
escreveu o parlamentar no X.
Internautas
reagiram. "Isso não justifica o plano descoberto para para matar Lula, o
vice e Alexandre de Moraes no contexto de uma tentativa de golpe. . Crimes não
justificam outros crimes. Isso é raciocino básico", escreveu um deles.
Outra
conta fez a seguinte postagem: "Rapaz, tinha um vereador do município do
Rio de Janeiro, dando pitacos na Administração Federal. Começa tudo errado daí.
Um lunático, com problemas mentais, cognição limitadíssima. Um doente mental,
com acesso a dinheiro e muitas armas. Você deveria estar na cadeia!".
Fonte:
Brasil 247
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