Escalada provocada pelos EUA entre as
Coreias é estratégia 'para presença na península', diz analista
A mais recente troca
de retórica belicosa entre Pyongyang e Seul é o resultado de "outra
provocação apoiada pelos EUA voltada para aumentar as tensões na península
coreana", disse o analista geopolítico e ex-fuzileiro naval dos EUA Brian
Berletic à Sputnik.
Na mais recente
escalada de tensões na península coreana, a República Popular Democrática da
Coreia (RPDC) colocou unidades de artilharia ao longo da fronteira em alerta
máximo após acusar a Coreia do Sul de lançar drones sobre Pyongyang para
disseminar panfletos anti-Norte, chamando o evento de provocação militar e
violação de sua soberania.
Segundo Brian
Berletic, a escalada é também um estratagema para manter "uma
justificativa para a presença militar de longa data dos EUA na península não
apenas para ameaçar continuamente a paz na região, mas também para permitir que
os militares dos EUA continuem ameaçando a vizinha China", disse ele.
A Coreia do Norte
colocou seu Exército "em prontidão para abrir fogo" depois que drones
sul-coreanos sobrevoaram sua capital, levando o diretor de Segurança Nacional
da Coreia do Sul, Shin Won-sik, a avisar que seria "suicídio" para a
Coreia do Norte "começar uma guerra".
"Os drones
supostamente lançando propaganda sobre a capital da Coreia do Norte são uma
continuação de um projeto financiado pelo Departamento de Estado dos EUA
chamado 'pen drives pela liberdade', conduzido pela Human Rights Foundation,
sediada em Nova York. No início deste ano, o próprio Departamento de Estado dos
EUA expressou apoio aos esforços para espalhar propaganda fisicamente usando
balões sobre o território norte-coreano. O uso de drones que têm alcances
maiores e podem entregar propaganda com mais precisão seria o próximo passo
lógico nessa campanha de subversão apoiada pelo governo dos EUA", disse
Berletic.
As tensões crescentes
demonstram "como os EUA estão conduzindo algumas das tensões mais
perigosas e conflitos potenciais na Terra — não apenas na Ucrânia e em todo o
Oriente Médio, mas também no Leste Asiático, incluindo na península
coreana", argumentou.
O analista lembrou a
reação histérica de Washington ao "balão meteorológico chinês
benigno" que sobrevoou os EUA em fevereiro de 2023, quando caças foram
enviados para derrubá-lo e a retórica de confronto foi direcionada a Pequim
"para justificar uma política mais agressiva em relação à China".
"Com isso em
mente, a reação da Coreia do Norte parece se encaixar nas 'normas' que os
próprios EUA estabeleceram", enfatizou o ex-fuzileiro.
Pyongyang, apesar de
sua retórica, merece elogios por exibir "contenção infinita em resposta a
provocações em série dos EUA, incluindo sedição patrocinada pelo Estado
norte-americano com o objetivo de desestabilizar e derrubar o governo
norte-coreano", disse o analista.
"É provável que a
Coreia do Norte mantenha esse padrão de protestar em voz alta enquanto
demonstra contenção militar e, esperançosamente, aumenta a segurança para lidar
com a violação contínua de seu espaço aéreo encorajada por Washington",
concluiu Berletic.
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Pyongyang explode estradas que conectam as duas Coreias, Seul reage com
disparos
A Coreia do Norte
destruiu algumas seções de duas rodovias entre as duas Coreias em seu lado da
fronteira, informa a agência de notícias sul-coreana Yonhap, citando seus
militares.
Anteriormente, foi
relatado que o Estado-Maior do Exército norte-coreano disse que a Coreia do
Norte trabalharia para bloquear e cortar todas as estradas e ferrovias que
conectam seu território ao seu "principal inimigo", a Coreia do Sul,
a partir de 9 de outubro, e reforçaria as defesas, tendo notificado as tropas
dos EUA para evitar confrontos.
"Os militares
norte-coreanos realizaram detonações, supostamente com o objetivo de cortar as
estradas de Gyeongui e Donghae, por volta do meio-dia, e estão realizando
atividades adicionais usando equipamentos pesados", relatou o Estado-Maior
Conjunto da Coreia do Sul aos repórteres.
Os militares
sul-coreanos responderam às explosões com disparos, sem vítimas, segundo
relatado.
"Nossos militares
não sofreram nenhum dano nesse sentido. Nosso Exército disparou tiros em
resposta na área ao sul da linha de demarcação militar."
O Exército sul-coreano
intensificou a vigilância e a preparação, informou o ministério.
Por sua vez, a Agência
Central de Notícias da Coreia do Norte (KCNA, na sigla em inglês) informou que
em 14 de outubro o líder norte-coreano Kim Jong-un convocou uma reunião
consultiva sobre a defesa e segurança nacional.
"[Kim Jong-un]
estabeleceu a direção da ação militar imediata e indicou tarefas importantes a
serem cumpridas na operação de dissuasão de guerra e no exercício do direito de
autodefesa para salvaguardar a soberania, a segurança e os interesses nacionais",
informa a agência.
O Ministério das
Relações Exteriores da Coreia do Norte disse na sexta-feira (11) que a Coreia
do Sul lançou drones sobre Pyongyang três vezes desde a semana passada, nos
dias 3, 9 e 10 de outubro, para distribuir panfletos propagandistas.
A chancelaria chamou a
ação de provocação militar e violação de sua soberania.
Os militares
sul-coreanos rejeitaram a acusação de enviar drones, dizendo que nada disso
havia acontecido.
Em 13 de setembro, o
Estado-Maior do Exército Popular da Coreia do Norte colocou as unidades de
artilharia da fronteira em alerta máximo.
¨ Putin envia tratado de parceria estratégica com Coreia do Norte
ao Parlamento para ratificação
O presidente da
Rússia, Vladimir Putin, submeteu nesta segunda-feira (14) à Duma de Estado
(câmara baixa do Parlamento russo) um projeto de lei para ratificar o Tratado
de Parceria Estratégica Abrangente, entre a Rússia e a Coreia do Norte.
O tratado foi assinado
na cidade de Pyongyang em 19 de junho de 2024, por Putin e pelo líder
norte-coreano, Kim Jong-un. O tratado inclui um compromisso de ambos os países
de fornecer assistência militar mútua e outras formas de ajuda caso um deles
seja atacado.
O presidente russo
também denunciou o "regime de restrições indefinidas" imposto à
Coreia do Norte pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU), que inclui
um embargo de armas, como sendo "orquestrado pelos EUA" e pediu sua
revisão.
Putin falou em algumas
ocasiões sobre a necessidade de criar um novo sistema de segurança na Eurásia e
reduzir gradualmente a presença militar de potências externas na região,
acrescentou.
A cooperação entre
Moscou e Pyongyang é realizada estritamente dentro do marco do direito
internacional e foi projetada para desempenhar um papel estabilizador no
Nordeste Asiático, destacou anteriormente a representante oficial do Ministério
das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.
¨ Rússia considera ataques com drones contra a Coreia do Norte uma
violação da soberania
A Rússia considera os
ataques com drones sul-coreanos à Coreia do Norte uma violação da soberania do
país, declarou nesta segunda-feira (14) a representante oficial do Ministério
das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova. A relação entre as duas
nações está em período crítico.
"Essas ações por
parte de Seul não podem ser consideradas de outra forma senão como uma
grosseira usurpação da soberania da Coreia do Norte, bem como uma interferência
nos assuntos internos, com o objetivo de destruir a ordem estatal e política
legítima do Estado independente e privá-lo do direito ao desenvolvimento
independente", destacou.
Segundo a
representante oficial, as autoridades sul-coreanas deveriam levar a sério os
avisos de Pyongyang e evitar agravar ainda mais a situação na península em meio
a uma imprudente campanha de provocação, que alimenta uma maior escalada de
tensões carregadas de incidentes armados reais.
Além disso, enfatizou
que Seul deveria perceber que promover o "conceito de tomada do
poder" por meio da imposição de valores e da expansão de certas
"liberdades" representa uma ameaça à segurança, principalmente para
seus próprios cidadãos.
"Só é possível
garantir a paz e a estabilidade a longo prazo na sub-região por meios políticos
e diplomáticos baseados no princípio da segurança indivisível. Não há caminho
alternativo, a menos que a agressão militar seja o verdadeiro objetivo da Coreia
do Sul e de seu principal aliado: os Estados Unidos", apontou.
Zakharova acrescentou
ainda que "a Rússia continuará a desempenhar um papel construtivo na
península coreana, a fim de prevenir eventos perigosos e devolver a situação a
uma direção positiva, inclusive com base no Tratado de Associação Estratégica Global
com a Coreia do Norte".
Anteriormente, a
Coreia do Norte denunciou a entrada de drones sul-coreanos em seu território,
em um período em que as relações entre as duas Coreias estão em crise. Desde o
final de maio, a Coreia do Norte lançou milhares de balões com detritos em
direção ao território vizinho, em protesto contra o envio de propaganda da
Coreia do Sul.
Em junho, Seul
suspendeu o acordo militar com Pyongyang para reduzir as tensões na península
coreana. Enquanto isso, a Coreia do Norte havia abandonado o acordo em novembro
de 2023.
¨ Coreia do Norte está trabalhando com tropas camufladas para
explodir estradas com Sul, diz Seul
Tropas norte-coreanas
estavam trabalhando camufladas nas estradas do seu lado da fronteira, perto das
costas oeste e leste, o que provavelmente é um preparativo para explodir as
estradas, possivelmente já nesta segunda-feira (14), disse Lee Sung-jun,
porta-voz do Estado-Maior Conjunto sul-coreano.
A Coreia do Norte está
se preparando para explodir estradas que cruzam a fronteira fortemente
militarizada com a Coreia do Sul, disse Seul, em meio a uma crescente guerra de
palavras depois que o Norte acusou seu rival de enviar drones sobre sua
capital, Pyongyang.
Na semana passada, o
Exército norte-coreano disse que cortaria completamente as estradas e ferrovias
conectadas ao Sul e fortificaria as áreas do seu lado da fronteira, informou a
mídia estatal KCNA.
A ação ganhou impulso
depois que, supostamente na sexta-feira (11), Seul enviou drones para espalhar
um "grande número" de panfletos anti-Norte sobre Pyongyang, no que
foi classificado por Kim Yon-jong, irmã do presdiente Kim Jong-um, como provocação
política e militar, que qual poderia a um conflito armado.
Em um primeiro
momento, os militares sul-coreanos disseram que não podiam confirmar a
informação. Mas Lee Sung-jun, hoje (14), se recusou a responder perguntas sobre
se os drones eram pilotados por militares ou civis sul-coreanos, segundo a
Reuters.
A Coreia do Sul tem
buscado reforçar suas defesas antidrone desde 2022, disse Lee, quando cinco
drones norte-coreanos entraram em seu espaço aéreo e sobrevoaram a capital Seul
por várias horas.
No domingo (13), o
Ministério da Defesa da Coreia do Norte disse que os drones, que segundo ele
foram detectados sobre Pyongyang três dias no início deste mês, eram do tipo
que exigia um lançador especial ou uma pista e era impossível que um grupo
civil pudesse lançá-los.
¨ Países do BRICS participarão de exercício de pesquisa ligado a
emergências na zona ártica da Rússia
Observadores dos
países do BRICS, incluindo equipes de resgate dos Emirados Árabes Unidos (EAU),
foram convidados a participar dos exercícios de pesquisa experimental Safe
Arctic 2025.
A atividade acontece
no âmbito do desenvolvimento de relações na área de resposta a emergências,
disse à Sputnik o diretor do Departamento de Política de Informação do
Ministério Russo de Situações de Emergência, Roman Okhotenko.
"Todos os Estados
do BRICS receberam um convite para o exercício de resposta de emergência Safe
Arctic 2025. Ele começará em janeiro na [cidade russa de] Arkhangelsk e será
conduzido em dez regiões da Rússia. Como parte deste exercício, expedições estão
planejadas no distrito autônomo de Chukotka", disse Okhotenko.
Os exercícios de
pesquisa experimental Safe Arctic 2025 estão programados para 29 a 31 de
janeiro de 2025. A agenda inclui treinamento prático, conferência científica,
expedição de pesquisa e atividades em instituições educacionais.
O Ministério de
Emergências da Rússia se esforçará para manter um alto nível de interação com
os departamentos de emergência de outros Estados do BRICS, dando atenção
especial a eventos práticos, como exercícios e treinamento na coordenação de
ações dos centros de comando durante emergências, acrescentou a autoridade.
Ao mesmo tempo,
Okhotenko informou que os membros do grupo também estão convidados para os
exercícios organizados pelo ministério em Noginsk, região de Moscou,
programados para maio de 2025, enquanto a delegação russa será esperada na
Cúpula Mundial de Gestão de Crises e Emergências de 2025 em Abu Dhabi.
Em 2025, Moscou
planeja se concentrar no desenvolvimento de sistemas de monitoramento de
desastres naturais, sistemas de alerta de desastres naturais, uso de
inteligência artificial e criação de destacamentos de resgate que atendam aos
padrões do Grupo Consultivo Internacional de Busca e Resgate (INSARAG, na sigla
em inglês), acrescentando que a Rússia já tem três destacamentos desse tipo.
¨ Biden pede para livrar o mundo das armas nucleares, sem citar
reforço da tríade nuclear dos EUA
O presidente dos EUA,
Joe Biden, afirmou em uma declaração que o mundo precisava se esforçar para a
eliminação completa do arsenal nuclear, mantendo silêncio sobre os gastos
significativos de seu governo no desenvolvimento e fortalecimento de sua
própria tríade nuclear.
"Devemos
continuar progredindo em direção ao dia em que poderemos finalmente e para
sempre livrar o mundo das armas nucleares. Os Estados Unidos estão prontos para
se envolver em negociações com a Rússia, China e Coreia do Norte sem
pré-condições para reduzir a ameaça nuclear", disse o líder dos EUA em uma
declaração.
Biden enfatizou que
não havia benefício para esses países ou para o mundo como um todo "em
impedir o progresso na redução dos arsenais nucleares". A declaração de
Biden foi publicada em conexão com a concessão do Prêmio Nobel da Paz à
organização japonesa de sobreviventes dos bombardeios de Hiroshima e Nagasaki,
Nihon Hidankyo.
No entanto, em suas
congratulações, o chefe da Casa Branca também ignorou completamente o fato de
que foram os Estados Unidos os responsáveis pelos bombardeios nucleares das
cidades japonesas.
No ano fiscal de 2025,
que começou nos Estados Unidos em 1º de outubro deste ano, está planejado
gastar mais de US$ 49 bilhões (cerca de R$ 276,4 bilhões) do orçamento federal
no desenvolvimento de forças de dissuasão estratégicas. Além disso, de acordo com
cálculos do Escritório de Orçamento do Congresso dos EUA, os gastos com forças
nucleares dos EUA no período de 2023 a 2032 estão estimados em US$ 756 bilhões
(aproximadamente R$ 4,2 trilhões).
A atual administração
dos EUA, liderada pelo presidente Joe Biden e pela vice-presidente e agora
candidata presidencial Kamala Harris, declarou repetida e publicamente seu
desejo de estender o Tratado de Redução de Armas Estratégicas Rússia-EUA (Novo
START), que expira formalmente em fevereiro de 2026.
No final de setembro,
à margem da Assembleia Geral da ONU (AGNU) em Nova York, o coordenador de
comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca,
John Kirby, disse à Sputnik que os EUA estavam prontos para retomar o diálogo
com a Rússia sobre um novo tratado e aguardavam uma decisão do presidente russo
Vladimir Putin.
Essa diplomacia
pública ocorre simultaneamente com a ajuda militar contínua a Kiev e o desejo
de infligir uma derrota estratégica à Federação da Rússia, como alegam as
autoridades dos EUA. Além disso, os EUA continuam a fortalecer sua presença
militar na Europa, fornecendo mísseis de longo alcance para a região, que estão
sendo transferidos para as Forças Armadas ucranianas, e também pretendem
implantar novos sistemas de longo alcance, incluindo armas supersônicas, na
Alemanha.
O Ministério das
Relações Exteriores da Rússia declarou diretamente que Moscou não estava pronta
para retomar as negociações sobre o Novo Tratado START sem mudanças na linha
hostil antirrussa dos Estados Unidos. Em outubro, o porta-voz do Kremlin,
Dmitry Peskov, declarou que as negociações sobre estabilidade estratégica devem
ser construídas com uma compreensão das condições alteradas. Ele também
destacou que era praticamente impossível discutir armas ofensivas estratégicas
sem levar em conta a infraestrutura nuclear militar na Europa, sem incluir os
Estados europeus no processo de negociação e sem tocar em outros elementos de
segurança estratégica.
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Israel sofre de escassez de mísseis de defesa antiaérea, diz mídia
Em um cenário de
escassez iminente de mísseis antiaéreos de Israel, Washington está se
aproximando de um momento em que não vai poder ajudar simultaneamente a Ucrânia
e Israel com a mesma força, segundo o jornal Financial Times.
O Exército israelense
está enfrentando uma falta de mísseis interceptadores enquanto tenta reforçar
seu sistema de defesa aérea para se proteger de possíveis ataques do Irã, cita
o artigo suas fontes entre oficiais e analistas.
A ex-funcionária
sênior da Defesa dos EUA responsável pelo Oriente Médio, Dana Stroul,
reconheceu que "a questão das munições de Israel é séria",
acrescentando que os estoques norte-americanos têm limites.
"Se o Irã
responder a um ataque de Israel [com uma campanha maciça de ataques aéreos] e o
Hezbollah também se juntar, as defesas aéreas de Israel vão ficar
sobrecarregadas. Os EUA não conseguem continuar abastecendo a Ucrânia e Israel
no mesmo ritmo. Estamos chegando a um ponto crítico", disse ela.
Boaz Levy,
executivo-chefe da companhia estatal Indústrias Aeroespaciais de Israel,
afirmou que a fábrica opera em três turnos e algumas linhas 24 horas por dia
para atingir os volumes de produção necessários.
Contudo, o Hezbollah
não revela sua capacidade plena de lançar foguetes contra Israel, usando apenas
um décimo da capacidade estimada antes da guerra com "centenas de foguetes
por dia, em vez de até 2.000", acredita o ex-general de brigada israelense
e chefe de estratégia das Forças de Defesa de Israel, Assaf Orion.
Em 1º de outubro, o
Irã lançou uma enorme quantidade de foguetes contra Israel, chamando-o de um
ato de autodefesa.
O Exército israelense
disse que cerca de 180 mísseis balísticos foram disparados.
De acordo com Israel,
não houve vítimas entre os cidadãos israelenses. A mídia noticiou a morte,
presumivelmente, de um palestino da Faixa de Gaza na Cisjordânia.
Fonte: Sputnik Brasil
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