Primeiro-ministro espanhol pede à UE que
suspenda acordos de livre comércio com Israel
O primeiro-ministro
espanhol Pedro Sánchez pediu à Comissão Europeia nesta segunda-feira (14) que
respondesse a um pedido feito por Espanha e Irlanda e suspendesse os acordos de
livre comércio do bloco com Israel sobre suas ações militares na Faixa de Gaza
e no Líbano.
"Acredito que a
Comissão Europeia, o governo de toda a Europa, deve responder de uma vez por
todas ao pedido de dois países europeus, Espanha e Irlanda, que foi enviado há
nove meses, e suspender o acordo de associação com o governo israelense",
disse Sánchez no fórum Mundo em Progresso, em Barcelona.
O líder espanhol
também pediu a Bruxelas que seguisse o exemplo de Madri e interrompesse o
fornecimento de armas a Israel, enfatizando que não haveria "guerra sem
armas". Ele exigiu que seus colegas europeus começassem a agir para pôr
fim ao conflito no Oriente Médio.
"É hora de a
comunidade internacional acordar, e é hora de agirmos decisivamente, com grande
compaixão pelo povo israelense pelo que eles suportaram, mas também
decisivamente contra o governo [israelense] e seu primeiro-ministro, neste caso
[Benjamin] Netanyahu, que quer impor à força uma nova ordem regional",
disse Sánchez.
Em 7 de outubro de
2023, Israel foi submetido a um ataque de foguete sem precedentes da Faixa de
Gaza. Além disso, combatentes do movimento palestino Hamas se infiltraram nas
áreas de fronteira, abriram fogo contra militares e civis e fizeram centenas de
reféns. Autoridades israelenses dizem que cerca de 1.200 pessoas foram mortas
durante o ataque. As Forças de Defesa de Israel (FDI) lançaram a Operação
Espadas de Ferro na Faixa de Gaza e anunciaram um bloqueio completo do enclave.
De acordo com o Ministério da Saúde palestino, desde 7 de outubro de 2023, o
número de mortos ultrapassou 42.200, e mais de 98.600 pessoas ficaram feridas.
Desde 1º de outubro,
Israel vem conduzindo uma operação terrestre contra o movimento libanês
Hezbollah no sul do Líbano enquanto continua com os ataques aéreos. Apesar das
perdas, o Hezbollah vem lutando contra as tropas israelenses no solo e lançando
foguetes através da fronteira. Israel diz que seu principal objetivo é criar
condições para o retorno de 60.000 moradores que fugiram do norte do país
devido aos bombardeios.
¨ Com envio de soldados e equipamento antiaéreo, EUA aumentam
participação no conflito do Oriente Médio ao lado de Israel
Os Estados Unidos aumentaram
seu envolvimento no conflito entre Israel e o Irã no Oriente Médio.
No domingo (13/10),
Washington anunciou que vai enviar um sistema antimísseis e militares a Israel
para reforçar suas defesas antiaéreas, depois
que o país sofreu um ataque de mísseis do Irã em
1º de outubro.
Um comunicado do
Pentágono informou que o presidente americano, Joe Biden, havia ordenado o
envio do chamado Terminal de Defesa Aérea para Grandes Altitudes (Thaad, na
sigla em inglês) e de militares para operá-lo para "defender Israel".
Em 1º de outubro, o
Irã lançou 200 mísseis balísticos contra Israel. Embora o Exército israelense
tenha informado que a maioria foi interceptada, alguns deles atingiram o centro
e o sul do país.
Israel ainda não
confirmou como vai responder ao ataque, mas o ministro da Defesa do país, Yoav
Gallant, anunciou que a resposta vai ser "mortal, precisa e, acima de
tudo, surpreendente".
Teerã garantiu, por
sua vez, que também vai responder a um ataque israelense.
O anúncio de
Washington acontece em meio a esta escalada das tensões.
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O que significa o envio do sistema Thaad para Israel?
O Pentágono disse que
o envio do Thaad "destaca o compromisso inabalável dos Estados Unidos com
a defesa de Israel e com a defesa dos americanos em Israel contra qualquer
ataque adicional de mísseis balísticos do Irã".
Os Estados Unidos já
haviam enviado uma bateria antiaérea Thaad para o Oriente Médio após o ataque
do Hamas contra Israel em 7 de outubro do ano passado.
E, em 2019, para um exercício de defesa aérea em Israel.
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O que é o sistema Thaad e para que é utilizado?
O sistema Thaad é um
sistema de defesa preparado para interceptar mísseis balísticos de curto e
médio alcance na fase final do seu voo.
Ele usa a tecnologia
conhecida como hit to kill, na qual a energia cinética destrói a
ogiva que chega.
Com alcance de 200
quilômetros, seus mísseis de interceptação podem atingir uma altitude de 150
quilômetros.
Operacional desde
2017, o sistema já foi usado pelos Estados Unidos em Guam, no Havaí e na Coreia do Sul, como
medida de resposta a um possível ataque da Coreia do Norte.
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Como a situação chegou a este ponto
O Irã disse que seu
ataque de mísseis contra Israel foi uma resposta aos assassinatos do líder da
milícia libanesa Hezbollah, Hassan Nasrallah, e de um
alto comandante da Guarda Revolucionária Iraniana, em Beirute, e do líder do
grupo palestino Hamas, Ismail Haniya, em
Teerã, supostamente cometidos por Israel, mas não confirmados nem negados por
seu governo.
Israel aumentou
significativamente a intensidade da sua campanha contra o Hezbollah no Líbano
nas últimas semanas, realizando ataques mortais em todo o sul e leste do país,
assim como na capital, Beirute.
Israel e o Hezbollah
estavam trocando disparos na fronteira desde outubro do ano passado, quando a
milícia libanesa começou a atacar Israel, como uma demonstração de apoio aos
palestinos de Gaza.
O governo de Joe Biden
pediu a Israel para conter a ofensiva militar em Gaza e instou o país a
proteger os civis palestinos — mas, ao mesmo tempo, reiterou seu compromisso
com o "direito de Israel de se defender" e continuou a enviar
equipamentos militares.
Os Estados Unidos têm uma rivalidade histórica com o Irã — e já colaboraram na resposta ao primeiro ataque iraniano contra Israel neste ano.
¨ Israel: forças da ONU no Líbano 'são inúteis'; UE diz que
'acusações antissemitas são caluniosas'
O ministro da Energia
de Israel, Eli Cohen, acusou a Força Interina das Nações Unidas no Líbano
(UNIFIL, na sigla em inglês), das Nações Unidas, de ser uma força
"inútil" que falhou em proteger os israelenses dos ataques do
Hezbollah.
Em postagem no X nesta
segunda-feira (14), Cohen ainda convocou o secretário-geral da ONU, António
Guterres, a "responder ao pedido enviado a você, remover a UNIFIL das
áreas de conflito"
"O Estado de
Israel não está interessado em prejudicar as forças da UNIFIL. No entanto,
essas forças não contribuíram em nada para manter a estabilidade e a segurança
na região, não garantiram a aplicação das resoluções da ONU e servem como
escudo para o Hezbollah, uma organização terrorista e um representante
iraniano. Secretário-geral da ONU, Guterres, é hora de você responder ao pedido
enviado a você, remover a UNIFIL das áreas de conflito e parar de jogar nas
mãos do Irã", afirmou.
A declaração da
autoridade, mais uma de algumas ao longo das últimas semanas que atacam as
Nações Unidas, acontece após a UNIFIL denunciar que no domingo (13) tanques
israelenses invadiram os portões de uma base de sua força de paz no sul do
Líbano.
Segundo a UNIFIL,
"as Forças de Defesa de Israel [FDI] destruíram o portão principal da
posição e entraram à força na posição. Eles pediram várias vezes que a base
apagasse suas luzes".
Também nesta
segunda-feira (14), o chefe da política externa da União Europeia, Josep
Borrell, exortou Israel a "parar de culpar" o secretário-geral das
Nações Unidas e de utilizar Guterres como desculpa para ataques
"completamente inaceitáveis" contra os capacetes azuis no Líbano.
"Rejeitamos
firmemente os ataques injustificados contra ao secretário-geral da ONU António
Guterres. As repetidas acusações de antissemitismo contra ele são caluniosas.
Vale lembrar a todos que é o Conselho de Segurança da ONU que decide sobre as
missões de paz da ONU, não o UNSG", disse Josep Borrell, à entrada para
uma reunião dos ministros das Relações Exteriores da UE em Luxemburgo.
Enquanto isso, o
Oriente Médio permanece em alerta máximo para que Israel retalie o Irã pelo
envio de mísseis de longo alcance lançados em 1º de outubro em uma resposta
iraniana aos ataques de Israel ao Líbano, Faixa de Gaza e morte de líderes do
Hamas e do Hezbollah, uma delas, inclusive, dentro de território iraniano.
Os Estados Unidos
disseram no domingo (13), através do Pentágono, que enviaria mais tropas
norte-americanas a Israel junto com um avançado sistema antimísseis dos EUA,
enquanto Israel avalia sua esperada retaliação contra o Teerã.
Desde que anunciou sua
operação terrestre perto da fronteira, o Exército israelense diz que destruiu
dezenas de túneis, lançadores de foguetes e postos de comando do Hezbollah.
¨ Netanyahu diz aos EUA que está pronto para atacar instalações
militares não nucleares do Irã
O primeiro-ministro
israelense, Benjamin Netanyahu, disse ao governo do presidente dos EUA, Joe
Biden, que estava pronto para atacar instalações militares iranianas, mas não
instalações petrolíferas ou nucleares.
É o que informou nesta
segunda-feira (14) o The Washington Post, ao citar fontes familiarizadas com o
assunto.
Anteriormente, o
ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que a Rússia
estava prosseguindo com as avaliações da Agência Internacional de Energia
Atômica (AIEA), que não viu nenhum sinal de que o Irã estivesse tentando
transferir seu programa de desenvolvimento de energia nuclear pacífica para um
canal militar, mas um ataque às instalações nucleares iranianas seria uma
provocação séria.
De acordo com a
publicação, "quando Biden e Netanyahu conversaram — sua primeira ligação
em mais de sete semanas após meses de tensões crescentes entre os dois homens
—, o primeiro-ministro disse que estava planejando atingir a infraestrutura
militar no Irã, de acordo com uma autoridade dos EUA e uma autoridade
familiarizada com o assunto. Como outros nesta história, eles falaram sob
condição de anonimato para discutir deliberações delicadas".
<><> Situação
no Oriente Médio
O Oriente Médio
permanece em alerta máximo para que Israel retalie o Irã pelo envio de mísseis
de longo alcance lançados em 1º de outubro em uma resposta iraniana aos ataques
de Israel ao Líbano, à Faixa de Gaza e à morte de líderes do Hamas e do Hezbollah
— uma delas, inclusive, em território iraniano.
Os Estados Unidos
disseram no domingo (13), por meio do Pentágono, que enviaria mais tropas
norte-americanas a Israel juntamente com um avançado sistema antimísseis dos
EUA, enquanto Israel avalia sua esperada retaliação contra o Teerã.
Desde que anunciou sua
operação terrestre perto da fronteira, o Exército israelense diz que destruiu
dezenas de túneis, lançadores de foguetes e postos de comando do Hezbollah.
<><> Irã diz estar pronto para dar ao inimigo uma
resposta dura no caso de qualquer erro
Forças espaciais
militares do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em
inglês) estão prontas para dar uma resposta dura aos inimigos do Irã se eles
cometerem qualquer erro, declarou o general Amir Ali Hajizadeh, comandante das
forças espaciais militares.
A declaração de
Hajizadeh ocorre em um momento de tensões crescentes na região do Oriente Médio
após um ataque de mísseis iranianos ao território israelense no início de
outubro.
"As forças
espaciais militares do IRGC, juntamente com outras forças militares iranianas,
[estando em estado de] prontidão, acompanham vigilante e em alerta para que no
caso de qualquer erro dos inimigos desta terra, dar uma resposta severa,
forçando [...] os inimigos a arrepender-se", informa a agência Nour News,
citando as declarações de Hajizadeh.
O Irã, em 1º de
outubro, pela segunda vez na história, conduziu um ataque massivo de mísseis
contra Israel, chamando-o de ato de autodefesa. Os militares israelenses
afirmaram que foram disparados cerca de 180 mísseis balísticos, a maioria dos
quais foi interceptada.
Os iranianos dizem que
os mísseis atingiram alvos militares israelenses, já Israel afirma que o dano
foi "mínimo". Tel Aviv prometeu retaliar e os EUA afirmaram que
viriam em auxílio de seu principal aliado no Oriente Médio.
<><>
Israel afirma que não permitirá o retorno do Hezbollah às áreas fronteiriças do
sul do Líbano
Israel não permitirá o
retorno das forças xiitas do Hezbollah para as áreas fronteiriças no sul do
Líbano, mesmo depois que o Exército israelense tenha concluído sua operação
terrestre, declarou no domingo (13) o ministro da Defesa do país hebreu, Yoav Gallant.
"Estamos agora
vendo grande destruição nas povoações na primeira linha [a partir da fronteira
de Israel]. Cada uma delas é caracterizada por ser um alvo militar […] com
infraestrutura subterrânea e túneis."
"O Exército de
Israel está destruindo tudo agora – alvo por alvo no solo e debaixo dele [...].
Não só estamos destruindo todos esses locais, mas também não permitiremos que
os terroristas voltem para lá", disse Gallant em um vídeo transmitido pelos
canais israelenses.
Em 1º de outubro,
Israel lançou uma operação terrestre contra o Hezbollah no sul do Líbano. O
número de mortos por ataques israelenses no Líbano já ultrapassa 2.000 desde a
escalada. Apesar das perdas, o Hezbollah tem lutado contra as tropas
israelenses no terreno e lançado foguetes através da fronteira. Israel diz que
seu principal objetivo é criar condições para o retorno de 60.000 moradores que
fugiram dos bombardeios no norte de Israel.
¨ Agência de refugiados da ONU diz que 25% do Líbano está sob
ordens de retirada imposta por Israel
Israel, que iniciou
incursões no sul do Líbano há duas semanas para combater o grupo militante
Hezbollah, apoiado pelo Irã, emitiu ordens de retirada militar que afetam mais
de um quarto do país, informou a agência de refugiados da Organização das
Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira.
Os números destacam o
alto preço que os libaneses estão pagando à medida que Israel intensifica sua
campanha para derrotar o Hezbollah e destruir sua infraestrutura no conflito
que já dura um ano.
O diretor da agência
de refugiados da ONU para o Oriente Médio, Rema Jamous Imseis, disse em uma
coletiva de imprensa em Genebra que as novas ordens israelenses de retirada
para 20 vilarejos no sul do Líbano significam que mais de um quarto do país foi
afetado.
"As pessoas estão
atendendo a esses pedidos de evacuação e estão fugindo com quase nada."
Os ataques israelenses
mataram pelo menos 2.309 pessoas no último ano, segundo o governo libanês, e
mais de 1,2 milhão de pessoas foram deslocadas.
A maioria foi morta
desde o final de setembro, quando Israel expandiu sua campanha militar. O
número de mortos não faz distinção entre civis e combatentes.
Cerca de 50
israelenses, entre soldados e civis, foram mortos, de acordo com Israel.
Israel diz que sua
operação no Líbano visa garantir o retorno de dezenas de milhares de moradores
forçados a fugir de suas casas no norte de Israel devido aos ataques do
Hezbollah.
Israel expandiu sua
campanha de bombardeio no Líbano na segunda-feira, matando pelo menos 22
pessoas -- a maioria delas mulheres -- em um ataque aéreo no norte em uma casa
onde pessoas deslocadas estavam buscando refúgio dos ataques israelenses mais
ao sul, disseram autoridades de saúde.
"O que estamos
ouvindo é que entre as 22 pessoas mortas havia 12 mulheres e duas
crianças", disse o porta-voz do escritório de direitos humanos da ONU,
Jeremy Laurence, na mesma coletiva de imprensa, em resposta a uma pergunta
sobre o ataque de segunda-feira em Aitou, de maioria cristã.
"Entendemos que
foi um prédio residencial de quatro andares que foi atingido. Com esses fatores
em mente, temos preocupações reais com relação ao Direito Internacional
Humanitário, ou seja, as leis da guerra e os princípios de distinção, proporção
e proporcionalidade", disse ele, pedindo uma investigação sobre o
incidente.
As equipes de resgate
ainda estavam retirando corpos dos escombros em Aitou na terça-feira, informou
a mídia local, após um dos ataques mais mortais contra famílias deslocadas no
Líbano, depois dos ataques no início deste mês na cidade de Ain Deleb, no sul
do Líbano, que deixou mais de 30 mortos.
Israel não comentou
sobre o ataque a Aitou, mas afirmou repetidamente que toma todas as precauções
possíveis para evitar vítimas civis.
ATAQUES ÀS
FORÇAS DE PAZ
Até o momento, o foco
principal das operações militares de Israel no Líbano tem sido o Vale de Bekaa,
no leste, os subúrbios de Beirute e no sul, onde as forças de paz da ONU
afirmaram que o fogo israelense atingiu suas bases em diversas ocasiões e feriu
integrantes das forças de paz.
Na segunda-feira, o
Conselho de Segurança da ONU expressou grande preocupação depois que várias
posições de forças de manutenção da paz no sul do Líbano foram novamente
atacadas em meio a confrontos entre os militares israelenses e o Hezbollah.
O primeiro-ministro de
Israel, Benjamin Netanyahu, em visita a uma base militar no centro de Israel,
onde quatro soldados foram mortos no domingo por um ataque de drones do
Hezbollah, disse que Israel continuar a atacar o movimento "sem piedade,
em todos os lugares do Líbano - incluindo Beirute".
O conflito entre
Israel e o Hezbollah foi retomado há um ano, quando o grupo militante começou a
disparar foguetes contra Israel em apoio ao Hamas no início da guerra de Gaza.
Enquanto isso, o
Oriente Médio permanece em alerta máximo para que Israel retalie o Irã por uma
barragem de mísseis lançada em 1º de outubro em resposta aos ataques de Israel
ao Líbano.
O gabinete de
Netanyahu disse que Israel ouviria os Estados Unidos, mas decidiria suas ações
de acordo com seus próprios interesses nacionais.
A declaração foi
anexada a um artigo do Washington Post que dizia que Netanyahu havia dito ao
governo do presidente norte-americano, Joe Biden, que Israel atacaria alvos
militares iranianos, e não alvos nucleares ou petrolíferos -- sugerindo um
contra-ataque mais limitado com o objetivo de evitar uma guerra em grande
escala.
O emir do Catar acusou
Israel nesta terça-feira de explorar a "inação internacional" na
crise do Oriente Médio para ir além de sua "agressão" em Gaza e
construir mais assentamentos ilegais na Cisjordânia ocupada e enviar tropas
para o Líbano.
"Israel escolheu
deliberadamente expandir a agressão para implementar esquemas pré-planejados em
outros locais, como a Cisjordânia e o Líbano, porque vê que o escopo para isso
está disponível", disse o xeque Tamim bin Hamad Al-Thani em seu discurso
anual de abertura do Conselho Shura do Catar.
O Catar, os Estados
Unidos e o Egito têm mediado repetidamente na tentativa de acabar com a guerra
em Gaza, que eclodiu há um ano, quando combatentes do grupo militante palestino
Hamas invadiram Israel a partir de Gaza e mataram 1.200 pessoas, de acordo com
os registros israelenses.
A ofensiva de Israel
matou mais de 42.000 pessoas em Gaza, transformou o enclave em pilhas de
cimento e metal retorcido e criou uma grave escassez de alimentos, água e
combustível.
Fonte: Sputnik Brasil/BBC
News/Reuters
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