Trump
ameaça impor tarifas 'de 100%' a países do BRICS se não abandonarem plano de
desdolarização
Em
postagem em rede social, republicano diz que aqueles que tentarem substituir o
dólar americano "podem dizer adeus aos EUA".
O
presidente eleito dos EUA, Donald Trump, disse neste sábado (30) que pretende
impor "tarifas de 100%" aos países do BRICS caso eles não abandonem o
plano de criar uma moeda alternativa ao dólar americano.
"A
ideia de que os países do BRICS estão tentando se afastar do dólar enquanto
ficamos parados e observamos acabou. Exigimos um compromisso desses países de
que não criarão uma nova moeda do BRICS, nem apoiarão qualquer outra moeda para
substituir o poderoso dólar americano, ou eles enfrentarão tarifas de 100% e
devem dizer adeus ao comércio com a maravilhosa economia dos EUA", disse
Trump na rede social Truth Social.
Trump
afirmou que "não há qualquer chance de o BRICS substituir o dólar
americano em transações internacionais e qualquer país que tentar pode dizer
adeus aos EUA".
Criado
em 2006, o BRICS é um grupo que reúne países do Sul Global engajados na
ascensão do mundo multipolar. O grupo passou por uma expansão em 2023, e além
de seus membros fundadores – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul –
passou a incluir Egito, Etiópia, Irã, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita.
A
Arábia Saudita não formalizou a sua participação, mas tem participado nas
reuniões do BRICS. Há ainda uma lista de países interessados em integrar o
grupo. A Rússia assumiu neste ano a presidência rotativa do BRICS e repassará
ao Brasil em 2025.
A
desdolarização é uma das principais agendas dos países do BRICS, e as
discussões sobre esse processo se intensificaram nos últimos anos. O objetivo
dos países do grupo é se libertar da hegemonia do dólar nas transações
internacionais.
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Contestação das
tarifas dos EUA na OMC só será possível formalmente, dizem especialistas
Os
países contra os quais o presidente eleito dos EUA Donald Trump pretende impor
taxas elevadas sobre importações poderão formalmente contestá-las na
Organização Mundial do Comércio (OMC), mas na realidade será impossível
conseguir o cancelamento delas, acreditam especialistas entrevistados pela
Sputnik.
Trump
tem dito repetidamente que pretende aumentar as tarifas sobre produtos da China
e de outros países.
Nesta
semana, ele prometeu acrescentar 10% às tarifas sobre os produtos chineses.
Além
disso, Trump disse que a partir de 20 de janeiro, após assumir o cargo, ele
assinará uma ordem executiva para impor tarifas de 25% sobre todos os produtos
do México e do Canadá.
"A
resposta formal dos países afetados [pelas tarifas], de acordo com as regras da
OMC, é recorrer ao mecanismo de resolução de controvérsias. Como resultado, o
país infrator elimina a violação ou a parte afetada obtém o direito a uma
resposta proporcional, em qualquer forma e em qualquer área de comércio",
disse Aleksandr Daniltsev, diretor do Instituto de Política Comercial da Escola
Superior de Economia da Rússia.
Ao
mesmo tempo, as regras da OMC permitem a aplicação de medidas restritivas
unilaterais em caso de emergência, "mas somente com o objetivo de proteger
os interesses nacionais relacionados à sua própria segurança", acrescentou
Anastasia Prikladova, professora associada do Departamento de Negócios
Internacionais da Universidade de Economia Plekhanov.
"Ou
seja, a possível decisão de Trump poderia ser interpretada como uma resposta à
ameaça da China à segurança dos EUA", explicou ela.
Embora
exista a possibilidade de contestar essas restrições ao comércio exterior na
OMC, a apresentação de uma ação judicial é inútil, pois o procedimento formal
para a resolução de disputas no órgão de apelação está tecnicamente bloqueado
pelos Estados Unidos, apontaram os dois especialistas.
Eles
acham que essa situação vai levar à busca de novos mecanismos legais na OMC ou
a respostas coletivas ou individuais por parte dos países afetados.
"Isso
pode intensificar as tentativas de modernizar a OMC por parte de outros membros
mais influentes da organização, embora isso leve tempo", observou
Daniltsev.
No
final de novembro de 2024, os Estados Unidos, pela 81ª vez, não apoiaram uma
proposta de 130 membros da OMC para selecionar novos membros do Órgão de
Apelação da OMC, disse uma fonte comercial em Genebra a repórteres.
O
Órgão de Apelação da OMC, devido ao bloqueio dos EUA à nomeação de novos
árbitros, está inativo desde dezembro de 2019 e não considera novas apelações.
Há
dois anos, na 12ª Conferência Ministerial, os membros da OMC concordaram em
restaurar o trabalho do sistema, mas isso ainda não aconteceu.
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Brics pode consolidar
alternativa econômica, mas ninguém ganharia com polarização, dizem economistas
O
presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou neste sábado (30)
a iniciativa dos países membros do Brics de buscar alternativas financeiras ao
dólar.
“Exigimos
que esses países se comprometam a não criar uma nova moeda do Brics nem apoiar
qualquer outra moeda que substitua o poderoso dólar americano, caso contrário,
eles sofrerão 100% de tarifas e deverão dizer adeus às vendas para a
maravilhosa economia norte-americana”, escreveu o republicano em sua plataforma de mídia social, Truth
Social.
A
chamada desdolarização é uma das propostas do grupo de países emergentes.
Autoridades que representam seus membros avaliam que a padronização do uso da
moeda norte-americana faz com que os EUA se imponha em negócios internacionais,
mesmo que não estejam envolvidos diretamente.
A
presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, Dilma Rousseff, criticou o que ela
classificou de “uso do dólar como arma”, durante
a Cúpula dos Brics, realizada este ano em Kazan, na Rússia.
Desde
o último encontro entre as lideranças do bloco, o Brics conta com dez países
fixos e outros 13 associados. O
Produto Interno Bruto (PIB) dos membros plenos representa hoje 31,5% de todas
as riquezas produzidas no mundo. Além disso, abrigam 45,2% da população
mundial.
Robson
Gonçalves, economista da Fundação Getulio Vargas (FGV), relembra da experiência
dos países europeus na consolidação da União Europeia (UE). Quando países como
Portugal, Itália, Grécia e Espanha enfrentaram um período de recessão, o que se
concluiu, principalmente da crise grega, é que era necessária uma ferramenta de
financiamento local que não dependesse dos EUA ou do dólar.
“Eram
necessárias regras comerciais para um mercado comum. Aprsar dos trancos e
barrancos, a experiência da União Europeia é bem sucedida”, avalia Gonçalves,
que ressalta que o caminho paralelo não significa acabar em rivalidade.
“[O
Brics] pode se consolidar como alternativa. Mas por que não copiar lições da
União Europeia para o Sul Global? A europa não polariza, está alinhada. O que
se deveria pensar é que, do ponto de vista econômico, uma moeda alternativa, um
fundo alternativo é uma iniciativa que pode unir interesses comuns,
independente da polarização com os Estados Unidos. Ninguém teria nada a ganhar
com isso”, conclui.
A
governança do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI) também é
uma das principais críticas dos países membros dos Brics: enquanto o primeiro
foca dar assistência e aconselhamento em políticas, o segundo fornece
assistência financeira a países com desequilíbrios temporários.
Roberto
Dumas, professor de economia chinesa do Insper, reforça a relevância econômica
do grupo, mas indica que tem sua voz diminuída pelo regimento dessas
instituições.
Eles
então teriam percebido que podem estabelecer uma nova governança alternativa para as decisões tomada por esses
órgãos — formados na octagenária Convenção
de Bretton Woods —, aponta Dumas.
“Esses
países dizem: ‘eu ocupo uma grande parte do mundo, mas os Estados Unidos ainda
dominam. Eles eventualmente não vão nos permitir tomar decisões, então formemos
o nosso banco’. Desse modo, o sistema financeiro vai caminhando para se tornar
multipolarizado”, diz o professor do Insper.
“São
países que não tem o poder de ditar ali, mas reconhecem sua relevância política
e econômica, e querem ter o poder da palavra. Quem não tem poder nas
instituições de Bretton Woods, busca uma nova ordem econômica. O objetivo não é
destruir a existente, mas complementar. E o Brasil busca fazer parte de uma
inevitável governança alternativa”, conclui Dumas.
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Reforma do sistema financeiro
Além
de ter seu próprio banco – o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), que visa financiar seus parceiros -, o Brics debate outras
alternativas aos parâmetros estabelecidos desde 1944.
Em
meio ao cenário de devastação ocasionado pela Segunda Guerra Mundial e à
ressaca da Crise de 1929, economistas de 44 países se reuniram em Bretton
Woods, New Hampshire, nos Estados Unidos, para redesenhar o formato do sistema
financeiro internacional.
Os
acordos definiram um sistema de taxas de câmbio fixas, no qual as moedas dos
países eram atreladas ao dólar norte-americano, que por sua vez era lastreado
em ouro.
O
chamado padrão dólar-ouro se manteve em vigor até 1971, quando foi derrubado
pelo então presidente dos EUA Richard Nixon, para proteger a moeda diante da
demanda mundial pelo mineral precioso. Mas, até hoje, ambos os valores são
usados como referência no mercado.
O
objetivo do NBD é exatamente viabilizar financiamentos reduzindo a dependência
do dólar e das instituições de Bretton Woods. Durante a Cúpula, a presidente do
Banco dos Brics, Dilma Rousseff, criticou o “uso do dólar como arma”. Sua avaliação é que os EUA se beneficiariam da soberania do
uso da divisa nas transações internacionais para barrar o crescimento de
economias emergentes.
Não
obstante, uma das agendas do Brics é a adoção de alternativas ao dólar em seus negócios, além da eventual consolidação de uma moeda própria do grupo. Contudo,
de acordo com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, o projeto ainda é muito incipiente.
Ainda
assim, Moscou defende a criação de um sistema de pagamento para o Brics alternativo ao
Swift – ferramenta padrão para transações
internacionais -, o que permitiria o país negociar com seus parceiros,
driblando as sanções impostas por países ocidentais após invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022.
“Depois
que caiu o Muro de Berlim, o mundo acabou ficando multipolarizado. Então, você
tem grupos de países que se organizam em torno de interesses comuns”, pontua
Robson Gonçalves, economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Gonçalves
reforça que ao se reunir com outros países de interesses comuns, o Brasil se
fortalece.
Do
seu ponto de vista, a prioridade de integração para o Estado brasileiro deveria
ser com o Mercosul. Porém, tendo em vista principalmente o andamento do acordo
de livre comércio com a União Europeia (UE), o bloco “enfrenta problemas graves
de descompasso”.
“O
Mercosul é uma promessa não cumprida. Sendo assim, esse [o Brics] é um melhor
caminho de se ganhar voz no meio internacional”, afirma o economista.
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Brasil no Brics
Desde
o início da articulação do Brics, o grupo se tornou o principal fórum de
projeção de poder em que o Brasil tem papel e voz ativa, defende William
Daldegan.
“O
país tem conseguido instrumentalizar os princípios de pacifismo, universalismo
e de defesa do multilateralismo, tão caros à sua política externa, de maneira
pragmática ao longo do tempo. Ganha pelo estreitamento político e econômico com
os outros parceiros, ganha pela projeção de poder ao lado de China e Índia,
ganha no processo de barganha em outros fóruns multilaterais”, explica o
professor da UFPel.
Apesar
de haver quem critique a aproximação com o bloco, Roberto Dumas é claro e
direto: “é melhor estar lá para dar sua opinião do que ficar fora e não ter
poder de decisão”.
Além
dos países já convidados para o Brics, Dumas reforça que há outros emergentes
que se interessam em participar dessa nova governança. Uma vez inevitável, do
seu ponto de vista, ele indica que não é “nenhum absurdo” a vontade das nações
de estarem envolvidas.
“O
Brasil entrou no acrônimo como um participe que gozava de semelhancas
macroeconêmicas. Elas não existem mais, mas ainda assim o país ficou. Isso
porque é melhor estar em um grupo, apesar de não concordar em tudo, para tomar
decisões e poder influenciar nas decisões de governança, do que ficar
completamente à parte”, conclui o professor do Insper.
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Cúpula do Brics
A
ideia por trás do grupo nasceu em 2001. Originalmente “BRIC”, o termo criado
pelo então economista-chefe do Goldman Sachs, Jim O’Neill, se referia ao
Brasil, Rússia, Índia e China, países que segundo ele puxariam o crescimento
econômico do mundo até 2050.
A
reunião, mais informal num primeiro momento, foi se estruturando e amadurecendo
com o passar do tempo, crescendo em torno de interesses geopolíticos e
econômicos comuns de seus integrantes.
Além
dos quatro países já mencionados, o grupo conta com África do Sul, Irã, Arábia
Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito e Etiópia.
A
Cúpula deste ano, realizada em outubro, estabeleceu uma nova definição: os
Estados Parceiros do Brics.
Foram convidados para a nova cadeira Turquia, Indonésia, Argélia, Belarus, Cuba, Bolívia,
Malásia, Uzbequistão, Cazaquistão, Tailândia, Vietnã, Nigéria e Uganda.
O
que surgiu como um grupo econômico, na avaliação de Dumas vem se consolidando
como um bloco “anti-Ocidente”.
Seja
ou não, fato é que o grupo busca consolidar essa nova governança financeira.
“O
Brics é, atualmente, o principal agrupamento de países ‘não membros do G-7’.
Sua importância se deve tanto ao aspecto geográfico, por reunir países do Sul e
de todos os continentes, quanto econômico, por reunir as principais economias
em desenvolvimento. Com vies marcadamente diverso e inclusivo – o que se
reforça com o recente ímpeto de expansão”, afirma William Daldegan, professor
do curso de Relações Internacionais da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
“Sua
relevância parte das razões levantadas pelo economista O`Neill, no início dos
anos 2000, que foram matizadas com o crescimento especialmente de China e
Índia.”
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Relação com Pequim em
Xeque: Argentina exclui China de concessão de hidrovia estratégica para região
O
governo argentino excluiu a empresa chinesa Shanghai Dredging Company da lista
de concorrentes para assumir o controle de uma das obras de infraestrutura mais
importantes para o país austral.
"As
consequências desse gesto ainda são incertas", disse à Sputnik o analista
Sebastián Schulz, ao opinar que o governo de Javier Milei deu um forte sinal
contra Pequim ao deixar uma empresa estatal chinesa de fora da licitação de uma
obra estratégica.
A
empresa Shanghai Dredging Company foi excluída da lista de candidatos à
licitação para a ampliação e modernização da Hidrovía Paraná-Paraguay, rota por
onde sai mais de 80% das exportações da Argentina.
A
exclusão do gigante asiático ficou registrada nos termos da concessão da Vía
Navegable Troncal, onde é especificado — no artigo 16 — que será descartada
"qualquer pessoa jurídica que seja controlada, direta ou indiretamente,
por Estados soberanos ou agências estatais, seja no capital, na tomada de
decisões ou de qualquer outra forma".
O
texto parece ter sido feito sob medida para deixar de fora a concorrente
asiática, que é filial da China Communications Construction Company, que, sob a
administração da República Popular da China, desempenhou um papel fundamental
no desenvolvimento do plano de infraestrutura incluído na iniciativa da Franja
e Rota.
Embora
a propriedade da empresa Shanghai Dredging Company seja majoritariamente
estatal, ela é listada na bolsa de valores e tem como sócios bancos e fundos de
investimento como BlackRock e JPMorgan. Com presença em mais de 30 países, é
uma das empresas mais relevantes na China.
A
Via Navegável Troncal, conhecida como a hidrovia Paraná-Paraguay, abrange um
trajeto de mais de 1,6 mil quilômetros e desempenha um papel vital tanto para a
Argentina quanto para o Brasil, o Paraguai e o Uruguai, cujos Estados assinaram
em 1992 um tratado destinado a facilitar a navegação e o comércio através da
via.
Após
o vencimento da concessão para o dragagem da hidrovia — até então em mãos das
empresas Jan de Nul e Emepa —, em meados de 2021, a disputa pelo controle da
obra gerou tensões fortes entre os cinco concorrentes, entre os quais a
Shanghai Dredging Company se destacava como uma das favoritas.
A
decisão ocorre dias depois da primeira reunião bilateral entre Milei e seu
homólogo chinês, Xi Jinping, no marco da cúpula do G20.
O
sociólogo destacou que ambos os países compartilham interesses: a Argentina é o
terceiro maior fornecedor de alimentos da China, o que a torna seu maior
parceiro comercial.
O
futuro da relação bilateral depende de questões-chave para Buenos Aires, como a
sustentabilidade do swap (troca de moedas), equivalente a US$ 5 bilhões (cerca
de R$ 30 bilhões), e dos investimentos provenientes do gigante asiático.
De
acordo com o especialista, "as consequências são incertas, e agora resta
ver como o governo argentino lidará para não arriscar a relação cordial com a
China, que é fruto de uma política de Estado de mais de 20 anos".
Para
Schulz, a decisão do governo argentino é inseparável de seu alinhamento
explícito com os Estados Unidos em questões geopolíticas.
"É
evidente que a vitória de Donald Trump deu a Milei certa garantia para
radicalizar sua política externa e alinhá-la diretamente com Washington. Era
esperado um giro drástico que esfriasse ainda mais a relação com a China",
comentou.
A
hidrovia desempenha papel fundamental como meio de comércio para o Cone Sul, e
por isso, segundo ele, essa região será muito mais relevante para a Casa
Branca, com a posse de Trump, que disse que queria recuperar sua influência na
América do Sul:
"Milei
estava esperando uma vitória de Trump para terminar de se radicalizar. Aliado
ao republicano, veremos um governo argentino muito mais alinhado com
Washington, que jamais permitiria que uma empresa chinesa assumisse o controle
dessa rota estratégica", considerou Schulz.
Fonte:
Sputnik Brasil/Reuters/Brasil 247
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