segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Gilmar Mendes critica anistia a golpistas e alerta sobre risco à democracia

Na mais recente edição do programa Reconversa, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes abordou temas centrais para a democracia brasileira, incluindo a tentativa de anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro, a mudança na Lei da Ficha Limpa e a evolução da Corte Suprema ao longo dos anos. Em entrevista aos jornalistas Reinaldo Azevedo e Valfrido Warde, Mendes fez duras críticas à reinterpretação dos ataques à sede dos Três Poderes e reforçou a necessidade de punição para evitar novos episódios semelhantes.

<><> Anistia e a tentativa de reescrever os ataques de 8 de janeiro

Ao ser questionado sobre o discurso do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), que minimizou os atos de 8 de janeiro ao alegar que não houve tentativa de golpe, Mendes refutou a tese. Segundo ele, os golpistas não surgiram espontaneamente na Esplanada dos Ministérios, mas partiram diretamente de acampamentos em frente a quartéis, organizados desde novembro de 2022.

"Não se faz acampamento em frente a quartel, assim como não se faz acampamento em frente a hospital. A reivindicação era clara: impedir a posse do presidente eleito. Isso não foi uma manifestação espontânea, foi algo orquestrado."

O ministro destacou que as investigações da Polícia Federal revelaram não apenas a tentativa de golpe, mas também planos de assassinato de figuras do alto escalão, como o ministro Alexandre de Moraes e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Nós estamos falando de algo muito mais grave. Houve discussões sobre matar o presidente da República, ministros do Supremo. Isso não pode ser banalizado."

Diante do cenário, Mendes rejeitou a possibilidade de anistia, afirmando que o julgamento dos responsáveis pelos atos golpistas deve continuar para garantir a responsabilização dos envolvidos.

<><> Mudança na Lei da Ficha Limpa: um retrocesso democrático?

Outro tema abordado foi a proposta de mudança na Lei da Ficha Limpa, que reduziria a inelegibilidade de políticos condenados por abuso de poder econômico, político ou dos meios de comunicação de oito para três anos. Para Mendes, a iniciativa fere o princípio constitucional de eleições limpas e legítimas.

"Se uma eleição precisa ser limpa e legítima, como diz a Constituição, então não se pode reduzir a punição para quem comete abuso. Isso abre margem para impunidade e favorece casuísmo."

O ministro também alertou para o risco de retrocessos institucionais com mudanças pontuais em leis que regulam a transparência e a integridade do processo eleitoral.

<><> STF, polarização política e ataques à Corte

Mendes relembrou a trajetória do STF nas últimas décadas, destacando que a Corte se tornou um dos principais alvos de ataques, primeiro da esquerda e depois da extrema direita. Ele comparou os ataques institucionais promovidos pelo governo de Jair Bolsonaro com a postura da oposição nos tempos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, quando o PT questionava decisões da Corte, mas dentro dos limites do debate democrático.

"O que vemos agora é uma tentativa de intimidação física e institucional. Antes, os debates eram civilizados. Agora, há ameaças explícitas, tentativa de desmoralização e até agressões diretas."

O ministro também mencionou a criação do inquérito das Fake News como uma resposta à escalada dos ataques à democracia, enfatizando que a medida foi necessária diante da ausência de mecanismos próprios para garantir a proteção da Corte e de seus integrantes.

<><> Segurança Pública e financiamento do crime organizado

O papel da União no combate ao crime organizado foi outro ponto de destaque. Mendes defendeu uma revisão no modelo atual de segurança pública, argumentando que a responsabilidade não pode ficar restrita aos estados. Ele mencionou a crescente influência do crime organizado nas campanhas eleitorais como um fator preocupante.

"O crime organizado hoje é transnacional. O modelo atual, com estados controlando a segurança de forma isolada, não tem sido eficaz. É preciso uma abordagem mais integrada, com maior atuação da União."

O futuro do Brasil e a democracia em teste

Apesar das turbulências políticas e institucionais, Gilmar Mendes demonstrou otimismo com o futuro da democracia brasileira. Ele citou a capacidade de recuperação do país em momentos críticos, como no pós-ditadura e na estabilização econômica do Plano Real, como exemplos da resiliência institucional.

"A democracia brasileira passou por um teste de estresse e resistiu. Se tivéssemos um segundo governo Bolsonaro, poderíamos estar em uma situação muito pior. Mas as instituições souberam reagir."

¨      Prestes a ser denunciado, Bolsonaro volta a atacar Moraes e TSE e surpreende aliados

Jair Bolsonaro (PL) voltou a atacar abertamente as urnas eletrônicas, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Segundo a coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, o movimento surpreendeu aliados políticos, já que, até então, o ex-mandatário vinha seguindo a orientação de evitar críticas ao STF para permitir que advogados e aliados construíssem pontes com os magistrados. Bolsonaro deve ser julgado ainda neste ano pela Corte. A expectativa é de que a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresente a denúncia contra o ex-mandatário nas próximas semanas. 

Nem mesmo em manifestações com milhares de apoiadores, em 2024, o ex-mandatário havia avançado o sinal com ataques diretos. Agora, no entanto, um dos principais líderes partidários que o apoiam avalia que Bolsonaro se sente fortalecido pela queda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas pesquisas, o que estaria levando-o a cometer deslizes estratégicos.

De acordo com a reportagem, Bolsonaro acredita que a mudança no humor do eleitorado e, consequentemente, no cenário político pode abrir caminho para a reversão de sua inelegibilidade. Essa autoconfiança explicaria o erro de intensificar as críticas a Alexandre de Moraes justamente às vésperas de seu julgamento, previsto para este semestre.

Ainda segundo a mesma liderança, Bolsonaro oscila entre seguir a estratégia traçada por aliados e agir de maneira impulsiva, tomando decisões que fogem ao planejamento de sua defesa jurídica.

Nesta semana, além de se reunir com integrantes da Organização dos Estados Americanos (OEA), que vieram ao Brasil para elaborar um relatório sobre liberdade de expressão, Bolsonaro também retomou o tema das urnas eletrônicas em mensagens enviadas a seus seguidores.

No encontro com o advogado colombiano Pedro Vaca, relator especial para a liberdade de expressão da OEA, e intermediado por um de seus advogados, Paulo Cunha Bueno, Bolsonaro reforçou sua tese de que Alexandre de Moraes manipula depoimentos, realiza "pesca probatória" e prende suspeitos sem que haja denúncia formalizada.

Além disso, Bolsonaro enviou mensagens a seus seguidores divulgando um vídeo sobre uma suposta intervenção da CIA nas eleições, questionando, na mesma publicação, por que “o TSE não suspende o sigilo do inquérito 1361”, que, segundo ele, traria indícios de fraudes nas urnas. "Qual o temor? O TSE não confia nas urnas?", provocou.

Procurados para comentar a guinada no discurso de Bolsonaro e o encontro com representantes da OEA, outros advogados do ex-mandatário preferiram não se manifestar.

¨      "Nós não estamos vivendo uma normalidade democrática no Brasil", diz Folena

Em entrevista ao programa Boa Noite 247, o advogado e cientista político Jorge Folena fez uma análise contundente sobre a crise de governabilidade no Brasil, relacionando-a ao avanço do semipresidencialismo informal e ao uso indiscriminado das emendas parlamentares. Segundo Folena, a classe dominante brasileira busca enfraquecer o poder do Executivo para manter o controle do país por meio do Parlamento.

“A classe dominante não consegue ganhar eleições para o Executivo e, provavelmente, perderá também em 2026. Então, qual é a forma de controle? Por meio do Parlamento”, afirmou o especialista. Para ele, essa estratégia se desenrola desde o segundo governo Dilma Rousseff, quando foi criado o orçamento impositivo, que reduziu a autonomia do Executivo sobre a destinação de verbas. “Isso era um sonho dos parlamentares, e foi imposto a partir de 2015, quando o governo da presidenta Dilma começou a se fragilizar.”

Folena destacou que essa fragilidade foi aprofundada no governo Michel Temer e solidificada sob Jair Bolsonaro, período em que o Congresso reforçou sua influência sobre o orçamento público. “Hoje, no Brasil, eu não tenho a menor dúvida: vivemos uma crise de governabilidade e um semipresidencialismo informal sendo formalizado aos poucos”, alertou.

O advogado argumentou que esse modelo favorece a corrupção e impede que o país seja governado de maneira eficiente. Como exemplo, citou as recentes denúncias contra deputados que desviaram verbas de emendas parlamentares para prefeituras, cobrando contrapartidas dos gestores locais. “Nós estamos diante de casos de polícia, crimes graves. Esse dinheiro deveria ir para escolas, hospitais e merenda das crianças, mas está sendo utilizado para barganhas políticas nos grotões do país.”

Outro ponto abordado por Folena foi a independência do Banco Central, aprovada no governo Bolsonaro, como um dos mecanismos que retiraram poder do Executivo. “A grande questão do Banco Central independente é que o governo eleito não pode mais definir a política econômica do país. Isso está acontecendo agora com o presidente Lula, que tem um compromisso com a soberania nacional e o desenvolvimento, mas está amarrado por essas medidas.”

Folena também fez duras críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), que, segundo ele, evita enfrentar a inconstitucionalidade dessas mudanças. “O Supremo sabe que essas emendas impositivas são inconstitucionais porque enfraquecem um poder em benefício de outro, quebrando o princípio da separação de poderes. Mas, em vez de declarar isso, prefere discutir apenas transparência. Isso é muito pouco.”

O cientista político vê a tentativa de implementação formal do semipresidencialismo como um processo gradual, conduzido de forma sutil para não causar grandes resistências. “Vão colocando o tema em debate, fazem eventos no exterior com ministros do STF participando, promovem comissões na Câmara para discutir a mudança, como já aconteceu sob Arthur Lira. Isso vai sendo sedimentado até que se torne um fato consumado.”

Por fim, Folena lamentou a ausência de um ambiente democrático pleno no Brasil e a falta de compromisso da elite econômica com o país. “Não há normalidade democrática desde muito antes do golpe de 2016. A classe dominante não gosta do povo brasileiro e não tem compromisso com a soberania nacional. Querem transformar o presidente da República em mero chefe de Estado, enquanto o governo fica nas mãos do Congresso e do mercado financeiro.”

¨      Elon Musk compartilha convocação para ato contra Lula; Gleisi critica bolsonaristas: 'não têm noção de soberania'

O empresário Elon Musk, dono da Tesla, da SpaceX e do X (antigo Twitter), voltou a se envolver diretamente na política brasileira ao compartilhar uma publicação que convoca atos pelo impeachment do presidente Lula (PT). A postagem, feita por Mario Nawfal, influenciador crítico de Lula e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), menciona protestos organizados para ocorrer em 120 cidades no mês de março, relata Paulo Cappelli, do Metrópoles.

Na publicação, Nawfal compartilhou imagens de manifestações de 2016 pelo golpe contra a então presidente Dilma Rousseff (PT) e sugeriu que o mesmo movimento se repetirá contra Lula. Musk, ao interagir com a postagem, escreveu apenas “Wow” (Uau), amplificando o alcance da convocação. A atitude do bilionário gerou reações no meio político brasileiro.

A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), usou as redes sociais para criticar a postura do empresário e a mobilização da direita bolsonarista no Brasil. “Elon Musk usando o X para comandar um protesto de bolsonaristas aqui no Brasil. Essa gente do inelegível [Jair Bolsonaro] não tem noção do que seja a palavra soberania. Bater continência para bandeira dos EUA é pouco. Querem entregar de vez o país e nem se envergonham disso”, escreveu.

Musk, que atualmente ocupa o cargo de chefe do Departamento de Eficiência Governamental dos Estados Unidos, tem estreita ligação com a ala mais radical da direita norte-americana. Ele é aliado próximo de Donald Trump e mantém um discurso abertamente hostil a Lula e a Alexandre de Moraes.

A relação conflituosa entre Musk e Moraes se intensificou nos últimos meses, quando o empresário acusou o ministro de “censura” após decisões judiciais que determinaram bloqueios de perfis no X ligados a desinformação e ataques às instituições democráticas.

A amplificação da convocação para protestos contra Lula reforça a crescente ingerência de figuras da extrema direita internacional na política brasileira. Musk já demonstrou diversas vezes sua afinidade com aliados de Jair Bolsonaro e tem usado suas redes para disseminar conteúdos alinhados à oposição ao governo.

¨      PL reavalia flexibilização da Lei da Ficha Limpa após acusações de que projeto protege corruptos

O Partido Liberal (PL) está avaliando alterações em um projeto que propõe a redução do tempo de inelegibilidade de políticos condenados, especialmente para não ser associado a um favorecimento de corruptos. O projeto, inicialmente apresentado pelo deputado Bibo Nunes (PL-RS), prevê a diminuição do prazo de oito para dois anos em que um político condenado fica proibido de se candidatar. O texto gerou controvérsias, principalmente devido à percepção de que ele poderia beneficiar Jair Bolsonaro (PL), inelegível até 2030 após ser condenado por crime eleitoral.

Segundo o UOL, a repercussão negativa nos meios políticos e entre eleitores conservadores levou membros do PL a revisitar o projeto. Deputados do partido, que se elegeram com discursos de combate à corrupção, passaram a temer que a medida fosse vista como uma forma de proteger Bolsonaro e enfraquecer a imagem do PL como partido contrário à corrupção.

Filipe Barros (PL-PR), relator do projeto, se manifestou em defesa da proposta, mas deixou claro que quer limitar a redução da pena apenas a crimes eleitorais, preservando a proibição de candidaturas para políticos condenados por outros tipos de crimes, como corrupção. Barros apontou que existem três motivos para um político ser proibido de se candidatar: cometer crime eleitoral, ser condenado por processo criminal ou ter sua cassação determinada pelo Legislativo.

No caso de Bolsonaro, ele foi condenado após ser acusado de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante as eleições de 2022. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou sua inelegibilidade, decisão que foi tomada sob a presidência do ministro Alexandre de Moraes.

Em relação ao andamento do projeto, o PL divide o processo em duas fases. A primeira, ocorrida em dezembro de 2024, consistiu na apresentação do projeto por Bibo Nunes e na designação de Filipe Barros como relator. A segunda fase se deu neste mês, quando Bolsonaro se manifestou em vídeo defendendo a mudança. A publicação gerou uma onda de críticas nas redes sociais, o que levou Barros a anunciar que está considerando mudanças no texto.

Em entrevista ao UOL, o deputado afirmou que está "analisando aquilo que pode ser feito" e afirmou que as conversas sobre mudanças no projeto ainda são informais. Ele também explicou que, ao limitar a modificação à inelegibilidade por crime eleitoral, pretende assegurar que políticos corruptos ou envolvidos em outros tipos de crimes não sejam beneficiados.

O projeto enfrenta resistência jurídica, sendo considerado inconstitucional por alguns especialistas, incluindo o ministro do STF, Gilmar Mendes, que argumenta que mudanças na Ficha Limpa com a finalidade de favorecer uma pessoa específica configurariam uma "lei casuística". Durante participação no Canal Reconversa, do jornalista Reinaldo Azevedo, Gilmar Mendes comentou sobre os esforços de especialistas em direito em tentar encontrar maneiras de livrar os envolvidos na tentativa de golpe de responsabilidades legais, sugerindo que há uma movimentação para aprovar uma possível "lei de anistia".

Em resposta, Filipe Barros segue em busca de argumentos jurídicos para garantir que a proposta esteja dentro da legalidade. O deputado encaminhou sua proposta à consultoria da Câmara dos Deputados, aguardando um parecer sobre a viabilidade da mudança.

No entanto, Barros destacou que o projeto ainda está em fase preliminar e precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de seguir para o plenário. A CCJ, por sua vez, ainda precisa ser implementada, com a escolha do presidente e dos membros da comissão programada para acontecer após o Carnaval.

Com o PL possuindo a maior bancada na Câmara, há uma expectativa de que o partido utilize seu poder para eleger um presidente da CCJ que seja favorável à proposta. A negociação sobre quem ocupará o cargo deve envolver partidos como o MDB e União Brasil, aliados políticos do PL, além de uma possível pressão para garantir que o escolhido esteja alinhado com as mudanças na Ficha Limpa e com a anistia dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Caso Filipe Barros seja nomeado para presidir outra comissão, um novo relator precisará ser designado para a proposta.

¨      PL mapeia "traições" ao projeto de anistia aos golpistas do 8/1

O PL, partido de Jair Bolsonaro, está mapeando a resistência interna ao projeto de anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de Janeiro de 2023. Nos bastidores da sigla, líderes calculam que a pauta tem apoio "garantido" de 80 dos 92 integrantes da bancada na Câmara. No entanto, segundo a coluna do jornalista Paulo Cappelli, do Metrópoles, a incerteza recai sobre a ala ligada ao presidente do partido, Valdemar Costa Neto, que foi acionado para convencer os aliados a seguir o chamado bolsonarismo raiz na votação.

O PL iniciou um "esforço concentrado" para conversar com os presidentes dos partidos do centrão em busca de apoio à proposta. Os principais alvos dessa articulação são o PSD de Gilberto Kassab, o Republicanos de Marcos Pereira e o União Brasil de Antônio Rueda, que juntos somam 197 deputados.

O objetivo do PL é garantir os 257 votos necessários para apresentar o projeto de anistia até o Carnaval, ou seja, até o dia 28 de fevereiro. No entanto, a proposta ainda está aguardando a criação de uma comissão especial, mas nenhum partido indicou seus integrantes para o colegiado. Nesse cenário, ainda de acordo com a reportagem, os bolsonaristas pressionam o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), a pular essa etapa e colocar o texto em plenário o mais cedo possível.

Recentemente, o PL enfrentou um problema com a "infidelidade" de parte da sua bancada, mas com uma dinâmica inversa. Insatisfeitos com o apoio oficial do partido ao centrista Hugo Motta, a ala mais ideológica da legenda votou em Marcel van Hattem (Novo-RS) para a presidência da Câmara. A "traição" gerou irritação na cúpula do PL, resultando em reclamações nos bastidores.

No partido, é comum as divergências entre parlamentares ligados a Bolsonaro e aqueles que já estavam na sigla desde os tempos do Centrão. É sobre esse segundo grupo que Valdemar Costa Neto tem maior influência.

 

Fonte: Brasil 247

 

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