Os
cientistas que estão tentando aumentar as chances de sucesso da fertilização in
vitro
Com
suas mãos firmes, o embriologista pega uma placa de cultura contendo quatro
óvulos humanos.
Cada
um deles acabou de ser fertilizado por um espermatozoide e irá começar a se
desenvolver para se tornar um embrião. E, com um pouco de sorte, pelo menos um
deles irá se tornar um bebê saudável.
No
dia em que você ler esta reportagem, centenas, talvez milhares de casais
estejam saindo de clínicas de todo o mundo, contando com o sucesso do
procedimento. O significado, para eles, é imenso.
Para
as pessoas que se submetem à fertilização in vitro (FIV), os dias que se seguem
ao procedimento são de uma espera tensa e angustiante. Elas já passaram por
grandes dificuldades físicas e emocionais, apenas para poderem chegar a este
ponto.
Alguns
desses casais podem pagar para terem um pouco de paz. Por um valor adicional, o
embriologista pode colocar a placa contendo os preciosos embriões em uma
máquina de alta tecnologia, chamada aparelho de formação de imagens time-lapse
(que cria vídeos acelerados).
Com
o toque de um botão, o microscópio e a câmera no seu interior começam a tirar
fotos dos embriões em desenvolvimento a cada 10 minutos nos dias que se seguem,
para podermos observá-los. As clínicas costumam explicar aos casais que esta
análise pode aumentar a chance de ter um bebê com sucesso.
Mas,
infelizmente, isso não é verdade.
Um
estudo publicado pela conceituada revista médica The Lancet, em julho de 2024,
comparou os resultados de mais de 1,5 mil procedimentos de FIV. Alguns destes
procedimentos usaram as imagens time-lapse, outros não.
"Não
houve diferenças significativas do índice de nascidos vivos", segundo a
médica e professora Priya Bhide, da Unidade de Pesquisas sobre a Saúde da
Mulher da Universidade Queen Mary em Londres, uma das autoras do estudo.
Mais
de 10 milhões de crianças já nasceram em todo o mundo graças à FIV, desde a
britânica Louise Brown, em 25 de julho de 1978. Ela foi a primeira pessoa a ser
concebida utilizando esta técnica, após mais de uma década de pesquisas.
O
feito é contado no filme Joy (2024), da Netflix. Joy é o nome do meio de Louise
Brown.
Atualmente,
este tratamento revolucionário da infertilidade é responsável por cerca de 2%
dos bebês nascidos todos os anos, nos Estados Unidos. E o índice de nascidos
vivos nos ciclos de FIV aumenta continuamente ao longo dos anos.
Entre
as mulheres com menos de 38 anos de idade, o índice praticamente triplicou
desde o início dos anos 1990, segundo os dados do Reino Unido. E, nos EUA, o
número de nascidos vivos resultantes de tecnologias de reprodução assistida em
2020 foi 1,6 vezes mais alto do que uma década antes. A FIV é responsável por
99% destes procedimentos no país.
Mas,
mesmo com todos estes progressos, o índice de nascidos vivos por ciclo de
transferência de embriões, entre as mulheres com cerca de 35 anos de idade,
ainda é de apenas 30% no Reino Unido e 39% nos EUA. E, entre mulheres de todas
as idades, apenas 45% dos ciclos de transferência de embriões geram um nascido
vivo nos Estados Unidos – embora este índice represente um aumento em relação
aos 36% registrados em 2011.
Os
números demonstram claramente que o ciclo de FIV ainda é um longo e angustiante
jogo de azar.
Apesar
dos aumentos dos índices de sucesso do procedimento, os trabalhos realizados
para conseguir melhores resultados entre as pacientes que desejam ter filhos
apresentaram resultados contraditórios.
As
dúvidas sobre as imagens time-lapse, por exemplo, persistem há anos.
Bhide
colaborou com uma análise de evidências anterior sobre o assunto, de alta
qualidade, conhecida como a Análise Cochrane. O estudo já indicava que havia
poucas evidências de que aquela técnica tivesse algum impacto sobre o índice de
nascidos vivos.
Ela
explica que os dados disponíveis na época não eram tão sólidos quanto os
reunidos no seu estudo mais recente.
O
novo estudo de Bhide e seus colegas parece confirmar que as imagens time-lapse
não trazem benefícios significativos para os casais, em procedimentos de FIV.
Mas a técnica continua sendo oferecida em larga escala pelas clínicas de
fertilidade de todo o mundo.
Algumas
clínicas britânicas cobram até 700 libras (cerca de R$ 5,2 mil) a mais para
incluir as imagens time-lapse como parte do tratamento. Já nos Estados Unidos,
o custo médio do serviço adicional é de cerca de US$ 500 (R$ 2,9 mil) por
ciclo.
"As
pessoas ficaram muito animadas com esta nova tecnologia e simplesmente
começaram a usá-la, sem que realmente houvesse boas evidências ", segundo
Bhide.
• Trocando as agulhas
A
FIV ainda é um procedimento extenuante para os casais que decidem enfrentá-la.
Diversos
ciclos podem terminar em fracasso, alguns deles custando milhares de dólares.
As mulheres recebem injeções de medicamentos por semanas a cada vez e passam
por procedimentos cirúrgicos dolorosos – sem falar nos impactos emocionais para
os casais, que podem até causar o término do relacionamento.
Cientistas
de todo o mundo tentam desenvolver técnicas que possam aumentar a probabilidade
de sucesso.
Existem
muitas razões interligadas que podem levar o tratamento de FIV ao fracasso, mas
é possível que outras intervenções possam fazer diferença, transformando a vida
de milhões de pessoas.
A
extração de óvulos em quantidade suficiente, em primeiro lugar, e o manuseio
dessas frágeis células sem danificá-las representam dificuldades consideráveis.
Mas, no início deste ano, um veterinário britânico testou uma nova solução.
Ele
inseriu cuidadosamente uma sonda no útero de uma vaca leiteira. Ele procurava
retirar os óvulos e uma ferramenta especial serviu de auxílio.
O
profissional do Grupo Veterinário Paragon, em colaboração com a Universidade de
Nottingham, no Reino Unido, usou um novo tipo de agulha para atingir os
folículos ovalados, onde os óvulos se desenvolvem dentro da vaca.
Com
o toque mais suave possível, ele retirou uma quantidade minúscula de fluido
folicular com a agulha. Mas, para cada folículo, este movimento inicial nem
sempre era suficiente para retirar um óvulo.
Felizmente,
a agulha foi projetada para possibilitar que parte do líquido fluísse de volta
para os folículos problemáticos. Desta forma, é possível tentar novamente, sem
perder os óvulos já retirados.
O
fluido sai da agulha através de dois orifícios microscópios ao longo da sua
haste. Isso cria uma leve corrente circular no interior do folículo, que
movimenta o fluido em volta de um óvulo, ou oócito, permitindo que o
veterinário o sugue para o dentro da agulha.
Este
projeto sofisticado foi criado por dois matemáticos e seus colegas. Ele é uma
alternativa para as agulhas existentes, que também lançam fluido para o
interior dos folículos, a fim de ajudar a liberar óvulos – mas, aparentemente,
com menos eficiência.
Aparentemente,
as agulhas antigas criam menos turbulência no interior do folículo.
"Em
última análise, quanto mais rico for o movimento induzido do fluido, maior a
probabilidade de extrair um oócito", explica Radu Cimpeanu, especialista
em dinâmica dos fluidos da Universidade de Oxford, no Reino Unido.
Cimpeanu
e seus colegas publicaram um estudo sobre o seu projeto de agulha, em novembro
do ano passado. Eles criaram modelos, demonstrando como a nova agulha poderia
influenciar o fluxo de fluido em um folículo durante a coleta dos óvulos.
Os
resultados do estudo, testando o protótipo da agulha nas vacas de Nottingham,
foram publicados no final de novembro. Cimpeanu espera que seja possível
realizar experimentos com óvulos humanos nos próximos anos.
"Podemos
produzir quantidades maiores de oócitos de ótima qualidade", afirma ele.
Cimpeanu
explica que o novo projeto significa que os profissionais não precisam de tanta
precisão para colocar a agulha no interior do folículo, durante o procedimento
de extração de óvulos.
Se
o procedimento aumentar o número e a qualidade dos óvulos recuperados, é
possível que haja efeitos mensuráveis sobre o índice de nascidos vivos. Mas
isso precisaria ser comprovado em grandes estudos clínicos com seres humanos.
• Fixação magnética
Os
óvulos e os embriões são muito delicados. Eles não evoluíram para serem sugados
por pipetas e despejados em placas de cultura.
Por
isso, na Espanha, existe outra ideia em curso que poderá facilitar a
movimentação desses frágeis fundamentos para a geração de novos seres humanos.
Ela envolve a fixação de nanopartículas magnéticas aos óvulos e embriões, para
que eles possam ser manipulados sem necessidade de manuseio físico.
"Desenvolvemos
uma pipeta com um ímã no topo", explica Maria Jiménez-Movilla, que estuda
a biologia de células reprodutivas na Universidade de Múrcia, na Espanha.
Primeiramente,
as nanopartículas magnéticas são unidas com uma proteína conhecida por se unir
à superfície de óvulos e embriões.
Em
março, Jiménez-Movilla e seus colegas publicaram os resultados de testes com o
uso da técnica em óvulos de porcos e coelhos. Eles concluíram que a mistura de
nanopartículas magnéticas se fixou especificamente em óvulos maduros.
Ou
seja, quando um grupo de óvulos foi retirado em uma pipeta, apenas os óvulos
maduros permaneceram após a retirada do fluido à sua volta, que levou embora os
eventuais óvulos imaturos. É como reter maçãs maduras, descartando as verdes.
Esta
técnica deve ajudar o embriologista a selecionar apenas os óvulos maduros, com
maior probabilidade de serem fertilizados com sucesso, e depositá-los em outro
lugar. "Basta retirar o ímã e as células são liberadas", explica
Jiménez-Movilla.
O
estudo observou se os óvulos manipulados desta maneira formariam embriões de
coelhos saudáveis, resultando em nascidos vivos.
Os
resultados foram encorajadores, mas não houve diferenças estatisticamente
significativas sobre o índice de nascidos vivos, em comparação com os implantes
de embriões de coelhos que não utilizaram esta técnica.
Os
pesquisadores afirmam que, com a sua técnica, os embriologistas poderão ter
mais facilidade para manipular um lote de óvulos saudáveis sem danificá-los.
Mas não se sabe até que ponto este fator é responsável por procedimentos de FIV
mal sucedidos.
Por
isso, continuamos sem saber, por enquanto, se a técnica de uso de ímãs
aumentaria ou não o índice de nascidos vivos em seres humanos.
Em
outras partes do mundo, pesquisadores estudam novas formas de analisar embriões
durante o desenvolvimento. Seu objetivo é tentar determinar quais delas
poderiam gerar maior índice de nascidos vivos.
Uma
técnica em desenvolvimento na Austrália usa a luz para medir a quantidade de
lipídios, que são compostos graxos encontrados no interior dos embriões.
Até
o momento, a técnica só foi testada em embriões de camundongos, mas ela oferece
uma indicação da atividade metabólica dos embriões, segundo explica a
professora de biologia reprodutiva Kylie Dunning, da Universidade de Adelaide,
na Austrália.
"Existem
décadas de pesquisas sobre a importância do metabolismo do embrião para o seu
desenvolvimento até gerar um nascido vivo", explica ela. E o excesso de
lipídios pode indicar óvulos metabolicamente menos ativos, por exemplo.
Estamos
ainda nos primórdios desta técnica, mas Dunning espera que a tecnologia venha a
trazer mais benefícios do que as imagens time-lapse. "Não queremos acabar
na mesma posição", segundo ela.
A
esperança é que suas avaliações de lipídios possam prever o sucesso dos
embriões humanos. Mas também esta técnica precisará ser testada em estudos
clínicos.
• Os estudos prosseguem
"Tudo
parece potencialmente bom, até que vêm as pesquisas e percebemos que aquilo não
funciona", segundo a professora de ciências reprodutivas Joyce Harper, do
University College de Londres. Ela também trabalha com a Autoridade de
Embriologia e Fertilização Humana, que é um organismo público do Reino Unido
especializado no setor.
A
professora faz referência às tentativas já realizadas de aumentar os índices de
sucesso da FIV. Mas algumas medidas fizeram diferença.
Harper
destaca que os laboratórios de FIV melhoraram o cultivo de embriões e que os
regimes de medicamentos oferecidos às mulheres – para estimular a produção de
óvulos, antes da retirada cirúrgica – passaram a ser mais eficientes.
Alguns
pesquisadores também estão recorrendo à inteligência artificial para otimizar
ainda mais as doses de medicamentos para estimular o ovário, em pacientes
individuais.
Mas,
mesmo com todas estas iniciativas, os ciclos de FIV ainda têm maior
probabilidade de terminar em fracasso do que ter sucesso.
"A
FIV envolve muito, muito dinheiro", afirma Harper. "Agora, temos
todos esses belos laboratórios supertecnológicos. Não estou certa de que eles
estejam produzindo melhores índices de sucesso."
Harper
duvida que os ajustes dos procedimentos embriológicos aumentem os índices de
nascidos vivos. E ela conhece a sensação de enfrentar as baixas probabilidades
de sucesso da FIV por experiência própria.
Harper
passou por diversas rodadas de tratamento de FIV. "Foi de partir o
coração", segundo ela.
A
professora não sabe dizer quantas rodadas enfrentou. Ela parou de contar,
devido aos traumas gerados pela situação. Mas, felizmente, Harper tem agora
três filhos, todos gerados por FIV.
"Levei
sete anos", ela conta.
Ela
lamenta que os embriões "não sejam tão bons" – eles são delicados,
falham com facilidade e, muitas vezes, contêm anormalidades genéticas.
Harper
sugere que, na verdade, talvez não seja possível aumentar significativamente os
índices de sucesso da FIV.
Mas
está surgindo um novo método de obtenção de óvulos e espermatozoides, que
poderá ajudar os casais a terem filhos.
A
gametogênese in vitro (GIV) é uma técnica que pode permitir a geração de óvulos
ou espermatozoides a partir de uma simples amostra de tecido, como as células
da pele de uma pessoa.
A
GIV surgiu no Japão, mas já existem start-ups de biotecnologia nos Estados
Unidos desenvolvendo esta tecnologia.
Até
o momento, as pesquisas se concentraram na criação de óvulos de camundongos a
partir de outras células do corpo do animal. Os primeiros experimentos para
tentar algo similar com células humanas levarão anos para começar, segundo a
maioria dos pesquisadores da área de fertilidade.
Mas
as possibilidades são assombrosas. A GIV poderá oferecer a possibilidade de ter
filhos às pessoas incapazes de produzir óvulos ou espermatozoides naturalmente.
"Pessoas
que receberam tratamento para o câncer, pessoas que nasceram desta forma",
destaca o professor de medicina Eli Adashi, da Universidade Brown, nos Estados
Unidos.
"Potencialmente,
elas poderiam ser ajudadas, o que, no momento, não é possível." Brown
presidiu um workshop sobre a GIV, promovido pela Academia Nacional de Medicina
do país.
Teoricamente,
pais do mesmo sexo também poderiam ter filhos sem a necessidade de doadores de
óvulos ou espermatozoides. E talvez seja possível retirar tecido de uma única
mulher, produzir com ele óvulos e espermatozoides e permitir que ela tenha um
bebê, totalmente sozinha.
Mas
este conceito específico, às vezes chamado de "GIV solo", é
particularmente controverso.
A
provável similaridade genética entre mãe e filho, neste caso, chegou a levar um
pesquisador a questionar se o bebê poderia ser considerado um "gêmeo
atrasado" – em oposição a um clone – devido à mistura de diferentes
variantes genéticas, ou alelos, que a técnica iria gerar na criança.
Em
princípio, conseguir um meio não invasivo de obter óvulos ou espermatozoides
pode ser transformador, segundo a professora de ginecologia e obstetrícia Paula
Amato, da Universidade de Saúde e Ciências de Oregon, nos Estados Unidos.
"Se
chegar a ser viável, seria revolucionário – quase tão revolucionário quanto a
própria FIV", afirma ela.
Os
embriões produzidos por GIV talvez tenham a mesma probabilidade de resultar em
nascidos vivos que os resultantes de FIV, ou até menos. Mas pode ser mais fácil
selecionar um embrião de alta qualidade e realizar ciclos seguidos, se for
necessário.
"Você
simplesmente teria muito mais óvulos e muito mais embriões para
trabalhar", explica Amato.
A
professora ressalta que existem muitas questões éticas que precisam ser
consideradas antes que a técnica esteja disponível.
Já
estão sendo discutidos diversos cenários hipotéticos, incluindo o risco de que
alguém consiga, de alguma forma, células da pele de uma celebridade, sem
autorização. Essa pessoa poderia usá-las para criar um bebê geneticamente
relacionado, por exemplo, a um pop star famoso ou um jogador de futebol
consagrado.
"Você
pode considerar isso como roubo de material biológico", segundo Adashi. O
professor destaca que as clínicas de GIV precisariam receber forte
regulamentação.
Existem
também muitas questões fundamentais sobre a confiabilidade da GIV, se ela for
comprovadamente viável em seres humanos.
• Progressos graduais
"Produzir
óvulos a partir de uma célula da pele? Qual a similaridade genética entre esses
óvulos e os óvulos naturais?", questiona o professor de medicina
reprodutiva Tim Child, da Universidade de Oxford, no Reino Unido. Para ele,
"esta é a pergunta do momento".
Child
tem consciência de que as novas tecnologias poderão gerar intenso interesse de
casais angustiados para superar problemas de fertilidade. Mas apenas estudos
baseados em evidências irão comprovar se alguma delas funciona.
Child
está a caminho de se tornar um influenciador no Instagram. Ele se inspirou a
iniciar esta atividade observando o que ele chama de "absurdos
completos" entre o conteúdo de pessoas que não são especialistas, mas
discutem FIV na plataforma.
"Na
verdade, não sou da geração do Instagram", destaca ele. "Tenho 56
anos – meus filhos, na casa dos 20, estão se divertindo bastante."
Child
destaca que não ganha dinheiro desfazendo mitos nas redes sociais.
Para
combater a desinformação, Child apresenta resultados de estudos científicos que
ele considera confiáveis e oferece sessões de perguntas e respostas ao vivo com
seus seguidores.
Ele
não pode oferecer conselhos médicos pessoais aos participantes, mas conta que
consegue responder questões sobre temas de interesse "genérico" –
como a influência da alimentação ou de procedimentos como a acupuntura sobre o
sucesso da FIV, por exemplo.
A
propósito, Child já explicou que a acupuntura não aumenta os índices de
nascidos vivos, segundo indicam os estudos.
A
FIV é significativamente melhor hoje em dia do que quando surgiu, mais de 45
anos atrás. A ciência avança gradualmente, não de forma drástica, segundo
Child.
Para
ele, "existem pequenos ganhos sendo feitos, [mas] é muito incomum que haja
um momento puro de 'heureca'".
A
infertilidade ainda representa um desafio importante e, às vezes,
emocionalmente devastador para casais de todo o mundo. Mas é preciso lembrar
que a FIV trouxe esperança e felicidade para muitos deles.
Recentemente,
Child recebeu uma mensagem de uma paciente que resume a questão.
"Depois
de três anos tentando, eles tiveram seu primeiro teste positivo", ele
conta, "e um batimento cardíaco no ultrassom esta manhã."
Fonte:
BBC Future
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