quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Primeiro-ministro espanhol pede à UE que suspenda acordos de livre comércio com Israel

O primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez pediu à Comissão Europeia nesta segunda-feira (14) que respondesse a um pedido feito por Espanha e Irlanda e suspendesse os acordos de livre comércio do bloco com Israel sobre suas ações militares na Faixa de Gaza e no Líbano.

"Acredito que a Comissão Europeia, o governo de toda a Europa, deve responder de uma vez por todas ao pedido de dois países europeus, Espanha e Irlanda, que foi enviado há nove meses, e suspender o acordo de associação com o governo israelense", disse Sánchez no fórum Mundo em Progresso, em Barcelona.

O líder espanhol também pediu a Bruxelas que seguisse o exemplo de Madri e interrompesse o fornecimento de armas a Israel, enfatizando que não haveria "guerra sem armas". Ele exigiu que seus colegas europeus começassem a agir para pôr fim ao conflito no Oriente Médio.

"É hora de a comunidade internacional acordar, e é hora de agirmos decisivamente, com grande compaixão pelo povo israelense pelo que eles suportaram, mas também decisivamente contra o governo [israelense] e seu primeiro-ministro, neste caso [Benjamin] Netanyahu, que quer impor à força uma nova ordem regional", disse Sánchez.

Em 7 de outubro de 2023, Israel foi submetido a um ataque de foguete sem precedentes da Faixa de Gaza. Além disso, combatentes do movimento palestino Hamas se infiltraram nas áreas de fronteira, abriram fogo contra militares e civis e fizeram centenas de reféns. Autoridades israelenses dizem que cerca de 1.200 pessoas foram mortas durante o ataque. As Forças de Defesa de Israel (FDI) lançaram a Operação Espadas de Ferro na Faixa de Gaza e anunciaram um bloqueio completo do enclave. De acordo com o Ministério da Saúde palestino, desde 7 de outubro de 2023, o número de mortos ultrapassou 42.200, e mais de 98.600 pessoas ficaram feridas.

Desde 1º de outubro, Israel vem conduzindo uma operação terrestre contra o movimento libanês Hezbollah no sul do Líbano enquanto continua com os ataques aéreos. Apesar das perdas, o Hezbollah vem lutando contra as tropas israelenses no solo e lançando foguetes através da fronteira. Israel diz que seu principal objetivo é criar condições para o retorno de 60.000 moradores que fugiram do norte do país devido aos bombardeios.

¨      Com envio de soldados e equipamento antiaéreo, EUA aumentam participação no conflito do Oriente Médio ao lado de Israel

Os Estados Unidos aumentaram seu envolvimento no conflito entre Israel e o Irã no Oriente Médio.

No domingo (13/10), Washington anunciou que vai enviar um sistema antimísseis e militares a Israel para reforçar suas defesas antiaéreas, depois que o país sofreu um ataque de mísseis do Irã em 1º de outubro.

Um comunicado do Pentágono informou que o presidente americano, Joe Biden, havia ordenado o envio do chamado Terminal de Defesa Aérea para Grandes Altitudes (Thaad, na sigla em inglês) e de militares para operá-lo para "defender Israel".

Em 1º de outubro, o Irã lançou 200 mísseis balísticos contra Israel. Embora o Exército israelense tenha informado que a maioria foi interceptada, alguns deles atingiram o centro e o sul do país.

Israel ainda não confirmou como vai responder ao ataque, mas o ministro da Defesa do país, Yoav Gallant, anunciou que a resposta vai ser "mortal, precisa e, acima de tudo, surpreendente".

Teerã garantiu, por sua vez, que também vai responder a um ataque israelense.

O anúncio de Washington acontece em meio a esta escalada das tensões.

<><> O que significa o envio do sistema Thaad para Israel?

O Pentágono disse que o envio do Thaad "destaca o compromisso inabalável dos Estados Unidos com a defesa de Israel e com a defesa dos americanos em Israel contra qualquer ataque adicional de mísseis balísticos do Irã".

Os Estados Unidos já haviam enviado uma bateria antiaérea Thaad para o Oriente Médio após o ataque do Hamas contra Israel em 7 de outubro do ano passado. E, em 2019, para um exercício de defesa aérea em Israel.

<><> O que é o sistema Thaad e para que é utilizado?

O sistema Thaad é um sistema de defesa preparado para interceptar mísseis balísticos de curto e médio alcance na fase final do seu voo.

Ele usa a tecnologia conhecida como hit to kill, na qual a energia cinética destrói a ogiva que chega.

Com alcance de 200 quilômetros, seus mísseis de interceptação podem atingir uma altitude de 150 quilômetros.

Operacional desde 2017, o sistema já foi usado pelos Estados Unidos em Guam, no Havaí e na Coreia do Sul, como medida de resposta a um possível ataque da Coreia do Norte.

<><> Como a situação chegou a este ponto

O Irã disse que seu ataque de mísseis contra Israel foi uma resposta aos assassinatos do líder da milícia libanesa HezbollahHassan Nasrallah, e de um alto comandante da Guarda Revolucionária Iraniana, em Beirute, e do líder do grupo palestino Hamas, Ismail Haniya, em Teerã, supostamente cometidos por Israel, mas não confirmados nem negados por seu governo.

Israel aumentou significativamente a intensidade da sua campanha contra o Hezbollah no Líbano nas últimas semanas, realizando ataques mortais em todo o sul e leste do país, assim como na capital, Beirute.

Israel e o Hezbollah estavam trocando disparos na fronteira desde outubro do ano passado, quando a milícia libanesa começou a atacar Israel, como uma demonstração de apoio aos palestinos de Gaza.

O governo de Joe Biden pediu a Israel para conter a ofensiva militar em Gaza e instou o país a proteger os civis palestinos — mas, ao mesmo tempo, reiterou seu compromisso com o "direito de Israel de se defender" e continuou a enviar equipamentos militares.

Os Estados Unidos têm uma rivalidade histórica com o Irã — e já colaboraram na resposta ao primeiro ataque iraniano contra Israel neste ano.

¨      Israel: forças da ONU no Líbano 'são inúteis'; UE diz que 'acusações antissemitas são caluniosas'

O ministro da Energia de Israel, Eli Cohen, acusou a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL, na sigla em inglês), das Nações Unidas, de ser uma força "inútil" que falhou em proteger os israelenses dos ataques do Hezbollah.

Em postagem no X nesta segunda-feira (14), Cohen ainda convocou o secretário-geral da ONU, António Guterres, a "responder ao pedido enviado a você, remover a UNIFIL das áreas de conflito"

"O Estado de Israel não está interessado em prejudicar as forças da UNIFIL. No entanto, essas forças não contribuíram em nada para manter a estabilidade e a segurança na região, não garantiram a aplicação das resoluções da ONU e servem como escudo para o Hezbollah, uma organização terrorista e um representante iraniano. Secretário-geral da ONU, Guterres, é hora de você responder ao pedido enviado a você, remover a UNIFIL das áreas de conflito e parar de jogar nas mãos do Irã", afirmou.

A declaração da autoridade, mais uma de algumas ao longo das últimas semanas que atacam as Nações Unidas, acontece após a UNIFIL denunciar que no domingo (13) tanques israelenses invadiram os portões de uma base de sua força de paz no sul do Líbano.

Segundo a UNIFIL, "as Forças de Defesa de Israel [FDI] destruíram o portão principal da posição e entraram à força na posição. Eles pediram várias vezes que a base apagasse suas luzes".

Também nesta segunda-feira (14), o chefe da política externa da União Europeia, Josep Borrell, exortou Israel a "parar de culpar" o secretário-geral das Nações Unidas e de utilizar Guterres como desculpa para ataques "completamente inaceitáveis" contra os capacetes azuis no Líbano.

"Rejeitamos firmemente os ataques injustificados contra ao secretário-geral da ONU António Guterres. As repetidas acusações de antissemitismo contra ele são caluniosas. Vale lembrar a todos que é o Conselho de Segurança da ONU que decide sobre as missões de paz da ONU, não o UNSG", disse Josep Borrell, à entrada para uma reunião dos ministros das Relações Exteriores da UE em Luxemburgo.

Enquanto isso, o Oriente Médio permanece em alerta máximo para que Israel retalie o Irã pelo envio de mísseis de longo alcance lançados em 1º de outubro em uma resposta iraniana aos ataques de Israel ao Líbano, Faixa de Gaza e morte de líderes do Hamas e do Hezbollah, uma delas, inclusive, dentro de território iraniano.

Os Estados Unidos disseram no domingo (13), através do Pentágono, que enviaria mais tropas norte-americanas a Israel junto com um avançado sistema antimísseis dos EUA, enquanto Israel avalia sua esperada retaliação contra o Teerã.

Desde que anunciou sua operação terrestre perto da fronteira, o Exército israelense diz que destruiu dezenas de túneis, lançadores de foguetes e postos de comando do Hezbollah.

¨      Netanyahu diz aos EUA que está pronto para atacar instalações militares não nucleares do Irã

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse ao governo do presidente dos EUA, Joe Biden, que estava pronto para atacar instalações militares iranianas, mas não instalações petrolíferas ou nucleares.

É o que informou nesta segunda-feira (14) o The Washington Post, ao citar fontes familiarizadas com o assunto.

Anteriormente, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que a Rússia estava prosseguindo com as avaliações da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que não viu nenhum sinal de que o Irã estivesse tentando transferir seu programa de desenvolvimento de energia nuclear pacífica para um canal militar, mas um ataque às instalações nucleares iranianas seria uma provocação séria.

De acordo com a publicação, "quando Biden e Netanyahu conversaram — sua primeira ligação em mais de sete semanas após meses de tensões crescentes entre os dois homens —, o primeiro-ministro disse que estava planejando atingir a infraestrutura militar no Irã, de acordo com uma autoridade dos EUA e uma autoridade familiarizada com o assunto. Como outros nesta história, eles falaram sob condição de anonimato para discutir deliberações delicadas".

<><> Situação no Oriente Médio

O Oriente Médio permanece em alerta máximo para que Israel retalie o Irã pelo envio de mísseis de longo alcance lançados em 1º de outubro em uma resposta iraniana aos ataques de Israel ao Líbano, à Faixa de Gaza e à morte de líderes do Hamas e do Hezbollah — uma delas, inclusive, em território iraniano.

Os Estados Unidos disseram no domingo (13), por meio do Pentágono, que enviaria mais tropas norte-americanas a Israel juntamente com um avançado sistema antimísseis dos EUA, enquanto Israel avalia sua esperada retaliação contra o Teerã.

Desde que anunciou sua operação terrestre perto da fronteira, o Exército israelense diz que destruiu dezenas de túneis, lançadores de foguetes e postos de comando do Hezbollah.

<><>  Irã diz estar pronto para dar ao inimigo uma resposta dura no caso de qualquer erro

Forças espaciais militares do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) estão prontas para dar uma resposta dura aos inimigos do Irã se eles cometerem qualquer erro, declarou o general Amir Ali Hajizadeh, comandante das forças espaciais militares.

A declaração de Hajizadeh ocorre em um momento de tensões crescentes na região do Oriente Médio após um ataque de mísseis iranianos ao território israelense no início de outubro.

"As forças espaciais militares do IRGC, juntamente com outras forças militares iranianas, [estando em estado de] prontidão, acompanham vigilante e em alerta para que no caso de qualquer erro dos inimigos desta terra, dar uma resposta severa, forçando [...] os inimigos a arrepender-se", informa a agência Nour News, citando as declarações de Hajizadeh.

O Irã, em 1º de outubro, pela segunda vez na história, conduziu um ataque massivo de mísseis contra Israel, chamando-o de ato de autodefesa. Os militares israelenses afirmaram que foram disparados cerca de 180 mísseis balísticos, a maioria dos quais foi interceptada.

Os iranianos dizem que os mísseis atingiram alvos militares israelenses, já Israel afirma que o dano foi "mínimo". Tel Aviv prometeu retaliar e os EUA afirmaram que viriam em auxílio de seu principal aliado no Oriente Médio.

<><> Israel afirma que não permitirá o retorno do Hezbollah às áreas fronteiriças do sul do Líbano

Israel não permitirá o retorno das forças xiitas do Hezbollah para as áreas fronteiriças no sul do Líbano, mesmo depois que o Exército israelense tenha concluído sua operação terrestre, declarou no domingo (13) o ministro da Defesa do país hebreu, Yoav Gallant.

"Estamos agora vendo grande destruição nas povoações na primeira linha [a partir da fronteira de Israel]. Cada uma delas é caracterizada por ser um alvo militar […] com infraestrutura subterrânea e túneis."

"O Exército de Israel está destruindo tudo agora – alvo por alvo no solo e debaixo dele [...]. Não só estamos destruindo todos esses locais, mas também não permitiremos que os terroristas voltem para lá", disse Gallant em um vídeo transmitido pelos canais israelenses.

Em 1º de outubro, Israel lançou uma operação terrestre contra o Hezbollah no sul do Líbano. O número de mortos por ataques israelenses no Líbano já ultrapassa 2.000 desde a escalada. Apesar das perdas, o Hezbollah tem lutado contra as tropas israelenses no terreno e lançado foguetes através da fronteira. Israel diz que seu principal objetivo é criar condições para o retorno de 60.000 moradores que fugiram dos bombardeios no norte de Israel.

¨      Agência de refugiados da ONU diz que 25% do Líbano está sob ordens de retirada imposta por Israel

Israel, que iniciou incursões no sul do Líbano há duas semanas para combater o grupo militante Hezbollah, apoiado pelo Irã, emitiu ordens de retirada militar que afetam mais de um quarto do país, informou a agência de refugiados da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira.

Os números destacam o alto preço que os libaneses estão pagando à medida que Israel intensifica sua campanha para derrotar o Hezbollah e destruir sua infraestrutura no conflito que já dura um ano.

O diretor da agência de refugiados da ONU para o Oriente Médio, Rema Jamous Imseis, disse em uma coletiva de imprensa em Genebra que as novas ordens israelenses de retirada para 20 vilarejos no sul do Líbano significam que mais de um quarto do país foi afetado.

"As pessoas estão atendendo a esses pedidos de evacuação e estão fugindo com quase nada."

Os ataques israelenses mataram pelo menos 2.309 pessoas no último ano, segundo o governo libanês, e mais de 1,2 milhão de pessoas foram deslocadas.

A maioria foi morta desde o final de setembro, quando Israel expandiu sua campanha militar. O número de mortos não faz distinção entre civis e combatentes.

Cerca de 50 israelenses, entre soldados e civis, foram mortos, de acordo com Israel.

Israel diz que sua operação no Líbano visa garantir o retorno de dezenas de milhares de moradores forçados a fugir de suas casas no norte de Israel devido aos ataques do Hezbollah.

Israel expandiu sua campanha de bombardeio no Líbano na segunda-feira, matando pelo menos 22 pessoas -- a maioria delas mulheres -- em um ataque aéreo no norte em uma casa onde pessoas deslocadas estavam buscando refúgio dos ataques israelenses mais ao sul, disseram autoridades de saúde.

"O que estamos ouvindo é que entre as 22 pessoas mortas havia 12 mulheres e duas crianças", disse o porta-voz do escritório de direitos humanos da ONU, Jeremy Laurence, na mesma coletiva de imprensa, em resposta a uma pergunta sobre o ataque de segunda-feira em Aitou, de maioria cristã.

"Entendemos que foi um prédio residencial de quatro andares que foi atingido. Com esses fatores em mente, temos preocupações reais com relação ao Direito Internacional Humanitário, ou seja, as leis da guerra e os princípios de distinção, proporção e proporcionalidade", disse ele, pedindo uma investigação sobre o incidente.

As equipes de resgate ainda estavam retirando corpos dos escombros em Aitou na terça-feira, informou a mídia local, após um dos ataques mais mortais contra famílias deslocadas no Líbano, depois dos ataques no início deste mês na cidade de Ain Deleb, no sul do Líbano, que deixou mais de 30 mortos.

Israel não comentou sobre o ataque a Aitou, mas afirmou repetidamente que toma todas as precauções possíveis para evitar vítimas civis.

ATAQUES ÀS FORÇAS DE PAZ

Até o momento, o foco principal das operações militares de Israel no Líbano tem sido o Vale de Bekaa, no leste, os subúrbios de Beirute e no sul, onde as forças de paz da ONU afirmaram que o fogo israelense atingiu suas bases em diversas ocasiões e feriu integrantes das forças de paz.

Na segunda-feira, o Conselho de Segurança da ONU expressou grande preocupação depois que várias posições de forças de manutenção da paz no sul do Líbano foram novamente atacadas em meio a confrontos entre os militares israelenses e o Hezbollah.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em visita a uma base militar no centro de Israel, onde quatro soldados foram mortos no domingo por um ataque de drones do Hezbollah, disse que Israel continuar a atacar o movimento "sem piedade, em todos os lugares do Líbano - incluindo Beirute".

O conflito entre Israel e o Hezbollah foi retomado há um ano, quando o grupo militante começou a disparar foguetes contra Israel em apoio ao Hamas no início da guerra de Gaza.

Enquanto isso, o Oriente Médio permanece em alerta máximo para que Israel retalie o Irã por uma barragem de mísseis lançada em 1º de outubro em resposta aos ataques de Israel ao Líbano.

O gabinete de Netanyahu disse que Israel ouviria os Estados Unidos, mas decidiria suas ações de acordo com seus próprios interesses nacionais.

A declaração foi anexada a um artigo do Washington Post que dizia que Netanyahu havia dito ao governo do presidente norte-americano, Joe Biden, que Israel atacaria alvos militares iranianos, e não alvos nucleares ou petrolíferos -- sugerindo um contra-ataque mais limitado com o objetivo de evitar uma guerra em grande escala.

O emir do Catar acusou Israel nesta terça-feira de explorar a "inação internacional" na crise do Oriente Médio para ir além de sua "agressão" em Gaza e construir mais assentamentos ilegais na Cisjordânia ocupada e enviar tropas para o Líbano.

"Israel escolheu deliberadamente expandir a agressão para implementar esquemas pré-planejados em outros locais, como a Cisjordânia e o Líbano, porque vê que o escopo para isso está disponível", disse o xeque Tamim bin Hamad Al-Thani em seu discurso anual de abertura do Conselho Shura do Catar.

O Catar, os Estados Unidos e o Egito têm mediado repetidamente na tentativa de acabar com a guerra em Gaza, que eclodiu há um ano, quando combatentes do grupo militante palestino Hamas invadiram Israel a partir de Gaza e mataram 1.200 pessoas, de acordo com os registros israelenses.

A ofensiva de Israel matou mais de 42.000 pessoas em Gaza, transformou o enclave em pilhas de cimento e metal retorcido e criou uma grave escassez de alimentos, água e combustível.

 

Fonte: Sputnik Brasil/BBC News/Reuters

 

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