Brasil tem
o quarto melhor PIB no 3º trimestre de 2024 entre os países do G20
O
Brasil registrou crescimento de 0,9% no Produto Interno Bruto (PIB) durante o
terceiro trimestre de 2024, conquistando a quarta posição entre os países do
G20, segundo informações divulgadas pelo Metrópoles e confirmadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) nesta terça-feira (3/12).
Segundo
a reportagem, os dados fornecidos pela Secretaria de Política Econômica (SPE)
do Ministério da Fazenda revelam um desempenho econômico robusto, posicionando
o país apenas atrás de Indonésia (1,5%), Índia (1,3%) e México (1,1%) na
comparação trimestral.
O
crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro se iguala ao da China no
período e só fica atrás de Indonésia e México entre os países do G20 (grupo que
reúne as maiores economias do mundo).
No
acumulado do ano todo, porém, o crescimento da China supera o do Brasil. O
Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que o país asiático vá crescer 4,8%
em 2024. Já o Brasil deve ter um incremento de 3% no PIB.
Na
análise interanual, comparando o terceiro trimestre de 2023 com o mesmo período
de 2024, o Brasil alcançou crescimento de 4%, ocupando a quarta colocação,
superado apenas por Índia (5,4%), Indonésia (5%) e China (4,6%).
Apesar
da desaceleração em relação ao segundo trimestre, quando o PIB havia avançado
1,4%, o indicador acumulou alta de 3,3% nos primeiros nove meses do ano. O
resultado foi impulsionado principalmente pelos setores de serviços, que
cresceram 0,9%, e pela indústria, com expansão de 0,6%.
O
único setor que apresentou retração no período foi a agropecuária, com queda de
0,9%. Até setembro, o PIB totalizou R$ 3 trilhões, sendo R$ 2,6 trilhões
referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 414 bilhões em Impostos
sobre Produtos líquidos de Subsídios.
Na
comparação com outros países do G20, o Brasil manteve um desempenho
consistente. Na variação acumulada de quatro trimestres, o país ocupa a sexta
posição, atrás de Índia (7,1%), Indonésia (5%), China (5%), Rússia (4,4%) e
Turquia (3,6%).
Entre
os principais países do grupo, destaca-se o crescimento diversificado, com
nações como Estados Unidos (0,7%), Arábia Saudita (0,8%) e França (0,4%)
apresentando resultados positivos, enquanto algumas economias como Turquia
(-0,2%) e África do Sul (-0,3%) registraram contrações.
Os
números do IBGE mostram que, na área de serviços, "houve expansões em
informação e comunicação (2,1%), outras atividades de serviços (1,7%),
atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (1,5%), atividades
imobiliárias (1,0%), comércio (0,8%),
transporte, armazenagem e correio (0,6%) e administração, defesa, saúde e
educação públicas e seguridade social (0,5%)".
"Na
indústria, destaca-se o crescimento de 1,3% nas indústrias de transformação.
Por outro lado, caíram: construção (-1,7%), eletricidade e gás, água,
esgoto, atividades de gestão de resíduos (-1,4%) e indústrias extrativas
(-0,3%)", aponta o IBGE.
Já
em comparação com mesmo período do ano passado, o PIB cresceu 4,0%.
Até
o terceiro trimestre deste ano, o PIB brasileiro cresceu 3,3% em relação ao
mesmo período de 2023.
Em
comparação com o ano passado, houve uma queda de 3,5% na agropecuária e um
crescimento de 3,5% na indústria e de 3,8% nos serviços.
Os
resultados divulgados pelo IBGE estão dentro ou até um pouco acima do que era
projeto por diferentes economistas e instituições de pesquisa.
Há
no entanto, uma preocupação com o aumento de preços no país. No acumulado dos
últimos 12 meses, a inflação atingiu o patamar de 4,77%, puxada pelo aumento
nos alimentos e nas tarifas de energia elétrica.
Em
comparação com outras economias do G20, o Brasil só fica atrás de Indonésia e
México, que cresceram 1,5% e 1,1% no período, respectivamente — e aparece
empatado com a China.
No
terceiro trimestre de 2024, o país está na frente de Arábia Saudita, Estados
Unidos e França, entre outros.
Ainda
não foram divulgadas informações sobre o PIB no terceiro trimestre na África do
Sul, na Argentina, na Austrália, na Índia e na Rússia.
O Informe Conjuntural da
Confederação Nacional da Indústria (CNI) que analisa o terceiro trimestre de
2024 chama a atencão para o crescimento brasileiro num "ritmo acima das
expectativas".
"Boa
parte da surpresa com o ritmo mais elevado de crescimento no primeiro semestre
de 2024 se deve à expansão fiscal. O aumento de gastos com pessoal, a
antecipação do calendário de transferências de renda, as despesas relacionadas
à recuperação do Rio Grande do Sul e o aumento dos benefícios e do número de
beneficiários da previdência são alguns destaques de uma série de despesas que
levou a uma forte elevação do impulso fiscal no período", diz o texto.
"Além
disso, há o mercado de trabalho, que continua aquecido. A ocupação segue em
elevação em um cenário de taxa de desemprego baixa, ambiente que vem
proporcionando altas reais expressivas do rendimento do trabalho. Com isso, a
taxa de crescimento real da massa salarial se ampliou no primeiro semestre de
2024, mostrando alta superior às já significativas taxas dos últimos dois
anos."
Atualmente,
a taxa de desemprego no Brasil medida pelo IBGE está em 6,2% — o menor patamar
já registrado.
O
relatório aponta que a soma da expansão fiscal com a elevação da massa salarial
e o aumento do crédito tem impulsionado o consumo das famílias — o crescimento
do PIB neste ano, aliás, está mais relacionado à demanda interna do que ao
cenário internacional, de acordo com o CNI.
O
texto alerta para o impacto futuro de fatores como a seca intensa, as
queimadas, a depreciação cambial e os aumentos dos preços da energia elétrica e
dos combustíveis na inflação — que "tem se aproximado do teto da meta de
4,5%, mas segue em menor nível que o registrado no final de 2023".
Já
o Monitor do PIB da
Fundação Getúlio Vargas (PIB-FGV) também destaca o "bom desempenho da
economia" entre julho e setembro — contrariando as expectativas de uma
queda dos números.
"Pela
ótica da produção, o grande destaque é o forte crescimento da indústria, que
ocorreu de forma disseminada. Além disso, o setor de serviços também cresceu, a
despeito de ter desacelerado, enquanto a agropecuária retraiu no
trimestre", analisa Juliana Trece, coordenadora do PIB-FGV.
"Pela
ótica da demanda, o consumo e os investimentos seguem em trajetória de
crescimento pelo terceiro e quarto trimestre consecutivos,
respectivamente", complementa ela.
O
relatório da FGV aponta crescimentos sólidos em quesitos como consumo das
famílias (aumento de 4,5% no terceiro trimestre), Formação Bruta de Capital
Fixo—- FBCF (+9,7%), exportação (+2,4%) e importação (+20,2%).
Já
o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) revisou no final de setembro a
projeção de crescimento do país em 2024 para 3,3%.
Para
2025, o órgão espera que o país cresça 2,4%.
"Ao
contrário do que se poderia pensar em junho [...] os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul sobre
o PIB agregado parecem ter se exaurido no curto prazo", aponta a análise.
"Impulsionado
pela boa evolução do mercado de trabalho e por melhores condições de acesso ao
crédito, o desempenho das vendas de bens e serviços às famílias manteve a
tração ao longo de 2024, e segue como principal driver da
economia."
"Após
um ano de 2023 decepcionante, a demanda por bens de capitais também se destacou
positivamente, potencializando uma recuperação verificada na indústria de
transformação, embora num ritmo ainda modesto", analisa o Ipea.
·
Crescimento 'estável'
entre países mais ricos
Um relatório publicado no final de novembro pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE) destaca que as principais economias do mundo apresentam uma
tendência de estabilidade do ponto de vista econômico.
O
PIB dos países que fazem parte da organização cresceram 0,5% no terceiro
trimestre de 2024 ante 0,4% registrado no segundo trimestre.
O
texto destaca que o crescimento do PIB do G7 — grupo que reúne Canadá, França,
Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido, EUA e União Europeia — também manteve-se
inalterado entre julho e setembro deste ano.
Mas
os resultados de cada nação mostram "resultados mistos".
"Enquanto
o crescimento dos Estados Unidos manteve-se estável no terceiro trimestre em
0,7%, houve uma desaceleração no Canadá e no Japão (de 0,5% no segundo
trimestre para 0,2% em ambos os países), no Reino Unido (de 0,5% para 0,1%) e
na Itália (de 0,2% para 0,0%)", aponta o relatório.
A
OCDE destaca que a queda no Japão — que recentemente perdeu o posto de terceira
economia do mundo para a Alemanha — reflete reduções nos investimentos, na
exportação de serviços e no turismo.
"Na
Itália, a redução do crescimento foi relacionada a uma contribuição negativa do
comércio líquido (exportações menos importações) e refletiu principalmente uma
diminuição do valor agregado na agricultura, na silvicultura, na pesca, e na
indústria", analisa a organização.
Já
no Reino Unido, a falta de estoques de insumos e produtos foi apontada como a
principal causa da desaceleração.
Entre
as nações do G7 com resultados positivos, a OCDE destaca a aceleração na
França, que registrou um crescimento de 0,4% no terceiro trimestre (ante 0,2%
no segundo tri).
O
principal fator dessa subida foi o aumento do consumo, catapultado pela
realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos em Paris.
Houve
também uma recuperação na Alemanha, que veio de uma queda de 0,3% no segundo
trimestre para um crescimento de 0,2% entre julho e setembro deste ano.
·
China e Índia em ritmo
forte
Um estudo publicado em outubro pelo
Fundo Monetário Internacional (FMI) com projeções e análises sobre o terceiro
trimestre de 2024 também destaca o cenário de estabilidade global, apesar das
variações regionais.
O
FMI calcula um crescimento global de 3,2% do PIB tanto em 2024 quanto em 2024 —
e descreve esse desempenho como "medíocre" em comparação com as taxas
registradas antes da pandemia de covid-19.
O
relatório aponta que não há nenhuma surpresa com o fato de mercados emergentes
e economias em desenvolvimento terem um crescimento mais rápido, de 4,2%,
enquanto as economias avançadas devem subir 1,8%.
Mas
o texto alerta para "interrupções na produção e no transporte de commodities —
especialmente petróleo — conflitos, distúrbios civis e eventos climáticos
extremos", que vão impactar negativamente as perspectivas para o Oriente
Médio, a Ásia Central e a África Subsaariana.
O
FMI também destaca o desempenho de Índia (crescimento projetado de 7% em 2024 e
6,5% em 2025) e China (4,8% e 4,5%, respectivamente).
Segundo
a entidade, o crescimento dessas duas nações e dos países asiáticos no geral
foi marcado pelo aumento na demanda por semicondutores e eletrônicos, em razão
dos investimentos em inteligência artificial.
"Reformas
estruturais são necessárias para elevar as perspectivas de crescimento de médio
prazo, enquanto o apoio aos mais vulneráveis deve ser
mantido", diz o texto.
O
fundo também identifica alguns "desafios estruturais persistentes",
caso de envelhecimento populacional e baixa produtividade, como alguns dos
fatores que impedem um crescimento econômico mais acelerado.
Por
fim, o texto destaca alguns temores e ameaças — como as repercussões das
tensões geopolíticas, a volatilidade de mercados, os picos nos preços de commodities e
possíveis fragilidades do setor imobiliário chinês.
Sobre
o Brasil, o FMI projeta um crescimento de 3% em 2024 e 2,2% em 2025 — números
que foram revisados para cima recentemente por causa de fatores como elevações
do consumo e do investimento privado, melhora do mercado de trabalho, políticas
governamentais e um menor impacto do que o esperado das enchentes no Rio Grande
do Sul.
"No
entanto, com a política monetária ainda restritiva e o esperado esfriamento do
mercado de trabalho, espera-se que o crescimento no Brasil fique mais moderado
em 2025", conclui o relatório.
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Confira o crescimento do PIB dos países do G20 no 3º trimestre de 2024:
Indonésia,
com crescimento de 1,5%;
Índia,
com crescimento de 1,3%;
México,
com crescimento de 1,1%;
Brasil,
com crescimento de 0,9%;
China,
com crescimento de 0,9%;
Arábia
Saudita, com crescimento de 0,8%;
Estados
Unidos, com crescimento de 0,7%;
França,
com crescimento de 0,4%;
União
Europeia, com crescimento de 0,3%;
Canadá,
com crescimento de 0,3%;
Japão,
com crescimento de 0,2%;
Coreia
do Sul, com crescimento de 0,1%;
Alemanha,
com crescimento de 0,1%;
Reino
Unido, com crescimento de 0,1%;
Itália,
com crescimento de estável de 0%;
Turquia,
com queda de -0,2%; e
África
do Sul, com queda de -0,3%.
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Confira os 10 maiores PIBs na variação interanual dos países do G20:
Índia
(5,4%)
Indonésia
(5%)
China
(4,6%)
Brasil
(4%)
Rússia
(3,1%)
Arábia
Saudita (2,8%)
Estados
Unidos (2,7%)
Turquia
(2,1%)
México
(1,7%)
Coreia
do Sul (1,5%)
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Confira os 10 maiores PIBs na variação acumulada de 4 trimestres dos países do
G20:
Índia
(7,1%)
Indonésia
(5%)
China
(5%)
Rússia
(4,4%)
Turquia
(3,6%)
Brasil
(3,1%)
Estados
Unidos (3%)
Coreia
do Sul (2,3%)
México
(1,9%)
França
(1,2%)
¨
PIB cresce acima do
previsto no terceiro trimestre e projeção sobe para 3,2% em 2024
O
Brasil registrou um crescimento maior do que o inicialmente previsto para 2023,
com o Produto Interno Bruto (PIB) avançando 3,2%, segundo dados revisados
divulgados nesta terça-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). Essa revisão representa um acréscimo em relação à taxa de
crescimento previamente anunciada, que era de 2,9%.
A
economia brasileira também seguiu em expansão no terceiro trimestre de 2024,
com um crescimento de 0,9% em comparação ao segundo trimestre deste ano. Essa
alta é atribuída principalmente ao aumento do consumo das famílias e aos
investimentos, que contribuíram significativamente para a continuidade da
recuperação econômica.
Embora
o crescimento do terceiro trimestre tenha sido um pouco mais modesto do que o
registrado no período anterior, superou as expectativas de desaceleração
apontadas por analistas, reforçando a projeção de que o PIB brasileiro poderá
continuar sua trajetória de expansão, com uma estimativa de crescimento acima
de 3% para 2024, conforme observado no Boletim Focus, do Banco Central.
O
consumo das famílias foi determinante para esse desempenho positivo, assim como
os setores de serviços e indústria, que seguem impulsionando a oferta.
<><>
Consumo das famílias cresce 1,5% e impulsiona PIB no 3º trimestre
O
consumo das famílias brasileiras registrou alta de 1,5% no terceiro trimestre
deste ano em relação ao trimestre anterior, conforme dados do PIB divulgados
nesta terça-feira (3) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística), informa a Folha de S. Paulo. Esse foi o melhor desempenho para o período desde 2021, quando
houve expansão na mesma intensidade.
Em
comparação com o mesmo período de 2023, o consumo das famílias cresceu 5,5%,
marcando o 14º trimestre consecutivo de expansão. De acordo com o IBGE, o
resultado foi impulsionado por programas governamentais e uma melhora
consistente no mercado de trabalho. O consumo do governo também apresentou alta
de 0,8% no terceiro trimestre, refletindo maior gasto em serviços públicos e
investimentos em infraestrutura.
<><>
Investimentos produtivos avançam
Os
investimentos produtivos, medidos pela Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF),
tiveram crescimento de 2,1% no trimestre em relação ao anterior e de 10,8% na
comparação anual. Segundo o IBGE, o aumento foi impulsionado por importações de
bens de capital, produção interna de máquinas e equipamentos, desenvolvimento
de software e expansão na construção civil.
A
taxa de investimento alcançou 17,6% no terceiro trimestre de 2024, superando os
16,4% registrados no mesmo período do ano passado, um indicativo de maior
confiança no crescimento econômico.
¨
"Continuamos com
o PIB crescendo e criando mais emprego e renda", diz Lula sobre
crescimento da economia
O
presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou as redes sociais para comemorar
o crescimento da economia ao longo do ano. "Continuamos com o PIB
crescendo e criando mais emprego e renda na mão dos brasileiros", postou
Lula no X, antigo Twitter.
A
postagem faz referência aos dados do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil,
divulgados nesta terça-feira (3) pelo Instituto Basileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), que apontam que a economia cresceu 0,9% no terceiro
trimestre de 2024, na comparação com o trimestre anterior. No acumulado de
janeiro a setembro, o PIB apresentou uma alta de 3,3%, enquanto, nos últimos
quatro trimestres, o crescimento foi de 3,1%. Em relação ao terceiro trimestre
de 2023, o PIB cresceu 4,0%, marcando a 15ª alta consecutiva nesse comparativo.
A
expansão, segundo o IBGE, foi liderada pelos setores de Serviços e Indústria,
que avançaram 0,9% e 0,6%, respectivamente. Contudo, a Agropecuária teve um
desempenho negativo, recuando 0,9% no período. Em valores correntes, o país
gerou R$ 3,0 trilhões. Entre os setores, o destaque foi para os Serviços, que
tiveram um crescimento de 4,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Os
setores que impulsionaram esse avanço foram Informação e comunicação (7,8%),
Outras atividades de serviços (6,4%) e Atividades financeiras, de seguros e
serviços relacionados (5,1%). Já o Comércio e as Atividades Imobiliárias
cresceram 3,9% e 3,1%, respectivamente.
A
Indústria também teve bom desempenho, com um crescimento de 3,6% no comparativo
anual, impulsionado pela alta de 5,7% na Construção, que se beneficiou da maior
ocupação e produção de insumos típicos desse setor. As Indústrias de
transformação também avançaram 4,2%, destacando-se a fabricação de veículos
automotores, móveis e produtos químicos. Por outro lado, as Indústrias
extrativas recuaram 1,0%, devido à queda na extração de petróleo e gás.
Apesar
de registrar um crescimento de 3,2% em 2023, a Agropecuária enfrentou desafios,
com uma queda de 0,8% frente a 2023, em função de problemas na produção de
culturas como cana-de-açúcar (-1,2%), milho (-11,9%) e laranja (-14,9%). No
entanto, culturas como algodão (14,5%) e café (0,3%) tiveram boa performance.
O
setor externo também apresentou variações, com uma queda de 0,6% nas
Exportações de Bens e Serviços e um aumento de 1,0% nas Importações de Bens e
Serviços, quando comparado ao segundo trimestre de 2024.
O
IBGE também revisou os dados de 2023, com o crescimento do PIB sendo ajustado
de 2,9% para 3,2%. Essa revisão foi motivada pela incorporação de novas fontes
estruturais anuais, como a Produção Agrícola Municipal, a Produção da Pecuária
Municipal e a Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura, que substituíram
os dados de pesquisas conjunturais.
<><>
Alckmin diz que PIB superou expectativa de mercado e destaca papel da indústria
O
vice-presidente Geraldo Alckmin exaltou nesta terça-feira o crescimento do
Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no terceiro trimestre, afirmando que o
dado superou as expectativas do mercado financeiro.
Alckmin,
que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços,
destacou em discurso no evento Nova Indústria Brasil o papel do setor
industrial no resultado do crescimento econômico do país.
A
economia brasileira cresceu 0,9% no terceiro trimestre na comparação com os
três meses anteriores, mostraram dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira. O resultado do terceiro
trimestre ficou em linha com a expectativa em pesquisa da Reuters com
economistas.
Fonte:
Brasil 247/BBC News Brasil/Reuters
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